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AULA 1
PROCURAÇÃO
 
FULANA DE TAL, (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), (ESTADO CIVIL), portadora da Cédula de Identidade (RG), inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº (CPF), residente e domiciliada no endereço (ENDEREÇO), nomeia e constitui como seu procurador o advogado (NOME DO ADVOGADO), inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob nº (OAB), (QUALIFICAÇÃO DO ADVOGADO), com escritório profissional no (ENDEREÇO PROFISSIONAL), a quem concede, com fulcro do art. 44 do Código de Processo Penal, PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA CRIME contra TÍCIO, (QUALIFICAÇÃO), porque, há menos de seis meses, precisamente no dia (DATA DO FATO), por volta das 07:30 horas, na rua (LOCAL DO FATO), na presença de terceiros, dirigiu-se à pessoa da outorgante, de seu cônjuge e de seus filhos com palavras injuriosas e de baixo calão, chamando-a de “vagabunda”, dizendo que “ela não valia nada” e que ela “não passa de uma prostituta”, que a outorgante e seu esposo são uma “família de gente vagabunda, ladrões, mau pagadores, desonestos” e que seu cônjuge é “o corno frouxo” e que seria “o laranja da família de vagabundos” porque ele só servia para isso. Ainda no mesmo evento, ameaçou sua integridade física caso ela não pagasse o dinheiro que devia a ele e ameaçou quebrar toda a casa da outorgante, além de desferir 2 (dois) tapas em sua face, tendo assim praticado contra a mesma o crime de INJÚRIA REAL, previsto no art. 140, §2º, c/c art. 141, todos do Código Penal Brasileiro, motivando a presente Ação Penal Privada.
 
LOCAL E DATA
 
_______________________________________________________________
FULANA DE TAL
AULA 3
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DE XX 
 
Proc. Nº ...
 
 
 Mateus, já qualificado na denúncia oferecida pelo membro do Ministério Público, por seu Advogado que esta subscreve (instrumento de mandato incluso – doc. 1), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, com fulcro nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
 
 DOS FATOS 
 
 Copiar os fatos fazendo parágrafos. 
 
 DO DIREITO 
 Há nulidade por falta de justa causa, ante a ausência de suporte mínimo probatório, com fundamento no art. 564, III, 'b" do Código de Processo Penal.
– doc. 1), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar RESPOSTA À
 Tipicidade por ausência de dolo, pois agiu em erro de tipo, nos termos do art. 20 do Código Penal. 
DO PEDIDO 
 Diante do exposto, requer seja anulado “ab initio” o processo nos termos do artigo 564, IV do Código de Processo Penal. 
 Caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência requer seja absolvido sumariamente o acusado nos termos do artigo 397, III, do Código de Processo Penal. 
 Se não for o caso, requer seja intimada as testemunhas ao final arroladas para que sejam ouvidas na audiência de instrução e julgamento. 
 Requer a juntada de documentos com o presente pedido. 
Termos em que,
Pede-se deferimento
Local/data
Advogado.
OAB/UF
AULA 4
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA 
CRIMINAL DO ESTADO DE CURITIBA/PR 
 
 
 
Processo nº ... 
 
 
 
 
JORGE, em, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos autos do processo-crime, que lhe move o Ministério Público Estadual com fulcro no artigo 403, § 3º, do Código de Processo Penal, para apresentar suas 
 
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
 
Mediante os fatos e fundamentos a seguir expostos: 
 
I DOS FATOS
 
JORGE, com 21 anos de idade, conheceu ANALISA em um bar, linda jovem, por quem se encantou. Após um bate-papo informal, decidiram ir para um local mais reservado. Nesse local trocaram carícias, e ANA LISA, de forma voluntária, praticou sexo oral e vaginal com JORGE. 
JORGE trocou telefones e contatos nas redes sociais com ANALISA e ao acessar a página de A NALISA na rede social, no dia seguinte, descobre que, apesar da aparência adulta, esta possui apenas 13 (treze) anos de idade, tendo JORGE ficado em choque com essa constatação, pois ANALISA não aparentava ser menor de idade. 
Sendo seu medo corroborado com a chegada da notícia, em sua residência, da denúncia movida por parte do Ministério Público Estadual, pois o pai de ANALISA, ao descobrir o ocorrido. 
Em suas alegações finais, o Ministério Público pede a condenação do réu nos termos propostos na exordial. 
 
