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ELEMENTOS DO NEGÓCIO JURÍDICO Elementos essenciais: são os estruturais, indispensáveis à existência do ato e que lhe formam a substância – declaração de vontade; preço (compra e venda) Elementos naturais: consequências ou efeitos que decorrem da própria natureza do negócio, sem necessidade de expressa menção – art. 327 Elementos acidentais: consistem em estipulações acessórias que as partes podem facultativamente adicionar ao negócio para modificar para modificar algumas de suas consequências naturais – art. 121 Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles. Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. EXISTÊNCIA – VALIDADE - EFICÁCIA Plano da existência (elementos): verifica-se, apenas, a realidade da existência, devendo estar presentes todos os elementos estruturais – casamento celebrado por autoridade incompetente. Plano de validade (requisitos): sendo existente, o ato passa por uma triagem quanto à sua realidade – capacidade do agente Plano de eficácia: o ato pode existir, ter validade, mas não possuir eficácia. O plano da eficácia é onde os fatos jurídicos produzem os seus efeitos, pressupondo a passagem pelo plano da existência, não, todavia, essencialmente, pelo plano de validade. Requisitos de existência Declaração de vontade Princípio da autonomia da vontade X supremacia da ordem pública Pacta sunt servanda Rebus sic stantibus – teoria da imprevisão – revisão contratual Expressa Tácita – art. 1805, 1263 Presumida – art. 322, 1807 Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro. Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei. Art. 322. Quando o pagamento for em quotas periódicas, a quitação da última estabelece, até prova em contrário, a presunção de estarem solvidas as anteriores. Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança, poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a herança por aceita. Silêncio como manifestação de vontade QUEM CALA CONSENTE?? Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa. Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa. RESERVA MENTAL Ocorre quando um dos declarantes oculta a sua verdadeira intenção, isto é, quando não quer um efeito jurídico que declara querer. Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. 2. Finalidade negocial: propósito de adquirir, conservar, modificar ou extinguir direitos 3. Idoneidade do objeto: aptidão do objeto REQUISITOS DE VALIDADE Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei. 1. Agente capaz Incapacidade absoluta – nulidade do ato Incapacidade relativa – anulabilidade do ato Representação: quando o representante substitui o representado na prática de ato ou negócio jurídico, agindo em nome e em interesse deste. Assistência: validação de manifestação de vontade 2. Objeto lícito, possível, determinado ou determinável Objeto lícito: não atenta contra a lei, a moral ou os bons costumes – “ninguém pode valer-se da própria torpeza” Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização. Possibilidade/impossibilidade – herança de pessoa viva Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. Determinado/determinável: será determinável quando suscetível de determinação no momento da execução Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou. 3. Forma: meio de revelação da vontade Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
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