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Trabalho de Sociologia
Universidade Federal Fluminense
Aluna: Juliana Castelar Lack Veiga
Curso: Nutrição
Resenha do texto: MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. “Burgueses e Proletários”. In: “Manifesto do Partido Comunista” In: BOTELHO, A. (Org.) Essencial Sociologia. 1. ed. São Paulo: Penguin/Companhia das Letras, 2013.
Resenha do primeiro capítulo do Manifesto Comunista: “Burgueses e Proletários”.
O primeiro capítulo aborda, principalmente, a definição das duas classes e o contexto histórico das constantes lutas entre exploradores e explorados. Trata também da história da sociedade como história das lutas de classes, pois no passado já era encontrada a estratificação completa da sociedade e agregação de posições sociais de forma hierarquizada.
O aumento da população urbana juntamente com o aumento da demanda de produtos resultou na transição do modelo de produção feudal, inicialmente substituído pela manufatura e mais tarde pela indústria moderna, com o surgimento da máquina a vapor. Proporcionalmente ao desenvolvimento da indústria, comércio, navegação e ferrovias, ocorria o desenvolvimento da burguesia e a substituição das classes originadas na Idade Média. Com o crescimento mundial do mercado, a necessidade de expansão das fronteiras aparece e a burguesia não se restringe a uma nação apenas. No âmbito político também houve progresso, a burguesia obteve a dominação do poder no Estado Moderno representativo. Marx e Engels logo concluem que esta classe é fruto de um longo processo de mudanças nos meios de produção e circulação de produtos, modifica as relações sociais em relações monetárias e promove a aglomeração das populações, centralização dos meios de produção e concentração das propriedades para poucos. 
O proletariado cresce juntamente a burguesia: a expansão da indústria promove aumento na demanda de mão de obra. Os trabalhadores modernos dependem da disponibilidade de trabalho, essa disponibilidade está atrelada ao aumento de capital, que por sua vez, depende da ação dos proletários. A expansão do maquinismo e da divisão do trabalho induziu a perda da autonomia do trabalho dos proletários, passando a atuar apenas como acessório da máquina, tornando a diferença de sexo e idade irrelevantes já que são apenas instrumentos de produção com variabilidade de custo. Na visão de Marx e Engels, na Indústria Moderna as massas de trabalhadores são tratadas como “soldados raros” submissos a supervisão de toda a hierarquia. Esses trabalhadores são, então, tratados como mercadorias, sendo suscetíveis as oscilações de mercado e concorrência, servos do burguês e das máquinas. Os autores incluem os pequenos produtores, comerciantes e aqueles que vivem com pequenas rendas como proletariado já que detêm de pequeno capital e os novos meios de produção inferiorizam suas habilidades.
A luta do proletariado contra a burguesia existe desde o surgimento da classe. O movimento ganha força gradualmente com o crescimento da classe e a união entre os trabalhadores, sendo que o foco dos combates não se reduze apenas ao burguês mas aos instrumentos de produção também. As constantes colisões, inicialmente isoladas, entre proletário e burguês associadas as inconstâncias no mercado de trabalho, proporcionam a gradual união dos trabalhadores e logo ocorre a fundação de sindicatos como associações permanentes contra a burguesia e em prol dos direitos dos proletários. 
A luta contra a burguesia não é exclusividade dos proletariados, porém, dentre todas as classes que a confrontaram, apenas os proletários são ditos como revolucionários pela visão futurista, os estratos médios, por exemplo, entrarem em choque apenas por receio de extinção da classe e logo são chamados de conservadores ou até reacionários. 
A condição para a existência da dominação de uma classe sobre outra é o acúmulo de riqueza feito por uma minoria, formação e multiplicação do capital. O crescimento do burguês depende da concentração de capital e esta por sua vez, depende do trabalho assalariado realizado pelos proletários que vendem a sua força em troca de dinheiro para sobreviver. Os autores consideram que a burguesia “produz seu próprio coveiro” ao promover o desenvolvimento da indústria e consequentemente a união dos trabalhadores em associações, afirmando que a vitória do proletariado é inevitável. Por fim, concluem que a classe proletária não ascende sem que haja a destruição da estrutura social capitalista e a interdependência entre as classes.

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