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DIREITO ADMINISTRATIVO I. REVISÃO PARA AV2. ESTÁCIO. FIC.2017

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DIREITO ADMINISTRATIVO I
REVISÃO. AV2
FATO DO PRÍNCIPE: Fato do príncipe é, em síntese, o ato de ordem estatal que, com seus reflexos, ainda que de modo indireto, acarreta alterações nos contratos administrativos, podendo até mesmo ensejar em excessivas onerações ao contratado. Cabe reiterar que tal ato não possui qualquer vínculo com a relação entre Estado e particular prestador de serviços. Cabendo, segundo melhor doutrina, indenização por parte do ente público como forma de mitigação dos prejuízos causados a pessoa contratada. Assim dispõe também a doutrina:
 
Celso Antonio Bandeira de Mello (2009) explica que se trata de “agravo econômico resultante de medida tomada sob titulação diversa da contratual, isto é, no exercício de outra competência, cujo desempenho vem a ter repercussão direta na econômica contratual estabelecida na avença”.
Diogo Moreira Netto (2009) uma ação estatal de ordem geral, que não possui relação direta com o contrato administrativo, mas que produz efeitos sobre este, onerando-o, dificultando ou impedindo a satisfação de determinadas obrigações, acarretando um desequilíbrio econômico-financeiro.
No Direito Administrativo, então, a ocorrência do chamado “fato do príncipe” pode ensejar alteração do contrato administrativo, ou mesmo sua rescisão.
FATO ADMINISTRATIVO: Fato administrativo pode ser conceituado como acontecimento natural, sem decorrência de ato humano ou independente desta, em que repercute na administração e produz efeitos jurídicos, por exemplo, a mudança de sede de entidade administrativa, ou o acontecimento da morte de um servidor. 
ATO ADMINISTRATIVO: Espécie do gênero atos da administração, é toda ação que emana da administração pública, seja através de ato de agente ou do administrador público, que produz efeitos jurídicos e sempre com a presença da vontade humana. Passível de controle. 
	Cumpre lembrar que ato administrativo poderá ser considerado inválido caso seja constatado o vício em seu objeto ( conteúdo do ato, efeito jurídico imediato. É o que pretende administração diretamente); Forma ( modo de exteriorização do ato, que deve obedecer estritamente o que é determinado em lei, sob pena de nulidade ou anulabilidade); Motivo (antecede ao ato administrativo, podendo dizer que é a razão da prática da ação. Diferente de motivação que diz respeito a fundamentação do ato, descrição do motivo); Finalidade (Consequência do ato administrativo, sendo o efeito mediato da ação. Podendo citar a preservação do interesse público)
TEORIA DA IMPREVISÃO: A teoria da imprevisão, em apertada síntese, trata-se de proteção ao contratado pela administração pública, quando, por decorrência de atos e fatos imprevistos, que não poderiam ter sido previamente conhecidos no momento em que se estabeleceu a avença, causarem onerações excessivas ao contratado ou obstem, de modo irremediável, a execução dos trabalhos. Não podendo assim ser punido o agente contratado.
 A doutrina reconhece que, o contrato administrativo só pode ser imposto o seu cumprimento até o momento em que este permanece nas mesmas condições estipuladas no momento de sua firmação. Podendo sofrerem revisões ou até mesmo extintos quando a execução se tornar impossível ou excessivamente onerosa ao contratado, por decorrência de caso fortuito ( Eventos da natureza, catástrofes, ciclones etc...), força maior (evento decorrente da vontade humana, exemplo: greve), ou fato do príncipe (aqui o equilíbrio do contrato é quebrado por consequência de ato da administração pública, extracontratual, trazendo prejuízos excessivos ao contratado, por exemplo o aumento de imposto sobre insumo essencial ao trabalho do contratado, de modo que retire a intenção de lucro nos seus serviços). 
MODALIDADES DE EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS.
Os atos administrativos, em virtude da conveniência e oportunidade em que são executados, podem assim também, serem extintos, obedecendo muitas vezes a critérios de discricionariedade por parte da administração pública em prol do interesse coletivo. Assim podemos destacar as modalidades de extinção dos atos administrativos que são reconhecidas por maior parte da doutrina pátria. São elas:
EXTINÇÃO NATURAL: Ocorre a extinção do ato administrativo naturalmente quando este atinge o seu objetivo, isto é, o cumprimento normal de seus efeitos. Ex. Destruição de mercadoria nociva ao consumo público. 
EXTINÇÃO SUBJETIVA: Dá-se tal ocorrência quando há o desaparecimento do sujeito que se beneficiou do ato. No caso da revogação de uma permissão em virtude da morte do permissionário. 
EXTINÇÃO OBJETIVA: Aqui o objeto do ato, sendo a essência do mesmo, depois de executado o ato, o objeto desaparece. Como ocorre quando há uma interdição de estabelecimento e este logo vem a desaparecer ou é desativado. 