 Contudo, esta tese não deve prevalecer. Senão, vejamos
II DO DIREITO 
a) DO ERRO DE TIPO ESCUSÁVEL 
 JORGE ao conhecer ANALISA em uma balada onde se frequenta maiores de 18 anos, e ANALISA, linda jovem com formas de mulher e não de menina, não tinha como saber inequivocamente sua idade, posto que deduziu ser maior devido ao ambiente e comportamento da jovem, que de forma voluntária praticaram sexo oral e vaginal. 
 Nos moldes do art. 20, CP, o erro DE TIPO ES SENCIAL gera a atipicidade da conduta, o que no caso em tela gera absolvição. 
b) DA EXISTÊNCIA DE CRIME ÚNICO 
Subsidiariamente, não sendo aceita, a tese de atipicidade da conduta do réu, deve-se considerar a existência de crime único e não concurso de crimes, posto que o art. 217-A do Código Penal tem como tipo ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. Para o STJ prevalece a tese de crime único, por er um tipo penal misto alternativo (e não cumulativo), assim sendo deverá ser afastado o concurso material de crimes para o caso em tela. 
c) DO AFASTAMENTO DA AGRAVANTE DE EMBRIAGUES PRE-ORDENADA 
Não há que se falar em embriagues pré -ordenada, posto que JORGE não estava embriagado ao conhecer ANALISA. As testemunhas de acusação não viram os fatos e não houve prova pericial para comprovar a embriagues de JORGE sendo assim justa a medida de afastamento da agravante caso não seja reconhecida a atipicidade da conduta.
d) DA PENA BASE NO MINIMO LEGAL 
JORGE, réu primário, possuidor de bons antecedentes, com residência fixa, com boa conduta social, e no caso em tela não teve o animus necandi do tipo penal em que é acusado, posto não agir com má intenção de se aproveitar da suposta ingenuidade de ANALISA, fará jus a pena base no mínimo legal como medida necessária de reprovabilidade do ato. 
e) DA APLICAÇÃO DO REGIME SEMI ABERTO 
Ainda que o crime de estupro de vulnerável, artigo 217- A do CP, estar elencado como infração hedionda na lei 8.072/90, conforme artigo 1º, IV, o STF declarou a inconstitucionalidade do artigo 2º, § 1º desta lei, sendo certo que o juiz ao fixar o regime inicial para o cumprimento de pena deve analisar a situação em concreto e não o preceito em abstrato. Sendo assim, diante da ocorrência de crime único, cuja pena no mínimo legal deverá ser fixada em 8 (oito) anos de reclusão, sendo o réu primário e de bons antecedentes, o regime semiaberto é a melhor solução para o réu, pois o artigo 33, §2º, alínea “a”, do CP, impõe o regime fechado para crimes com penas superiores a 8 (oito) anos, o que não é o caso. 
III PEDIDO 
Face ao exposto requer: 
a) Absolvição do réu, com base no art. 386, III, do CP P, por ausência de tipicidade; 
b) caso não seja esse o entendimento para absolvição, que seja concedido o afastamento do concurso material de crimes, sendo reconhecida a existência de crime único; 
c) fixação da pena-base no mínimo legal, o afastamento da agravante da embriaguez preordenada e a incidência da atenuante da menoridade;e 
d) fixação do regime semiaberto para início do cumprimento de pena, com base no art. 33, § 2º, alínea “b”, do CP, diante da inconstitucionalidade do artigo 2º, § 1º, da lei 8.072/1990. 
Curitiba/PR e data.
ADVOGADO
OAB/UF
AULA 5
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRIBUN A L DO JÚRI DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DO ESTADO ... 
Processo nº.... ... ... .. ... ... ... ... .. 
 TÍCIO, já devidamente qualificado nos autos do processo criminal em ep ígrafe que lhe move o Ministério Público, por suposta infração com base no Artigo 125 do Código Penal, por seu advogado que esta subscreve, vem re speitosamente à presença de Vossa Excelência, respeitosamente , interpor: ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS nos termos do Artigo 403, § 3 º do Código de Processo Penal pelos motivos de fato e de direito aduzidos : I. DO FA TO Tício , solidário a gravidez de sua amiga Maria, ofereceu carona a mesma após mais um dia de trabalho na empresa em que trabalham juntos. Ocorre que Tício, de forma imprudente no caminho de volta, imprime velocidade excessiva, sem observar o seu dever de cuidado, pois queria che gar a tempo de assistir ao jogo de futebol do s eu time do coração que seri a transmitido naquela noite . Assim, Tício, ao fazer uma curva fechada, pe rdeu o controle do veículo automotor que capotou. Os bombeiros que pres taram socorro ao acidente encaminharam Maria para o Hospital mais próximo onde ficou constatado que a mesma não havia sofrido qualquer lesão. Contudo, na mesma ocasião constatou - se que a gravidez de Maria havia sido interrompida em razão da violência do acidente automobilístico, conforme comprovou o laudo do Instituto Médico Legal , às fl s. 14 dos autos. II. DO DIREITO O ministério Público Estadual denunciou Tício que ao dar carona a suposta vítima, sob forma imprudente, ao retornar para casa dirigindo seu ve ículo automotor, imprimiu velocidade excessiva na via, pois queria retornar a sua residência mais cedo, em decorrência do jogo do seu time de coração, quando sem ter a intenção, em uma curva fechada, perdeu o controle da dire ção vindo a capotar. Fora constatado pelos bombeiros que os socorreram que a vítima não sofrera qualquer lesão, porém em laudo realizado pelo Instituto Médico Legal viera a sofrer aborto em decorrência do acidente . Conforme o Artigo 125 do Código Penal, versa que será penalizado aquele que provocar, sem o consentimento da vítima. O aborto tem o tipo subjetivo de crime, sendo somente aceito em sua forma DOLOSA e NUNCA em sua forma culposa.
Entendendo assim a jurisprudência: PROCESSUAL PENA L - A BORTO PROVOCADO - AUSÊNCIA DE DOLO - IMPRONÚNCIA - LAUDO AS SINADO POR UM ÚNICO PERITO - POSSIBILIDADE. 1. Diante dos princípios ""pas de nullitésans grief "" e da instrumentalidade das formas, previstos nos artigos 563 e 56 6, do CP P, não se decreta a nulidade de n enhum ato processual que dele não resulte prejuízo para a acusação ou para a defesa , bem como o que não tenha influído na apuração da v erdade substancial ou na decisão da causa . 2. De acordo com a jurisprudência sedimentada nos Tribunais Superiores, bem como na S úmula 28 deste Tribunal, não é nulo o exame pericial realizado por um único perito oficial, pois a exigência de dois peritos aplica -se aos caso s em que a perícia for realizada por peritos leigos. 3. Diante da ausência do elemento subjetivo do dolo específico na conduta do agente, d enunciado por crime de aborto provocado sem o consentimento da g estante, ainda que o médico faça opção por procedimento pouco recom endável para o caso , não há elementos para se afirmar que agiu do losamente, com intenção de provocar o aborto da gestante e a morte do feto , impondo -se, nos termos do art. 409, do CPP, a sua impronúncia . Preliminares rejeitados. Recursos desprovido.
