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FACULDADE ESTÁCIO
SEMANA AULA 08: DIREITO DOS TRATADOS PARTE 03
Idoso é condenado a 350 chibatadas por beber vinho na Arábia Saudita 10/2015
"Terça-feira era dia de punição. Havia 22 de nós na lista e, um a um, fomos levados a médicos para sermos examinado. Por fim, foi a minha vez. Ele me deitou em um sofá e examinou para ver se eu estava apto para o castigo.
Mantiveram-me então em uma sala de espera enquanto outro homem recebia sua punição na sala ao lado. Eu podia ouvir a cana estalar e depois de contar 50, sabia que era minha vez. Havia um tapete manchado coberto com queimaduras de cigarro. Três policiais, três médicos, um oficial da polícia e um juiz religioso sentados em bancos atrás de uma mesa de madeira.
Um companheiro de prisão havia me dito que ele tinha sido atingido com tanta força que a cana de bambu tinha quebrado, o que não seria um problema aqui, já que havia mais oito encostadas na parede.
A sentença do tribunal islâmico foi lida e traduzida por um dos médicos.
O juiz perguntou se eu tinha alguma coisa a dizer e eu respondi apenas que era inocente, embora eu não tenha certeza que algo foi traduzido em retorno. Então me disseram para deitar de bruços sobre um tapete no chão. Um, dois, três - em rápida sucessão. O homem me atacando era o mais alto e maior dos três policiais.
Quatro, cinco, seis, sete - elas continuaram vindo. No início, a dor não era muita e eu podia sentir que ele estava me batendo. Mas com cada golpe, a pele amolecia e a dor cresceu a tal ponto que senti que estava pegando fogo.
Eu não sabia que o corpo humano poderia suportar tanta dor. Eu nunca tinha sentido nada parecido antes.
Na vigésima chibatada perdi a conta, porque estava com muita dor, mas as outras pessoas estavam contando alto em árabe. Os últimos dez golpes eram agonia, agonia sangrenta. Eu pensei que ia desmaiar. Por fim, estava tremendo incontrolavelmente, mas apenas contente que estava tudo acabado. Hoje, as cicatrizes se curaram, mas nunca vou esquecer.”
(Reprodução/Daily Mail) Se as 50 chibatadas de Smith foram terrivelmente assustadoras, o que será de Karl Andree que receberá absurdos 350 golpes? Além disso, cabe-se também considerar que o homem não está no auge de sua vida, ele é um idoso de 75 anos.
Na Arábia Saudita, este tipo de punição acontece não apenas por ingerir bebida alcoólica ou comercializá-la. Falar sobre sexo em público, ser mulher e dirigir, ser homossexual ou ser estuprada são alguns ‘crimes’ que podem resultar em penas como as dos ingleses. 
Sírios que deixam o país rumo à Europa muitas vezes dependem de traficantes de pessoas para alcançarem o seu destino. Muitas vezes é impossível saber em quem confiar e as coisas podem dar muito errado. Essa é história de uma mulher síria que acabou vendo um homem, cujo nome verdadeiro sequer conhecia, sair andando com sua filha de 1 ano. 
Zizit sabia que teria de deixar a Síria depois de ser alvejada por atiradores e uma bala atingir seu carro. Era médica num hospital em Damasco, antes de ser abordada por um grupo militante islâmico que a forçou a deixar o local e trabalhar para eles. Quando ela se negou, as ameaças começaram.
"Eles tentaram me matar duas vezes", diz. Temendo a segurança de sua filha, Maya, de 1 ano, decidiu que não tinha outra opção a não ser deixar o país. "Não fiquei feliz em deixar a Síria, amo meu país. Saí por causa do meu bebê, não por mim".
E assim começou a jornada de Zizit e seu irmão Ghassan com Maya rumo à Europa. Quando estavam na Turquia, o primeiro atravessador que encontraram prometeu levá-los à Grécia por terra por US$ 13,5 mil (cerca de R$ 50 mil).
Pagaram adiantado e esperaram que ele os buscasse no hotel. Mas, dias depois, concluíram que nunca o veriam novamente.
