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Seminário

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Ana Paula Borges 
 Larissa Macieis de Jesus 
Suely D’arc Santana 
A NOVA EDUCAÇÃO E AS ASPIRAÇÕES DA BURGUESIA
 
 Vitória da Conquista – BA
 Novembro /2017 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA- UESB
 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DFCH
COLEGIADO DO CURSO DE PEDAGOGIA
DISCIPLINA: ESTUDOS HISTÓRICOS EM EDUCAÇÃO I.
DOCENTE: JOSEFA FERNANDES VIANA
CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA. 
DISCENTES:
1
A NOVA EDUCAÇÃO E AS ASPIRAÇÕES DA BURGUESIA
A Escola nova começa a se desenvolver no final do século XIX, depois da Revolução Francesa (1789) e da Revolução Industrial de 1850.
Representa os interesses da classe burguesa como (classe dominante). Nessa condição, a burguesia não pôde continuar sustentando a igualdade, ainda que formal, entre os seres humanos.
A partir das grandes revoltas da classe operária, sobretudo os tecelões de Lião, e dos proletariado em Paris a, Burguesia, vê a necessidade de aproximar da igreja.
A Escola Laica conquistada pela Burguesia passa a ser invadida novamente pelo clero, sobretudo nas estatais; e no campo da pedagogia houve uma grande submissão da escola aos interesses da Igreja. 
 
A Burguesia liberal buscava naquele momento ganhar hegemonia no campo da pedagogia e, para isso viviam em meio a grandes contradições .
Ela era inimiga da Igreja, mas ao mesmo tempo em que necessitava dela para realizar seus negócios.
A Igreja era vista pela Burguesia como um poderoso instrumento no sentido de imprimir nas massas operárias a sagrada virtude de se deixar manipular sem protestar 
Mesmo um entusiasta do capitalismo como Weber afirma que o uso da religião no ensino era uma ótima maneira de romper com a mentalidade tradicionalista do operário de trabalhar somente para sua subsistência e inculcar o ideal da virtude do trabalho incessante, essencial para atender aos interesses burgueses.
Entretanto a Burguesia aspirava uma educação laica para os seus representantes e a mão forte da igreja para controlar as massas através da educação.
Jules Ferry  Nasceu em 5 de Abril de 1832 -17 de Março 1893 um  advogado, Jornalista, Diplomata e Político Francês.
 Foi Republicano, Maçom, positivista e Anticlerical, ele foi o ministro da educação (Ministre de l’instruction Publique) que tornou a escola francesa laica (ou seja, religiosamente neutra) e (politicamente) republicana. 
Dissolveu os jesuítas, criou os primeiros liceus e colégios para meninas/garotas. Tornou o ensino primário gratuito na França (lei de 16 de Junho de 1881) e obrigatório (lei de 28 de Março de 1882). Ferry foi um adepto das idéias positivistas de Auguste Comte, que o inspirou nas suas reformas do sistema educativo francês.
Jules Ferry Declarou : “Não nos sentimos autorizados pelos nossos eleitores a combater qualquer tipo de crença”
E no Congresso de 1881 o próprio Jerry aconselhava os professores que se guardassem dos fanatismos religiosos e não religiosos, pois ambos eram igualmente perigoso
As aspirações da Burguesia na Educação em favor do Capital.
A burguesia tinha clareza do que queria da educação, porém a educação moral é mais importante ainda que a educação intelectual.
 A escola voltada para o livre desenvolvimento das forças individuais é uma ameaça se não vier acompanhada da educação moral”.
O objetivo de moralização burguesa laica é resultante das tendências gerais da última parte do século XIX e início do século XX, nova forma de conter as revoltas contra a ordem social vigente, não mais exclusivamente pela força e religião, mas também por meio de sua educação obrigatória institucionalizada que transmitisse e legitimasse os valores dominantes.
 O objetivo é educar para que a classe trabalhadora não se revolte, substituindo as relações de força por relações contratuais.
Vários estudiosos e intelectuais da Burguesia sabiam que conhecimento demais para o povo poderia ser perigoso em termos de subordinação. E uma moral e religiosa poderia formar operários com uma mentalidade dócil, e se deixar submeter a exploração.
 Formar uma aristocracia operária, ativista e dedicada era uma das intenções da mais clara do ensino popular da Burguesia.
As Crianças que abandonavam a escola primária era as mesmas crianças que a Burguesia obrigava a trabalhar desde cedo para ajudar na manutenção de um lar e a rigidez e a dificuldade do ensino, fazia com que essas crianças tivesse uma dificuldade enorme de aprender.
a necessidade de uma reforma escolar e a frutificação dos sistemas e planos
Dentro da nova Educação surge duas Correntes: Metodológica, e a Doutrinária.
A corrente Metodológica propõe uma educação de um ponto de vista Técnico sem se preocupar com problemas doutrinários ou filosófico.
Já a corrente Doutrinária afirma que o núcleo do problema está no aspecto cultural; “Educar não seria reformar esses método ou corrigir aquele horário, mas mergulhar uma alma no seio da cultura 
A nova Educação substituía o soletramento, memorização e a fragmentação do ensino por uma técnica que propunha aumentar o rendimento escolar cingindo-se à personalidade biológica e psicologia da criança.
A nova educação ataca a rigidez dos velhos programas a tortura dos horários inflexíveis dos exames desnecessários. 
Cada Criança passou a estudar por conta própria suas lições e preparar individualmente suas deveres escolares, rompendo o individualismo da velha escola e a socialização da nova.
Percebemos que a mesma Burguesia que foi quem idealizou e escola Laica, agora necessitava da mão do clero nas escolas no intuito da igreja formar uma mentalidade de submissão aos interesses da Burguesia, mesmo defendendo uma ideologia laica baseado na ciência e na razão ela foi cedendo espaço para o pensamento religioso, pois a religião era importante para a dominação da classe trabalhadora. Entretanto com o Advento da Nova Educação as novas correntes no campo da pedagogia critica preparar as crianças para a vida prática do nosso tempo, e acredita que seja necessário modificar e transformar a escola por intermédio da própria sociedade. A corrente doutrinária exige que o Estado deixe de ser um Estado Burguês, ou seja um serviço de opressão a serviço da própria Burguesia e se converta a um Estado cultural, um Estado que retire suas mão da Escola. E quanto mais a Burguesia aperfeiçoava desesperadamente as técnicas de produção, numa conquista raivosa de riqueza e novos e novos mercados, mais o proletariado ia se convertendo num simples acessório das máquinas
Conclusão

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