Tício não teve objetivo de prejudicar ou interromper a gravidez de Maria. Sua intenção foi somente a de , como amigos que eram, dar uma carona e proporcionar maior conforto no retorno do trabalho . Portanto, não havendo o DOLO DIRETO OU EVENTUA L de provocar o acidente e gerar o resultado aborto, torna- se a de núncia do Ministério Público A TÍPICA, na forma do Arti go 415, II I DO Código de Processo Penal . 
III. DO PEDIDO
Face ao ex posto requer: A absolvição sumária do réu com base no Artigo 415, II do Código de Processo Penal. 
Nestes termos,
Pede Deferimento.
local/data/hora
Advogado – OAB
AULA 6
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de xxxx
Tício, já qualificado nos autos do Processo número xxxx, que lhe move o Ministério Público, por seu procurador abaixo assinado vem à presença de Vossa Excelência para, inconformado com a sentença condenatória proferida, interpo
RECURSO DE APELAÇÃO,
o que faz tempestivamente, com fundamento no artigo 593, I do Código de Processo Penal.
Requer, assim, que após recebida, com as razões anexas, ouvida a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do xxxx, onde deverá ser processado o presente recurso e, ao final, provido.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Xxxxx, 21 de agosto de 2011.
Advogado – OAB
RAZÕES DE APELAÇÃO 
Processo No.
Apelante: Tício
Apelado: Ministério Público
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Xxx
Colenda Câmara
1. Dos Fatos
Em síntese:
O Apelante foi condenado como incurso nas sanções do artigo 157, parágrafo segundo, inciso I do Código Penal Brasileiro – roubo majorado pelo emprego de arma – à pena de reclusão de oito anos e seis meses, a ser cumprida, inicialmente, no regime fechado.
Conforme o descrito nos autos, o Apelante, durante o Inquérito Policial teria sido reconhecido pela vítima, através de um procedimento de reconhecimento consubstanciado pela visão, através de um pequeno orifício, da sala onde se encontrava o Apelante. Durante a instrução criminal, a vítima não confirmou ter escutado disparos de arma de fogo, tampouco as testemunhas ouvidas confirmaram os tiros, muito embora todos tenha afirmado que o autor do fato portava uma arma.
Não houve apreensão de qualquer arma e, também por isso, não houve qualquer perícia. Os policiais ouvidos em juízo, afirmaram que após ouvirem gritos de ‘pega ladrão’, saíram ao encalço do acusado. Também disseram que durante a perseguição o acusado era apontado por pessoas que passavam próximas, e que perceberam quando este jogou algo no córrego que existe ali perto, imaginando que fosse uma arma.
No interrogatório, o acusado, ora Apelante, exerceu o seu direito de ficar em silêncio, tendo o juízo ‘a quo’ considerado, para a condenação e fixação da pena, os depoimentos das testemunhas e o reconhecimento feito pela vítima em sede policial. 
A decisão condenatória, contudo, merece ser reformada, senão vejamos.
2. Preliminarmente:
Destaque-se, inicialmente, a desobediência do disposto no artigo 226, II, do Código de Processo Penal, que impõe condições para o procedimento de reconhecimento de pessoas e, por isso mesmo, impõe se reconheça a nulidade processual, nos termos do artigo 564, IV do CPP. 
3. No mérito: 
Evidentemente, pelo que consta dos autos, merece o Apelante ser absolvido da imputação que lhe é feita através da denúncia. Não há qualquer prova de ter o acusado, ora Apelante, concorrido para a prática do crime de roubo, eis que não comprovada a autoria.
Concretamente o que existe nos autos não serve para apontar autoria. A vítima reconheceu o acusado, ora Apelante, em procedimento totalmente impróprio e inadequado, já que ‘espiou’ por um pequeno orifício de porta em direção a sala onde se encontrava o réu. Assim procedendo, não observoua autoridade as condições impostas pela legislação penal para o reconhecimento de pessoas, expressamente dispostas no artigo 226, II do Código de Processo Penal. Assim, procedendo, incorreu, inclusive, em prova ilícita, contrariando, também, o contido no artigo 157 do CPP.
Frise-se, também, que a coleta da prova, irregular e ilícita, foi feita em sede policial, não tendo sido judicializada e, por isso mesmo, imprestável para sustentar a condenação do acusado, ora Apelante.
Além disso, há apontada nulidade, conforme explicitado em preliminar, já que o acusado deveria ter sido colocado em sala própria, ao lado de outras pessoas, a fim de que pudesse ser, verdadeiramente, identificado pela vítima.
Assim, não há como se sustentar esteja provada a autoria, impondo-se, não reconhecida a nulidade, a absolvição, por ausência de prova da autoria.
Alternativamente, há se de apontar para a ausência de comprovação da utilização de arma – se por hipótese, e por mera argumentação, aceitar-se tenha o agente sido o autor do delito. A arma não foi apreendida e, se ela existisse, deveria ter sido alcançada pois que os policiais afirmam ter sido a mesma jogada em um córrego. Embora a afirmação, não houve qualquer empenho na busca da suposta arma. Assim, apenas para argumentar, tivesse sido o agente autor de algum delito, esse não poderia ser de roubo majorado pelo emprego de arma. Não poderia, sequer, ser considerado crime de roubo, eis que não há prova, nos autos, do emprego de violência ou grave ameaça contra pessoa. Assim, se alguma condenação deva pesar sobre o ora Apelante, essa deverá se constituir pela prática de furto, mas não de roubo.
4. Do Pedido: 
Ante a todo o exposto requer a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz ‘a quo’ para decretar a absolvição do Apelante, com fulcro no artigo 386, V do Código de Processo Penal, uma vez que não está provada tenha o acusado concorrido para prática de infração penal.
No caso de não ser decretada absolvição, seja declarada nula a decisão condenatória, eis que não observadas as condições impostas para o reconhecimento de pessoas, existindo omissão quanto a formalidade essencial do ato, de acordo com o previsto no artigo 226, II do CPP e artigo 564, IV do mesmo diploma legal.
Ainda, não havendo convencimento quanto à absolvição ou à nulidade, seja o acusado, ora Apelante, beneficiado pelo princípio do in dúbio pro reo, a fim de vê-lo, no máximo, condenado por crime de furto.
Por ser medida de Justiça,
Pede Deferimento.
Xxxxx, 21 de agosto de 2011
Advogado – OAB
AULA 6
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da … Vara Criminal da Comarca DA CAPITAL…
 
