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Casos concretos PROCESSUAL CIVIL II - 2017.02 ( Semanas 07 - 16)

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Casos Concretos de Direito Processual Civil II
Semana 07:
Carla está desesperada e conversa com Dra. Suzana (sua advogada) que a principal testemunha de seu caso e que deverá comparecer em audiência de instrução futura (mês seguinte) foi hospitalizada para passar por procedimento cirúrgico de alto risco em no máximo 3 (três) dias, conforme atestou o médico em documento próprio. Existe sério risco de morte, ou mesmo de vida com sequelas cerebrais diversas. O tempo de espera é apenas para os trâmites técnicos e administrativos para a cirurgia, pois trata-se de evento futuro e certo. Dra. Suzana lamenta o ocorrido com Carla, mas informa que nada pode fazer, pois o NCPC não prevê mais a medida cautelar existente no CPC/73, talvez no máximo peticionar nos autos informando do ocorrido e requerendo o adiamento da audiência para aguardar a melhor recuperação da testemunha enferma, ou mesmo conseguirem uma testemunha substituta. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
Está correta a informação jurídica prestada pela Dra. Suzana?
Resp: Não, O CPC de 2015 prevê a produção de provas antecipadas, onde menciona que elas serão admitidas nos casos em que haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação.
	O risco de morte da principal testemunha é iminente, ou as sequelas que poderão ficar após o procedimento cirúrgico, tendo isto como base, a advogada poderá requerer a antecipação da oitiva da testemunha embasando-se no artigo 381,I CPC/2015.
É possível que Atas Notariais possam atestar ou documentar a existência de fatos jurídicos materiais e servirem de meio probatório em Juízo ?
Resp: Sim, Ata notarial trata-se de instrumento público produzido pelo tabelião, para constatar, de forma objetiva e imparcial, a realidade de um fato, que ele presenciou ou tomou conhecimento, esse instrumento, que é doado de fé pública, PODE SERVIR de prova em processo judicial, porquanto materializa fatos com o objetivo de resguardar direitos. Artigo 184 CPC/15
Questão Objetiva 
Objetiva 01: Letra B: b) no âmbito do procedimento comum e de acordo com o princípio da concentração dos atos processuais, em regra as provas devem ser requeridas e produzidas em momentos pontuais, sob pena de preclusão, salvo casos especificados em lei.
Objetiva 02: Letra B: b) não é obrigatória, mas pode geral consequências para quem não se submete ao mesmo.
Semana 08
 A Administradora Joia Rara Ltda está em litígio com a empreiteira Obra Boa Ltda, contratada para reformar apartamento específico e não consegue se conformar com a decisão do juiz que indeferiu requerimento formulado por seu advogado para realização de prova pericial que comprovasse a má prestação dos serviços prestados, além da não prestação de outros. O juiz indeferiu o pleito, alegando já existir nos autos o requerimento tempestivo (e deferido) do advogado da Administradora Joia Rara sobre produção de provas (documental e testemunhal), não havendo agora, em outro momento processual, possibilidade de novo requerimento para meio probatório distinto. O advogado da Administradora Joia Rara Ltda discorda da posição do juiz e pretende recorrer da decisão de qualquer jeito, pois vislumbra violação legal e constitucional no caso. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
Está correta a posição juiz em relação ao momento requerimento de produção de provas? 
Resp: A prova documental é delimitada no inicio da fase saneadora, sob pena de indeferimento da PI já que é indispensável na distribuição do processo. A prova testemunhal é produzida na AIJ, se o juiz achar necessário para melhor esclarecer os fatos. Provas essas que já foram acolhidas pelo juiz. Logo, a posição do juiz está correta, já que é na fase instrutória que o magistrado decide haver ou não necessidade de outros meios de provas, podendo as partes atuarem em conjunto para produção provas, na PI e na contestação, fase ordenatória e instrutória pelas quais pretendem convencer o juiz, e o juiz decidir quais são realmente necessárias para decisão da sentença, pois o réu deveria pedir prova pericial até o despacho saneador
b) Quais as diferenças entre prova pericial e inspeção judicial?
