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522194 Nota de Aula 04 Classificação dos Solos Completo

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Ins�tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará | IFCE
Departamento de Construção Civil
Fundamentos de Engenharia Geotécnica
Classificação dos Solos
Nota de Aula | Prof. Marcos Porto
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará | IFCE 
Departamento de Construção Civil 
Fundamentos de Engenharia Geotécnica | Nota de Aula 
Prof. Marcos Porto 
Classificação dos Solos 
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 marcosporto@ifce.edu.br 1 
1. Classificação dos Solos 
 
A diversidade e diferentes comportamentos apresentados pelos solos, considerando as 
solicitações de interesse da engenharia, levou ao seu natural agrupamento em conjuntos 
distintos, aos quais podem ser atribuídas algumas propriedades. Desta tendência racional 
de organização da experiência acumulada, surgiram os sistemas de classificação dos 
solos. O objetivo da classificação dos solos, sob o ponto de vista de engenharia, é o de 
poder estimar o provável comportamento do solo ou, pelo menos, o de orientar o 
programa de investigação necessário para permitir a adequada análise de um problema. 
Apesar das limitações a que estão sujeitas as diferentes classificações, estas constituem 
um meio prático e indispensável para a identificação dos solos. 
 
1.1 Principais Sistemas de Classificação dos Solos 
 
No Brasil, os principais sistemas considerados para classificação dos solos são: 
 
 Sistema Unificado de Classificação dos Solos (SUCS): Método resultante de um 
trabalho conjunto desenvolvido por órgãos de engenharia americanos (“Bureau of 
Reclamation” e “Corps of Engineers”) assistido pelo professor Arthur 
Casagrande, da Universidade de Harvard, sendo publicado em 1953 pelo 
“Waterways Experiment Station” como aperfeiçoamento e ampliação do sistema 
elaborado por Casagrande para aeroportos em 1943. O SUCS baseia-se na 
identificação dos solos de acordo com as suas qualidades de textura e plasticidade, 
agrupando-os de acordo com seu comportamento quando usados em estradas, 
aeroportos, aterros e fundações; 
 
• Sistema de Classificação TRB (“Transportation Research Board”): Procedimento 
aprovado em 1945 nos Estados Unidos constitui um aperfeiçoamento do antigo 
sistema da “Public Roads Administration”, proposto em 1929. Nesse sistema são 
considerados resultados de ensaios de granulometria e limites de Atterberg, sendo 
principalmente utilizado em projetos rodoviários. 
 
• Sistema de Classificação MCT (Miniatura Compactada Tropical): Sistema 
desenvolvido no Brasil por Nogami e Villibor (1981), tendo em vista considerar 
características específicas de solos de regiões tropicais, é baseada em 
propriedades obtidas em corpos de prova cilíndricos compactados em 
equipamento miniatura e padronizado de acordo com DNER (1996). 
 
1.1.1 Sistema Unificado de Classificação de Solos – SUCS 
 
O SUCS baseia-se na identificação dos solos de acordo com as suas qualidades de 
textura e plasticidade, a partir de resultados de ensaios de granulometria e índices de 
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Fundamentos de Engenharia Geotécnica | Nota de Aula 
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Classificação dos Solos 
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Atterberg, e organiza-os em grupos de acordo com seu comportamento quando usados 
em estradas, aeroportos, aterros e fundações. 
 Nesse sistema, são consideradas as seguintes características dos solos: 
a) Percentagens de pedregulhos, areia e finos (fração que passa na peneira nº 200 ou 
0,075mm: silte e argila); 
b) Forma da curva granulométrica; 
c) Plasticidade e Compressibilidade. 
 
As principais divisões são: solos de granulação grossa (mais de 50% em peso retido 
na peneira nº 200), solos de granulação fina (mais de 50% em peso passando na peneira 
nº 200) e solos altamente orgânicos (facilmente identificáveis pelo seu aspecto). 
 
As vantagens do emprego do SUCS estão no exercício da identificação de campo, na 
adoção de uma simbologia que diz da natureza do solo e no valor prático das indicações 
que a classificação proporciona aos vários ramos da engenharia de solos. 
 
a) Gráfico de Plasticidade 
 
 Idealizado pelo Prof. Artur Casagrande o gráfico de plasticidade (Figura 01), é um 
diagrama cartesiano com limite de liquidez (LL) em abcissas e o índice de plasticidade 
(IP) em ordenadas, onde são identificadas duas linhas, uma reta inclinada, chamada linha 
“A”, e a outra vertical com LL = 50. A linha “A” representa uma importante fronteira 
empírica entre as argilas tipicamente sem matéria orgânica (CL e CH), em geral acima 
dessa linha, os solos plásticos contendo colóides orgânicos (OL e OH) ou solos siltosos 
sem matéria orgânica (ML e MH). A linha vertical LL = 50 separa os siltes e argilas, com 
baixo LL (L), daqueles que têm LL alto (H). 
 