Alberto nacionalidade, estado civil, profissão, residente em endereço, vem à presença de Vossa Excelência, por seu advogado (procuração anexada), com fundamento nos artigos 5º LXVI, da Constituição Federal e 321 do Código de Processo Penal, requerer a CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA DESVINCULADA, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:
 
I-DOS FATOS:
 
No dia…, os requerentes Alberto e Benedito foram presos em flagrante por agentes policiais do 4° Distrito Policial de ___posse de uma automóvel marca FIAT, Tipo UNO, que haviam acabado de furtar. 
No entanto, não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, visto que possui residência fixa, trabalha, é primário e possui bons antecedentes, e que não há qualquer risco de ofensa ao que está previsto no art. 312 do CPP.
(obs- Apenas transcrever o que foi dito na questão, de forma simples e clara, esta parte da peça não mede conhecimento algum)
 
II- DO DIREITO
Por essa razão, a liberdade provisória é a medida que se faz necessária, visto que ausentes os requisitos ensejadores da prisão preventiva, conforme art. 312 do CPP.
Como já relatado, o requerente possui residência fixa, trabalha, é primário, possui bons antecedentes e não há qualquer indício de que ponha em risco a ordem pública, a ordem econômica ou a persecução penal. Ademais, não há indícios suficientes de autoria para a decretação de sua prisão.
 
( Obs- Clareza e precisão)
 
III. DO PEDIDO
Diante do exposto, requer seja concedida a liberdade provisória ao requerente, bem como seja expedido o respectivo alvará de soltura.
 
( Obs- Não esquecer o alvará de soltura)
 
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local/ data
Advogado/OAB.
 
