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Revisão Macroeconomia

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Revisão Macroeconomia
Qual o conceito de Economia?
Economia pode ser definida como uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar de forma racional recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas ilimitadas; 
Porque é importante conhecer assuntos econômicos?
Esses conhecimentos nos ajudará a formar opiniões a respeito dos grandes problemas econômicos do nosso tempo. 
Explique a questão da escassez e os problemas econômicos fundamentais.
Toda sociedade, qualquer tipo de organização econômica ou regime político, são obrigadas a fazer opções ou escolhas sobre: O que e quanto? Como? E Para quem produzir?
O QUE E QUANTO PRODUZIR: A sociedade deve decidir se produz mais bens de consumo ou bens de capital (armamentos ou alimentos);
COMO PRODUZIR: Trata-se de uma questão de eficiência produtiva, ou seja, serão utilizados métodos de produção intensivos em capital, mão-de-obra, recursos naturais ou semi-intensivos;
PARA QUEM PRODUZIR: A sociedade deve decidir quais setores serão beneficiados na distribuição do produto: trabalhadores, capitalistas ou proprietários; indústria ou agricultura; mercado interno ou externo.
O que é custo de oportunidade?
Representa o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada (Exemplo: para produzir uma unidade de armamento a mais, é necessário abrir mão da produção de uma tonelada de alimentos;
Quais as grandes áreas da economia? Explique suas características.
Microeconomia: Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos;
Macroeconomia: Estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados como o produto, a inflação e o desemprego;
Desenvolvimento econômico: Estudo modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida da coletividade (distribuição de renda, evolução tecnológica, etc);
Economia internacional: Estuda as relações de troca entre países, de bens, serviços e moeda (taxa de câmbio, comércio exterior, etc).
O que é macroeconomia?
trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos agregados econômicos.
Cite alguns agregados macroeconômicos que você conhece.
Renda, emprego
Consumo
taxa de juros 
Quais as metas de política macroeconômica?
Crescimento econômico sustentável
Estabilidade do nível de preços
Equilíbrio externo
Distribuição equitativa da renda
Qual a diferença de crescimento econômico e desenvolvimento econômico?
Crescimento econômico: crescimento da renda nacional 
Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia etc.)
O que é inflação?
Inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.
Custos gerados pela inflação:
a distribuição de renda (concetração de renda);
o Balanço de Pagamentos (desequilíbrio interno e externo);
as expectativas (perda das expectativas);
o mercado de capitais (desestímulo a aplicação);
ilusão monetária: ocorre principalmente quando a inflação é alta e estável, levando os agentes econômicos a tomarem decisões equivocadas.
Quais os tipos de inflação?
Os principais são:
Inflação de demanda
Inflação de oferta (custos)
Inflação Inercial
Cite alguns dos conflitos existentes entre os objetivos de política macroeconômica.
Desemprego e inflação
Aproximando do pleno emprego, os recursos tendem a escassear, provocando um aumento dos custos de produção. Podendo aumentar a inflação (exceto, quando estiver ocorrendo um significativo aumento de produtividade).
Quais os mercados determinados na parte real da economia?
Mercado de bens e serviços e mercado de trabalho
Quais os mercados determinados na parte monetária da economia?
Mercado financeiro e mercado de divisas
Resumo de Macroeconomia
Aula 1
- Quatro variáveis agregadas da macroeconomia, que se relacionam de forma que um afete aos outros: o nível de preços, o nível de emprego, a taxa de câmbio e a taxa de juros.
- Essas variáveis afetam o crescimento econômico, a inflação, o comércio exterior, e a distribuição de renda.
- O preço é a soma de todos os preços de todas as empresas que operam em um mesmo sistema econômico (encontra-se a variável agregada nível de preço, ou preço)
- Um dos efeitos que altera o preço é a inflação.
- Inflação é um aumento do nível geral de preços. Aumento da moeda circulante no país. 
- Deflação é a diminuição do nível geral de preços.
- Emprego refere-se a mão-de-obra como fator de produção dentro de um sistema econômico. O nível de emprego depende das expectativas dos empresários em torno do que vão produzir.
- Períodos de alto desempenho para a produção beneficiam a todos e geram o crescimento econômico.
- Crescimento econômico: aumento das atividades econômicas de um país durante um período de tempo. Geralmente é medido pelo PIB.
- Quando o país apresenta níveis de produção e emprego menores, produz menos, chamamos recessão (contrário de crescimento econômico).
- Taxa de câmbio é o preço da moeda nacional em relação à moeda estrangeira.
- Desvalorização da taxa de câmbio: moeda estrangeira encareceu.
- Valorização do câmbio: moeda estrangeira está mais barata.
