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IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS

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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso CTB0195 – Disciplina Seminário Interdisciplinares 
 
 
 
 
 
Alunas: 
 
 
Talita Somariva Martins 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPACTO DOS CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joinville – SC 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neise Aparecida do Nascimento 
Tutora externa 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
Resumo.....................................................................................................................04 
 
1.0 Introdução..........................................................................................................05 
 
2.0 Conceito de Custos.............................................................................................06 
 
2.1 O que é custo.......................................................................................................06 
 
2.2 Tipos de custo......................................................................................................07 
 
2.3 Principais métodos de custeio.............................................................................10 
 
3.0. Consideração finais.............................................................................................14 
 
4.0 Referências bibliográficas....................................................................................15 
 
05. Anexos....................................................................................................................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Resumo 
 
O presente trabalho tem como finalidade explicar a importância que os custos exercem 
na formação do preço de venda, seja de um produto fabricado ou de um serviço 
prestado. As empresas estão sempre sujeitas à dinâmica do ambiente competitivo em 
que estão inseridas. Levando- se em consideração a facilidade em obtenção de 
informação, que proporciona aos clientes um forte referencial quanto aos preços de 
mercado praticados, também com que tenham uma facilidade em adquirir produtos 
similares, maior é a preocupação das empresas, com seus custos para se tornarem mais 
competitivas e continuarem atuantes no mercado. O objetivo do estudo é investigar 
como ocorre a estrutura de custos de uma empresa industrial, microempresa de 
uniformes profissionais, que atua sobre encomenda. Como também, se essa estrutura de 
custos é utilizada como subsídio na formação do preço de venda, tornando-se, então, 
uma vantagem competitiva ou uma estratégia. 
Palavras-chave 
 
Gestão de custos, Preço de venda, Rateio, Custeio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1.0 INTRODUÇÃO: 
 
Os consumidores têm se mostrado cada vez mais exigentes, buscando produtos e 
serviços com qualidade e preços adequados, o que acaba por obrigar as organizações a 
ficarem cada vez mais atentas ao mercado (FARIA; SCHLINDWEIN; KLANN, 2006). 
Por outro lado, os preços praticados pelas empresas devem ser suficientes para cobrir 
seus custos, despesas, e ainda apresentar um retorno sobre o capital aplicado no 
empreendimento (CALLADO et. al., 2005). Segundo Martins (2008, p. 218), os preços 
de venda de uma empresa podem ser fixados: “com base nos custos, no mercado ou em 
uma combinação de ambos”. No entanto, tem-se que a fixação de preços com base 
unicamente no mercado pode não ser coerente com a realidade interna da empresa e, 
consequentemente, com sua estrutura de custos. 
O objetivo desse trabalho é analisar, bem como ter uma maior compreensão sobre as 
questões de contabilização dos custos. 
Além do texto escrito estaremos também praticando alguns destes conhecimentos 
através do uso da ferramenta ACCOUNT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2.0 Conceito de Custos 
 
 
2.1 O que é Custo 
 
 
O custo é o gasto económico que representa a fabricação de um produto ou a prestação 
de um serviço. Ao estabelecer o custo de produção, é possível determinar o preço de 
venda ao público do bem em questão (o preço ao público é a soma do custo mais o 
lucro). 
O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão-de-
obra direta usada na sua produção, o preço da mão-de-obra indireta usada para o 
funcionamento da empresa e o custo de amortização da maquinaria e dos edifícios. 
Os especialistas afirmam que muitos empresários costumam estabelecer os seus preços 
de venda com base nos preços da concorrência, sem antes determinar se estes chegam a 
cobrir os seus próprios custos. Por isso, negócios em grande quantidade não prosperam 
já que não obtêm a rentabilidade necessária para o seu funcionamento, o que reflete que 
o cálculo dos custos é indispensável para uma correta gestão empresarial. 
A análise dos custos empresariais permite conhecer o quê, onde, quando, em que 
medida, como e a que se sujeitou, o que possibilita uma melhor administração do futuro. 
Por outras palavras, o custo corresponde ao esforço económico que se deve realizar para 
realizar um objetivo operativo (o pagamento de salários, a compra de materiais, a 
fabricação de um produto, a obtenção de fundos para o financiamento, a administração 
da empresa, etc.). Sempre que não é alcançado o objetivo visado, diz-se que uma 
empresa tem perdas/prejuízos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2.2 Tipos de Custo: 
 
