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TAREFAS TERCEIRO ANO bimestre 3 2016 PORTUGUÊS SOCIOLOGIA E FILOSOFIA 2

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PORTUGUÊS
Tarefa 1 – entrega: 22/8/2016
1. Leia o trecho abaixo:
“Ossian o bardo é triste como a sombra
Que seus cantos povoa. O Lamartine
É monótono e belo como a noite,
Como a lua no mar e o som das ondas…
Mas pranteia uma eterna monodia,
Tem na lira do gênio uma só corda;
Fibra de amor e Deus que um sopro agita:
Se desmaia de amor a Deus se volta,
Se pranteia por Deus de amor suspira.
Basta de Shakespeare. Vem tu agora,
Fantástico alemão, poeta ardente
Que ilumina o clarão das gotas pálidas
Do nobre Johannisberg! Nos teus romances
Meu coração deleita-se… Contudo,
Parece-me que vou perdendo o gosto,
Álvares de Azevedo, Lira dos vinte anos.
“Fibra de amor e Deus que um sopro agita:” (verso 7)
Os dois pontos no final deste verso introduzem uma
citação.
explicação.
enumeração.
gradação.
concessão.
2. Os enunciados a seguir são fragmentos do livro A Língua Portuguesa e a Unidade do Brasil, de Barbosa Lima Sobrinho (Nova Fronteira, 2000). Em uma das alternativas, a pontuação foi modificada, tornando-se incorreta. Assinale-a.
A língua literária, quando se torna excessivamente livresca, ou aristocrática, perde sua função natural.
Nenhum povo cometeria, hoje, o erro de restringir ainda mais o campo de ação de um determinado idioma, quando a tendência é para alargar as fronteiras.
De qualquer modo, porém, o que convém é não perder terreno, isto é, não reduzir o número de pessoas que o utilizam como idioma comum.
A conclusão, pois, é de que, se temos o privilégio de nos entendermos facilmente de extremo a extremo do Brasil, devemo-lo à língua portuguesa.
A língua portuguesa é, que nos prendeu através dos séculos da formação; ela é que assiste, ao nosso desenvolvimento e à nossa expansão.
3. No texto “Fez o que pareceu uma previsão tresloucada: Os computadores do futuro talvez usem apenas mil válvulas e pesem em torno de uma tonelada.”, os dois pontos que se seguem a “uma previsão tresloucada” introduzem uma:
enumeração.
concessão.
citação.
explicação.
gradação.
4. Observe as frases abaixo, pontuadas de duas maneiras diferentes.
Educadores que admiram o esporte costumam incentivar sua prática entre os jovens.
Educadores, que admiram o esporte, costumam incentivar sua prática entre os jovens.
Uma falta aparentemente pequena pode ser considerada grave em termos jurídicos.
Uma falta aparentemente pequena pode ser considerada grave, em termos jurídicos.
Em 94 a seleção brasileira de futebol foi vitoriosa.
Em 94, a seleção brasileira de futebol foi vitoriosa.
Com a mudança de pontuação, houve mudança de sentido da frase em:
I, somente.
III, somente.
I e II, somente.
II e III, somente.
I, II e III.
5. “Presidentes que participam da 8ª Conferência de Chefes de Estado Ibero-americanos, realizada na cidade do Porto, posam para a foto oficial, depois de darem a largada a uma corrida de barcos; Fernando Henrique fez a defesa dos países em risco.”
O uso do ponto-e-vírgula no texto acima enquadra-se na seguinte regra: Usa-se o ponto-evírgula para
separar elementos simétricos do período.
indicar o sentido adversativo à frase.
indicar o tom enfático ao último segmento do período.
separar partes de um período.
separar orações coordenadas no mesmo período por manterem unidade de sentido.
6. A passagem em que o emprego do sinal de pontuação destacado está indevidamente justificado é:
Mas as menores (o violeta, o azul e o anil) não conseguem se desviar... — os parênteses indicam interferência pessoal do narrador.
O branco resulta da soma das sete cores do arco-íris — o violeta, o azul, o anil, o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho. — o travessão precede aposto.
“A nossa percepção do Sol muda por causa das irregularidades na camada de ar que envolve a Terra e pela distância que a luz percorre na atmosfera”, — as aspas caracterizam discurso direto.