 Na parte inferior do gráfico, abaixo de LL = 50, com aproximadamente IP entre 4 
e 7, há considerável superposição nas propriedades dos solos argilosos e dos siltosos. Por 
esse motivo, a linha “A” nessa zona limita uma área, e os solos ai situados são 
classificados como limítrofes. 
 
 A experiência tem demonstrado que a compressibilidade é aproximadamente 
proporcional ao LL, e que os solos com o mesmo LL têm aproximadamente a mesma 
compressibilidade, supondo que os outros fatores sejam essencialmente os mesmos. 
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 Verificou-se que nos solos como o mesmo LL, quando cresce o IP, crescem 
também as características coesivas e diminui a permeabilidade. 
10 20 30 40 50 60 70 80 90
10
20
30
40
50
60
Solos não coesivos
Siltes Inorgânicos
 de Baixa Compressibilidade
Argilas Inorgânicas
 de Baixa Plasticidade
LL = 30
LL = 50
Argilas Inorgânicas
 de Plasticidade
Média
CL
CLML ou
LIN
HA
 "A
" IP
 = 
0,7
3(L
L-2
0)
CH
Siltes Orgânicos de Alta
Compressibilidade e Argilas Orgânicas
CH MHou
Siltes Inorgânicos de Compressibilidade
Média e Siltes Orgânicos
Limite de liquidez (%)
Ín
di
ce
 d
e 
pl
as
tic
id
ad
e 
(%
)
 
Figura 01 – Gráfico de plasticidade. 
 
b) Terminologia 
Neste sistema de origem americana, as iniciais adotadas nos símbolos têm os 
significados apresentados na Tabela 01. A Tabela 02 mostra exemplos de terminologia 
de grupos de solo. 
 
Tabela 01 – Terminologia utilizada no SUCS. 
Inglês Português
G Gravel Cascalho (pedregulho)
S Sand Areia
C Clay Argila
W Well graded Bem graduado
P Poor graded Mal graduado
F Fines Finos (passando na peneira nº 200)
M Mo Mó ou limo (areia fina)
O Organic Matéria orgânica
L Low Liquid Limit LL baixo
H High Liquid limit LL alto
Pt Peat Turfa
Símbolos
Significado
 
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Tabela 02 – Grupos de solos. 
Símbolos dos Grupos Significado dos Símbolos dos Grupos de Solos
GW Cascalho bem graduado, cascalho e areia sem muito finos.
GP Cascalho mal graduado, cascalho e areia sem muito finos.
GM Cascalho siltoso com areia.
GC Cascalho argiloso com areia
SW Areia bem graduada, com cascalho e sem muito finos.
SP Areia mal graduada, com cascalho e sem muito finos.
SM Areia siltosa, mistura de areia e silte ou limo.
SC Areia argilosa, mistura de areia e argila.
Material siltoso e areias muito finas, pó-de-pedra, areias 
finas siltosas ou argilosas, ou siltes argilosos com baixa 
plasticidade.
Argilas magras, argilas de plasticidade baixa ou média, 
argilas com cascalho, areia ou silte.
OL Siltes orgânicos, argilosos ou não, com baixa plasticidade.
Siltes, limos, areias finas micáceas ou diatomáceas, solos 
siltosos, siltes elásticos.
CH Argilas gordas de plasticidade média ou alta.
OH Argilas orgânicas de plasticidade média ou alta, siltes orgânicos.
Pt Turfa e outros solos altamente orgânicos
ML
CL
MH
 
 
c) Granulometria 
 
As curvas granulométricas dos solos, além de nortear a identificação inicial dos grupos 
de solos, permitem a determinação dos coeficientes de não uniformidade ou uniformidade 
(CNU) e de curvatura (CC) necessários a este sistema de classificação. 
 
 Coeficiente de Não-Uniformidade ou Uniformidade 
 
O coeficiente de não uniformidade (CNU), também chamado de coeficiente de 
uniformidade, indica a amplitude dos tamanhos de grãos e é calculado, conforme equação 
a seguir, em função de D10 e D60, parâmetros obtidos da curva granulométrica de acordo 
com a Figura 02. 
 