A família, então, buscou outro atravessador, que operava um pequeno bote inflável. Após uma travessia traumática, em que enfrentaram uma tempestade, finalmente chegaram à Grécia.
Todos conhecem os cafés frequentados por traficantes de pessoas em Atenas, então Ghassan foi encontrá-los. Levou um homem, que se apresentou como Abu Shahab, à casa onde ele e Zizit estavam.
O traficante ofereceu a Zizit um passaporte brasileiro falso e uma passagem aérea que a levaria a Suécia por 4 mil euros (R$ 17 mil). Ela teria que pagar outros 4 mil euros por Maya, mas havia um detalhe: mãe e filha não poderiam viajar juntas.
Crianças, disse ele, tinham que ser levadas por algum cidadão europeu, alguém que pudesse conversar com autoridades de imigração. Ele, sírio com cidadania sueca, fingiria ser pai de Maya e a levaria usando o passaporte sueco de sua própria filha.
Eles atravessariam a imigração primeiro e Zizit viria depois. Ela poderia embarcar no mesmo voo, mas teria que ficar longe de Maya para que a filha ficasse calma.
Zizit não gostou do plano, mas achou que não havia outra alternativa - sabia que tinha que agir rápido sob o risco de ficar sem dinheiro.
Não seria um voo direto à Suécia - é comum para atravessadores dividir grandes viagens em vários pequenos trajetos. Iriam, primeiro, à Itália, então a outro país não revelado até, finalmente, chegarem à Suécia.
Cinco dias após terem conhecido Abu Shahab, Zizit se preparou para o primeiro voo. Fez a mala de Maya, com leite, roupas quentes e um casaco. Colocou também uma boneca.
Abu Shahab foi até a casa para buscar a criança. "Ele deu um chocolate a Maya e disse: 'não tenha medo, estaremos no mesmo voo'", contou Zizit.
"Ela estava triste e chorou muito quando ele a pegou. Ela não gostava dele - ele era um desconhecido. Ele deu-lhe doces para acalmá-la mas ela não quis nada". No momento em que Abu Shahab levou Maya, ela estava em prantos, chorando pela mãe.
'Fiquei histérica. Fiquei louca'
No aeroporto, Abu Shahab e Maya passaram pela checagem de passaportes sem nenhum problema. Shahab ligou para Zizit dizendo que era a vez dela.
A mãe estava assustada e triste. A reação de Maya à separação deixou-a bastante abalada - mas as coisas iriam piorar. As autoridades perceberam que seus documentos brasileiros eram falsos e se recusaram a deixá-la passar. Foi, então, expulsa do local.
Mas Maya já havia atravessado e estava nos braços de um traficante de pessoas.
"Fiquei histérica. Fiquei louca", disse Zizit. "Tirei minha filha da Síria, arrisquei a vida dela no mar e agora ela tinha ido embora! Minha filha tinha ido embora. Maya tinha ido embora. Eu não sabia nem o nome dele (do atravessador) ou onde ele morava".
"Eu andava e andava. Minha cabeça parou, eu não conseguia pensar. Pensei que tinha perdido minha família. Envelheci uns 10 anos".
Ela não queria contar a autoridades do aeroporto que sua filha já havia passado pelo controle de passaportes ao temer que, expondo o atravessador, colocaria Maya em um risco ainda maior.
O irmão de Zizit, que esperava do lado de fora do aeroporto, tentou acalmá-la ao lembrá-la que teriam que entrar em contato com Abu Shahab, já que haviam combinado de pagá-lo ao chegarem na Suécia.
Seis horas depois, imaginando o pior dos cenários, o telefone de Zizit tocou. Era Abu Shahab, que estava num hotel na Itália. "Gritei e chorei. Ele disse: 'relaxa. Sou humano, amo bebês, não se preocupe'". Ele tinha dado banho em Maya, alimentado-a e colocado-a para dormir.
20 dias de angústia: Síria reencontra bebê que entregou a desconhecido em jornada pela Europa 12 de outubro
  Expressão do consentimento:
    Negociação, assinatura, adesão, reserva e registro
   A ratificação.
 Fases de elaboração do tratado
ACORDO EXECUTIVO (conclusão imediata): negociação e assinatura.