- Se há muitos dólares circulando no país, o preço do dólar cai. Se o Banco Central deseja elevar o preço do dólar, tornando o real mais barato, ele compra dólares no mercado e os soma á sua reserva. O oposto acontece quando há poucos dólares circulando no mercado (quando o dólar está caro em relação ao real), aí o BC vende dólares de sua reserva por valores mais baixos do que o praticado pelo mercado.
- Balança de pagamentos: determina a atratividade de um país para o comércio exterior, e controla o fluxo de entrada e saída de capitais. É o registro de todas as transações econômicas que envolvem o país e o resto do mundo, como exemplo, as exportações, importações e pagamento de juros das dívidas externas.
- Taxa de juros: é quando o mercado embute no preço de produtos e serviços quando se compra a crédito. É uma forma que o mercado encontra para compensar perdas diante da inflação.
- Se há aumento da taxa de juros, os empresários ficam desestimulados a investir. A elevação da taxa de juros desestimula os investimentos na produção e estimula a poupança. Se os empresários investem menos, a produção cresce menos, o que implica em menos emprego – A taxa de juros pode afetar o nível de emprego. 
- Salário: fonte de renda para quem trabalha, e custo para a empresa. Reajuste estimula o consumo e eleva os custos da empresa, o que pode ser repassado para os preços. Se isso se repetir de forma generalizada, inicia-se um momento de inflação. Se você ganha mais e o reajuste é repassado para o preço das mercadorias, tudo fica mais caro, e o dinheiro passa a valer menos.
- Taxa de câmbio afta o nível de preços e as exportações. A desvalorização do câmbio é um dos fatores que pode afetar a inflação.
- Se o poder de compra das pessoas diminui, o nível de compra também é reduzido, assim como a procura pelos itens.
- Os quatro macro problemas econômicos nacionais: inflação; crescimento econômico baixo; dívida externa alta; e má distribuição de renda.
Aula 2
- PIB: estimativa do valor de tudo que foi produzido por um país em determinado período. É calculado com base nos preços de mercado, e leva em conta apenas os bens e serviços finais (não leva em conta os que já estão incluídos no produto, como matéria prima, senão seriam contabilizados de forma duplicada). É a soma de tudo que foi produzido no país, e também a renda total grada no processo da produção. ---(o valor da renda é exatamente igual ao valor do produto)
- A elevação dos preços afeta o valor do PIB, mesmo que a quantidade produzida permaneça a mesma deum ano para o outro.
- PIB Nominal: representa o PIB a preços correntes, baseado nos preços praticados pelo mercado (quantidade atual X preço atual). Capta tanto o crescimento do volume da produção quanto a variação de seus preços.
- PIB Real: representa o PIB em termos de preços constantes, a partir de um ano considerado como referência (quantidade atual X preço ano referência). Calcula o crescimento econômico, a partir do aumento ou da diminuição do nível real de produção de um país.
- Se o PIB aumentou de um ano para o outro, ou a quantidade produzida aumentou, ou os produtos sofreram aumento de preços.
- Deflator do PIB: índice que diz que parte do aumento do PIB nominal cabe ao crescimento dos preços, para calcular a elevação média do nível de preço final de um ano para o outro. Faz referência ao crescimento médio dos preços da economia. É a razão entre o PIB nominal e o PIB real, que avalia o crescimento médio de preços de um período.
- Deflator do PIB = (PIB Nominal / PIB real ) X 100
- PNB; é a soma de tudo que é produzido aqui e que fica aqui.
- A diferença entre PIB e PNB é a renda líquida enviada ao exterior.
- PIB negativo: PIB real de um ano é menor que a do ano anterior, houve recessão, a atividade econômica diminuiu entre um ano e outro.
- O que o PIB não mede: a economia informal.
- Renda per Capita (PIB per capita): é a quantia em reais que cada habitante receberia caso o PIB fosse dividido entre toda a população.
- O PIB pode ser medido de duas formas: somando as rendas pagas pelas empresas dentro da produção ou pelo total dos gastos dos consumidores no mercado de bens e serviços.
Aula 3
PIB = C + I + G + (X – M) 
Consumo (despesa das famílias com compra de bens) + Investimento (despesa das empresas com máquinas, equipamentos, etc, excluindo somente as despesas de pessoal e impostos) + Gastos do governo (despesas do Estado com compras de bens e serviços) + (exportações, valores de vendas para outros países – importações, compras de outros países)
- Componentes do cálculo do PIB: consumo, investimento, gastos do governo, exportações, diminuindo o valor das importações.
- PIB é igual a soma do consumo das pessoas, investimento das empresas e gastos do governo com o total das exportações, diminuído do valor das importações.