 
10
60
D
D
CNU 
 (01) 
 
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Figura 02 – Curva granulométrica com indicação de D10 e D60. 
 
 Coeficiente de Curvatura 
 
O coeficiente de curvatura (CC), como mostra a equação que segue, identifica o 
formato da curva granulométrica e acusa eventuais descontinuidades ou concentração 
muito elevada de grãos mais grossos. Os parâmetros da curva granulométrica D10, D30 e 
D60 são utilizados para obtenção de CC (Figura 03). 
 
6010
2
30
.
)(
DD
D
CC 
 (02) 
 
Figura 03 – Curva granulométrica com indicação de D10, D30 e D60. 
 
Para que um solo (areia ou pedregulho) possa ser classificado como bem graduado, 
deve satisfazer as condições apresentadas na Tabela 03. 
 
Tabela 03 – Condições para um solo bem graduado. 
 
 
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Para a classificação de solos, de acordo com o SUCS, são apresentadas, em anexo, as 
Figuras A01, A02, A03 e A04, respectivamente, com o fluxograma geral de classificação 
SUCS, o fluxograma de classificação SUCS considerando somente os solos de granulação 
grossa, o fluxograma de classificação SUCS considerando somente os solos de 
granulação fina e o gráfico de plasticidade. 
 
1.1.2 Sistema de Classificação do TRB (“Transportation Research Board”) 
 
Muito empregado na engenharia rodoviária em todo o mundo, o sistema TRB foi 
originalmente proposto nos Estados Unidos e considera resultados de ensaios de 
granulometria e limites de Atterberg. 
 
Os parâmetros utilizados são: 
 
 Limite de Liquidez (LL); 
 Índice de Plasticidade (IP); 
 Granulometria; 
 Índice de Grupo (IG). 
 
Neste sistema de classificação de solos, parte-se da constatação da porcentagem de 
material que passa na peneira nº 200, sendo considerados solos de granulação grossa os 
que têm menos de 35% passando nesta peneira. Estes são os solos dos grupos A-1, A-2 e 
A-3. Os solos com mais de 35% passando na peneira nº 200 formam os grupos A-4, A-5, 
A-6 e A-7 como segue. A identificação dos solos de acordo com o sistema TRB é 
apresentada na Tabela 04. 
 
Tabela 04 – Identificação dos solos de acordo com a classificação TRB. 
 
 
 
 
• Índice de Grupo 
 
No sistema de classifica de solos TRB utiliza-se o Índice de Grupo (IG), que varia de 
0 a 20, qualificando o solo quanto a quantidade de finos e resistência de maneira 
decrescente. O referido parâmetro pode ser obtido por meio da equação que segue e com 
o ábaco da Figura A05, em anexo. 
Grupo Sub-grupo
A-1 a; b
A-2 4; 5; 6; 7
A-3 -
A-4 -
A-5 -
A-6 -
A-7 5; 6
Solos granulares - p # 200 < 35%
Solos finos - p # 200 > 35%
Classificação TRB
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bdacaIG 01,0005,02,0 
 (03) 
 
Onde: 
 
a = p # 200 – 35 (0 < a < 40) 
b = p # 200 – 15 (0 < b < 40) 
c = LL – 40 (0 < c < 20) 
d = IP – 10 (0 < d < 20) 
 
Sendo p # 200 a porcentagem que passa na peneira nº 200. 
 
Para classificação de solos de acordo com o sistema TRB, são apresentados, em 
anexo, a Tabela A01 e o ábaco da Figura A05. 
 