AULA 8
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR SEGUNDO VICE PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Referente Processo nr.:
Colenda Câmara Criminal
 Fulano (o impetrante), advogado, regularmente inscrito na OAB/RJ sob o nr. tal, com endereço profissional na Rua Tal, nr. , na cidade do Rio de Janeiro, RJ, Cep. , vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência com fundamento no art. 5º, LXVIII, CRFB/88, bem como o art. 647, e seguintes do CPP, impetrar
HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR
em favor de Michel da Silva já qualificado nos autos do processo em referência, ora recolhido na penitenciária tal porque está sofrendo constrangimento em sua liberdade de locomoção por ato do MM Juízo da 22ª. Vara Criminal da Capital, consoante os fatos e fundamentos abaixo aduzidos
DO FATOS
 Michel da Silva foi preso em flagrante no dia 10 de julho de 2012 pela prática do crime previsto no art. 16, parágrafo único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da Lei 11343/06. No auto de prisão em flagrante constam os depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão.
 Michel da Silva foi preso em razão de uma “noticia criminis” realizada por sua mulher Angelina da Silva afirmando que o mesmo possuía armas dentro de casa com numeração raspada e isso a assustava.
 Diante da informação e com o consentimento de Angelina, os policiais se dirigiram a casa onde o casal residia e após intensa busca no imóvel, encontraram três revóveres calibre 38 com numeração raspada, em um armário dentro do quarto. Em outro armário, os policiais encontraram 50 munições. Em seguida, encontraram uma pequena trouxinha de maconha.
 O paciente afirmou que adquiriu as armas em Angra dos Reis de um amigo, e quanto à maconha, disse que era para o seu consumo pessoal.
 O auto de prisão em flagrante foi devidamente lavrado e distribuído ao Juízo da 22ª Vara Criminal da Capital, onde foi requerida a sua liberdade provisória, que foi negada pelo juiz ao argumento de que se tratava de crime grave, haja visto que o réu possuía três revolveres com numeração raspada em sua residência e em razão do depoimento da sua esposa que afirmou ser ele um homem agressivo.
 Não há anotações na folha de antecedentes de Michel da Silva.
DOS FUNDAMENTOS
 Trata-se a hipótese de decretação e manutenção de prisão preventiva desnecessária e, portanto, ilegal caracterizando constrangimento ilegal à liberdade de locomoção do paciente.
 Em apertada síntese a decisão que negou o pedido de liberdade provisória tem por fundamento o fato de que a prisão é necessária porque se trata de crime grave. Tal fundamento não se caracteriza como requisito de uma custódia cautelar pessoal, não se enquadrando em nenhuma das hipóteses do art. 312, CPP.
 Como sabido os requisitos para decretar a prisão preventiva são: garantia da ordem pública e econômica, conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal. Nenhuma dessas estão presentes no caso concreto.
 Nada demonstra que em liberdade o paciente irá reiterar a pratica do crime comprometendo a credibilidade da justiça, prejudicar a colheita de provas ou se furtar a aplicação da lei penal.
 Trata-se de réu primário, com bons antecedentes, emprego fixo, residência certa e o crime de que está sendo acusado não tem violência ou grave ameaça a pessoa.
 Não se deve confundir a gravidade do crime por si só com o requisito supra mencionado da garantia da ordem pública.
 Assim, não merece prosperar a decisão que negou a liberdade provisória uma vez que sem amparo legal. Cuida-sede prisão ilegal.
 Nesse sentido segue posição jurisprudencial:
TJ-RS - Habeas Corpus : HC 70058981440 RS 
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. CONVERSÃO DA AUTUAÇÃO EM FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIVA PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. RÉU PRIMÁRIO. FUNDAMENTO DA PRISÃO INDICADO DE MODO GENÉRICO E MANIFESTAMENTE INSUFICIENTE. MEDIDA QUE SE REVELA DESNECESSÁRIA E DESPROPORCIONAL NO CASO CONCRETO. RISCO DE DANO IRREPARÁVEL QUE DESACONSELHA A PRISÃO PREVENTIVA. 
Processo: HC 70058981440 RS
Relator(a): João Batista Marques Tovo
Julgamento: 10/07/2014 
Órgão Julgador: Terceira Câmara Criminal
Publicação: Diário da Justiça do dia 21/08/2014
Ementa
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. CONVERSÃO DA AUTUAÇÃO EM FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIVA PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. RÉU PRIMÁRIO. FUNDAMENTO DA PRISÃO INDICADO DE MODO GENÉRICO E MANIFESTAMENTE INSUFICIENTE. MEDIDA QUE SE REVELA DESNECESSÁRIA E DESPROPORCIONAL NO CASO CONCRETO. RISCO DE DANO IRREPARÁVEL QUE DESACONSELHA A PRISÃO PREVENTIVA.
Ordem concedida, ratificando a liminar. (Habeas Corpus Nº 70058981440, Terceira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Batista Marques Tovo, Julgado em 10/07/2014)
DO PEDIDO
 Ante ao exposto espera respeitosamente de Vossa Excelência:
O recebimento da presente ordem de Habeas Corpus
A concessão da ordem em caráter liminar, uma vez que presentes seus requisitos restituindo imediatamente a liberdade de locomoção do paciente com a expedição do alvará de soltura
No mérito a confirmação da liminar, sendo concedida a ordem mantendo-se em definitivo a liberdade do paciente.
Termos em que,
Pede deferimento.
Data: ____/_____/_____
____________________
Impetrante (ou Advogado / OAB)
AULA 10
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CRIMINAL
DO JURI DA COMARCA DE...
Processo Nº:...