TRATADO (conclusão mediata): 
negociação, assinatura, ratificação, promulgação, registro e publicação.
TRATADO X ACORDO EXECUTIVO
 Negociação: 
Negociação “é um processo para encontrar uma terceira coisa que nenhuma parte quer, mas que ambas as partes podem aceitar”. (Philip Allott)
1) Bilateral: Convite feito por nota diplomática.
2) Multilateral: Congressos e Conferências internacionais.
Artigo 11 CVT
Meios de Manifestar Consentimento em Obrigar-se
por um Tratado 
O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado pode manifestar-se pela assinatura, troca dos instrumentos constitutivos do tratado, ratificação, aceitação, aprovação ou adesão, ou por quaisquer outros meios, se assim acordado.
2) Expressão do consentimento (Art. 11 da C.V.T).
2.1. Assinatura: (Arts. 10, b e 12 da C.V.T.)
Finalidade: 
a) autenticar o texto produzido; 
b) iniciar a contagem de prazo para troca ou depósito dos instrumentos de ratificação; 
d) os contratantes devem se abster de atos que afetem substancialmente o valor do instrumento assinado (Art. 18 da C.V.T); 
2) Expressão do consentimento (Art. 11 da C.V.T).
Assinatura diferida: consiste em dar aos Estados um prazo maior para assinatura do tratado, a fim de que os Estados que não participaram das negociações figurem como partes contratantes originárias.
Assinatura ad referendum: necessita ser confirmada pelo Estado que a fez. (Art. 12, 2, b da C.V.T.). 
2.2. Ratificação: 
Para Rezek a ratificação é:
“ O ato unilateral com que a pessoa de D.I., signatária de um tratado, exprime definitivamente, no plano internacional, sua vontade de obrigar-se”.
Obrigatoriedade: Via de regra, os tratados passam a ser obrigatórios depois de ratificados.
2) Expressão do consentimento (Art. 11 da C.V.T).
Características da Ratificação:
 Discricionariedade
O ato de ratificação é discricionário, pois o Estado quando não ratifica um tratado não comete qualquer ilícito internacional.
 Irretratabilidade
A ratificação torna-se irretratável desde que formalizada a expressão do consentimento definitivo. O Estado até pode vir a denunciar o tratado, o que significa a sua retirada como parte, mas para esta possibilidade terá suas regras definidas no próprio tratado. 
Efeitos
A ratificação não tem efeito retroativo e só gera efeitos a partir da troca/depósito do instrumento de ratificação.
2) Expressão do consentimento (Art. 11 da C.V.T).
 Registro
O registro é feito no secretariado da ONU que emitirá certificado de registro (art. 80 da CVT). O registro deve ser solicitado por um dos signatários.
Artigo 80 da CVT
Registro e Publicação de Tratados 
1. Após sua entrada em vigor, os tratados serão remetidos ao Secretariado das Nações Unidas para fins de registro ou de classificação e catalogação, conforme o caso, bem como de publicação.  
2. A designação de um depositário constitui autorização para este praticar os atos previstos no parágrafo anterior.
Definição: 
Reserva significa uma declaração unilateral, qualquer que seja a sua redação ou denominação, feita por um Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, com o objetivo de excluir ou modificar o efeito jurídico de certas disposições do tratado em sua aplicação a esse Estado; 
RESERVA |(ART. 2,1,d DA CVT)
Reservas
Artigo 19 da CVT
Formulação de Reservas 
Um Estado pode, ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, formular uma reserva, a não ser que: 
a)a reserva seja proibida pelo tratado; 
b)o tratado disponha que só possam ser formuladas determinadas reservas, entre as quais não figure a reserva em questão; ou 
c)nos casos não previstos nas alíneas a e b, a reserva seja incompatível com o objeto e a finalidade do tratado.
RESERVA |(ART. 19 DA CVT)
 Observações sobre a reserva:
A reserva não modifica o texto. É uma declaração de vontade de um Estado que pode se dar na assinatura, na ratificação, na adesão, porém, o momento típico é o momento da ratificação. 
