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CASOS CONCRETOS PROCESSO PENAL 2

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CASO CONCRETO                                               
 
Caso 1 : O caso concreto narra duas situações onde deixa provado a autoria do crime. Porém a confissão obtida através da tortura polícial é considerada ilícita e adotando a teoria do fruto da arvore envenenada, não seria admitida o reconhecimento facial obtido pelas vitimas, conforme é encontrado no art 157 do cpp.  Desse modo a pretensão do advogado deve ser atendida.  
 
Caso 2 : Não pois o padre se encontra no rol das pessoas proibidas de depor do art 207 1ª parte. A prova não será considerada válida, porém se o magistrado desobrigasse o padre a depor e esse quisesse por vontade propria dar o seu depoimento, seria concedido a ele esse direito, assegurado no art 207  2ª parte.  
 
Caso 3 :  Não agiu corretamente o magistrado. Tendo em vista que no caso surgiu notícia de novo crime, o MP deveria ter se manifestado para o aditamento da denúncia no prazo de 5 dias. Caso o MP não adite a denuncia e o juiz entenda de forma diversa, poderá remeter os autos ao procurador geral para que esse o faça. Se este entender que não necessita nova denuncia o juiz deve dar andamento ao processo.  
 
Caso 4 :  Não foi correta a conduta adotada pelo magistrado. O réu que encontra-se preso deverá ser pessoalmente citado, vide art 360, CPP.  Quanto ao réu que oculta-se para que não seja citado, deverá o oficial de justiça certificar a ocorrência do fato e cita-lo por hora certa conforme o art 362 do CPP. Somente o réu que encontra-se foragido e não se sabe onde econtrá-lo deve ser citado por edital com base no art 361, CPP.  
 
Caso 5 :   Deve ser arguida a nulidade absoluta do ato, uma vez que não foi atendida a ordem descrita no art 400 do CPP não respeitando as formalidades necessarias, restando nulo os atos praticados tendo como base o art 564, IV, CPP.   
 
Caso 6: Sim, agiu corretamente o magistrado. Porém deverá ser observado se a citação por hora certa será pessoal ou ficta, pois implica no rito sumarissimo. Se ficta só será possivel ao juizo comum, pois no juizado especial não seria cabível. Entretanto, se considera a citação por hora certa pessoal, segue o processo no rito sumarissimo.

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