Custos Diretos 
São os que podem ser diretamente (sem rateio), serem apropriados aos produtos, 
bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão-de-obra ou de máquina, 
quantidade de força consumida etc.). Em geral, identificam-se com os produtos e variam 
proporcionalmente à quantidade produzida. 
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, 
porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação. 
Exemplos: 
 1- Matéria-prima: Normalmente, a empresa sabe qual a quantidade exata de matéria-
prima que está sendo utilizada para a produção de uma unidade do produto. Sabendo-se 
o preço da matéria-prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto. 
2- Mão-de-obra Direta: Trata-se dos custos com os trabalhadores utilizados diretamente 
na produção. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço da mão-
de-obra, é possível apropriá-la diretamente ao produto. 
3- Material de embalagem 
4- Depreciação de equipamento: quando é utilizado para produzir apenas um tipo de 
produto. 
5- Energia elétrica das máquinas: quando é possível saber quanto foi consumido na 
produção de cada produto. 
 
 
Custos Indiretos 
São os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de 
algum critério de rateio. Exemplos: aluguel, iluminação, depreciação, salário de 
supervisores etc. 
Na prática, a separação de custos em diretos e indiretos, além de sua natureza, leva em 
conta a relevância e o grau de dificuldade de medição. Por exemplo, o gasto de energia 
8 
 
elétrica é, por sua natureza, um custo direto, porém, devido as dificuldades de medição 
do consumo por produto e ao fato de que o valo obtido por rateio, em geral, pouco 
difere daquele que seria obtido com uma medição rigorosa, quase sempre é consideradocomo custo indireto de fabricação. São os custos que dependem de cálculos, rateios ou 
estimativas para serem apropriados em diferentes produtos, portanto, que só são 
apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é 
chamado de base ou critério de rateio. 
Exemplos: 
 
1. Depreciação de equipamentos utilizados na fabricação de mais de um produto. 
2. Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção. 
3. Aluguel da fábrica. 
4. Gastos com limpeza da fábrica5. Energia elétrica que não pode ser associada ao 
produto 
 
 
Custos fixos 
Custos Fixos são aqueles cujo total não varia proporcionalmente ao volume 
produzido. Por exemplo: aluguel, seguro de fábrica etc. 
Um aspecto importante a ressaltar é que os custos fixos são fixos dentro de determinada 
faixa de produção e, em geral, não são eternamente fixos, podendo variar em função de 
grandes oscilações no volume de produção. Observe que os custos fixos são fixos em 
relação ao volume de produção, mas podem variar de valor no decorrer do tempo. O 
aluguel da fábrica, mesmo quando sofre reajuste em determinado mês, não deixa de ser 
considerado um Custo Fixo, uma vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a 
produção do mês. Outros exemplos: impostos prediais, depreciação dos equipamentos 
(pelo método linear), salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmios de seguros etc. 
 
 
Custos Variáveis 
 São os que variam proporcionalmente ao volume produzido. Exemplos: matéria-prima, 
9 
 
embalagem. Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos 
variáveis aumentam à medida que aumenta a produção. Outros exemplos: materiais 
indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos quando esta for feita em função 
das horas/máquinas trabalhadas, gastos com horas extras na produção etc. 
 
GASTO 
É o sacrifício, normalmente em moeda, que a entidade faz para obtenção de um produto 
ou serviço. Pode ser a entrega de um numerário ou assumir um compromisso para pagar 
em data a frente. 
 
DESPESA 
É a valorização monetária do consumo de recursos realizado para a obtenção de receitas 
ou de algum benefício. As despesas estão relacionadas com a administração e a 
comercialização. É um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a 
obtenção de receitas e não esta relacionada à produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2.3 PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIO 
Cada método tem suas vantagens e desvantagens, mas, para efeitos contábeis, somente o 
custeio por absorção é admissível. O custo padrão pode ser adotado na contabilidade, 
desde que as variações ocorridas sejam ajustadas em períodos mínimos trimestrais. 
 
CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da 
aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de 
todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da 
produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional 
interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos 
os produtos feitos. 
A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos 
produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada diretamente 
como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único). 
CUSTEIO VARIÁVEL 
O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação 
específica, na forma de custo fixo ou custo variável. O custo final do produto (ou 
serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os 
custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um 
método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na 
exigência de 2 sistemas de custos: 
1. O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e 
2. Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis. 
CUSTEIO PADRÃO 
O custo-padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção 
antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o custo-padrão 
indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a 
administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo. 
Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de 
plena eficiência e máximo rendimento. A Resolução CFC n° 750/93 fixou os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade, dentre os quais aparece o Princípio do Registro pelo 
Valor Original que determina a avaliação dos componentes do patrimônio pelos valores 
originais das transações com o mundo exterior a valor presente em moeda nacional, 
sendo mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, o que descarta a 
utilização do custo-padrão para fins de avaliação dos estoques e dos custos dos produtos 
vendidos, posto que este pode divergir da transação efetiva. 
• Custeio Direto (ou Variável): É um método de custeio usado para alocação apenas dos 
custos variáveis ao produto. Segundo Leoni "o sistema de custeio variável ou direto é 
11 
 
um método que considera apenas os custos variáveis de apropriação direta como custo 
do produto ou serviço". Segundo Lopes de Sá (1990, p. 108) diz que o custeio 
variável é "o processo de apuração de custo que exclui os custos fixos". Segundo 
Meglioni "enquanto no custeio por absorção eles são rateados aos produtos, no custeio 
variável, são tratados como custos do período, indo diretamente para o resultado 
igualmente as despesas". A diminuição da necessidade de rateio deve-se ao fato de 
que no sistema de custeio variável, são alocados aos produtos e/ou serviços, somente 
os custos variáveis e, como na maioria dos casos, os custos variáveis também são 
diretos, não alocando os rateios dos custos indiretos. Ele é usado para eliminar 
qualquer distorção na apuração dos custos oriundos de problemas com rateios pois os 
custos fixos são tratados como despesas. 
• Custo-padrão: são custos predeterminados, porém, diferentemente dos custos 
estimados, são calculados com base em parâmetros operacionais, e utilizados em 
operações repetitivas de produção, onde não compensaria calcular o custo individual 
de cada repetição. 
• Custeio ABC: A alocação dos custos indiretos são baseadas nas atividades 
relacionadas. 
• GECON: GECON ou modelo Gestão Econômica é um modelo de mensuração de 
custos baseado em gestão por resultados econômicos. Também conhecido por Grid 
Economics and Business Models Work. 
• Custo-meta: O custo-meta, também conhecido como Target Costing , é uma 
estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de mercado e de uma margem de 
lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços. 
 
A seguir, apresenta-se uma relação de outras classificações de custos, menos usuais: 
• Custos Imputados: são custos não revelados pelas demonstrações contábeis uma vez 
que não são registrados pela Contabilidade, por serem assumidos em decorrência de 
medida de valor do uso de determinado recurso e não representam desembolso de 
caixa. São custos constantes de estudos comparativos destinados à tomada de decisão 
ou de planejamento de projetos. 
• Custos Próprios: abarcam as definições de custos diretos e de custos indiretos. 
• Custos Rateados: vide Custo Indireto. 
• Custos Comuns: são os custos originados em dois ou mais departamentos ou fases de 
produção onde não se pode determinar qual parcela do custo corresponde exatamente 
a cada departamento ou fase de produção. 
• Custos Funcionais: são os custos identificados com as diferentes funções da empresa 
e se originam da utilização de Custeio por Responsabilidade.São so custos 
demonstrados após o Lucro Bruto Operacional na Demonstração de Resultados do 
Exercício (DRE). 
12 
 