A luz solar não é amarela nem vermelha, é branca — a vírgula separa orações coordenadas.
... que é a soma das cores restantes: o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho. — os dois pontos antecedem aposto.
7. Assinale a alternativa em que o uso da vírgula é facultativo (desconsidere a possibilidade de substituir a vírgula por outro sinal).
“Oh! Como és linda, mulher que passas”.
“Teus sofrimentos, melancolia”.
“... filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil, de Portugal e das Espanhas.”
“D. Evarista mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos.”
“... meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência.”
Leia o texto abaixo, extraído do blog da neurocientista Suzana Herculano Houzel:
Suzana Herculano Houzel é neurocientista de plantão desde 1999, quando começou a fazer divulgação científica e criou o hábito de pensar no lado “cerebral” de tudo o que acontece ao seu redor. O hábito pegou em 2000, quando criou o site O Cérebro Nosso de Cada Dia, e vingou de vez em 2006, quando começou a escrever uma coluna para o caderno Equilíbrio do Jornal Folha de São Paulo. Desde então, seu lado neurocientista-deplantão já gerou uma série no Fantástico e cinco livros.
Meus neurônios-espelho devem gostar do sotaque gaúcho
Tecnicamente, eu não “preciso” de suéteres novos. Mas aqui em Gramado, onde estou para um congresso, eles são tão lindos e coloridos que eu rapidamente racionalizo meus desejos e explico-me que todos os que tenho são brancos, pretos ou marrons. Uma corzinha viria bem e, afinal, vou precisar de suéteres para um congresso em Chicago que se aproxima...
Entro, então, na loja que me parece mais simpática, onde uma foto da Juliana Paes na vitrine com um belo casaco trabalhado e cruzado na frente havia me chamado a atenção na véspera. Explico à vendedora o que procuro (lã fina, gola farta, cor forte) — e
faço a festa.
O sotaque da vendedora é gaúcho legítimo, cantado, lindo — e noto que, sem fazer força, as palavras começam a sair da minha boca com uma melodia diferente. Imitar o modo de falar dos outros é um fenômeno bem conhecido, hoje atribuído, como tantas outras imitações, ao automatismo dos neurônios-espelho do córtex pré-motor. Assim adotamos os maneirismos do parceiro, os vícios de linguagem da família, os gestos dos amigos, e o sotaque da nossa cidade natal.
É divertido notar quão rápido o cérebro começa a adotar o sotaque alheio. Nos EUA, visitando recentemente minha amiga, com quem convivi de perto durante os três anos que morei lá, notei como o meu inglês é parecido com o dela. Meu francês, então, era
igualzinho ao do meu ex-marido. Quero só ver no que vai dar quando eu for ao interior da Inglaterra no fim do ano.
(HOUZEL, Suzana. Meus neurônios-espelho devem gostar do sotaque gaúcho. 
8. O objetivo comunicativo do texto é:
a) relatar as experiências da autora como congressista no sul do país.
b) descrever os hábitos de consumo e desejos da autora em sua viagem.
c) relacionar o encanto do sotaque dos gaúchos e o automatismo da linguagem.
d) explicar o trabalho dos neurônios-espelho, a partir de um fato corriqueiro.
9. Sobre o discurso de divulgação científica, leia as afirmativas abaixo:
I. É utilizado somente por jornalistas para apresentar os progressos da ciência.
II. Serve à popularização do discurso científico para o público em geral.
III. Cientistas se ocupam da tarefa de explicar a ciência a um público especializado.
IV. Especialistas e jornalistas contribuem igualmente para o sucesso da divulgação da ciência.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
a) I e IV.			b) II e IV.
c) I e III.			d) II e III.
10. A partir da leitura do texto, é CORRETO afirmar que:
a) os neurônios-espelho impelem as pessoas ao consumo involuntário.
b) a ciência se distancia das experiências da vida cotidiana.
c) os desejos podem ser controlados pela razão a qualquer momento.d) os neurônios-espelho provocam desastres na vida das pessoas.
11. Leia as afirmativas abaixo, atribuindo V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s):
( ) A autora tem particular facilidade para imitar o sotaque de quem está próximo dela.
( ) O modo de imitar a fala das pessoas é um fenômeno automático no uso da linguagem.
