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Aula de Civil II

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IED PRIVADO II
AULA – 01/08 
Direito de família
Respeito Civil 
Ato Ilícito = Violação da lei 
Nexo Casual
Dano 
Exercício: Qual, objetivamente, são as normas que uma vez violadas, podem concretizar o dever de indenizar por abandono afetivo? 
R: Artigo 229/CF 
O direito pode restringir a liberdade de fumar? 
AS PERMANENTES TENSÕES ENTRE O DIREITO PÚBLICO E O DIREITO PRIVADO
Objeto de estudo: Fato jurídico, relação jurídica, ato jurídico e negócio jurídico. 
Sistema de regras
 Convencionais (Privado) Legais (Público)
Convencionais: Está relacionada com o direito privado. Ex: Direito à liberdade.
Legais: Está relacionado com o Estado, através de leis e sanções. 
Obs: As leis convencionais precisam estar em coerência com as regras legais. 
Relação jurídica
Fato jurídico: Podem ser fatos ajurídicos que são fatos da vida e fatos jurídicos que são as normas e possuem relevância jurídica, além disso, são também voluntários e não voluntários. O voluntário é o ato jurídico e o não voluntário é o fato jurídico, também chamado de “Stricto Sensu”. 
Ato jurídico: Decorrem da manifestação de vontade de somente uma pessoa. Ex: Assinatura de contrato. 
Negócio jurídico: Contrato.
AULA – 08/08 
TEORIA DO FATO JURÍDICO
Conceito: Sempre que existir uma norma que regule a relação, será um fato jurídico.
Exercício: Quais, objetivamente, as conseqüências jurídicas da traição? 
Ex: Proibição da doação à concubina: Por ser um fato jurídico, gera conseqüência jurídica – Nesse caso, a nulidade do ato. 
CONSEQUÊNCIA JURÍDICA DECORRENTES DO FATO JURÍDICO
Consequências:
Criação de direitos 
Modificar direitos 
Extinguir direitos
Defesa dos direitos
Criação de direitos: A aquisição de direitos pode se constituir também pelo modo originário. Ocorrerá uma aquisição originária do direito, quando o direito adquirido pelo titular nasce para ele sem a intermediação de outra pessoa. 
Ex: Usucapião (Art. 1238/CC) e nascimento. 
Obs: A aquisição originária extingue direitos anteriores, ou seja, o direito “nasce novo”.
Aquisição derivada: Sempre tem intermediação de outra pessoa. A mesma pode ser gratuita ou onerosa, a gratuita é quando não houver pagamento a exemplo da doação e a onerosa é quando envolver pagamento, a exemplo da compra e venda. Além disso, pode ser universal ou singular, na universal é quando envolver universalidade de direitos a exemplo da herança e a singular é quando for específico a um único bem. 
Ex: Compra e venda ou doação.
Modificar direitos: Tem a função de modificar direitos já existentes, ou seja, qual o fato pode acontecer à modificação de direitos e quando o fato jurídico alterar elementos laterais de direito. Podendo ser objetiva ou subjetiva, na objetiva, modifica-se somente o objeto de direito a exemplo a amortização do débito e a subjetiva, modifica-se o direito de propriedade que passará a ser de direito público, ou seja a subjetiva acontece quando o poder público toma o direito de propriedade do particular sobre determinado bem a exemplo, a desapropriação. 
Extinção de direitos: Um modo de extinção de direito é a prescrição, a extinção do direito de ir à juízo em função do decurso do tempo – Art. 206/CC
*Prazo ordinário – Art. 205/CC: Prazo de 10 anos caso a lei não prescreva prazo menor. 
Ex: O falecimento – O direito à vida é extinto. 
AULA – 15/08 
FATO JURÍDICO 
Defesa de direitos
Turbação: Dificuldade imposta para um terceiro, para se manter na posse.
Esbulho: Perda completa da posse. 