O Art. 2º da CVT diz que fazer reserva é “Modificar” ou “excluir”. Contudo, a doutrina defende que existem duas possibilidades em relação ao tratado:
A) Reserva: exclusão do cumprimento de um artigo do tratado.
B) Declaração Interpretativa: modificação na forma do cumprimento de um artigo do tratado. Esclarecimento da interpretação que um Estado faz de uma cláusula de um tratado.
A aceitação da reserva é importantíssima para que ela tenha efeito.
A reserva tem que ser escrita e precisa ser aceita, mesmo que tacitamente.
Quem formula reservas é o chefe de Estado.
RESERVA
 Observações sobre a reserva:
A reserva é importante para que os tratados sejam cumpridos.
RESERVA
 Tese da Compatibilidade:
A CVT, em seu art. 19, adotou o entendimento da CIJ, conhecida como tese da compatibilidade. Por essa tese a reserva é possível desde que compatível com o objeto e com a finalidade do Tratado.
A regra sobre as reservas deve estar contida no tratado, em caso de silêncio aplicar-se-á o art. 19 da CVT. 
RESERVA
 Efeitos legais: (Art. 21 da CVT)
1) Modifica o tratado entre o Estado que apresentou a reserva e o que a aceitou.(princípio da reciprocidade)
2) Se um Estado objetar uma reserva, mas não se opõe a entrada em vigor do tratado entre ele e o que fez a reserva, os dispositivos a que se refere a reserva não se aplicam entre eles. 
3) A reserva não modifica o tratado entre os demais contratantes.
- Norma de jus cogens não está sujeita a reservas. 
4. Publicação : Dá conhecimento a população. 
EFEITOS LEGAIS DA RESERVA
O Brasil ratificou o Protocolo Adicional ao Pacto dos Direitos Civis e Políticos proclamado pela Resolução nº 44/128, de 15 de dezembro de 1989 da Assembleia Geral da ONU.
Este protocolo estabeleceu:
Artigo 1.º
1. Nenhum indivíduo sujeito à jurisdição de um Estado Parte no presente Protocolo será executado.
2. Os Estados Partes devem tomar as medidas adequadas para abolir a pena de morte no âmbito da sua jurisdição.
EXEMPLO DE RESERVA FEITA PELO BRASIL
Artigo 2.º
1. Não é admitida qualquer reserva ao presente Protocolo, excepto a reserva formulada no momento da ratificação ou adesão prevendo a aplicação da pena de morte em tempo de guerra em virtude de condenação por infracção penal de natureza militar de gravidade extrema cometida em tempo de guerra.
2. O Estado que formular uma tal reserva transmitirá ao Secretário-Geral das Nações Unidas, no momento da ratificação ou adesão, as disposições pertinentes da respectiva legislação nacional aplicável em tempo de guerra.
3. O Estado Parte que haja formulado uma tal reserva notificará o Secretário-Geral das Nações Unidas da declaração e do fim do estado de guerra no seu território.
EXEMPLO DE RESERVA FEITA PELO BRASIL
	
 Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, José Sarney, Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo o seguinte
 DECRETO LEGISLATIVO Nº 311, DE 2009 (*)
Aprova o texto do Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, adotado em Nova Iorque, em 16 de dezembro de 1966, e do Segundo Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos com vistas à Abolição da Pena de Morte, adotado e proclamado pela Resolução nº 44/128, de 15 de dezembro de 1989, com a reserva expressa no art. 2º.
Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, em 16 de junho de 2009.
 SENADOR JOSÉ SARNEY
 Presidente do Senado Federal
 
Senado Federal
Secretaria de Informação Legislativa
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.
Questão 22
Em atos de violência que provocam grande comoção social, écomum que setores da mídia, parte da opinião pública ealgumas personalidades políticas reclamem por mudanças naordem jurídica, a fim de que seja implantada a pena de mortecomo sanção penal.
Em relação à pena de morte, segundo o Protocolo Adicional aoPacto dos Direitos Civis e Políticos, devidamente ratificadopelo Brasil, assinale a afirmativa correta.
A) É permitida apenas nos casos mais graves de extremaviolência contra a pessoa, desde que respeitado o devidoprocesso legal.