Resp: A prova pericial, que serve para auxiliar o juiz, é um meio para comprovação de fatos obscuros, mas que dependem de conhecimentos técnicos, que exigem o auxílio de profissionais especializados, como por exemplo o perito judicial e o analista . A inspeção judicial é diferente, pois é feita diretamente pelo juiz, em pessoas ou coisas para esclarecer fatos que interessam a causa (impressão do juiz). Ou seja, a prova pericial é feita por outra pessoa e obtida de forma indireta e a inspeção judicial diretamente pelo exame imediato da pessoa ou coisa, sem intermediários, podendo o juiz ir até o local do fato se necessário. A doutrina não dá relevante valor a inspeção judicial. 
Objetiva 01: Letra C: c) A parte não é obrigada a depor sobre fatos que coloquem sua vida em perigo (art. 388);
Objetiva 02: Letra B: b) O documento público faz prova apenas de sua formação, mas não dos fatos descritos.
Semana 09.
André e Lívio figuram respectivamente como autor e réu em ação de cumprimento contratual que tem como objeto a prestação de serviços de manutenção de aparelhos de ar condicionado. O contrato foi firmado pelas partes e vinha sendo cumprido normalmente, até que em determinado mês, sem nenhuma razão específica, Lívio deixou de realizar o serviço. Após realizar duas notificações, André optou pelo Poder Judiciário para tentar resolver seu problema. O advogado de André distribuiu a petição inicial com a opção de não realizar audiência de conciliação ou mediação. Após a citação e apresentação de defesa, o Juiz determina a realização de Audiência de Instrução e Julgamento e intima as partes envolvidas. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a)Considerando que a audiência a ser realizada tem por finalidade instruir e proporcionar condições técnicas para o julgamento do Juiz, é possível ainda haver espaço para a conciliação ou mediação? 
Resp: Sim, de acordo com artigo 359 do CPC/15, instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.
O que significa dizer que a audiência de instrução e julgamento é una e indivisível?
Significa dizer que a AIJ, preferencialmente deverá ser realizada no mesmo dia pelo princípio da Concentração. Porém, ainda que se estenda por mais de uma data, isso não quebra a regra da unicidade e da indivisibilidade da audiência. Ora, não se trata de nova audiência, mas mero prosseguimento da audiência anteriormente iniciada, conforme artigo 365 do NCPC
Questão objetiva.
Objetiva 01: Letra A: A apresentação de razões finais escritas (memoriais) independe complexidade da causa, nos termos da lei.
Objetiva 02: Letra C: instruir o juiz, mas também pode haver conciliação. 
Semana 10.
Em ação de rescisão contratual, devolução de valores pagos e ainda indenização por danos morais movida por Júlio em face do Mercado Oferta Livre LTDA, a Juíza proferiu sentença onde julgou integralmente procedente o pedido autoral. Júlio questiona seu advogado a respeito da sentença, pois ao realizar a leitura em seu acompanhamento processual na internet, não entendeu o que seriam os termos fundamentação e dispositivo. Júlio também queria saber quais os efeitos práticos que a sentença teria no caso concreto dele. O advogado de Júlio respondeu que toda sentença tem como elementos ou partes obrigatórias: relatório, fundamentação e dispositivo. Questionou autor, por fim, se o juiz poderia alterar o conteúdo da sentença proferida, o que foi afirmado pelo advogado.
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
Está correta a informação prestada pelo advogado de Júlio? 
Resp: Sim, está correta,de acordo com o artigo 489 do CPC/15, são elementos essenciais da sentença: o relatório, os fundamentos e o dispositivo.
O juiz pode alterar o conteúdo da sentença após a sua publicação? Em quais hipóteses? 
Resposta: Sim, poderá alterar a inda o conteúdo da sentença se ocorrer alguma s das disposições previstas no artigo 494 do CPC, ou seja, para corrigir inexatidões materiais ou erros de cálculos, ou por interposição de embargos de declaração, devendo dá -se início a modificação de ofício ou requerimento da parte. Cumpre lembrar outra oportunidade em que o juiz pode modificar seu entendimento proferido em decisão anterior, quando há o julgamento liminarmente improcedente do pedido, no caso em que o réu interpõe apelação, o magistrado poderá se retratar em até 5 dia s úteis, nos termos do artigo 332 e seguintes do CPC. 
c) O caso acima admite reexame necessário?