- Interdito probitário: Violência iminente 
-Manutenção da posse: Turbação
-Ação de reintegração da posse: Esbulho
Obs: Certos fatos jurídicos geram a defesa de direitos e pode se dar de duas formas: 
- Poder judiciário – Art. 5º, XXXV
- Desforço incontinente – Art. 1210, §1º 
 Defesa de direitos com as próprias mãos.
REQUISITOS PARA O USO DO DESFORÇO
Só é possível o desforço incontinente em casos de turbação e esbulho. 
O exercício do desforço deve ser feito por conta própria, porém não exclui a possibilidade de terceiros desde que tal força seja proporcional à agressão.
A lei exige a imediatidade, a defesa tem que se da logo após a agressão. 
 *O uso da própria força em casos que passe o tempo é considerado crime vide artigo 345/CC. – Exercício arbitrário de razões próprias.
TEORIA DOS FATOS JURÍDICOS - Classificação 
- Fatos jurídicos que independem da vontade humana – “Stricto Sensu”.
 Ex: Nascimento.
-Fatos jurídicos que dependem da vontade humana – Ato jurídico
Ato Jurídico: 
- Ato jurídico “Stricto Sensu”
-Ato – fato jurídico
-Negócio jurídico
1- Ato jurídico “Stricto sensu”: 
A vontade humana adere a norma e faz nascer efeitos jurídicos e não criar efeitos jurídicos.
2- Ato-fato jurídico: 
Está em uma posição intermediária entre o ato jurídico e o negócio jurídico. No ato – fato jurídico, a vontade humana é fundamental para constituir a relação jurídica, mas uma vez constituída, não poderá limitar os seus efeitos. 
Ex: União estável – Efeito jurídico: Comunhão parcial de bens.
A vontade humana cria efeitos jurídicos, efeitos que se quer não estão presentes na lei.
Ex: Mercado imobiliário – Contrato específico (“Built to suit”), não existe regra que regule esse tipo de contrato. 
3- Negócio jurídico:
Existem dois tipos: O unilateral que depende apenas de um sujeito de direito, a exemplo do testamento e o bilateral ou plurilateral que depende de mais de duas pessoas, a exemplo do contrato social. 
AULA – 22/08/17
Quem for para o fórum e preparar um relatório sobre a relação entre o tema da mesa que for e o direito civil, poderá ganhar 0,5 na prova 
Quem não for para o fórum, faz um fichamento do artigo que estará na plataforma: fatos jurídicos como fontes das obrigações (Do professor PAULO LOBO) no máximo 3 paginas de fichamento. 
- Teoria do fato jurídico
- Planos da existência, validade e eficácia
Atividade: 
Pode um município, em sua legislação prever prazo inferior ao prazo de 3 anos previsto no art. 1276/CC para a caracterização do abandono de imóvel? 
Aula 
A teoria do fato jurídico busca explicar como a lei regula as competências humanas.
A teoria do fato jurídico busca explicar de que modo as competências humanas encontram-se delimitadas na ordem jurídica.
Plano da existência 
Plano da validade
Plano da eficácia 
O fato jurídico pode estar em três dimensões distintas, em primeiro lugar, o fato jurídico pode existir, para que o fato jurídico exista é necessária uma norma jurídica. – Plano da existência. 
Resumindo: No plano da existência, apenas se leva em consideração se o fato da vida preenche a hipótese normativa, se o fato da vida é suficiente.
Existem alguns fatos jurídicos que dependem da vontade humana, é preciso fazer um juízo de conformação desta liberdade humana com a lei, para verificar se além de existir, esse fato jurídico é capaz de produzir efeitos. – Plano da validade
Obs:. É possível que o fato jurídico não produza efeitos, mas exista, sendo ele inválido. 
Ex: Contrato de compra e venda.