B) É proibida em qualquer hipótese, pois o direito à vida éinerente à pessoa humana e tal direito deve ser respeitadoe protegido pela lei.
C) É
permitida apenas para os países que já haviam adotado apena de morte antes de ratificarem o Protocolo, desde que reservada para os crimes mais graves e que a sentença
tenha sido proferida pelo Tribunal competente.
D) É proibida de forma geral, admitindo, como exceção, apenas para o caso de infração penal grave de natureza militar e cometida em tempo de guerra, desde que o Estado Parte tenha formulado tal reserva no ato da ratificação do Protocolo.
 
FGV - XV Exame de Ordem Unificado – Prova tipo 3/Amarela
Teoria Dualista:
Preconizada por Heinrich Triepel e Dionisio Anzilotti, séc. XIX.
Defende que o Direito Interno e o Direito Internacional são ordens jurídicas distintas, independentes e que coexistem, tangenciando-se, posto que as relações que regem são diversas.
2. Teoria Monista 
Esta teoria tem como precursor Hans Kelsen. Os monistas preconizam não ser admissível a existência contemporânea de dois sistemas jurídicos válidos, o interno e o internacional, sendo um dependente do outro. Vale dizer que os que defendem esta teoria não admitem que a ordem interna e internacional sejam ordens independentes, mas, pelo contrário, que a ordem jurídica interna e a internacional se superpõe, gravitando uma dentro dos limites da outra.     
A TEORIA DUALISTA E MONISTA SOBRE OS TRATADOS
Observações da professora:
Falar em dualismo é falar em incorporação de normas internacionais. As normas internacionais precisam de ato jurídico interno para sua entrada no ordenamento do pais. A assinatura não é suficiente. 
O Dualismo brasileiro:
No Brasil é necessário um duplo processo para incorporação do tratado. É preciso o decreto legislativo e o decreto executivo.
O Dualismo brasileiro
QUAL É O MOMENTO EM QUE O BRASIL PASSA A SE OBRIGAR A UM TRATADO?
82. A incorporação, no Brasil, de um tratado internacional de direitos humanos exige a
(A) ratificação pelo presidente da República e a edição de um decreto de execução.
(B) assinatura do tratado, sua aprovação pelo Poder Legislativo, sua ratificação pelo presidente da República e a edição de um decreto de execução.
(C) ratificação pelo presidente da República.
(D) assinatura do tratado, sua aprovação pelo Poder Legislativo, sua ratificação pelo presidente da República e a edição de um decreto executivo.
(E) aprovação pelo Poder Legislativo e a ratificação pelo presidente da República.
CONCURSO PARA DEFENSOR PÚBLICO SP/2009
2 – Um Estado pretende ratificar um tratado, mas, para fazê-lo, almeja adaptar alguns de seus dispositivos à interpretação que seus tribunais internos dão a determinado direito contido no tratado. Nessa situação, o instrumento mais adequado a ser utilizado por esse Estado é
A) a denúncia
B) a cláusula rebus sic stantibus
C) a suspensão
D) o jus cogens
E) a reserva
SITE OAB EM FOCO
14 – Considera-se aperfeiçoado e obrigatório o tratado internacional multilateral:
A) com ratificação
B) com sua assinatura
C) com o deposito da ratificação no organismo previsto no tratado
D) quando se atinge o quorum de ratificações previsto no tratado em caso de tratados multilaterais.
SITE OAB EM FOCO
Art. 27 da CVT:
Direito Interno e Observância de Tratados 
Uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar o inadimplemento de um tratado. 
Monismo internacionalista da CVT
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E SEU CARÁTER HUMANO
A hierarquia dos tratados na constituição de 1988
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E SEU CARÁTER HUMANO
Fase Externa:
Negociação e assinatura do Tratado.
Art. 84 da CF. Compete privativamente ao Presidente da República:
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
No Brasil qual é o Processo de Recepção dos Tratados?
As Convenções Internacionais do Trabalhos, concluídas na OIT, não precisam passar pela negociação e assinatura do presidente (isso por causa da sua estrutura tripartite, pois tem representantes do governo, dos trabalhadores e empregadores) indo diretamente para a segunda fase, do referendo parlamentar. Claro que não obrigam a aprovação pelo parlamento.
