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Aluno: Juonstnys Rocha S. da Silva
Matrícula: 201708171894
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ vara Cível da Comarca de ___
Processo ____
						Tício, prenome __, nacionalidade __, estado civil __, representante comercial autônomo, residente e domiciliado no endereço __, inscrito no CPF __, RG __ e Empresa, nome ___, inscrita no CNPJ __, pessoa jurídica de direito privado com sede no endereço __, ambos representados pelo advogado abaixo assinado, com escritório no endereço __, onde recebe intimações, propor a presente
CONTESTAÇÃO
nos autos da ação de cobrança que lhes move Hotel, já qualificado na petição inicial.
I. DOS FATOS (DA SINTESE DA PETIÇÃO INICIAL)
						O autor alega na petição inicial que o réu Tício esteve por nove vezes no hotel entre Dezembro 2009 e Fevereiro 2010, três vezes em cada mês, e que assinava um documento que continha apenas a data e o valor da diária.
						Não sendo adimplida a obrigação, demandante ajuizou ação contra o réu, pessoa física, e contra a empresa para quem presta serviço, pedindo o valor do débito acrescido de multa no importe de 10% (dez por cento).
II. DAS PRELIMINARES
II.1 DA ILEGITIMIDADE PASSIVA DA EMPRESA
						Alega o autor que o réu Tício se valeu dos seus serviços hoteleiros, sendo este representante comercial autônomo.
						Neste contexto, a relação de direito material discutida é entre o demandante e o demandado pessoa física, sendo a empresa totalmente ilegítima para figurar no polo passivo da presente ação.
						Portanto, requer que Vossa Excelência acolha tal prefacial com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito, com relação a empresa ré, nos moldes do art. 267, VI, CPC.
II.2 DO DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO / FALTA DE PROCURAÇÃO
						Preconiza o art. 37 do CPC “Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar em juízo. Poderá, todavia, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável até outros 15 (quinze), por despacho do juiz”
						Depreende-se dos documentos juntados com a petição inicial, a ausência de procuração, vício este que impossibilita o prosseguimento do feito, haja vista que o autor não possui capacidade postulatória.
						Considerando tal fato, requer a intimação do autor para juntar o instrumento do mandato no prazo de 48 horas, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito.
III. DOS FUNDAMENTOS
						Superadas as preliminares, o que se admite apenas para argumentar, passa-se a análise do mérito.
III.1 DA PRESCRIÇÃO
						Preceitua o art. 206, § 1º, I, CC “Prescreve: § 1º Em um ano: I. A pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos.”
						No caso em comento, o autor alga que o réu utilizou os serviços hoteleiros no período de outubro 2011 a janeiro 2012. Como se vislumbra, a data de protocolo da presente ação ocorreu em maio de 2013, ou seja, a mais de um ano da utilização dos serviços, o que faz com que a pretensão esteja prescrita.
						No eito destas considerações requer o acolhimento da prescrição com a consequente extinção do processo com resolução do mérito, nos moldes do art. 269, III, CPC.
III.2 DA COBRANÇA INDEVIDA
						O demandado esteve no referido hotel por apenas 3 (três) vezes, ocasiões em que assinou o documento com data e valor da diária, R$150,00 (cento e cinquenta reais), totalizando o débito de R$1.350,00 (mil trezentos e cinquenta reais), diferente do valor alegado pelo demandante.
						Diante do exposto, requer o julgamento parcial para, desconto dos valores indevidos com a consequente fixação do valor em R$1.350,00 (mil trezentos e cinquenta reais).
III.3 DO DESCABIMENTO DA MULTA
						O art. 51, IV do CDC preconiza “São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade”.
						No caso em comento, a multa por hora estabelecida, é descabida e abusiva, uma vez que viola o principio da boa fé. Visto que, o próprio CDC em seu art. 52§ 1º prevê que o valor da multa seja, de no máximo, 2% sobre o valor da prestação.
						Tendo em vista tais considerações, requer a exclusão da multa contratual no importe de 10%.
IV. DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
1. Concessão dos benefícios da justiça gratuita para o demandado Tício, por ser pobre no sentido legal, conforme declaração de pobreza em anexo;
2. O acolhimento das preliminares de ilegitimidade passiva da empresa e defeito de representação, com a consequente extinção do processo sem resolução do mérito;
3. Na hipótese remota de não colhimento das preliminares, que seja acolhida a prescrição, com a consequente extinção do processo com resolução do mérito;
4. Julgamento parcialmente procedente para:
1) Descontar os valores indevidos vez que o réu só utilizou nove vezes os serviços do hotel, totalizando o montante de R$1.350,00 (mil trezentos e cinquenta reais);
2) Excluir a multa contratual no importe de 10%;
5. Condenação procedente para que o autor pague as custas processuais e honorários advocatícios no montante de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa.
						Protesto provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, notadamente, documental e testemunhal.
						Nestes termos, pede deferimento.
Cidade/ data
Advogado/ OAB

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