( ) Os neurônios-espelho são responsáveis pelas imitações e ações automáticas.
( ) Todos usamos uma melodia diferente quando conversamos com gaúchos ou baianos.
A sequência CORRETA é:
a) F, F, V, F.			b) V, V, V, F.
c) F, V, F, F.			d) V, F, V, V.
12. Assinale a alternativa em cujo trecho NÃO aparece uma expressão típica do uso informal do português:
a) “Uma corzinha viria bem e, afinal, vou precisar de suéteres para um congresso em Chicago [...].”
b) “Explico à vendedora o que procuro (lã fina, gola farta, cor forte) — e faço a festa.”
c) “Meu francês, então, era igualzinho ao do meu ex-marido.”
d) ”Nos EUA, visitando recentemente minha amiga, com quem convivi de perto durante os três anos [...].”
13. “Tecnicamente, eu não ‘preciso’ de suéteres novos.” (§ 1)
O advérbio “tecnicamente”, no texto, indica:
a) uma avaliação da autora sobre seus hábitos de compra e suas necessidades.
b) uma justificativa racional para o número de suéteres no armário da autora.
c) um comentário pejorativo sobre os hábitos de consumo da autora.
d) uma atitude emotiva da autora do blog em relação ao seu vestuário.
14. Em “Como dizem que Bergman é um gênio com um gênio violento e difícil”, as duas ocorrências do termo “gênio” apresentam, respectivamente:
formas diferentes e o mesmo significado;
formas e significados diferentes;
a mesma forma e o mesmo significado;
a mesma forma e diferentes significados.
15. “...a capacidade recém-adquirida do homem”
O plural da palavra em negrito em cada uma das frases abaixo se faz de modo idêntico ao de recém-adquirida em:
Havia um cofre boca-de-lobo numa das salas da velha casa.
Um abaixo-assinado solicitava ao proprietário do terreno que não derrubasse as árvores.
Naquele sítio havia uma antiga árvore-mãe, cujas sementes deram início a este bosque.
O pássaro-preto costuma alimentar-se das sementes encontradas em roças.
Uma árvore carregada de folhas e frutos constitui uma obra-prima da natureza.
16. Na flexão dos diminutivos, o uso coloquial, com freqüência, se diferencia do uso prescrito pela gramática normativa.
Assinale o par de palavras em que os dois usos ocorrem:
colherzinhas – florzinhas.
mulherzinhas – coraçõezinhos.
florezinhas – mulherezinhas.
mulherzinhas – coraçãozinhos.
colherezinhas – floreszinhas. 
17. “Podia ser roteiro de filme, uma versão nordestina para o Paciente Inglês, onde o aviador sobrevive à queda.”
Trecho do texto “O Paciente Mosoró” de Adriane Araújo. Isto é, 24/11/1999.
A expressão paciente inglês do trecho é formada por duas palavras que são, respectivamente:
adjetivo e substantivo.		
adjetivo e adjetivo.
substantivo e adjetivo.		
substantivo e substantivo.
particípio e substantivo.
18. Nas expressões “triste espetáculo”, “alegria feroz” e “cidadãos que se dizem democratas”, os elementos sublinhados
alteram o sentido mais usual dos nomes que qualificam.
promovem um contra-senso que prejudica a objetividade dos argumentos.
produzem efeito estilístico desvinculado do desenvolvimento da argumentação.
acrescentam informações que esvaziam o sentido dos nomes a que se referem.
reforçam qualidades já pressupostas nos nomes a que se referem.
19. As lacunas da frase “Os ............... procuram ...............” estão corretamente preenchidas em:
alunos-educandos – escola-modelos
aluno-educandos – escolas-modelos
alunos-educando – escolas-modelo
alunos-educandos – escolas-modelo
alunos-educando – escolas-modelos
20. “Vestibular UERJ 2001. Construindo o cidadão do futuro.”
No enunciado acima, extraído de um folheto de divulgação deste vestibular, o vocábulo futuro classifica-se gramaticamente como substantivo. Se, entretanto, houvesse alteração para “Construindo o cidadão futuro”, a mesma palavra seria um adjetivo.