DICA PARA OAB
Fase Interna:
Referendo Parlamentar e ratificação presidencial.
Referendo Parlamentar: Art. 49, I.
Art. 49 da CF. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
No Brasil qual é o Processo de Recepção dos Tratados?
Ratificação Presidencial: 
O presidente pode ratificar ou não. A ratificação é ato discricionário. 
 Se ratificar o tratado segue para a promulgação por DECRETO EXECUTIVO e publicação.
Promulgação: o STF entende que somente com a promulgação o tratado entra em vigor no território nacional. 
No Brasil qual é o Processo de Recepção dos Tratados?
ATENÇÃO, DICA FORTE: O Congresso NÃO, NÃO VEZES NÃO, ratifica o tratado. Quem o ratifica é o Presidente. O Congresso REFERENDA (aprova) ou rejeita o tratado por meio de decreto legislativo.
SOCORRO.......S.O.S
77. Considera-se o tratado incorporado ao direito brasileiro: 
a) com o decreto legislativo que aprova sua ratificação; 
b) com a remessa ao país contratante ou à organização do texto ratificado; 
c) com o decreto do Presidente da República que promulga o tratado;
 d) com a assinatura do tratado. 
Magistratura Federal – 3º Região _ XIII - 2008
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
A HIERARQUIA DOS TRATADOS INTERNACIONAIS NA CF/88
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
SURGE A QUESTÃO: O § 2º NÃO APRESENTOU QUÓRUM....QUAL SERIA A HIERARQUIA DOS TRATADOS SOBRE DIREITOS FUNDAMENTAIS/ HUMANOS???? A DOUTRINA SE DIVIDIU!
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Entendimento Doutrinário logo após a CF/88:
A) Tratados de modo Geral: hierarquia de lei ordinária.
B) Tratados sobre Direitos Fundamentais:????
 CABIA AO STF SE MANIFESTAR, MAS NÃO O FEZ!!!
A HIERARQUIA DOS TRATADOS INTERNACIONAIS NA CF/88
Em 1992 essa questão ganhou grande vulto porque foi incorporado no ordenamento jurídico brasileiro o Pacto de San José da Costa Rica ou Convenção
Americana de Direitos Humanos pelo decreto 678/92
Este pacto no seu art. 7º §7º estabelece a proibição da prisão civil, salvo uma exceção: o devedor inescusável de alimentos.
APROVAÇÃO DO PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA EM 1992
Pacto São José: Art. 7º. VII. Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar.
Constituição de 88: Art. 5º
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
SURGE GRANDE INSTABILIDADE QUANTO ÀS DECISÕES JUDICIAIS NESTE MOMENTO!
SE ESTABELECEU UM CONFLITO APARENTE DE NORMAS
PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA X CONSTITUIÇÃO DE 88
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)  (Atos aprovados na forma deste parágrafo)
Surge a questão: Como ficariam os tratados sobre Direitos Humanos aprovados antes da Emenda??? E os tratados sobre Direitos Humanos aprovados fora do quórum do Art. 5º §3º.
A EMENDA CONSTITUCIONAL 
Nº 45 DE 2004
Tratados Internacionais em Geral: hierarquia de lei ordinária.
Tratados Internacionais do Art. 5º §3º: equivalentes à emenda constitucional.
Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos fora do quórum do Art. 5º § 3º: norma supralegal.
DECISÃO DO STF EM 2008
30ª Questão: 
Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes:
a)	às leis delegadas;
b)	às leis ordinárias;
c)	às leis complementares;
d)	às medidas provisórias;
e)	às emendas constitucionais.
TRT/14ª Região -  Juiz do Trabalho Substituto - Maio/2006
Prevalece a tese de Gilmar Mendes do RE 466.343
Art. 7º, VII do Pacto de San José da Costa Rica X Art. 652 Código Civil= uma vez que o Art. 7º do Pacto tem caráter supralegal, e o CC tem caráter de lei ordinária, PREVALECE O PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA.
Art. 5º,LXVII X Art. 7º, VII do Pacto: Decisão de acordo com o Princípio Pro omnem.