Não, uma vez que a sentença do caso em tela não foi proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o município ou contra suas autarquias e respectivas fundações de direito público, nem houve qualquer julgamento procedente em embargos à execução fiscal, como informa o artigo 496 do CPC
Questão Objetiva 01: Letra A: a) declaratórias, constitutivas ou condenatórias, segundo a classificação trinária.
Questão Objetiva 02: Letra A: a) já eram previstas n o CPC/73, fruto de diversas reformas processuais que ocorreram a partir dos anos 1990.
Semana 11.
 Um espanhol foi condenado em segunda e última instância por um tribunal competente de seu país a pagar a quantia de 50 mil euros por conta de dívidas oriundas de cheques não honrados pelo sistema bancário ou pelo próprio emitente. O caso transitou em julgado e quando foi iniciada a execução, descobriu-se que o devedor tinha se mudado para o Brasil, especificamente para Fortaleza, capital do Ceará. O credor consulta seu advogado a respeito da possibilidade de cumprimento da sentença no Brasil, onde está claro o estabelecimento de nova residência e domicilio do espanhol devedor, inclusive com novos negócios em andamento, conforme relatos e documento obtidos pelas redes sociais. O advogado espanhol contrata os serviços do escritório onde você está estagiando para concretizar o direito material de seu cliente. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a)Quais os requisitos para a homologação de sentença estrangeira no Brasil?
Resp: São os requisitos do artigo 963 do CPC/15
 Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão:
I - ser proferida por autoridade competente;
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia;
III - ser eficaz no país em que foi proferida;
IV - não ofender a coisa julgada brasileira;
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense prevista em tratado;
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública.
Art. 960.  A homologação de decisão estrangeira será requerida por ação de homologação de decisão estrangeira, salvo disposição especial em sentido contrário prevista em tratado.
§ 1o A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil por meio de carta rogatória.
§ 2o A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor no Brasil e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.
§ 3o A homologação de decisão arbitral estrangeira obedecerá ao disposto em tratado e em lei, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições deste Capítulo.
Quais os órgãos judiciários competentes para e homologação e execução no Brasil ? 
Execução pela justiça federal, Art. 109, X, CF e homologação do STJ , artigo 960, § 
2º, NCPC 
c) É cabível antecipação de tutela no procedimento de homologação de sentença estrangeira? 
Questão Objetiva 01: Letra B b) existe apenas juízo de delibação.
Questão Objetiva 02: c) Pode ser homologada de acordo com o NCPC. Art. 960, § 3o, NCPC
Semana 12
Joana ingressou com uma ação de despejo em face de Laila alegando que a ré não efetuou o pagamento dos aluguéis referente ao imóvel localizado no centro de Minas Gerais. A ré contestou a demanda alegando que, em verdade, o imóvel estava em comodato razão pela qual não cabe o pedido de despejo. O juiz, antes de julgar a causa, apreciou a questão prejudicial concluindo pela inexistência de locação prevalecendo a tese da ré acerca do comodato. Ao final o juiz julgou improcedente o pedido da autora sob o fundamento de que inexiste contrato de locação que ampare sua pretensão. Ao saber da decisão Laila comemora com seu advogado e lhe pergunta se Joana pode promover nova ação de despejo com novos fundamentos. O advogado afirma que infelizmente a solução da questão prejudicial na fundamentação não faz coisa julgada, podendo a autora propor nova ação no futuro, conforme interpretação do art. 504 do CPC. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a)Está correta a orientação do advogado? 
a Não, segundo o Art. 503, § 1º , NCPC, a questão prejudicial será alcançada pela autoridade da coisa julgada como um todo, desde que sejam observados o s incisos I, II e III
b)No caso acima ocorre coisa julgada material e formal?
Sim, material também estabelece a i mutabilidade e indisponibilidade da questão decidida nos autos, não admitindo revisão processual, seja em carácter endoprocessual 
(dentro) ou panprocessual (fora). 
c)A coisa julgada, no presente caso, afetará terceiros que não participaram da relação processual?
Questão objetiva 01: Letra A: a) Sim. Trata-se de ação de conhecimento que poderá ou não ter o direito material apreciado.
