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SANIDADE AVÍCOLA Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – Campus Seropédica Medicina Veterinária - Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4 Salmonelose – PNSA e Revisão PEGAR COMEÇO COM ALGUEM Vias de Infecção nas Aves Via ovo: Transmissão vertical (ovário) ou horizontal (casca do ovo) Via aparelho respiratório ou digestório: Eliminação de bactérias nas fezes – Contaminação do alimento, água e ar. Penetração Multiplicação no tecido linfoide Corrente circulatória Disseminação para órgãos e sistemas Eliminação nas fezes. Pulorose Aves de qualquer idade (principalmente jovens) Agente: S. pullorum Sinonímia: Septicemia fatal dos pintinhos, diarreia branca e diarreia branca bacilar. As galinhas de linhagens mais pesadas são mais suscetíveis à doença. E as linhagens de galinhas vermelhas também são mais susceptíveis que as galinhas brancas. 1930: Surtos nos EUA (morte de até 100% do lote de aves) Transmissão vertical e persistência nas aves sobreviventes. Aspectos Clínicos: Onfalite: É a infecção no saco da gema do ovo no plantel produtor (transmissão vertical) ou no incubatórios (transmissão horizontal). Após o nascimento (2-3 semanas): Tristeza, sonolência, penas arrepiadas, pintos friorentos e úmidos. Forma digestiva: Diarreia é o principal sinal clínico (diarreia branca). Dificuldade respiratória Artrite, sinovite Alguns sintomas neurolgicos que são menos comuns Uma vez eclodido um ovo oriundo de uma ave com salmonelose, todo o incubatório, passa a estar contaminado. Se um ovo está contaminado, ele contamina o ambiente todo, então todos os pintinhos vão nascer infectados, dispersando esse patógeno na granja. A principal fonte de surtos de salmonelose na granja/na produção, é oriundo de aves contaminas no incubatório. Alterações Anatomo-Patológicas Pontos brancos no fígado e coração Área hemorrágica Alteração de forma do ovário Achados microscópicos: 12 min áudio Diagnóstico: É extremamente importante para o controle Anamnese, achados clínicos, achados anatomo-patológicos e achados laboratoriais. O método de aglutinação rápida em placas com sangue total (aves reprodutoras) = Instrumento fundamental na profilaxia da pulorose. A soroaglutinação lenta, a microaglutinação e o ensaio imunoenzimático (ELISA). Os anticorpos circulantes não aparecem até 20 a 40 dias após a infecção e, mesmo num período de 100 dias pós infecção pode-se não observar a produção de anticorpos. Portanto, deve-se efetuar o isolamento da bactéria, a sua identificação e classificação em espécies para o diagnóstico preciso. OBS: As provas laboratoriais sorológicas são sempre de triagem, podendo ocorrer reações cruzadas inespecíficas. Portanto, apenas a identificação do agente é considerada conclusiva para a confirmação da presença dos quatro sorotipos das salmonelas referidas na presente norma. Profilaxia: A prevenção da Purolose teve seu início através do teste de aglutinação em tubos, que permitiu identificar aves portadoras em 1930, este teste passou a ser realizado com sangue total. SLIDE SLIDE Tratamento: Adm de antibióticos, como as sulfonamidas e os nitrofuranos. Deve ser feita permitindo uma janela sem a droga, de pelo menos 6 semanas antes dos testes para pulorose. O uso indiscriminado de antibióticos em muitos países resultou em resistência a múltiplas drogas em vários sorovares incluindo S. gallinarum e S. pullorum. OBS: O que é usado como promotor de crescimento na ração das aves? Antibiótico. Tifo Aviário Aves de qualquer idade (mais comum em aves adultas) Agente: Salmonella gallinarum (altamente patogênica) O curso da doença é de 5-7 dias, com mortalidade de 10-80%. As linhagens que produzem ovos marrons, são mais susceptíveis do que as linhagens que produzem ovos brancos. A denominação “tifo aviário” foi dada pela