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História da Arte

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História da Arte – pintura acadêmica no Brasil 
No século XIX, o Brasil e a Europa possuem notória diferença artística.
Em 1815, estamos, na política, vivenciando o vice-reino de Portugal, Brasil e Algarves, que duraria 7 anos, sob comando político de Dom João VI, terminando com a Proclamação da Independência em 1822.
O conde de Barca (a pedido de Dom João VI) chama para o Brasil, em visita, o marquês de Marialva (na época embaixador de Portugal na corte de Luís XVIII), que tinha contato com os artistas franceses.
Em 1816, temos a vinda da missão artística francesa que irá romper com a arte colonial.
O naturalista alemão Alexander von Humboldt indica ao marquês de Marialva o nome de Joachin Lebreton para comandar uma missão e criar a Academia e Escola Real, que se tornaria, após a independência do Brasil, a Academia Imperial de Belas Artes. Lebreton morreu em 1818, não viu a Academia funcionar, mas juntou talentos como: Nicolas Antoine Taunay, Jean-Baptiste Debret, o arquiteto Grandjean de Montigny, entre outros.
A contribuição francesa permanece até o final do século XIX.
A despeito dos críticos e mesmo de seus opositores, a Academia Imperial de Belas Artes, nos poucos mais de 60 anos de sua existência, contribuiu com a difusão da cultura artística no Brasil e colaborou ensinando pintores, escultores, arquitetos e gravadores. Professores como Félix-Emile Taunay, Manuel de Araújo Porto-Alegre, Zeferino da Costa, Victor Meirelles de Lima, Agostinho José da Mota, Georg Grimm, Pedro Américo, Pedro Weingärtner, José Correia de Lima e numerosos outros lecionaram na Academia.
Com a Proclamação da República, a 15 de novembro de 1889, a Academia Imperial de Belas Artes cessava de existir – muito embora o último contemplado com seu prêmio de viagem (em 1888), Oscar Pereira da Silva, só viesse a seguir para a Europa já na vigência do novo regime republicano. Com modificações e atualizada, voltaria a velha academia a funcionar em 1890, com o novo nome de Escola Nacional de Belas Artes.
PINTURA ACADÊMICA (BRASIL)
Com a chegada da Família Real ao Brasil a colonização dá um passo adiante, introduzindo alguma modernidade, em especial no Rio de Janeiro. Para atender à Corte portuguesa, transferida para o Brasil em 1808, a monarquia buscou na Europa artistas para lecionar no Rio de Janeiro. O ensino da arte acadêmica elevou o nível técnico da pintura brasileira mas dividiu opniões. O academismo, importado da Europa, dominava as artes plásticas até o início do século XX, e por este motivo prevaleciam temas históricos e mitológicos nas pinturas daquele período. O centro de referência do movimento e referência histórica mais importante no país é a então Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, que foi inaugurada em 1826.
O resumo abaixo foi pinçado do site História da Arte e é um guia pra organizar suas anotações.
Em meados do século XIX, o Império Brasileiro conheceu certa prosperidade econômica, proporcionada pelo café, e certa estabilidade política, depois que Dom Pedro II assumiu o governo e dominou as muitas rebeliões que agitaram o Brasil até 1848. Além disso, o próprio imperador procurou dar ao país um desenvolvimento cultural mais sólido, incentivando as letras, as ciências e as artes. Estas ganharam um impulso de tendência nitidamente conservadora, que refletia modelos clássicos europeus.
Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os padrões de beleza da Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente os gregos, na arquitetura e dos renascentistas, na pintura.
Os principais artistas acadêmicos são:
Pedro Américo de Figueiredo e Melo
- Sua pintura abrangeu temas bíblicos e históricos, mas também realizou imponentes retratos, como o De Dom Pedro II na Abertura da Assembléia Geral, que é parte do acervo do Museu Imperial de Petrópolis - RJ. A sua obra mais divulgada é O Grito do Ipiranga, que atualmente no Museu Paulista.