JERUSA, já qualificado nos autos do PROCESSO CRIMINAL em epígrafe que lhe move o Ministério Público , Justiça Pública, por seu advogado, abaixo subscrito, cujo instrumento de procuração segue em anexo, inconformado com a respeitável decisão de fls. ...prolatada por Vossa Excelência ,que incidiu a acusada nos artigos 121 e 18.I final do Código Penal , tramitando perante Vossa Excelência , vem, perante Vossa Excelência, interpor
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO.
Dentro do prazo legal e com fundamento no artigo 581, IV do Código de Processo Penal consoante as razões recursais que seguem em anexo.
Assim a recorrente pleiteia o RECEBIMENTO E O PROCESSAMENTO DO PRESENTE RECURSO e espera que Vossa Excelência exerça o juízo de retratação previsto no art. 589 parágrafos único do Código de Processo Penal, a fim de que IMPRONUNCIE A RÉ do crime capitulado no art.121 e 18, l do código penal PARA O CRIME CAPITULADO NO ART. 302 DO CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO.
Desse modo, caso Vossa Excelência não exerça o juízo de retratação, a recorrente requer O ENVIO dos autos ao EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA esperando o provimento do presente RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. 
Nesses termos,
Pede deferimento
Local e 09 de agosto de 2013
Advogado
OAB Nº... UF.........
RAZÕES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
PROCESSO CRIME Nº: ...
RECORRENTE: JERUSA
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE ...
COLENDA CÂMARA CRIMINAL.
DOUTA PROCURADORIA DE JUSTICA
 Colenda Câmara Criminal, a respeitável decisão proferida pelo Meritíssimo Juiz de Direito da … Vara Criminal da Comarca … está em total discordância com os ditames legais, sendo imperiosa a sua reforma, conforme exposição a seguir:
1. DA TEMPESTIVIDADE
O presente recurso em sentido estrito MERECE SER PROVIDO, para que seja DESCLASSIFICADO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I ambos do Código Penal) para o crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor (artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro).
2. DOS FATOS
 Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir, Diego, motociclista que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas, Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão.
2. DO DIREITO
2.1 . PRELIMINARES:
2.1.2) Nulidade por incompetência do juízo, nos termos do art. 564, I do Código de Processo Penal, 
 Assim, como a INEXISTENCIA da ocorrência de crime doloso contra a vida, o tribunal do Júri não é competente para apreciar a questão, razão pela qual deve ocorrer a desclassificação, nos termos do artigo 419 do Código de Processo penal.
2.1.3) Ausência de pressuposto ou condição para o exercício da ação penal, o que deveria ter motivado, desde o início, a rejeição liminar da peça acusatória, conforme previsão no art. 395, II do Código de Processo Penal.
 Dessa Forma, percebe-se NITIDAMENTE que a conduta que melhor se adequa ao caso ora discutido é a conduta prevista no artigo 302 do Código de trânsito Brasileiro, razão pela qual a Recorrente deverá responder somente pela prática de Homicídio culposo na Direção de Veículo Automotor.
2.2) MÉRITO
 A apelante foi, erroneamente, condenada pelo crime de homicídio simples na modalidade dolosa pelo juízo ad quo. No caso aqui citado, Jerusa, apesar de preocupada, observava os limites de trânsito impostos pelo CTB e ao bom senso comum, seguindo seu caminho mantendo a velocidade dentro da permitida no local em que se encontrava. Porém, por um descuido, não veio a acionar a Jerusa não liga a respectiva seta luminosa sinalizadora do seu veículo
Deste modo, não há como afirmar que a Recorrente incorreu em culpa, isso porque para que se caracterize o dolo eventual se faz necessário, além da previsão do resultado, que o agente assume o risco pela ocorrência do mesmo, nos termos do artigo 18, inciso I (parte final) do Código Penal, o que confirma que o nobre representante do Ministério Público Estadual não foi feliz ao adotar a Teoria do Consentimento. 
Sendo que, Excelência houve culpa exclusiva da vítima, pois ela vinha trafegando em sua moto em alta velocidade, que não houve possibilidade dela frear o seu veículo e evitar a colisão com o veículo da denunciada o que elimina, na conduta da acusada, o dolo e a culpa. Sem a presença de elemento subjetivo, não existe a possibilidade de caracterização de tipificação penal. Consequentemente, deve ser defendida a tese de que a conduta de Jerusa caracteriza-se como fato atípico, sendo incabível a sua pronúncia. 
4.PEDIDO
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso em sentido estrito, com a finalidade de:
a) preliminarmente, que seja reconhecida a nulidade arguida, com fundamento legal contido no art. …, anulando-se a decisão de pronuncia.
b) na hipótese de rejeição da preliminar, quanto ao mérito requer-se a absolvição sumária, com fundamento legal no art. ....
c) se Vossa Excelência entender por bem não acolher o que pedido no mérito, pleiteia-se subsidiariamente, a despronúncia da Recorrente, com fundamento legal no art..302 do Código de transito Brasileiro, que seja reformada a respeitável sentença de pronúncia, DESCLASSIFICANDO o homicídio doloso (artigo 121 c/c artigo 18, I ambos do Código Penal) PARA O CRIME DE HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR (artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro).
.
Local e 09 de agosto de 2013.
Advogado
OAB
AULA 11
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca do Município do Rio de Janeiro– RJ
Processo n° -------------------- 
BRAD NORONHA, j á qualificado nos autos do Processo em referência, que lhe move o Ministério Público, por seu advogado regularmente constituído conforme procuração de fls ---- vem à presença de Vossa Excelência para, inconformado com a sentença condenatória proferida, interpor 
RECURSO DE APELAÇÃO,
 