similaridade com a Febre Tifoide Humana. O grande problema dessa Salmonelose é que ela vai diminuir a produção de ovos, sem alterar a qualidade. Nas aves resistentes essa infecção pode passar desapercebida, inclusive se nenhum impacto na produtividade. Transmissão: Pode ocorrer por diversas vias, incluindo a vertical, a qual parece pouco provável. O contato ave doente com ave sadia, canibalismo e a presença de aves mortas na granja são fatores mais importante na transmissão de S. gallinarum. Além disso, por ser a S. gallinarum, a chance de dar problemas em aves jovens é maior (?) confrmar Alterações Anatomo-Patologica Mesmas alterações que anterior Hidropericardio Esplenomegalia e pontos de necrose Diagnóstico Diferencial: Marek Pasteurelose Colibacilose Micoplasmoses Diagnóstico: Provas sorológicas como teste de Purolose e aglutinação lenta detectam anticorpos anti S. gallinarum. O resultado positivo pode confundir com S. pullorum ou por outra Salmonella. A S. pullorum fermenta o Dulcitol (é um garboidrato) e a S. gallinarum não. Isolamento bacteriano e diferencias os sorotipos pelas provas bioquímicas O tifo aviário também pode ser confundido com Colibacilose, Pasteurelose, Micoplasmoses e doença de Marek. Pensar no diagnostico diferencial desta enfermidade, principalmente para purulose. Profilaxia: O programa de prevenção ideal: Limpeza, higiene e desinfecção da granja, cuidados com os dejetos, evitar agua parada, destino correto e rápido de carcaças, cuidados com os veículos de transporte de aves, ovos sterco, ração e matéria prima. Evitar outros pássaros e aves de idades diferentes, bem como roedores e mosquitos. Vacina 9R: A estirpe rugosa de S. gallinarum, nomeada como 9R, a partir da estirpe virulenta nde nuemro 9. Os mutantes rugosos perdem a sua capacidade de virulência. Segurança: Não reversão da virulência e capacidade de proteger galinhas contra o tifo aviário. Vantagem: Protege contra a S. gallinarum e não interfere nos testes de Purolose Devido à sua reatividade cruzada com S. enteriditis, tem sido usada como ferramenta para controlar a infecção por estas em lotes e criadores. Paratifo Aviário S. typhimurium e S. ebteritidis Pode ocorrer em qualquer idade da ave (mais comum nas jovens – raro em aves com amis de 14 dias) A introdução, instalação, permanecia e disseminação das salmonelas do parativo aviário, são favorecidos pelo sistema de criação intensivo A transmissão é vertical, o pintinho já nasce infectado A contaminação dos ovos pode causar mortalidade embrionária Geralmente é uma doença silenciosa, o que é um grande problema, pois se o produtor não vê a doença na granja, como é que ele vai tratar? Então há uma necessidade de monitorar essas salmonelas nos estabelecimentos. Politicas desenvolvidas para o controle de S. gallinarum e S. pollorum em 1950 = Surgimento de S. enteritidis. Exigir a introdução de medidas nacionais de controle que envolvem: a vigilância sanitária, a biossegurança e a vacinação. Imunidade: Aves muito jovens são mais susceptíveis a infecção por salmonelas paratíficas Com o avançar da idade, a microbiota natural instalada, protege a ave. Quando este agente infecta as aves adultas.. SLIDE Alterações Anatomo-Patologicas São parecidos com as outras doenças Profilaxia: Vigilância, higiene e biosseguridade Monitoramento sorológico Vacinação de galinhas poedeiras Eliminação de aves portadoras e tratamento dos ovos ainda no galpão A aquisição de pintinhos de um dia livres de Salmonella, para evitar a transmissão vertical. Vacinação só é permitido para granjas de controle ... AUDIO 50 MIN AUDIO Aplicar 0,5 mL, por via IM, no musculo do peito Não utilizar esta vacina nos estabelecimentos avícolas classificados pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola como de controle permanente.
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