Vitor Meireles de Lima
- Em 1861, produziu em Paris, a sua obra mais conhecida A Primeira Missa no Brasil. No ano seguinte, já em nosso país, pintou Moema, que trata da famosa personagem indígena do poema Caramuru, de Santa Rita Durão. Os seus temas eram os históricos, os bíblicos e os retratos.
José Ferraz de Almeida Júnior
- Considerado por alguns críticos o mais brasileiro dos pintores nacionais do século XIX. Suas obra retratam temas históricos, religiosos e regionalistas, além disso produziu retratos, paisagens e composições. Suas obras mais conhecidas são: Picando Fumo, O Violeiro e Leitura.
A Pintura Acadêmica no Brasil e a superação do academicismo - Em meados do século XIX, o Império Brasileiro conheceu certa prosperidade econômica, proporcionada pelo café, e certa estabilidade política, depois que Dom Pedro II assumiu o governo e dominou as muitas rebeliões que agitaram o Brasil até 1848. Além disso, o próprio imperador procurou dar ao país um desenvolvimento cultural mais sólido, incentivando as letras, as ciências e as artes. Estas ganharam um impulso de tendência nitidamente conservadora, que refletia modelos clássicos europeus.
Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os padrões de beleza da Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente os gregos, na arquitetura e dos renascentistas, na pintura. Os principais artistas acadêmicos são:
Pedro Américo - Sua pintura abrangeu temas bíblicos e históricos, mas também realizou imponentes retratos, como o de Dom Pedro II na Abertura da Assembléia Geral, que é parte do acervo do Museu Imperial de Petrópolis - RJ. A sua obra mais divulgada é O Grito do Ipiranga, que atualmente no Museu Paulista. 
Vitor Meirelles - Em 1861, produziu em Paris, a sua obra mais conhecida A Primeira Missa no Brasil. No ano seguinte, já em nosso país, pintou Moema, que trata da famosa personagem indígena do poema Caramuru, de Santa Rita Durão. Os seus temas eram os históricos, os bíblicos e os retratos. 
Almeida Júnior - Considerado por alguns críticos o mais brasileiro dos pintores nacionais do século XIX. Suas obra retratam temas históricos, religiosos e regionalistas, além disso produziu retratos, paisagens e composições. Suas obras mais conhecidas são: Picando Fumo, O Violeiro e Leitura.
Belmiro de Almeida – Depois da Academia de Belas Artes, estudou na Europa onde recebeu influência dos pintores franceses. Seus quadros mais famosos são Arrufos, pintado em 1887, e Dame à La Rose, de 1906. Foi um grande desenhista e colorista que superou os ensinamentos acadêmicos, usando recursos da arte moderna já florescente na Europa, como o Impressionismo, o Pós-Impressionismo, o Expressionismo e o Futurismo.
Antonio Parreiras – Aos 22 anos ingressou a Academia de Belas Artes. Esteve na Itália, onde freqüentou a Academia de Veneza. Foi autor de quadros históricos a partir de encomendas oficiais, como A Conquista do Amazonas, para o Estado do Pará. As obras mais significativas de Antonio Parreiras, por sua criatividade e modernidade, são as paisagens e os nus femininos como Dolorida e Flor Brasileira. Esses trabalhos, elogiados em Paris, foram muitos mal aceitos no Brasil no início do século XX. 
As pinturas de Belmiro de Almeida e a de Antonio Parreiras já dão mostra de uma superação dos princípios neoclássicos. Mas foram as obras de Eliseu Visconti que abriram definitivamente o caminho da modernidade à arte brasileira. Esse artista já não se preocupa mais em imitar modelos clássicos, ele próprio procura registrar os efeitos da luz solar nos objetos e seres humanos que retrata em suas telas. Visconti foi também um artista decorativo, mas a maioria de seus trabalhos é construída por pinturas de paisagens, cenas do cotidiano e retratos. Como nas obras Trigal e Maternidade, onde podemos notarnítidas características impressionistas.

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