- A renda pode ter três destinos: o consumo (C), a poupanç
a (S) ou pagamento de impostos (T). 
- PIB = C + S + T
- Demanda agregada: desejo dos indivíduos de adquirir os bens produzidos em um país dentro de um determinado período de tempo
- DA = C + I + G
- Se o PIB é igual a demanda agregada (PIB = DA = C + I + G) dizemos que o PIB está em equilíbrio.
- Se a demanda agregada for menos que a quantidade produzida, haverá acúmulo de estoque, se a demanda agregada for maior que a quantidade produzida, haverá falta de estoque. A posição de equilíbrio se dá quando a produção agregada iguala ao produto
O mercado monetário é, portanto, um ramo dentro do mercado financeiro onde se negoceiam activos financeiros (certificado de depósitos, etc.) a curto prazo. A sua finalidade é dar aos agentes económicos a possibilidade de transformar a sua riqueza em títulos ou valores com alto grau de liquidez.
Exemplos: “A multinacional recorrerá ao mercado monetário para conseguir financiamento”, O mercado monetário cumpre um papel muito importante na economia local”.
Os bancos, as caixas de depósitos e as administrações públicas são os principais agentes que intervêm no mercado monetário. Outros participantes são as instituições financeiras não bancarias, como as companhias de seguros.
A participação no mercado monetário pode dar-se através de uma relação directa com as emissoras dos activos ou através de intermediários especializados (como casas de bolsa ou bancos). Entre as razões para investir num mercado monetário, há que mencionar a segurança, a alta liquidez e a flexibilidade.
Os activos negociados no mercado monetário caracterizam-se pelo seu baixo risco e pela sua elevada liquidez. É possível distinguir dentro deste mercado o mercado de crédito e o mercado de títulos (primário e secundário).
O mercado de capitais é um o mecanismo de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de gerar liquidez aos títulos emitidos pelas empresas e viabilizar o seu processo de capitalização. Isso quer dizer que o objetivo do Mercado de Capitais é direcionar os recursos financeiros da sociedade (poupança) para o comércio, a indústria e outras atividades econômicas, assim remunerando melhor o investidor e contribuindo para o desenvolvimento econômico do país.
Estrutura do Mercado de Capitais
O mercado de capitais é composto por bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. Estas instituições negociam os principais ativos mobiliários do mercado de capitais, que são:
Ações - Títulos emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente (Veja o que é uma ação). O investidor em ações é um coproprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados. (Aprenda como investir na bolsa de valores)
Debêntures - Títulos emitidos, também, por sociedades anônimas. Seus recursos são destinados, principalmente, para capital fixo das empresas e são remunerados em juros, participações nos lucros, etc. As debêntures são títulos de longo prazo.
2)Taxa de juros Quanto maior a taxa de juros, menor tenderá a ser o nível de investimento das firmas em uma dada economia, pois elas poderão ganhar mais recursos financeiros no mercado de capitais, sem a totalidade de riscos que a empresa teria caso investisse.
A relação entre a taxa de juros e a taxa de retorno é inversamente proporcional
	
ECONOMIA
	Saiba mais sobre o Mercado Financeiro
	- Wikipedia InvestGuia (EM)
	
O mercado financeiro é onde as pessoas negociam o dinheiro. Ele faz a ligação entre pessoas ou empresas que têm dinheiro e pessoas ou empresas que precisam de dinheiro. Para que isto ocorra, é preciso um intermediário – os bancos. O mercado financeiro leva o dinheiro de quem tem para quem não tem, cobrando uma taxa (juros).
	
No mercado financeiro as pessoas também vão buscar serviços como seguro de vida, planos de previdência, cobrança bancária, etc. Todos esses processos são fiscalizados e controlados por entidades como o Banco Central, a Bovespa (Bolsa de valores de São Paulo), CMV (Comissão de Valores Mobiliários) entre outras, sendo que todas estas estão subordinadas ao Conselho Monetário Nacional - CMN, que é presidido pelo Ministro da Fazenda.
O mais importante agente é o Banco Central do Brasil, que define a taxa de juros e pode influenciar o câmbio por ações de open market. A principal bolsa de valores do Brasil é a Bovespa que movimenta títulos e outros papéis das 316 empresas brasileiras de capital aberto. O maior banco do Brasil é o do governo federal – Banco do Brasil. O maior banco privado é o Bradesco.
O mercado financeiro é dividido em:
- Mercado de crédito: cuida dos empréstimos bancários. Quando você paga juros para um banco significa que o banco lhe emprestou dinheiro, ou seja, investiu em você. Isto pode ocorrer quando você usa o cheque especial, desconta duplicatas, desconta cheques, faz um financiamento, etc.
