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ZOONOSES Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – Campus Seropédica Medicina Veterinária - Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4 Arboviroses Definição da OMS: Vírus mantidos na natureza através da transmissão biológica entre hospedeiros vertebrados susceptíveis a artrópodes hematófagos, ou por transmissão transovariana e possivelmente venérea em artrópodes. Podem ou não ter reservatórios em outros animais. As arboviroses tem como principais fatores de risco: Condições climáticas favoráveis à proliferação do vetor Dificuldade/impossibilidade de combater o vetor Falta de compromisso do poder público com políticas de promoção à saúde DENGUE Transmissão: Pessoa mosquito pessoa Dengue Clássica PI: 3 –10 dias Sinais clínicos: Febre alta Calafrios Cefaleia intensa Mialgia e artralgia Dor retro-orbitária Dor abdominal (abdômen flácido) Febre bifásica Rashescutâneos (tronco, peito, ...) Dengue hemorrágica/Síndrome do choque da Dengue (SCD) Sinais clínicos: Febre muito alta Fenômenos hemorrágicos (sangramento dos olhos, nariz, boca, ouvido, intestinos, pele (poros), trombocitopenia e hemoconcentração (perda de plasma). SCD: Perda de fluidos e hemorragia severa ⇒ queda da pressão sanguínea ⇒ choque (alta fatalidade). CHIKUNGUNYA Dois ciclos de transmissão: 1. Pessoa Aedes spp. Pessoa 2. PNHs mosquitos silvestres PNHs (acidentalmente, pessoas). Sinais clínicos: Febre Artrite severa Calafrios Cefaleia Fotofobia Náuseas Dor abdominal Rashese petéquias Recuperação pode ser muito lenta (meses a anos) ZIKA Dois ciclos de transmissão: 1. Pessoa Aedes spp. pessoa 2. PHNs mosquitos silvestres PHNs (acidentalmente, pessoas) OBS: Pode ocorrer também.. Transplacentária e perinatal Transfusional Sexual Saliva e urina? Leite materno? Sinais clínicos: Febre (baixa) Dor articular Rashcutâneo (prurido) Dor muscular Dor retro-orbitária Vômitos Duração até 1 semana Geralmente é benigna. FEBRE AMARELA Transmissão: Pela picada do mosquito infectado. Reservatórios silvestres: Mico, macaco prego, etc. Reservatório urbano: Mosquitos. Período de transmissibilidade: Humano-1 semana (viremia) Vetor–8 a 12 dias após a infecção migra para a saliva e se torna infectante por toda a sua vida Sintomatologia clínica: PI –3 a 6 dias Evolução bifásica: Fase de infecção: febre, calafrios, cefaleia, prostração, mialgia, náusea, vômitos, sinal de Faget (dissociação temperatura-pulso). Febre regride ± 24h). Fase de Tóxica: 5 a 7 dias. Ressurgimento da febre. Fenômenos hemorrágicos, icterícia (insuficiência hepática), obnubilação, torpor, coma. Insuficiência renal. Óbito. Prevenção: Doença de notificação compulsória em 24 horas (RSI). Combate ao vetor urbano. Proteção individual, quando for para área de transmissão silvestre (roupas de tecido grosso, repelente). Isolamento relativo dos pacientes (mosqueteiro e quarto telado). Vacinação: 1 dose, a partir dos nove meses de idade até os 59 anos. Acima dos 60, somente se forem para áreas de transmissão ativa e se não tiverem contraindicação. Gestantes e em período de lactação, somente em áreas de maior risco (suspendendo o aleitamento por 10 dias).
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