1.1.3 Sistema Miniatura Compactada Tropical – MCT 
 
Este sistema de classificação foi desenvolvido por Nogami e Villibor (1981) com a 
finalidade básica de melhor caracterizar os solos tropicais. A técnica permite avaliar 
propriedades fundamentais dos solos associados à contração, permeabilidade, expansão, 
coeficiente de penetração d’água, coesão, capacidade de suporte e famílias de curvas de 
compactação, utilizando corpos-de-prova de dimensões reduzidas. 
 A sistemática inicialmente proposta foi simplificada com a introdução do ensaio 
de compactação desenvolvido por Parsons (1976), envolvendo a determinação do 
parâmetro MCV, que adaptado a corpos-de-prova miniaturas foi designado ensaio mini-
MCV. Este ensaio permite determinar, dentre outras, uma propriedade empírica do solo 
(mini-MCV), que está associada a sua aptidão à compactação, indicação do teor de 
umidade e energia de compactação mais adequada, identificação dos solos problemáticos 
à compactação. 
 Para fins de classificação dos solos lateríticos ou saprolíticos, foi introduzido por 
aqueles pesquisadores um novo ensaio para avaliar o comportamento de corpos-de-prova 
obtidos no ensaio de mini-MCV, após a imersão de água e sob condições padronizadas, 
resultando como subproduto, uma nova sistemática classificatória de solos para fins 
rodoviários, denominada MCT – Miniatura Compactada Tropical. 
 A metodologia MCT permite retratar as peculiaridades dos solos quanto ao 
comportamento laterítico ou saprolítico, quantificando propriedades importantes para uso 
em serviços rodoviários. Considera duas classes distintasde solos, ou seja, de 
comportamento laterítico (L) e de comportamento não laterítico (N) e sete subclasses 
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correspondentes, conforme a Figura 04. A execução da metodologia MCT baseia-se 
resumidamente no seguinte procedimento: 
a) Compactação de cerca de 200 g de solos com diferentes umidades, em molde 
cilíndrico de 50 mm de diâmetro, para determinação de curvas de compactação 
(d x w) em diferentes energias, ou número de golpes aplicados por soquete 
padronizado e curvas correlacionando a redução de altura do corpo-de-prova (h) 
em função do número de golpes aplicados. 
b) Perda por imersão (Pi) dada pela relação percentual entre as massas seca e úmida 
da parte primitivamente saliente desprendida por imersão, cerca de 1,0 cm, do 
molde de compactação (DNER-ME 254:1989). 
Os resultados obtidos são assoviáveis ao valor mini-MCV definido pela 
expressão: 
𝑀𝐼𝑁𝐼 −𝑀𝐶𝑉 = 10𝑙𝑜𝑔𝑁 (04) 
Em que: 
N é o número de golpes a partir do qual o solo compactado não sofre redução 
sensível de altura (h  1 mm). 
c) Conforme Figura 05, determinam-se os parâmetros classificatórios c’, d’, Pi e e’, 
onde: 
c’ é a inclinação da reta que passa pelo ponto de mini-MCV = 10, interpolada 
entre os trechos retos das curvas mais próximas; 
d’ é a inclinação, multiplicada por 10³, do ramo seco da curva de compactação 
correspondente a 10 golpes; 
Pi é determinado para o mini-MCV = 10 e na curva relaciona as perdas por imersão 
dos corpos-de-prova, ensaiados e os mini-MCVs correspondentes, para H = 2 
mm; 
𝑒′ = √
𝑃𝑖
100
+
20
𝑑′
3
 (05) 
d) Com os valores de e’ e c’, o solo é classificado em subclasses (Figura 04); 
A Tabela 05 apresente as propriedades típicas dos solos, segundo os diferentes 
grupos classificatórios. 
 
 
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0
0,5
NA'
NA
NS'
NG'
LG'
C
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fi
ci
en
te
 e
'
Coeficiente c'
N - Solos de Comportamento não laterítico
L - Solos de comportamento laterítico
A - areias
A' - arenosos
S' - siltosos
G' - argilosos
0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
1,0
1,5
2,0
LA LA'
 
Figura 04 – Ábaco para classificação MCT 
 
h
c
H x nº de golpes
s
nº golpes
h
16
12
8
6
20
d'
Pi
100
3
e'=
Umidade de moldagem x MINI - MCV
PI X MINI - MCV
CURVAS DE
COMPACTAÇÃO TOTAL
U
m
id
ad
e d
e
M
on
ta
ge
m
Pi
0 2 4 6 8 10 12 14 MINI - MCV
0
2
4
6
8
10
12
0
100
200
22
26
30
34
d'
 
Figura 05 - Gráficos para Classificação MCT. 
 
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Tabela 05 – Propriedades típicas dos solos de acordo com a classificação MCT. 
 
 
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ANEXOS 
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Figura A01 - Fluxograma geral de classificação SUCS. 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará | IFCE 
Departamento de Construção Civil 
Fundamentos de Engenharia Geotécnica | Nota de Aula 
Prof. Marcos Porto 
Classificação dos Solos 
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Figura A02 - Fluxograma de classificação SUCS considerando somente os solos de 
granulação grossa. 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará | IFCE 
Departamento de Construção Civil 
Fundamentos de Engenharia Geotécnica | Nota de Aula 
Prof. Marcos Porto 
Classificação dos Solos 
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 marcosporto@ifce.edu.br 14 
 