 Publicação da Súmula Vinculante 25 que aduz: “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.” (2009)
DECISÃO DO STF EM 2008 HC 87585 de Tocantins quanto à prisão civil do Depositário Infiel:
(OAB 2011-1 FGV) 13. Em 2010, o Congresso Nacional aprovou por Decreto Legislativo a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Essa convenção já foi aprovada na forma do artigo 5º, § 3º, da Constituição, sendo sua hierarquia normativa de
(A) lei federal ordinária.
(B) emenda constitucional
 
Considere a seguinte informação jurisprudencial: “Súmula Vinculante nº 25 do STF: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.” Os debates no STF que levaram à alteração de sua própria jurisprudência e à adoção da Súmula acima consagraram a prevalência do Pacto de São José da Costa Rica e de sua proibição de prisão civil (Artigo 7º, item 7, do Pacto).
Assinale a opção que contém a tese majoritária que fundamentou a decisão do STF:
A) A natureza supraconstitucional das Convenções de Direitos Humanos já que estas são universais e possuem força vinculante.
B) A natureza constitucional das Convenções de Direitos Humanos que no Brasil decorre do Artigo 5º, § 2°, da Constituição de 1988.
C) A natureza supralegal das Convenções de Direitos Humanos que faz com que elas sejam hierarquicamente superiores ao código civil e ao de processo civil.
D) A natureza de lei ordinária das Convenções de Direitos Humanos, considerando que lei posterior revoga lei anterior.
FGV – XIII Exame de Ordem Unificado – Prova tipo 1/branca  Questão 21
QUESTÃO 09
O caráter especial dos diplomas internacionais sobre direitos humanos lhes reserva lugar específico no ordenamento jurídico brasileiro: eles estão abaixo da Constituição, porém acima da legislação interna.
O status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil, dessa forma, torna inaplicável a legislação infraconstitucional com eles conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato de adesão. (...) A prisão civil do depositário infiel não mais se compatibiliza com os valores supremos assegurados pelo Estado Constitucional, que não está mais voltado para si mesmo, mas compartilha com as demais entidades
soberanas, em contextos internacionais e supranacionais, o dever de efetiva proteção dos direitos humanos. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. RE n.º 349.703-1/RS. Relator: Min. Gilmar Mendes. Julgamento em: 03/12/2008, DJe de 05/06/2009 (adaptado).
No que se refere à aplicação dos dispositivos dos tratados internacionais no direito interno, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
ENADE 2012
I. A recepção da Convenção Americana sobre Direitos Humanos — Pacto de San José da Costa Rica — pelo ordenamento jurídico brasileiro acarretou impedimento legal à prisão civil do depositário infiel.
PORQUE
II. A previsão constitucional para prisão civil do depositário infiel foi revogada por força do status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma
proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma
proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.
De acordo com a jurisprudência atualmente predominante no Supremo Tribunal Federal, um tratado internacional de direitos humanos, ratificado na forma do artigo 5o , parágrafo 2o , da Constituição Federal, possui força normativa equivalente à de norma 
 a) formalmente constitucional.
 b) legal ordinária.
 c) legal complementar.
 d) supralegal e infraconstitucional.
 e) regulamentar.
Prova: FCC - 2013 - DPE-AM - Defensor Público
58
Caso Concreto 1
Maria recebeu intimação pessoal para apresentar em juízo no prazo de 48 horas dois automóveis marca Fiat (zero kilômetro), sob pena de prisão. Bens com relação aos quais Maria foi nomeada depositária judicial e que não foram por ela exibidos ao juízo da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca de São José dos Campos ? SP, quando solicitados. A ré alega ter se confundido ao assinar o termo de penhora, já que à época não estava mais nos quadros da empresa proprietária dos carros penhorados. Diante da ameaça à sua liberdade de locomoção, Maria impetra habeas corpus, alegando que a prisão civil do depositário infiel constitui violação aos direitos humanos, em especial à Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 7º, 7) e ao Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (art. 11). A ordem é denegada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e, após os recursos cabíveis, o remédio passa a apreciação do STF. Com relação à questão acima responda:
1)      Procede o argumento de Maria de que a prisão civil do depositário infiel viola Tratados de Direitos Humanos? Explique.