• Custos Estimados: são custos predeterminados destinados a solucionar problemas de 
controle e planejamento ou situações especiais. 
• Custos Históricos: são os custos registrados contabilmente o qual representa 
o Princípio Fundamental de Contabilidade do Custo Histórico como Base de Valor. 
• Custo Primário: representado pela soma do custo de mão-de-obra direta e de 
material direto ou matéria-prima. 
• Custo de Transformação ou Conversão: é o custo total do processo produtivo e é 
representado pela soma da mão-de-obra direta com os custos indiretos e representa o 
custo de transformação da matéria-prima em produto acabado. 
• Custo Fabril: é o custo total de fabricação, ou seja, a soma dos custos primários com 
os custos indiretos de fabricação. 
• Custo de Fabricação ou de Produção: corresponde a expressão Custo 
Fabril+Estoque Inicial de Produtos em Processo-Estoque Final de Produtos em 
Processo, e representa o valor da produção de determinado período. 
• Custo de Mercadorias ou Produtos Vendidos: corresponde a expressão Custo 
Fabril+Estoque Inicial de Produtos Acabados-Estoque Final de Produtos Acabados, e 
representa o valor da produção vendida em determinado período. 
• Custo Oportunidade: é o valor do benefício que se deixa de receber, quando em um 
processo de decisão, se opta por determinado investimento em detrimento de outro, 
sendo os benefícios das alternativas rejeitadas o custo oportunidade da alternativa 
escolhida. 
• Custo Marginal: conceito de custo ligado à Economia que significa a parcela de 
acréscimo no custo total por cada unidade adicional produzida. 
• Custo de Qualidade: são os custos ligados ao controle de qualidade na produção, 
logística de um produto ou serviço. Os custos da qualidade podem ser divididos em 
quatro grupos: 
• 1. custos de prevenção, 2. custos de inspeção, 3. custos de falhas internas, 4. custos de 
falhas externas. No primeiro grupo são registrados todos os gastos que a empresa 
incorre no intuito de evitar as falhas. No segundo grupo são registrados os gastos 
relacionados com as atividades de inspeção realizadas pelas empresas. O terceiro 
grupo abriga os gastos relacionados com as atividades de retrabalhos. Sendo assim, 
caso a inspeção não tenha sido eficiente, será neste grupo de custos que serão 
verificados os gastos para a adequação do produto. Finalmente, o quarto grupo diz 
respeito aos custos relacionados às falhas descobertas pelos consumidores. São 
registrados as coberturas de garantia, gastos com recall etc. A empresa deve ter em 
mente que é necessário manter investimentos permanentes não só para adquirir a 
qualidade e sim para a sua manutenção. Assim sendo, quanto mais investimentos nos 
primeiros dois grupos menor tende a serem ao longo do tempo os custos dos dois 
últimos grupos. 
• Custos ambientais: Os custos ambientais são apenas um subconjunto de um universo 
mais vasto de custos necessários a uma adequada tomada de decisões. Eles não são 
custos distintos, mas fazem parte de um sistema integrado de fluxos materiais e 
13 
 