Casos como esse permitem considerar substantivos e adjetivos como nomes, que se diferenciam, sobretudo, pelas respectivas características a seguir:
invariabilidade mórfica – variabilidade em gênero e número;
designação de seres e conceitos – expressão de um fenômeno;
termo gerador de nomes derivados – resultado de uma derivação;
papel sintático de termo núcleo – papel sintático de modificador de outro nome.
Tarefa 2 – entrega: 5/9/2016
1. Leia o poema abaixo:
No Princípio do Fim
Há ruídos que não se ouvem mais:
- o grito desgarrado de uma locomotiva na madrugada
- os apitos dos guardas-noturnos quadriculando como um mapa a cidade adormecida
- os barbeiros que faziam cantar no ar suas tesouras
- a matraca do vendedor de cartuchos
- a gaitinha do afiador de facas
- todos esses ruídos que apenas rompiam o silêncio.
E hoje o que mais se precisa é de silêncios que interrompam o ruído.
Mas que se há de fazer?
Há muitos – a grande maioria – que já nasceram no
barulho. E nem sabem, nem notam, por que suas
mentes são tão atordoadas, seus pensamentos tão
confusos. Tanto que, na sua bebedeira auricular, só
conseguem entender as frases repetitivas da música
pop. E, se esta nossa “civilização” não arrebentar,
acabamos um dia perdendo a fala – para que falar?
para que pensar? – ficaremos apenas no batuque: “Tan!
tan! tan! tan! tan!”
(QUINTANA, Mario. Prosa e verso. 6.ª ed. São Paulo: Globo, 1989.)
a) Que tempo e modo verbais Mário Quintana explora nos versos quatro e sete? 
b) Justifique o seu emprego, relacionando-os à discussão promovida por esse autor no texto.
2. Leia com atenção o fragmento de texto abaixo e a afirmação destacada no quadro após o fragmento.
[...]
- Que frio! - gorjeou Henriqueta, muito coquete em seu redingote de golas de pelego, que graciosamente envergara por cima da camisola cor-de-rosa, - Fecha, fecha, Boduzinho, que este frio me mata! Que estavas a fazer lá fora com este frio, queres constipar-te e matar-me de cuidados?
- Já falas como uma portuguesa, é admirável como tens talento para essas coisas! , disse Bonifácio Odulfo, encantado. - E estás linda como uma princesa! Minha princesinha portuguesa!
- Mas nunca falei lá muito à brasileira.
- Isto é verdade, sempre tiveste uma maneira de falar muito distinta, foi uma das primeiras coisas que primeiro me atraiu em ti. E teu pai, o velho barão, fala exatamente como um português.
- Disto ele sempre fez questão. Costuma dizer que, pela voz, sempre saberão que ele nunca andou no meio dos pretos e que se formou em Coimbra.
 (RIBEIRO, João Ubaldo. Viva o povo brasileiro. 4ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1984. p.469)
Toda língua apresenta variação regional e social, não se podendo afirmar que uma variante seja superior a outra.
Transcreva a passagem do diálogo em que melhor se observa um julgamento de valor que contraria essa afirmação e revela preconceitos sociais e culturais.
3. Leia o poema de Oswald de Andrade:
Erro de português
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena! Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português
a) Qual o sentido que o título assume em relação ao texto e qual o sentido poderia assumir, estando sem contextualização?
b) Com base em seus conhecimentos sobre as origens do Português do Brasil, o poema apresenta de forma crítica a imposição de uma língua estranha aos povos nativos do Brasil? Justifique com elementos do texto.
4. Leia o texto abaixo e responda aos itens a ele referentes:
E entenda este poeminha
Em louvor a nossos representantes no Planalto.
Parecem incapazes
Mas como sãorapazes
Esses nossos rapazes!
(Millôr Fernandes. Veja, 6 jun. 2007.)
a) O autor faz um trocadilho com a palavra “rapazes”, no poeminha. Explique gramaticalmente a função e o sentido da palavra “rapazes”, nos dois contextos em que aparece.
b) O termo “Planalto” passou pelo mesmo processo de formação de palavras que “fidalgo”? Indique o processo de formação, justificando sua resposta.
5. Leia a frase abaixo:
Vestibular UERJ 2001. Construindo o cidadão do futuro.