- Mercado de câmbio: cuida da relação justa entre as moedas dos países. Muitos países adotaram o dólar para comparar com a sua moeda. Assim, quando um negócio é feito entre dois países, primeiro eles comparam os valores de suas moedas com o dólar para facilitar a transação. No Brasil quem pode ter conta em dólares é só o Banco Central e alguns bancos autorizados e mesmo assim, os dólares não podem ficar de um dia para outro na conta. Além dos bancos, quem negocia com dólares são: os importadores, que precisam comprar dólares para pagar suas compras; os exportadores, que recebem dólares, vendem aos bancos e ficam com reais e os investidores estrangeiros, que trazem dólares para investir, trocam por reais e quando vão embora compram dólaresnovamente. Diariamente os bancos ficam vendendo e comprando dólares dos importadores, exportadores, investidores estrangeiros e de outros bancos. No fim do dia, faz-se um balanço: se houve mais compradores que vendedores a cotação sobe, pois a procura por dólares foi maior. A cotação cai quando a oferta é maior que a procura.
Debêntures: são títulos emitidos pelas empresas com prazo certo e remuneração certa, que têm como garantia os ativos das empresas. As empresas emitem debêntures para financiar a empresa - é como se elas obtivessem um empréstimo a longo prazo em troca dos títulos. Quando você compra uma debênture, está na verdade emprestando dinheiro para a empresa, correndo risco de que elas não venham honrar seus compromissos. Para tornar suas debêntures mais atrativas para os investidores, algumas empresas dão garantias na emissão de debêntures. É um investimento atraente, pois os juros são altos. Nas grandes empresas de capital aberto os riscos são baixos, pois os balanços das empresas são públicos, ou seja, são divulgados para o conhecimento de todos - assim você pode saber se a empresa anda bem ou não. As debêntures não dão direito aos lucros ou bens da empresa. As debêntures podem ter remuneração pré-fixada ou fixada em um índice mais juros. A rentabilidade também é definida pela valorização dos títulos.
A tributação é de 20% de imposto de renda sobre os juros pagos mais 20% de imposto de renda sobre o rendimento líquido do título. Há incidência regressiva de IOF no caso de resgate antes de 30 dias. Estes impostos são descontados diretamente da sua conta (retido na fonte).
Ações: são títulos negociáveis de renda variável que representam a menor parcela do capital de uma empresa. Ou seja, ações são como pedaços de uma empresa. Quando você compra ações de uma empresa é como você possuísse pedaços dessa empresa. As empresas precisam de dinheiro para financiar suas compras, ampliar instalações, ampliar os negócios, etc. Para não pegar esse dinheiro emprestado com os bancos onde os juros são altos, as empresas emitem ações para levantar o dinheiro sem o pagamento dos juros. Para compensar ela paga aos sócios (que são os compradores das ações - os acionistas) a participação nos lucros (dividendos). Esta é uma forma das empresas conseguirem dinheiro com baixo custo. Quando você compra ações é como se você emprestasse dinheiro para uma empresa e em troca recebe parte do lucro dela. As ações são conversíveis em dinheiro a qualquer tempo, sendo negociadas na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). 
As ações podem ser de dois tipos:
Ordinárias Nominativas ou ON - Têm direito a voto. 
Preferenciais Nominativas ou PN - Têm preferência na distribuição de dividendos.
Você pode comprar tanto ON quanto PN ou os dois tipos, dependendo do seu objetivo. As PN têm mais liquidez (são mais procuradas) por causa dos dividendos e por isso seu valor é maior.
Onde comprar ações
Para investir em ações você deve entrar em contato com alguma corretora de valores, distribuidoras de valores ou bancos de investimento e abrir uma conta de investimentos. Você pode comprar e vender ações dando as ordens diretamente para um corretor. Procure sempre uma corretora filiada à Bovespa ou pelo site do Banco do Brasil. Cada corretora tem uma taxa de corretagem definida (que é a taxa cobrada por operações de compra e venda). Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso ter muito dinheiro para investir em ações. Se você pretende investir a longo prazo (ou seja, comprar ações e vendê-las após 1 ou 2 anos), pode fazer investimentos mensais de R$100 ou R$200 por exemplo. 
Você também pode fazer e acompanhar seus investimentos através da internet. A Bolsa de Valores de São Paulo tem um sistema de compra e venda de ações on-line, o Home Broker, que é feito através dos sites das corretoras na internet. Através das corretoras na internet as cotações são atualizadas de 15 em 15 minutos diretamente da Bovespa e você também tem a assessoria de profissionais para lhe indicar os melhores momentos para compra e venda de suas ações.

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