Questão objetiva 02: Letra C: c) em todo e qual momento ou fase processual, sendo certo que deve ser alegado na primeira hora em que parte fala nos autos, sob pena de ulterior responsabilização das custas e outros danos processuais.
Semana 13:
Maurício vendeu seu carro para seu grande amigo Gilson pelo valor de R$15.000,00. Na ocasião Gilson se comprometeu a realizar a comunicação junto ao DETRAN e regularizar a propriedade do veículo. Passados 02 anos, Maurício é notificado para responder a um processo de suspensão do direito de dirigir em razão do excesso de multas referentes ao veículo vendido, que ainda estava em seu nome. Muito chateado com a situação e sem conseguir localizar seu amigo, Maurício propôs ação de obrigação de fazer em face de Gilson cujo objeto era a condenação do réu na obrigação de regularizar a propriedade do carro junto ao DETRAN. Após a instrução da causa, o juiz julgou procedente o pedido para determinar que o réu regularize a propriedade do veículo, no prazo de 20 dias, sob pena de multa diária de R$1.000,00. Após o término do prazo, sem o cumprimento da obrigação, o juiz, a requerimento do autor, aumenta a multa diária para R$2.000,00. O réu apresentou petição requerendo a reconsideração da decisão, pois, de acordo com o art. 502 do CPC, a coisa julgada torna imutável a decisão sendo incabível o aumento da multa diária após o trânsito em julgado. Diante do caso indaga-se: 
Esta correta a argumentação do réu? 
Não assiste razão alguma a o réu do caso ora sob análise, tendo em vista que a imposição de multa, mesmo que ela se dê de maneira progressiva, é uma forma que o magistrado dispõe para compelir que o mesmo faça a obrigação de fazer imposta na sentença, conforme disposição do artigo 497 do CPC. 
A coisa julgada material é imutável no que diz respeito a o mérito do feito decidido entre as partes da relação processual, sendo indiscutível depois do trânsito em julgado qual quer nova pretensão que baseie em uma tentativa de modificar ou extinguir decisão sem que a mesma já não permita interposição de qualquer recurso, salvo nas hipóteses de cabimento da ação rescisória previstas no artigo 966 do CPC. 
Considerando a doutrina sobre o tema, qual é a distinção entre coisa julgada e preclusão?
A coisa julgada, quer seja material ou formal, diz respeito a impossibilidade de se modificar a decisão em que já se dera o trânsito em julgado, sendo, pois,obstado qualquer interposição de novo recurso. Já a preclusão dá-se quando se deixa de pra ticar determinado ato subjetivo que cabia a parte interessada, sendo es te concedido de forma temporal ou por mandamento de lei. Caso a par te não exerça o direito subjetivo que possui, resta-se precluso a oportunidade, não cabendo, deste modo, nova chance para efetuar o ato perdido. Exemplo: a oportunidade de manifestar toda a defesa do réu no processo civil se dá pela contestação, no prazo de 15 dias úteis (art. 335.CPC), não oferecendo-a no tempo proposto, resta preclusa e prejudicada tal utilidade, não sendo mais cabível nova chance. Nesse sentido: 
Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão. 
Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido. (CPC) 
Questão Objetiva 01: Letra A: a) os motivos e a verdade dos fatos no processo.
Questão Objetiva 02: Letra C: c) Pode ocorrer, em caos extremos e pontuais, sob pena de banalização e enfraquecimento da segurança jurídica dos julgados.
Semana 14
Temístocles ingressou com ação em face da empresa de Telefonia Fone Fácil S.A formulando declaratório de inexistência de relação jurídica combinado com condenação por danos materiais e morais. Segundo o autor, a ré teria realizado inscrição indevida de seu nome no cadastro de inadimplentes em razão de suposta dívida de contas pretéritas de titularidade do autor. Após contestação da ré, o juiz, não havendo mais necessidade de realização de mais provas, resolveu o caso com julgamento antecipado da lide, julgando procedente o pedido autoral e estipulando a indenização total no valor de R$15.000,00 (quinze mil reais), entendo ser este valor suficiente para reparar os danos materiais e morais suscitados e provados nos autos. A decisão transitou em julgado e Temístocles inicia a fase de execução em face da agora executada, Telefonia Fone Fácil S.A. Em diligências internas na empresa, o advogado da Telefonia Fone Fácil S.A descobre que já havia uma decisão judicial transitada em julgado em face de Temístocles, envolvendo os mesmos fatos jurídicos suscitados na ação atual. Indignado, o advogado resolve ingressar com Ação Rescisória. 