No enunciado acima, extraído de um folheto de divulgação de vestibular, o vocábulo futuro classifica-se gramaticalmente como substantivo. Se, entretanto, houvesse alteração para “Construindo o cidadão futuro”, a mesma palavra seria um adjetivo.
a) O que diferencia um nome para que seja classificado como substantivo ou adjetivo?
b) Se a frase fosse escrita Construindo o futuro do cidadão ela equivaleria a Construindo o futuro da cidadania? Explique,
SOCIOLOGIA
Tarefa 1 – entrega: 22/8/2016
1. Em Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva, o sociólogo alemão Max Weber expõe conceitos como carisma, estamento burocrático, tipos de dominação legítima etc. Já Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro, de Raymundo Faoro, fundamenta-se, em boa parte, em Weber, e realiza amplo estudo sobre a formação dos grupos dominantes no Estado brasileiro, vendo-os como frutos do Estado português. Faoro procura demonstrar como isso se mantém arraigado na cultura política do País e como os traços patrimonialistas de nossa formação sobrevivem ao tempo. Essa obra abrange desde a época dos reis de Portugal, no século XIV, até a presidência de Getúlio Vargas, nos anos 1950.
a) Aponte três fatores que caracterizam o patrimonialismo como ocorrência mais comum dentro do tipo de dominação legítima tradicional.
b) Apresente a definição weberiana para os três tipos de dominação legítima.
2. Leia o texto a seguir.
Estava na primeira página: “O ESCANDALOSO ABANDONO DA BARRA”. Descompostura em regra, em Alfredo Bastos, “deputado estadual eleito pelo povo de Ilhéus para defender os sagrados interesses da região cacaueira” e cuja “eloquência franzina só se fazia ouvir para celebrar os atos do governo, parlamentar do muito bem e do apoiado!”, um compadre do coronel Ramiro, “inútil mediocridade, servilismo exemplar ao cacique, ao manda-chuva”, culpando os políticos no poder pelo abandono da barra de Ilhéus. “O maior e mais premente problema da região, que significará riqueza e civilização ou atraso e miséria, o problema da barra de Ilhéus, ou seja, o magno problema da exportação direta do cacau” que não existia para os que haviam “em circunstâncias especiais, abocanhado os postos de mando”. E por aí vinha, terminando numa evidente alusão a Mundinho, ao lembrar que, no entanto, “homens de elevado sentimento cívico, estavam dispostos, ante o criminoso desinteresse das autoridades municipais, a tomar o problema em suas mãos e a resolvê-lo”.
(Adaptado de: AMADO, J. Gabriela, cravo e canela: crônica de uma cidade do interior. São Paulo: Record, 1978. p.136-137.)
Caio Prado Jr., em seu livro Formação do Brasil Contemporâneo, publicado em 1942, defendia a tese de que a origem do atraso da nação brasileira está vinculada ao tipo de colonização. O texto citado, do escritor Jorge Amado, é referente a uma notícia do jornal de Ilhéus, em que a oposição da cidade contesta os líderes políticos do local, sobre o descaso para com o porto da cidade.
a) Identifique e explique o tipo de economia vivida à época pelo País (década de 1920), ilustrado no texto.
b) Aponte três características de relações de poder formadas no País que aparecem descritas no trecho citado.
3. Leia o texto a seguir.
A França não está fazendo feio nas Olimpíadas este ano. Apesar de continuar longe da China e dos Estados Unidos, o país já conseguiu 28 medalhas, entre elas 9 de ouro. A surpresa é grande porque o país já teve resultados pífios em Olimpíadas anteriores. A história das vitórias francesas é recente. Após o fiasco nos Jogos Olímpicos de Roma em 1960, quando a França ficou no 25o lugar do ranking com apenas 5 medalhas, nenhuma de ouro, o país decidiu melhorar seu rendimento esportivo. Para se manter entre os 10 melhores países do mundo, o estado francês investiu – e continua investindo – pesado no esporte de base, nas escolas públicas francesas. Todos os franceses, desde pequenos, devem “testar” vários esportes em aulas de Educação Física. Essa política garante a renovação do esporte a longo prazo ou, para usar um termo em voga, cria um ambiente esportivo sustentável. Os resultados estão sendo colhidos hoje. Enquanto os franceses acreditam que é necessário formar atletas, nós brasileiros continuamos a olhar o sucesso com um certo misticismo. Acreditamos que os melhores esportistas receberam um tipo de dom divino ou algo parecido. Enquanto falamos em “esperança”, “mágica” e “milagre” para ganhar medalhas, a França fala em “objetivos”, “esforço” e “elite”. Os raros medalhistas olímpicos brasileiros que conseguem se diferenciar enfrentam uma enorme pressão e carregam sozinhos o peso das expectativas de toda uma nação durante décadas. O resultado disso é uma grande frustração, tanto dos esportistas, quanto dos torcedores, que se repete a cada Olimpíada.