 
GRANULAÇÃO FINA
MAIS DE 50% PASS PEN Nº200
FAZER ENSAIOS DE LL E LP
NA FRAÇÃO QUE PASSA NA PEN Nº40
L
LIMITE DE LIQUIDEZ
INFERIOR A 50
H
LIMITE DE LIQUIDEZ
SUPERIOR A 50
ABAIXO DA LINHA
``A´´ E DA ZONA
HACHURADA DO
GRÁFICO DE
PLASTICIDADE
PONTO DA ZONA
HACHURADA DO
GRÁFICO DE
PLÁSTICIDADE
ACIMA DA
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GRÁFICO DE
PLASTICIDADE
ABAIXO DA
LINHA ``A´´DO
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LINHA ``A´´ DO
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DO SOLO SECO NA
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CU= D60
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CC= (D30)
 D10 x D60
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CU > 4
CU > 6
1 < CC <3
 
Figura A03 - Fluxograma de classificação SUCS considerando somente os solos de 
granulação fina. 
 
 
 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará | IFCE 
Departamento de Construção Civil 
Fundamentos de Engenharia Geotécnica | Nota de Aula 
Prof. Marcos Porto 
Classificação dos Solos 
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 marcosporto@ifce.edu.br 15 
 
 
 
 
 
 
0
4
7
10
20
30
40
50
60
ÍN
D
IC
E 
D
E 
PL
A
ST
IC
ID
A
D
E
GRÁFICO DE PLASTICIDADE
 CL
ARGILAS DE BAIXA PLASTICIDADE
 CH
ARGILAS DE ALTA PLASTICIADE
10 20 30 40 50 60 70 80 900 100
 ML
 SILTE DE BAIXA
COMPRESSIBILIDADE
 MH
SILTES DE ALTA COMPRESSIBILIDADE
LIMITE DE LIQUIDEZ
CL - ML
 ML
 
 
 LI
NH
A 
A
 
Figura A04 - Gráfico de plasticidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará | IFCE 
Departamento de Construção Civil 
Fundamentos de Engenharia Geotécnica | Nota de Aula 
Prof. Marcos Porto 
Classificação dos Solos 
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0
2
4
6
8
10
12
PORCENTAGEM PASSANDO Nº 200
F
R
A
Ç
Ã
O
 D
O
 I
G
 C
O
R
R
E
S
P
O
N
D
E
N
T
E
 A
O
 L
L
55
50
45
LL<40
LL>60
15
0
2
4
6
8
75 65 55 45 35
25 35 45 55
PORCENTAGEM PASSANDO Nº 200
F
R
A
Ç
Ã
O
 D
O
 I
G
 C
O
R
R
E
S
P
O
N
D
E
N
T
E
 A
O
 I
P
IG = SOMA DAS DUAS
ORDENADAS
ÁBACOS PARA O CÁLCULO DO ÍNDICE
DE GRUPO
28
26
24
22
20
18
16
14
12
 
Figura A05 - Ábaco para obtenção do Índice de Grupo (IG). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará | IFCE 
Departamento de Construção Civil 
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Classificação dos Solos 
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Tabela A01 - Quadro de Classificação TRB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 
≤ 50 - - - - - - - - -
≤ 30 ≤ 30 > 50 - - - - - - - -
≤ 15 ≤ 25 ≤ 10 ≤ 35 ≤ 35 ≤ 35 ≤ 35 > 35 > 35 > 35 > 35
 - - ≤ 40 > 40 ≤ 40 > 40 ≤ 40 > 40 ≤ 40 > 40
 ≤ 6 ≤ 6 NP ≤ 10 ≤ 10 > 10 > 10 ≤ 10 ≤ 10 > 10 > 10
0 0 0 0 0 ≤ 4 ≤ 4 ≤ 8 ≤ 12 ≤ 16 ≤ 20
 
 A - 7 - 5 IP ≤ LL - 30
 A - 7 - 6 IP > LL - 30
ÍNDICE DE GRUPO (IG)
 A - 1b A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7
A-7-5 
A-7 -6
P200 > 35%
SUB-GRUPOS
A-2
A - 1a
SOLOS SILTOSOS SOLOS ARGILOSOSTIPOS DE MATERIAL
CLASSIFICAÇÃO COMO 
SUBLEITO
 REGULAR MAU EXCELENTE BOM
FRAGMENTOS DE 
PEDRA, PEDREGULHO E 
AREIA 
 AREIA 
FINA
 PEDREGULHOS E AREIAS SILTOSAS OU 
ARGILOSAS
SOLOS GRANULARES 
 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO TRB
 CLASSIFICAÇÃO 
GERAL
GRUPOS
P200  35%
A-1
SOLOS SILTO - ARGILOSOS
P10
P40
P200
LL
IP
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