o que faz tempestivamente, com fundamento no artigo 593, I do Código de Processo Penal. 
Requer, assim, que após recebida, com as razões anexas, ouvida a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do xxxx, onde deverá ser processado o presente recurso e, ao final, provido. 
Nestes termos,
Pede Deferimento.
RJ , 16 de novembro de 2015.
Assinatura do advogado/ n° OAB
RAZÕES DE APELAÇÃO 
 
Processo N° -------- 
Apelante: BRAD NORONHA 
Apelado: Ministério Público 
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 
Colenda Câmara Criminal 
1. Dos Fatos Em síntese: 
O Apelante foi condenado como incurso nas penas do artigo 157, parágrafo segundo, inciso I do Código Penal – roubo majorado pelo emprego de arma – à pena de reclusão de 8 (oito) anos e 6 (seis) meses, a ser cumprida, inicialmente, no regime fechado. 
Conforme o descrito nos autos, o Apelante, durante o Inquérito Policial teria sido reconhecido pela vítima, através de um procedimento de reconhecimento visual, por um pequeno orifício, da sala onde se encontrava o Apelante. Durante a instrução criminal, a vítima não confirmou ter escutado disparos de arma de fogo, tampouco as testemunhas ouvidas confirmaram os tiros, embora afirmassem que o autor era portador de uma arma.
 Alternativamente, há se de apontar para a ausência de comprovação da utilização de arma – se por hipótese, e por mera argumentação, aceitar -se tenha o agente sido o autor do delito. A arma não foi apreendida e, se ela existisse, deveria ter sido alcançada pois que os policiais afirmam ter sido a mesma jogada em um córrego. Embora a afirmação, não houve qualquer empenho na busca da suposta arma. Assim, apenas para argumentar, tivesse sido o agente autor de algum delito, esse não poderia ser de roubo majorado pelo emprego de arma. Não poderia, sequer, ser considerado crime de roubo, eis que não há prova, nos autos, do emprego de violência ou grave ameaça contra pessoa. Assim, se alguma condenação deva pesar sobre o ora Apelante, essa deverá se constituir pela prática de furto, mas não de roubo. 
4. Do Pedido: 
Ante a todo o exposto requer o recebimento do pedido com a consequente reforma da decisão anterior para decretar a absolvição do Apelante, com base no artigo 386, V do Código de Processo Penal, uma vez que não está provada tenha o acusado concorrido para prática da infração penal. 
Na impossibilidade da decretação da absolvição, que seja declarada nula a decisão condenatória, eis que não observadas as condições impostas para o reconhecimento de pessoas, existindo omissão quanto a formalidade essencial do ato, de acordo com o previsto no artigo 226, I I e artigo 564, IV do Código de Processo Penal. 
Ainda, não sendo possível a absolvição ou nulidade, seja o acusado, ora Apelante, beneficiado pelo princípio do in dúbio pro reo, a fim de vê-lo, no máximo, condenado por crime de furto, com causa de diminuição de pena e consequente modificação do regime de cumprimento de pena. Requer ainda o Autor a fixação de justa indenização com fulcro no artigo 630 do Código de Processo Penal. 
Por ser medida de Justiça, 
Pede Deferimento.
Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2015
Assinatura do advogado/ n° OAB
AULA 12
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 4º TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
PROCESSO Nº...
GEORGE..., já qualificado nos autos do processo, vem, por seu advogado, com endereço... interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
Da sentença condenatória, objetivando a declaração de nulidade do julgamento com fulcro no art. 593 III, ‘c do CPP e nas Razões anexas.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2016.
Advogado
OAB nº...
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
Colenda Câmara Criminal
APELANTE: GEORGE...
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO.
GEORGE..., já qualificado, vem respeitosamente, perante está Egrégia Corte, por seu advogado, regularmente constituído e qualificado apresentar RECURSO DE APELAÇÃO, visando a nulidade com base no art. 593 III, ‘a do CPP, do julgamento que o condenou a 15 anos em regime fechado, pelos motivos de fato e de direito que abaixo seguem.
DOS FATOS
O apelante foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leônidas Malta em uma briga na saída da boite TheNight. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP).
DOS FUNDAMENTOS
Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a falha do Ministério Público ao não acatar um direito previsto na Constituição, o qual garante o direito de manter-se calado como disposto no art. 5º, LXIII da CRFB/88, como consta as folhas... Ao expor o fato, pode ter influenciado a decisão. O Juiz deveria ter cancelado o julgamento, corrigindo a falha do Ministério Público, de 478 acordo com art.,II c/c art.593,III,’c do CPP
Processo APL 00020225420088260615 SP 0002022-54.2008.8.26.0615, Órgão Julgador3ª Câmara de Direito Criminal, Publicação 02/06/2017,Julgamento,30 de Maio de 2017,Relator;Ruy Alberto Leme Cavalheiro. Ementa: HOMICÍDIO – Recurso ministerial: Impetração buscando a anulação do julgamento por violação ao artigo 478, I, do Código de Processo Penal e, no mérito, a realização de novo julgamento por entender que a decisão foi contrária à prova dos autos – POSSIBILIDADE – Preliminar acolhida – Leitura de parte de acórdão proferido em Habeas Corpus que pode ter influenciado os jurados – Nulidade absoluta – RECURSO PROVIDO, para acolher a preliminar de nulidade, prejudicado o exame do mérito.....
AULA 13
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO RECURSO E M SENTIDO ESTRITO n º...., da 1ª CÂMARA CRI MINAL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. 
Autos nº. ................. 
“A”, já qualificado, nos autos do Recurso em Sentido Estrito em epígrafe, por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, opor EMBARGOS INFRINGENTES, ao v. acórdão defls. …, com fundamento no artigo 609, parágrafo único, do Código de Processo Penal. 
 Requer seja o presente recebido e seja ordenado o s eu processamento, com as razões em anexo. 