(Adaptado de: PELIZ, A. C. Cartas de Paris: O segredo das medalhas francesas. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/pais/noblat/>.Acesso em: 5 ago. 2012.)
O texto pode ser analisado à luz do conceito de “capital” formulado por Bourdieu.
a) Explique esse conceito e cite seus tipos principais.
b) Identifique duas características que exemplificam o conceito, presentes na política de esportes na França.
4. Observe a tirinha a seguir.
a) Defina Indústria Cultural, de acordo com Adorno e Horkheimer.
b) Aponte dois elementos na tirinha que remetem à atuação dos meios de comunicação de massa.
Tarefa 2 – entrega: 5/9/2016
1. Assinale a opção correta a respeito do surgimento da sociologia.
a) A sociologia surgiu devido às transformações causadas pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa.
b) Desde o princípio, os sociólogos pretenderam o distanciamento da realidade social, com o intuito de obter uma perspectiva adequada das sociedades em estudo.
c) A sociologia é uma ciência à serviço da classe dominante e da necessidade de controlar as classes subalternas.
d) Durkheim é considerado o fundador da sociologia, devido à autoria da obra As regras do método sociológico.
e) A sociedade passou a ser objeto de estudo devido ao absolutismo, pois a unificação dos estados nacionais exigiu o desenvolvimento de uma tecnologia de administração da população.
QUESTÃO
2. De acordo com a teoria de Durkheim, assinale a opção correta acerca de fato social.
a) Não há fato social quando o indivíduo não se sente coagido a agir de determinada maneira.
b) O fato social é coletivo porque é geral.
c) Para que haja um fato social é necessária uma organização definida.
d) Fato social refere-se às maneiras de agir, sentir e pensar, as quais tem por substrato o somatório das consciências individuais.
e) Fato social consiste em representações e ações.
3. Ainda com relação a fato social nos termos da teoria de Durkheim, assinale a opção correta.
a) A explicação de um fato social é outro fato social.
b) Um fato social deixa de existir quando não é mais útil.
c) Os fatos sociais derivam das leis da psicologia humana.
d) A finalidade da evolução social é a realização dos objetivos dos indivíduos de forma mais completa.
e) A causa de um fato social é o papel que ele desempenha na manutenção da sociedade.
4. Com base na teoria de Durkheim, assinale a opção correta acerca da divisão do trabalho social.
a) É possível explicar os fenômenos da diferenciação social a partir dos indivíduos.
b) Historicamente, a solidariedade orgânica precede a solidariedademecânica.
c) A divisão do trabalho social se restringe à atividade econômica.
d) A função da divisão do trabalho é criar um sentimento de solidariedade entre duas ou mais pessoas.
e) A solidariedade mecânica é representada pelo direito civil.
5. De acordo com a teoria de Weber, assinale a opção correta com relação aos conceitos de legitimidade e dominação.
a) A dominação depende da existência de um quadro administrativo para garantir que a influência do senhor seja efetiva.
b) Dominação é toda probabilidade de impor a própria vontade em uma relação social, mesmo contra resistência, seja qual for o fundamento dessa probabilidade.
c) Toda a dominação se serve de meios econômicos, mas nem toda dominação tem fins econômicos.
d) Independentemente de legitimidade, a dominação pode ocorrer por motivos puramente materiais, garantindo, assim, sua persistência ao longo do tempo.
e) As classes de dominação distinguem-se segundo suas pretensões típicas à legitimidade.
6. Assinale a opção correta acerca do fenômeno religioso na sociologia, segundo Durkheim.
a) Uma crença religiosa é formada pela somatória das crenças individuais dos membros de determinado grupo.
b) O que define o fenômeno religioso é a crença no sobrenatural e na divindade.
c) A religião classifica as coisas ideais ou reais em duas categorias heterogêneas: o sagrado e o profano.
d) A natureza do homem se opõe a religião.
e) A religião se organiza a partir das categorias a priori do pensamento, como tempo, espaço, gênero, causa e substância.