Art. 541/CC e Art. 208/CC
Quais são os requisitos previstos para que as obrigações do fato sejam cumpridos? (Artigo 104- A validade do negócio jurídico)
	Existência
	Validade
	 Eficácia
	Agente capaz
	Agente capaz
	Termo/condição/ encargo
	Objeto
	Lícito/possível/determinado
	
	Forma
	Prescrita em lei ou não proibida
	
	Vontade
	Deve ser livre e sem vícios 
	
Atividade:
É possível cobrança de uma dívida decorrente de aposta no jogo do bicho?
A dívida de jogo é um exemplo de obrigação natural. Obrigação que não pode ser exigida juridicamente, mas que uma vez cumprida não se pode pedir reembolso. Outro exemplo são as dívidas prescritas.
R: http://www.emagis.com.br/area-gratuita/informativos-stj/divida-de-jogo-e-inexigivel-mesmo-que-haja-decisao-judicial-assegurando-o-funcionamento-da-casa-de-bingo/Ato nulo:
Quando o ato jurídico não preencher os requisitos da validade, não gera efeitos em função de uma sanção de ordem jurídica, são considerados inválidos. 
Sanção grave: Invalidade absoluta 
Sanção leve: Invalidade remediada
AULA – 29/08 
Negócio Jurídico
- Contrato 
Parâmetros para o exercício da liberdade: 
Parâmetro constitucional: 
Relação do exercício da liberdade com a democracia, ou seja, o exercício da liberdade deve ser democrático. É preciso ter em vista que o exercício da liberdade deve respeitar os limites da lei. 
Da liberdade – Artigo 5º/CF e Artigo 170/CF. 
Dignidade humana 
Parâmetro legal: 
Função social do contrato - Artigo 421/CC. A função social do contrato impõe que a liberdade de contratar não possa ser exercida em prejuízo de terceiros ou de direitos coletivos ou de direitos coletivos em geral. 
OBS: O exercício da liberdade não pode ser praticado para causar dano a terceiros. Na jornada de direito civil foi aprovado o enunciado número 21 da jornada de direito civil que trata dessa teoria de terceiro cúmplice (Tutela externa do crédito). 
A função social do contrato prevista no artigo 421/CC impõe a revisão do princípio da relatividade dos efeitos do contrato em relação a terceiros, implicando a tutela externa do crédito. Terceiros identificados que venham a ser atingidos pelo exercício da liberdade contratual, pode requerer indenizações em função disso. 
Direito coletivo. 
AULA – 05/09 
Parâmetros legais (continuação), parte 1. 
Boa-fé: 
No direito civil pode ser utilizada de duas formas: Na subjetiva, significa a ausência de conhecimento a respeito de algo que possa tornar o negócio jurídico irregular Significa dizer que a pessoa não possui ciência de determinado fato. Na objetiva, não significa ausência de conhecimento determinado fato e sim um padrão de comportamento (“standard”) que a lei exige dos contratantes como parâmetro legal no âmbito do negócio jurídico. Ex: Art. 422/CC. 
Padrão de comportamento da boa-fé: De acordo com a doutrina exige das partes observância de um padrão justo, leal e honesto com a outra parte do contrato em face da contra parte. – A doutrina classifica a boa-fé objetiva como cláusula geral no caso concreto. A eficácia da boa-fé atinge três dimensões distintas ou tríplices da boa-fé: 
Função de fonte de dever: A boa-fé objetiva é fonte de deveres, sendo eles deveres implícitos/acessórios/laterais, ou seja, independente do que diz a lei ou contrato, o dever geral de se comportar com a boa-fé faz nascer deveres laterais, esses deveres são agrupados em três grupos distintos: Dever de informação, dever de segurança e dever de honestidade – Ex: Contrato de compra e venda. 
Função de proibir o abuso de direito: – Art. 187/CC. Ex: Contrato de seguro. 
Parâmetro de interpretação do contrato: – Art. 113/CC, A boa-fé serve como modelo de interpretação, nessa função a incidência da boa-fé obriga as partes buscar a melhor interpretação que se amolda à boa-fé. Ex: Cláusula compromissória vazia. Essa função permite o respeito dos objetivos da boa-fé. 