CADUCIDADE: A extinção por caducidade dá-se quando há uma nova legislação que impede a permanência da situação anteriormente permitida. Há essencialmente a perda dos efeitos jurídicos por decorrência de norma jurídica superveniente contrária àquela que dava respaldo a prática do ato. Como exemplo, posso citar a promulgação de lei que proíbe a permissão de uso de bem público já anteriormente consentido por lei antiga a particular beneficiário, devendo assim o ato mais velho ser extinto. 
CASSAÇÃO: Trata-se de forma extintiva que ocorre quando o beneficiário de determinado ato descumpre uma ou várias condições anteriormente acordadas, que permitiam a manutenção do ato e seus efeitos. Exemplo, cassação de licença para exercer determinada profissão. 
INVALIDAÇÃO ( TERMO ADOTADO PELO DOUTRINADOR CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELO, E POR MAIOR PARTE DA DOUTRINA, ABRANGENDO EM SENTIDO AMPLO A NULIDADE E ANULABILIDADE QUE É DESCRITA SEPARADAMENTE POR OUTRA PARTE DA DOUTRINA) : Aqui caracteriza-se a necessidade de invalidação do ato quando há vício de legalidade no ato administrativo, isto é, quando não competência, foge a finalidade da supremacia do interesse público, forma diversa do que está disposto em lei, falta de motivo, e de vício de objeto, quando há prática de ato dotado de conteúdo diverso do que a lei autoriza ou determina. Acrescente-se que o ato viciado pode ser invalidade tanto pelo judiciário quanto pela própria administração. Vale mencionar que os efeitos da invalidação são ex tunc (os efeitos retroagem), ou seja, fulmina o que já ocorreu, no sentido de que se negam hoje os efeitos de ontem.
CONVALIDAÇÃO: Trata-se de processo administrativo que busca aproveitar os atos administrativos que possuem vícios superáveis, de maneira que possam confirma-los no todo em parte. Há três formas de convalidação. A saber: Ratificação ( Ato que decide sanar um ato inválido anteriormente praticado suprindo a ilegalidade que o vicia) devendo ser confirmado pela mesma autoridade que praticou o ato ou seu superior. Aqui ratifica-se vícios extrínsecos, como a competência e a forma, não se aplicando ao motivo e ao objeto do ato e a finalidade. Reforma: Aqui o novo ato suprime a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida. Conversão: Assemelhe-se a reforma, contudo, ocorre por meio dela, depois que a administração retira a parte inválida do ato anterior, há o processamento da substituição por uma nova parte, de modo que o novo ato passa a conter a parte válida anterior e nova parte acrescida, nascida esta com o ato de aproveitamento. Cabe ressaltar que nem todos os atos podem ser convalidados. São convalidáveis os vícios de competência e de forma, assim como do objeto quando se tratar de conteúdo plúrimo ( com relação a diversidade de situações ou coisas).
REVOGAÇÃO: Instrumento jurídico utilizado pela administração para promover a retirada de um ato administrativo por razões de conveniência e oportunidade. Sendo ato discricionário do Ente público. Sempre com o pressuposto a prevalência do interesse público. Assim, cumpre mencionar a existência de atos que não ensejam mais a revogação, quais sejam quando o ato já foi exaurido seus efeitos (exemplo férias já gozadas),atos vinculados, pois estes o administrador não tem o poder da decisão ampla (poder discricionário); Atos já garantidos por incorporação de direito adquiridos (Art. 5º, XXXVI da CF).
CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO: Trata-se de acordo de vontades firmado entre a Administração pública e um particular, no qual concede/transfere a este último a prestação/execução de um serviço público por sua própria conta em risco e por seu próprio nome. Haverá a estipulação de tarifa paga pelo usuário. Caracterizado aqui o processo de descentralização. Há também a figura da concessão de uso de bem público, quando aqui há o consentimento para que pessoa privada se utilize de bem pertencente a pessoa de direito público
PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS: O ato em questão tem o mesmo objeto da concessão de serviço público, isto é, transferir a execução de determinado serviço a particular (o Estado denomina-se permitente), contudo, nesta ação não há a obrigatoriedade de investimento imediato por parte do permissionário, estipulados ainda que seja por prazo mínimo de tempo. O ato é precário, discricionário, negocial, unilateral. Poderá ser estipulado tarifa. Nesse sentido:
 Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:
 I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;
 II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;
 III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;
 IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. (LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.)
PARCERIA PÚBLICO PRIVADA: Trata-se de contrato estipulado entre o ente público (todas as esferas) e particular (empresa privada), no qual estipula a prestação de obras ou serviços que não sejam inferiores a 20 milhões de reais, e que tenham duração mínima de 5 anos e no máximo de 35 anos.
A remuneração do parceiro é também disposta na lei que rege o tema (LEI Nº 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004), assim informa que o pagamento deve ser feito conforme as obras vão ficando prontas, estimando-se por ocasião de avaliações periódicas (pode ser mensal) sobre o desempenho do prestador de serviço, de modo comparativo ao que fora firmado em contrato. 
As parcerias público privada podem ser de dois tipos: Na forma de concessão patrocinada, quando as tarifas cobradas dos usuários da concessão não são suficientes para pagar os investimentos feitos pelo parceiro privado. Devendo a administração complementar remuneração da empresa por meio de contribuições regulares.
