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O desenho 
Todo artista que realiza uma composição visual, seja bidimensional ou tridimensional, parte do desenho. Na verdade, ele faz o estudo prévio da sua obra. Através desse estudo ele planeja como ficará sua produção. Sem falar daquele que sua obra é o próprio desenho.
Sendo assim, o desenho é uma técnica que nos permite representar idéias, pensamentos ou coisas concretas no papel ou em outro material que escolhermos. Para isso, podemos utilizar instrumentos como lápis, caneta, pincel, carvão, pedra, spray, mouse de computador e até mesmo o dedo.
O desenho geralmente é feito com linhas, formas e texturas.
Ele pode ser livre, usado como terapia e lazer, como também pode ser técnico e preciso, usado como ferramenta de trabalho.
Vamos abordar algumas formas de desenho. Como ficaria difícil colocarmos todas as formas, escolhemos aquelas que você mais utilizará. Então vamos lá!
1 – Desenho de memória
Quando desenhamos algo que não está a nossa vista e sim em nossa memória.
2 – Desenho de observação
Quando desenhamos algo que está a nossa vista, representando-o conforme o enxergamos. Muitos artistas usam essa forma de produção. Lembra-se dos impressionistas que mostravam no seu trabalho o que observavam, até mesmo a intensidade da luz? Para você aplicar essa forma de desenho é necessário uma ótima observação, percebendo a forma, a proporção, o volume, os detalhes que compõem o objeto e, ainda, poderá colocar sua interpretação pessoal de luz, sombra, textura e cor.
3 – Desenho criativo dirigido ou livre
Quando realizamos um desenho conforme a nossa criatividade e imaginação.
Na verdade, pode ser algo que não existe e você criou a sua maneira, ou algo que já existe, mas você deu a sua interpretação pessoal. Pode acontecer de duas formas:
A)  Desenho criativo dirigido – quando outra pessoa escolhe o tema.
B)  Desenho criativo livre – quando você escolhe o tema.
Um ótimo exemplo desse tipo de desenho é a ilustração que estudaremos a seguir.
Ainda existe o desenho só com pontos, que você já viu no pontilhismo, só com linhas de forma figurativa ou abstrata e só com formas geométricas ou partindo delas, como você viu no estudo da forma.
Não poderíamos, no entanto nos esquecer-nos dos desenhos feitos no computador, que são auxiliados por excelentes programas de computação, explorados pelos desenhistas gráficos e programadores visuais.
Também vamos dar espaço especial para os chargistas, cartunistas e caricaturistas. Você sabe quem são? Tenho certeza que sim, pois eles estão em todos os meios de comunicação como televisão, revistas, jornais, livros e gibis. Todos eles trabalham com um cunho humorístico, fazem-nos rir ao mesmo tempo que nos passam informações, realizando críticas e transmitindo conhecimentos. Eles são, sem dúvida, espetaculares!
Caricaturista: é o desenhista que ao representar o seu personagem exagera ou simplifica alguns traços da pessoa, como o formato do rosto, do bigode, da orelha, do topete, etc. 
Cartunista: é o desenhista que lança mão de caricaturas ou desenhos estilizados para representar um cena ou situação humorística, com legenda ou não. Ele, normalmente, usa os mesmos recursos gráficos que existem nas cenas de um gibi.
Chargista: é o desenhista que usa todos os recursos que você já estudou. Ele representa o “humor”, com base em um conhecimento específico. Por isso, você deve manter-se informado sobre os acontecimentos e notícias, para que possa entender a charge. O assunto preferido dos chargistas é a política.
Ilustrador: é o desenhista que dá, através das imagens que produz e cria, vida, alegria e sentido aos cartazes, capas, textos de livros, folhetos, revistas, poesias e crônicas.
Caricatura
(Fonte: Wikipédia) Caricatura é um desenho de um personagem da vida real, tal como políticos e artistas. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo.
Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção).
A caricatura é a "mãe" do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.
A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas; às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotesco (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais) ou burlesco.
Cartum
(Fonte: Wikipédia) Um cartoon, cartune ou cartum é um desenho humorístico acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia-a-dia de uma sociedade.
O termo é de origem britânica, e foi pela primeira vez utilizado neste contexto na década de 1840, quando a revista Punch publicou uma série de charges que parodiavam estudos para os frescos do Palácio de Westminster, adaptados para satirizar acontecimentos da política contemporânea. O significado original da palavra cartoon é mesmo "estudo", ou "esboço", e é muito utilizada nas artes plásticas.
Este tipo de desenho é ainda considerado uma forma de comédia e mantém o seu espaço na imprensa escrita atual.
Charge
(Fonte: Wikipédia) Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um ou mais personagens envolvidos. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente ligada a temporalidade, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade . Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores infra.
O termo charge vem do francês charger que significa carga, exagero ou, até mesmo ataque violento (carga de cavalaria). Isto significa aqui uma representação pictográfica de caráter, como diz no primeiro parágrafo, burlesco e de caricaturas. É um cartum que satiriza um certo fato, como idéia, acontecimento, situação ou pessoa, envolvendo principalmente casos de caráter político que seja de conhecimento do público.
As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas a governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios), porém ganharam grande popularidade com a população, fato que acarretou sua existência até os tempos de hoje.
Ilustração
Ilustração é uma imagem pictórica utilizada para acompanhar, explicar, interpretar, acrescentar informação, sintetizar ou até simplesmente decorar um texto. Embora o termo seja usado frequentemente para se referir a desenhos, pinturas ou colagens, umafotografia também é uma ilustração. Além disso, a ilustração é um dos elementos mais importantes do design gráfico.
São comuns em jornais, revistas e livros, especialmente na literatura infanto-juvenil (assumindo, muitas vezes, um papel mais importante que o texto), sendo também utilizadas na publicidade e na propaganda. Existem também ilustrações independentesde texto, onde a própria ilustração é a informação principal. Um exemplo seria um livro sem texto, não incomum em quadrinhos ou livros infantis.
Em princípio, o que distingue a ilustração das histórias em quadrinhos é não descrever, necessariamente, uma narrativa sequencial, mas sintetizar ou caracterizar conceitos, situações, ações ou, até mesmo determinadas pessoas, como é o caso da caricatura.

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