Termos em que,
Pede Deferimento.
LOCAL, DATA.
Advogado...
OAB/SP nº. .
RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES 
Embargante: “A”. 
Embargada: Justiça Pública. 
Recurso nº. ..., da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. 
EGRÉGIO TRIBUNAL, 
COLENDA CÂMARA, 
 Em que pese o notório saber jurídico da nobre Turma Julgadora, impõe-se a reforma do v. acórdão, pelas razões que passa a expor. 
 DOS FATOS 
O embargante, policial militar, fora de serviço, dirigia seu automóvel em São Paulo, Capital, quando parou para abastecer seu veículo. Dois adolescentes, que estavam nas proximidades, começaram a importuná-lo, proferindo palavras ofensivas e desrespeitosas. 
Assim, o embargante, pegando no porta-luvas do carro seu revólver, deu um tiro para cima, com a intenção de assustar os adolescentes. Contudo, o projétil, chocando-se com o poste, ricocheteou, e veio a atingir um dos adolescentes, matando-o. 
Logo, o embargante fora denunciado e processado perante a 1ª Vara do Júri da Capital, por homicídio simples – art. 121, caput, do Código Penal. O magistrado proferiu sentença desclassificatória, decidindo que o homicídio ocorreu na forma culposa, por imprudência, e não na forma dolosa. Ocorre que, o Ministério Público recorreu em sentido estrito, e a 1ª Câmara deste Tribunal reformou a decisão por maioria de votos, entendendo que o crime deveria ser capitulado conforme a denúncia, devendo o embargante ser enviado ao Tribunal do Povo. Todavia, o voto vencido seguiu o entendimento da r. sentença de 1º grau, ou seja, homicídio culposo. DO DIREITO Excelências, o embargante não deve ir à Júri.
 Como muito bem observado pelo voto vencido, deve haver a desclassificação, pois o homicídio ocorreu na forma culposa, e como se sabe tal homicídio não está elencado no rol de competência do Júri, consoante o disposto no artigo 74, § 1º: 
 “Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados.” 
 Dessa forma, o embargante não praticou o homicídio previsto nos parágrafos 1º e 2º do Código Penal, e sim o do § 3º (homicídio culposo), e, por conseguinte, tal crime não é de competência do Tribunal do Júri, devendo então os autos serem remetidos ao juízo competente para julgar a demanda , e em consequência todos os atos praticados são considerados nulos, conforme o entendimento do artigo 573, § 1º: “
 A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente dependam ou sejam consequência”. 
Ademais, nota-se pelos fatos que o embargante além de não ter a intenção de matar os adolescentes, atuou em legítima defesa de sua honra, tendo em vista que os mesmos proferiram palavras ofensivas e desrespeitosas. Segue o conceito de legítima defesa trazido pelo artigo 25 do Código Penal:
 Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”. 
Por conseguinte, resta demonstrado que o embargante queria apenas assusta -los, tanto que efetuou disparo de sua arma de fogo para cima e não em direção a eles, todavia o projétil ricocheteou e acertou fatalmente um deles. 
Logo, nos termos do voto vencido pleiteia-se a desclassificação para homicídio culposo consoante a sentença do magistrado de 1ª instância. 
DO PEDIDO
 Diante do exposto, requer sejam conhecidos e acolhidos os embargos opostos, para desclassificar o crime para homicídio culposo, nos termos do r. voto vencido, bem como para reconhecer a nulidade dos atos praticados e remeter os autos ao juízo competente, por ser medida de JUSTIÇA! 
LOCAL, DATA
Advogado...
OAB/SP nº.
AULA 14
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SP,
Habeas Corpus n. ____,
JOÃO, já qualificado nos autos de “habeas corpus” em epígrafe, por seu advogado, que esta subscreve, não se conformando, “data vênia”, com o v. acórdão denegatório da ordem, vem, muito respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor.
Recurso Ordinário Constitucional,
Com fulcro nos artigos 105, II, “a”, da Constituição Federal, e 30/32 da Lei 8.038/90.
Requer o recebimento e processamento deste recurso, e encaminhado, com as razões anexadas, ao Colendo Superior Tribunal de Justiça.
Termos em que, pede deferimento.
São Paulo, data.
Advogado,
Razões de Recurso Ordinário Constitucional
Recorrente: João.
Recorrida: Justiça Pública.
Habeas Corpus n.: ____.
Superior Tribunal de Justiça,
Colenda Turma,
Douto Procurador da República,
Em que pese o ilibado saber jurídico da Colenda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, o venerando acórdão que denegou a ordem de Habeas Corpus não merece prosperar, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I. DOS FATOS
No dia ____, o recorrente foi preso em flagrante pela prática, em tese, do crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal.
Obedecidas as formalidades legais, foi requerida a concessão da liberdade provisória do acusado, mediante o pagamento de fiança. Contudo, o pedido foi negado.
Reiterado o pedido junto ao Tribunal de Justiça, a concessão de liberdade provisória foi novamente negada, sob o argumento de que o crime é muito grave.
II. DO DIREITO
Entretanto, o v. acórdão não merece prosperar, pois viola frontalmente os ditames legais.
Segundo o artigo 5º, LXVI, da Constituição Federal, “ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”.
A concussão, crime previsto no artigo 316 do Código Penal, tem pena mínima de 02 (dois) anos, sendo, portanto, afiançável, nos termos do artigo 323 do Código de Processo Penal:
“Art. 323. Não será concedida fiança:
I – nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos”.
Ademais, a suposta gravidade do crime não pode embasar a manutenção da prisão, sendo imperioso a concessão de liberdade provisória mediante o pagamento de fiança.
“Ex positis”, requer seja conhecido e provido o presente recurso, para que se conceda a ordem de “habeas corpus” denegada pela Corte Estadual, arbitrando-se a respectiva fiança para a concessão de liberdade provisória.
Termos em que, pede deferimento.
São Paulo, data.
Advogado,
OAB/____ n. ____

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