Parâmetro Legal – Real Intenção das partes: 
Artigo 112/ CC Apenas o que foi declarado que de onde sairá o objeto de interpretação das vontades externalizadas do fato jurídico. 
Requisitos de validade: Doutrinariamente, a conseqüência jurídica para um não cumprimento do requisito é a nulidade. 
Nulidade: No ponto de vista dogmático pode ser uma nulidade textual, ou seja, decorre expressamente, diretamente na lei – Ex: Art. 166/CC. Ou uma nulidade virtual, não há norma que textualmente imponha a nulidade, a qual levanta o questionamento: Sem expressão na lei pode – se conferir nulidade? No Brasil a tese da nulidade virtual, tem sido defendida pela maior parte dos autores em função do parágrafo único do artigo 2.035/CC. O parágrafo único traz os preceitos de ordem pública apenas como exemplo; É possível através da leitura dele, concluir/admitir a nulidade virtual por violação da boa-fé. 
AULA – 12/09 
Regras de interpretação do negócio jurídico
Regra da intenção das partes – Art.112/CC : É fazer valer a melhor interpretação que mostra intenção de firmar um contrato por exemplo, visto a interpretação do acordo firmado pelas partes. 
Obs: O art.112, não quer dizer que é a vontade subjetiva das partes, não é tarefa do intérprete saber qual a vontade e sim a parte exterior das vontades declaradas.
Regra de reserva mental – Art. 110/CC: A manifestação de vontade obriga as partes, ainda que subjetivamente a parte diga que não vá cumprir, sendo assim a reserva mental será irrelevante por não ser externalizada. A reserva mental não obriga que a vontade da parte seja exteriorizada e por isso será subjetiva. 
Regra do silêncio das partes – Art. 111/CC: O silêncio configura anuência ou não? 
Em regra o silêncio não configura manifestação de vontade.
Excepcionalmente o silêncio pode significar concordância – Ex: Contrato de doação. (Art. 539/CC) 
Obs: O silêncio só configura anuência quando a lei expressa, além disso, não deve ser necessária a declaração de vontade expressa. 
Regra de interpretação restrita – Art. 114/CC: Pela regra da interpretação restrita, negócios jurídicos que importem em benefícios mútuos ou renúncia de direitos devem ser interpretados sem ampliação das hipóteses contratualmente estabelecidas. 
Obs: Nunca uma regra pode ser utilizada separadamente.
Exemplos:
 
Uma loja X firma contrato de locação com o shopping Y, desde o início das negociações, bem assim em diversas cláusulas do contrato, resta claro que o shopping pretende, como modo de atrair uma maior clientela pretende restringir que a loja X abra filiais nas proximidades do estabelecimento, no contrato de locação as partes estipulam cláusula impedindo a abertura de filiais da loja X no contrato de locação em um raio de 5km no entorno do shopping. Tempos depois, o shopping Z é inaugurado e pretende a loja X, abrir uma filial neste novo estabelecimento. Contando – se da porta do shopping Y, o shopping Z está dentro do raio de 5km; Qual a melhor interpretação nos termos do código civil para esta cláusula do negócio jurídico firmado entre o shopping e a loja? 
R: Regra de interpretação restrita. Violação da função social do contrato. 
A construtora A e o condomínio B firmam um acordo para por vir a um litígio existente entre as partes. No processo alega o condomínio B que o prédio foi entregue com a fachada de cor errada e com os apartamentos com metragem menor, no acordo prevê a cláusula primeira que “As partes resolvem por fim de maneira definitiva ao litígio existente, nos termos do presente acordo”. Ao longo do documento, no entanto, apenas consta os termos do acordo a respeito do problema em torno do tamanho equivocado dos apartamentos, que será resolvido na forma da cláusula segunda “Como modo de indenizar os moradores pelo equívoco no cálculo das áreas do apartamento a construtora A indenizará cada um com 100mil reais”. Qual é a melhor interpretação? 
R: Regra da interpretação restrita – Boa fé.

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