monetários que percorrem a empresa. Para o cálculo dos custos ambientais totais da 
empresa soma-se o custo dos materiais desperdiçados, despesas de manutenção e de 
depreciação e do trabalho com os custos de salvaguarda ambiental. 
• Custos Ocultos: Para Freitas (2007), os custos ocultos são gastos referentes à 
atividade de produção, no qual sua principal característica é ser de difícil mensuração, 
ou seja, os custos ocultos não podem ser reconhecidos facilmente ou atribuídos a um 
determinado processo produtivo onde são gerados. Além disso, estes custos são 
numerosos e muito mais altos que o esperado pela maioria dos departamentos de 
contabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Este trabalho teve como objetivo demonstrar a aplicação do controle de custos como 
auxílio na tomada de decisões em um ponto que é de primordial importância para a 
consolidação de qualquer empreendimento, que é a formação do preço de venda. 
Assim sendo, observa-se que nenhuma decisão deve ser tomada observando apenas 
fatos isolados, ou seja, para que se possa realmente definir o melhor caminho a ser 
seguido, é necessário utilizar-se dos benefícios proporcionados pelo controle de custos 
aliados a observação das diversas variáveis que exercerem influência nas diretrizes da 
organização. 
Pode-se concluir que a Gestão de Custos proporciona identificar a composição e cálculo 
dos custos, auxiliando assim na formação de preço de venda e análise do custo, volume 
e do lucro. A Contabilidade de Custos vem se adaptando conforme as necessidades 
atuais, buscando uma melhoria nas informações por ela extraídas, essas informações 
ajudam no processo de tomada de decisões, pois como um sistema de informação 
disponibiliza de dados que auxiliam no planejamento, orçamento e controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 1998. 
SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão prática de custos. Curitiba: Juruá, 2004 
LEONE, George Sebastião Guerra. Curso de contabilidade de custos. 2.ed. São Paulo: 
Atlas, 2000. 
MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Makron Books, 2001. 
COGAN, Samuel. Custos e preços: formação e análise. São Paulo : Pioneira, 2002. 
CREPALDI, Silvio A. Curso básico de contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 2009. 
SILVA, Edson Cordeiro da. Contabilidade empresarial para gestão de negócios: guia de 
orientação fácil e objetivo para apoio e consulta de executivos. São Paulo: Atlas, 2008. 
MONDEN, Yasuhiro. Sistemas de redução de custos: custo-alvo e custo Kaizen. São 
Martinho : Bookman, 1999. 
IOB A Thomson Company – Curso básico de Contabilidade I 
www.agenciasebrae.com.br 
www.sebrae.com.br 
www.portaltribuitário.com.br 
www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/metodosdecusteio.htm 
www.portaldecontabilidade.com.br/obras/custos-vendas.htm 
www.portaldecontabilidade.com.br/guia/custos_direitos.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
5.0 ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
PRODUÇÃO 7.000 
VENDA 7.000 
PREÇO VENDA 
 
72,00 
TOTAL VENDAS 
 
504.000,00 
 
CUSTO PRODUÇÃO 
LENCOL DE MALHA 
 
105.000,00 
ELASTICO 
 
70.000,00 
FIOS 
 
70.000,00 
EMBALAGEM 
 
3.500,00 
ETIQUETA 
 
2.100,00 
AGULHAS 
 
29.400,00 
TOTAL CUSTO PRODUÇÃO 
 
280.000,00 
CUSTOS DIRETOS 
SALARIO COSTUREIRA 
 
2.400,00 
ALUGUEL DA FABRICA 
 
1.000,00 
ENERGIA FABRICA 
 
220,00 
TOTAL CUSTOS DIRETOS 
 
3.620,00 
TOTAL CUSTOS PRODUÇÃO + CUSTOS DIRETOS283.620,00 
20 
 
VALOR CUSTO UNITARIO (TOTAL CUSTOS / PRODUÇÃO) 
 
40,52 
CPV (VALOR CUSTO UNITÁRIO X QUANTIDADE VENDIDA) 
 
283.620,00 
LUCRO BRUTO (TOTAL VENDAS - CPV) 
 
220.380,00 
DESPESAS NÃO OPERACIONAIS 
SALARIO ADM 
 
3.500,00 
 
TOTAL DESPESAS NÃO OP 
 
3.500,00 
 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
PREÇO DE VENDA - CUSTOS E DESPESAS VARIAVEIS 
256.380 
PONTO DE EQUILIBRIO 
PRECO DE VENDA/MARGEM DE CONTRIBUICAO 
2,11 
 
Custo Médio 
DATA HISTORICO 
ENTRADA SAIDA SALDO 
QTDADE VU VT QTDADE VU VT QTDADE VU VT 
6 COMPRA 7000 
 
40,00 280.000,00 7000 
 
40,00 280.000,00 
8 VENDA 4000 
 
72,00 288.000,00 3000 
 
40,00 120.000,00 
10 COMPRA 1000 
 
40,00 
 
40.000,00 4000 
 
40,00 160.000,00 
15 VENDA 3000 
 
72,00 216.000,00 1000 
 
40,00 40.000,00

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