2)      Como no Brasil se dá a relação entre o Direito Internacional e o direito interno? Explique e fundamente sua resposta.
3)      Qual o entendimento da jurisprudência a respeito do status dos tratados de direitos humanos na ordem jurídica brasileira. Fundamente. 
CASO CONCRETO 01
GABARITO:
A)
Pacto de San José da Costa Rica (1992): Art. 7º, VII.
Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de autoridade judiciária competente expedidos
em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar.
Publicação da Súmula Vinculante 25 que aduz: “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.” (2009)
GABARITO:
B)
Lembrar que a assinatura do tratado não estabelece a sua entrada de imediato em nosso ordenamento. É preciso a aprovação parlamentar prevista no Art.49 , I e também no Art. 84, VIII. 
GABARITO:
C)
Tratados Internacionais em Geral: hierarquia de lei ordinária.
Tratados Internacionais do Art. 5º §3º: equivalentes à emenda constitucional.
Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos fora do quórum do Art. 5º § 3º: norma supralegal.
Em 2005 foi negociado um tratado de proteção ao meio ambiente entre 30 Estados numa Conferência realizada no Japão. O texto elaborado foi aprovado por um quorum de 3/5 dos presentes, como decido pelos Estados e expresso em cláusula incluída no texto. Em fase de assinatura, apenas 10 Estados assinaram o compromisso internacional por seus plenipotenciários habilitados, 5 apenas o rubricaram e os outros 15, manifestaram seu consentimento por representantes sem carta de plenos poderes. Decidiram os Estados pela prorrogação da fase de assinatura por 30 dias, ao fim dos quais o acordo deveria ser ratificado. Passados os 30 dias, as manifestações expressas por rubrica foram confirmadas, mas os Estados cujos representantes não portavam cartas de plenos poderes não apresentaram o exigido documento. O tratado foi ratificado pelos 30 Estados. Um Estado Y, que assinou e ratificou o acordo vai à Corte Internacional de Justiça pleitear a exclusão dos 5 Estados que não apresentaram carta de plenos poderes, alegando que não houve a assinatura e assim o tratado não teria efeitos com relação a eles. Procede a alegação do Estado Y? Justifique e fundamente sua resposta.
CASO CONCRETO 02
CORREÇÃO/GABARITO: ART. 08 E 14 DA CVT
Artigo 8
Confirmação Posterior de um Ato Praticado sem Autorização 
Um ato relativo à conclusão de um tratado praticado por uma pessoa que, nos termos do artigo 7, não pode ser considerada representante de um Estado para esse fim não produz efeitos jurídicos, a não ser que seja confirmado, posteriormente, por esse Estado. 
CASO CONCRETO 02
CORREÇÃO/GABARITO: ART. 08 E 14 DA CVT
Artigo 14
Consentimento em Obrigar-se por um Tratado Manifestado pela
Ratificação, Aceitação ou Aprovação 
1. O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado manifesta-se pela ratificação: 
a)quando o tratado disponha que esse consentimento se manifeste pela ratificação; 
b)quando, por outra forma, se estabeleça que os Estados negociadores acordaram em que a ratificação seja exigida; 
c)quando o representante do Estado tenha assinado o tratado sujeito a ratificação; ou 
d)quando a intenção do Estado de assinar o tratado sob reserva de ratificação decorra dos plenos poderes de seu representante ou tenha sido manifestada durante a negociação. 
2. O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado manifesta-se pela aceitação ou aprovação em condições análogas às aplicáveis à ratificação.
CASO CONCRETO 02
ART. 08 E 14 DA CVT
Via de regra, os tratados passam a ser obrigatórios em âmbito internacional depois de ratificados.
Artigo 11 CVT
Meios de Manifestar Consentimento em Obrigar-se por um Tratado 
O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado pode manifestar-se pela assinatura, troca dos instrumentos constitutivos do tratado, ratificação, aceitação, aprovação ou adesão, ou por quaisquer outros meios, se assim acordado.
CASO CONCRETO 02

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