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
a)É possível Ação Rescisória no presente caso ?
Sim, conforme artigo 966, IV, NCPC, uma vez que existia coisa julgada anterior 
que deve ser respeitada (protegida pela CF/88).
b)Qual o órgão competente para conhecer e julgar a Ação Rescisória. 
Competência originária dos Tribunais, na forma de seus regimentos internos
c) Quais são as consequências processuais nos casos em que a ação rescisória é proposta no juízo incompetente?
Questão Objetiva 01: Letra D: d) O Ministério Público, nos casos em que atuou, ou deveria atuar, como parte ou fiscal da lei.
Questão Objetiva 02: Letra A) a) 2 anos contados do transito em julgado da ultima decisão proferida no processo.
Semana 15
 Em Ação Rescisória proposta por Godofredo em face de Silas houve requerimento de concessão de tutela provisória, considerando que Godofredo alega que em razão da flagrante nulidade do julgamento anterior (violação manifesta de norma jurídica objeto de súmula de jurisprudência dominante do STF) e da fase em que se encontra a execução, é possível que seu bem imóvel seja levado à hasta pública, com demasiado perigo de dano irreparável ou mesmo de dificílima reparação. O relator admite a petição inicial e, incontinente, defere o requerimento de Godofredo para suspender a execução até a decisão final da Ação Rescisória. Silas inconformado, afirma que decisão antecipada do relator seria uma violação constitucional do contraditório e da ampla defesa, pelo que não se conformará com a decisão.
Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: 
A Ação Rescisória poderia ser admitida no presente caso? 
A Sim. Do que se depreende d a análise do texto, a situação em exame está em consonância com o artigo 966, V, NCPC, e, portanto em um juízo provisório é cabível a ação rescisória. 
Existe a possibilidade de concessão de tutela provisória em sede de Ação Rescisória.
Sim, conforme dispõe o artigo 969, NCPC
Questão objetiva 01: Letra C: c) depois de transitada em julgado a sentença de mérito, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável.
Questão Objetiva 02: Letra C: c) conhecimento com procedimento especial.
08008850217
Semana 16
O Banco BMD ajuizou ação de cobrança em face de Antônio, pelo procedimento comum, sob o fundamento de que o réu não efetuou o pagamento da quantia de 15.000,00 referentes a um empréstimo realizado. Após a realização infrutífera da audiência de conciliação, Antônio pretende, através de seu advogado, alegar que: a) não reconhece a dívida vez que o empréstimo já foi quitado; b) a devolução em dobro do valor pago indevidamente, vez que o banco cobrou numero de parcelas maior do que o acordado e c) a incompetência territorial do juízo. Diante da situação acima indaga-se: 
Quais as modalidades de resposta do réu devem ser utilizadas pelo advogado do réu? 
O réu utilizou na contestação defesa processual em virtude da incompetência territorial (art. 337, CPC), defesa de mérito indireta (pagamento da dívida - art. 336, CPC) e ainda a reconvenção ao pleitear o recebimento em dobro do valor pago (art. 343, CPC)
Caso o réu pretenda alegar sua ilegitimidade para a causa, como deve proceder? 
Deverá a legá-la na contestação e indicar, se tiver conhecimento quem deveria figurar com o réu (art. 339, CPC)
Quais os significados dos Princípios da Eventualidade e Ônus da Impugnação Específica para fins do momento processual dos artigos 335 e seguintes do CPC?
O princípio da impugnação especificada, o réu deve especificar corretam ente todos os fatos indicados pelo autor na inicial (art. 342, CPC ), enquanto que na eventualidade corolário desse princípio o réu deve aduzir toda a matéria de defesa anda que pareça contraditório. 
Questão Objetiva 01: Letra B: b) A impugnação ao benefício da gratuidade de justiça agora é tema de contestação
Questão Objetiva02: Letra A: a) contestação e exceção respectivamente.

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