7. De acordo com a teoria de Weber, assinale a opção correta no que se refere ao tipos puros de dominação legítima.
a) A dominação tradicional baseia-se nas qualidades pessoais do líder.
b) A dominação patrimonialista é aquela na qual o poder de mando e as oportunidades econômicas são apropriados pelo quadro administrativo.
c) A forma pura da dominação burocrática ocorre quando os funcionários são eleitos.
d) A dominação carismática é uma forma racional de exercício da dominação.
e) A dominação burocrática racional baseia-se na competência e no conhecimento profissional dos funcionários.
8. Assinale a opção correta acerca do capitalismo, conforme a teoria de Weber.
a) A organização racional moderna da empresa capitalista não teria sido viável sem a separação entre a empresa e a vida doméstica e sem a criação da contabilidade racional.
b) O moderno capitalismo independe da disposição dos homens em adotar certos tipos de conduta racional.
c) O capitalismo e a empresa capitalista são produtos do Ocidente.
d) O impulso para o ganho e a ânsia pelo lucro definem o capitalismo.
e) O moderno capitalismo racional utiliza-se da especulação e da apropriação pela força para obter lucro.
9. É correto afirmar que a sociologia, segundo Weber, é uma ciência que pretende
a) estudar a determinação das formas de consciência a partir da organização da base de produção da vida material.
b) derivar os comportamentos individuais das leis sociológicas.
c) explicar o funcionamento da sociedade e sua permanência ao longo do tempo.
d) compreender de modo interpretativo a ação social e assim explicá-la causalmente.
e) examinar as intenções e os interesses dos indivíduos a partir do seu grupo social.
10. Segundo a teoria de Marx acerca da mercadoria, assinale a opção correta.
a) Uma relação social estabelecida entre os homens assume a forma de uma relação entre as coisas.
b) A relação entre a oferta e a procura determina o valor de troca de uma mercadoria.
c) O desejo por uma mercadoria resulta da sua vinculação simbólica a um grupo privilegiado.
d) A expectativa social determina o valor de uso de determinado bem.
e) O valor de uso se transforma em valor de troca.
FILOSOFIA
Tarefa 1 – entrega: 22/8/2016
1. Observe a charge a seguir.
(Adaptado de: <http://jarbas.wordpress.com/2010/10/04/platao-mito-da-caverna-e-ti/>. Acesso em: 30 ago. 2012.)
Após descrever a alegoria da caverna, na obra A República, Platão faz a seguinte afirmação:
Com efeito, uma vez habituados, sereis mil vezes melhores do que os que lá estão e reconhecereis cada imagem, o que ela é e o que representa, devido a terdes contemplado a verdade relativa ao belo, ao justo e ao bom. E assim teremos uma cidade para nós e para vós, que é uma realidade, e não um sonho, como atualmente sucede na maioria delas, onde combatem por sombras uns com os outros e disputam o poder, como se ele fosse um grande bem.
(PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1994. p.326.)
a) Segundo a alegoria da caverna de Platão e com base nessa afirmação, explique o modelo político que configura a organização da cidade ideal.
b) Compare a alegoria da caverna e a charge, e explicite o que representa, do ponto de vista político, a saída do homem da caverna e a contemplação do bem.
2. Leia o texto a seguir.
Hume considerou não haver nenhuma razão para supor que, dado o que se chama um “efeito”, deva haver uma causa invariavelmente unida a ele. Observamos sucessões de fenômenos: à noite sucede o dia, ao dia, a noite etc.; sempre que se solta um objeto, ele cai no chão etc. Diante da regularidade observada, concluímos que certos fenômenos são causas e outros, efeitos. Entretanto, podemos afirmar somente que um acontecimento sucede a outro - não podemos compreender que haja alguma força ou poder pelo qual opera a chamada “causa”, e não podemos compreender que haja alguma conexão necessária entre semelhante “causa” e seu suposto “efeito”.
(FERRATER-MORA, J. Dicionário de Filosofia, Tomo I, São Paulo: Loyola, 2000, p.427.)
a) Com base na filosofia de Hume, explique a importância do conceito de causalidade para o conhecimento dos fenômenos naturais.
b) Explicite a leitura que Hume faz do empirismo.
3. Leia a tirinha e o texto a seguir.
(Adaptado de: <http://umasreflexoes.blogspot.com.br/2012/03/filosofia-e-etica.html>. Acesso em: 30 ago. 2012.)
A visão de Kant sobre o Iluminismo articula-se com sua filosofia moral da seguinte forma: o propósito iluminista é abandonar a menoridade intelectual para se pensar autonomamente. Além disso, pensar por si mesmo não significa a rigor ceder aos desejos particulares. Portanto, o iluminista não defende uma anarquia de princípios e de ação; trata-se, sim, de elevar a moral ao nível da razão, como uma legisladora universal que decide sobre máximas que se aplicam a todos indistintamente.
(BORGES, M. L.; DALL´AGNOL, D.; DUTRA, D. V. Ética. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p.22-23.)
a) De acordo com a filosofia moral kantiana, explique a diferenciação entre autonomia e heteronomia.
b) Explicite o significado do imperativo categórico de Kant e o relacione com a tirinha.
5. Leia o texto e o quadrinho a seguir.
Aqueles que somente por fortuna se tornam príncipes pouco trabalho têm para isso, é claro, mas se mantêm muito penosamente. Não têm nenhuma dificuldade em alcançar o posto, porque por aí voam; surge, porém, toda sorte de dificuldades depois da chegada. Tais príncipes estão na dependência exclusiva da vontade e boa fortuna de quem lhes concedeu o Estado, isto é, duas coisas extremamente volúveis e instáveis.
(Adaptado de: MAQUIAVEL, O Princípe. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p.55.)
(Disponível em: <http://filosofandoehistoriando.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html>. Acesso em: 1 set.
2012.)
a) Desenvolva os conceitos de fortuna e de virtù, em conformidade com Maquiavel.
b) O que diferencia o pensamento político de Maquiavel daquele concebido pela tradição cristã?
Tarefa 2 – entrega: 5/9/2016
1. Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisãoe coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida. 
KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado). 
Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa 
a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade. 
b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas. 
c) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma.
d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de entendimento. 
e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão. 
2. Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente. 
ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado). 
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação? 
a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas. 
b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles. 
c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis. 
d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não. 
e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão. 
3. 
TEXTO I 
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por filtragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma- se em pedras. 
BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). 
TEXTO II 
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.” 
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). 
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que 
a) eram baseadas nas ciências da natureza. 
b) refutavam as teorias de filósofos da religião. 
c) tinham origem nos mitos das civilizações antigas. 
d) postulavam um princípio originário para o mundo. 
e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas. 
4. O acidente nuclear de Chernobyl revela brutalmente os limites dos poderes técnico-científicos da humanidade e as ”marchas-à-ré“ que a ”natureza“ nos pode reservar. É evidente que uma gestão mais coletiva se impõe para orientar as ciências e as técnicas em direção a finalidades mais humanas. 
GUATTARI, F. As três ecologias. São Paulo: Papirus, 1995 (adaptado). 
O texto trata do aparato técnico-científico e as suas consequências para a humanidade, propondo que esse desenvolvimento 
a) defina seus projetos a partir dos interesses coletivos. 
b) guie-se por interesses econômicos, prescritos pela lógica do mercado. 
c) priorize a evolução da tecnologia, se apropriando da natureza. 
d) promova a separação entre natureza e sociedade tecnológica. 
e) tenha gestão própria, com o objetivo de melhor apropriação da natureza. 
5. Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu redor em órbitas circulares. A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da sua época. Vários séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473- 1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita é elíptica.
Esse resultado generalizou-se para os demais planetas. A respeito dos estudiosos citados no texto, é correto afirmar que 
a) Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais antigas e tradicionais. 
b) Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto político do Rei Sol. 
c) Copérnico viveu em uma época em que a pesquisa científica era livre e amplamente incentivada pelas autoridades. 
d) Kepler estudou o planeta Marte para atender às necessidades de expansão econômica e científica da Alemanha. 
e) Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser testada e generalizada.
SISTEMA EQUIPE DE ENSINO - COLÉGIO EQUIPE DE PONTE NOVA
TAREFAS 
Sylvio - 3º ANO – 2016 – BIMESTRE 3
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