E na forma da concessão Administrativa: Quando não é possível ou conveniente cobrar dos usuários pelo serviço de interesse público prestado pela empresa privada. Deste modo, a remuneração da empresa deve ser feita integralmente pelo poder público.
CONSÓRCIO PÚBLICO: Trata-se de espécie de contrato administrativo firmado entre vários entes públicos (podendo dizer entes da federação) com o objetivo primal de realizar interesses em comum. O contrato é regido pela 11.107/2005, que logo no seu artigo primeiro assim dispõe:
 
        Art. 1o Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.
        § 1o O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.
        § 2o A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.
        § 3o Os consórcios públicos, na área de saúde, deverão obedecer aos princípios, diretrizes e normas que regulam o Sistema Único de Saúde – SUS.
        Art. 2o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.
        § 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:
        I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo;
        II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público; e
        III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.
        § 2o Os consórcios públicos poderão emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso ou outorga de uso de bens públicos por eles administrados ou, mediante autorização específica, pelo ente da Federação consorciado.
        § 3o Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.
Conforme se vê no parágrafo 1º do primeiro artigo da lei supra, umas das particularidades dos consórcios públicos encontra-se na possibilidade de serem criados sob regime público (Criando-se associação pública pelo regime estatutário) ou privado ( aqui deve ser o regime pessoal, em respeito as disposições da clt, e a contratação se dará por concurso. Vide art. 6º da mesma lei.). Tal escolha caberá aos entes públicos que estão firmando o contrato de consórcio. Além disso, cabe mencionar que uma vez criado o consórcio, este se torna autônomo dos entes que o criaram, tendo autonomia administrativa, financeira e orçamentária, com personalidade jurídica própria. Vej como dispõe o artigo 241 da Cf:
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos. (CF)
FUNDAÇÕES PÚBLICAS: As fundações públicas são entidades pertencentes a administração indireta, é dotada de personalidade jurídica de direito privado, sendo criada somente por meio de autorização em lei específica, para exercer atividades que não ensejam obrigatoriamente a execução por órgãos ou entidades de direito público, mas acrescente-se, que tais fundações sempre serão criadas para executarem alguma atividade de relevante valor social, podendo ser de cunho científico, cultural, ou de assistência social. Elas possuem autonomia administrativa, não devem possuir fins lucrativos, têm patrimônio próprio gerido pelos seus dirigentes, e são custeadas por recursos da união e de outras fontes. 
Tais fundações são fiscalizadas e dando-se o controle dos seus atos pela administraçãodireta (tutela administrativa). Podendo falar-se em controle interno-externo o ato de sustação exercido pela União (adm. Direta) sobre a fundação pública (Adm. Indireta), podendo aquela primeira, sob o crivo da discricionariedade, decidir qual ato exercido pela fundação pública resta em consonância com o interesse coletivo. Aqui trata-se de controle administrativo. 
BENS PÚBLICOS: Bens públicos são todos aqueles (bens móveis ou imóveis) pertencentes às entidades federativas (União, Estado, Município, DF) ou pessoa jurídica de direito público, que assim podem ser utilizados por qualquer cidadão comum. 
Dos Bens Públicos
Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
Art. 99. São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. (CC)
Quanto à titularidade à Federais, Estaduais, Distritais, Municipais;
Quanto à destinação à Bens de uso comum ao povo (pode ser utilizado por todos, pode ser gratuito ou pode haver uma contraprestação. Ex.: praia, praça, ruas, estradas) Bens de uso especial (possuem uma destinação pública, destinando a algo, como um hospital público, uma escola pública, um mercado público, veículos oficiais, etc), Bens Dominicais ou Dominial (não tem destinação pública, como imóveis vazios, veículos que não funcionam mais e não atendem ao interesse público);
Quanto à disponibilidade: Indisponíveis por natureza (não tem valor patrimonial, de mercado, estão indisponíveis para venda, como mares, rios, praças), Patrimoniais indisponíveis (apesar de terem valor de mercado, por estarem destinados a um interesse público, não serão vendidos, como os bens de uso especial), Patrimoniais disponíveis (tem valor de mercado, podem ser vendidos e não possuem destinação, ou seja, podem ser vendidos).
Características dos Bens Públicos
Inalienabilidade: não podem ser alienados, mas essa característica não é absoluta. Os únicos bens que não podem ser alienados são os que tem uma destinação pública, ou seja, os bens de uso especial e aqueles que, por sua natureza, não podem ser vendidos.
Impenhorabilidade: bens públicos não podem ser penhorados, pois, somente como os bens dominicais podem ser vendidos, não são todos que podem ser alienados, e ainda assim respeitando regras especiais na lei de licitação. 
Imprescritíveis: jamais poderão ser de usucapião.
Não onerabilidade: Impossibilidade de dar o bem público em garantia.
Afetação e a desafetação
Bem afetado é quando tem uma destinação publica, ou seja, quando serve ao interesse público, então, caso um imóvel sirva de escola pública é um bem afetado. Desafetado é quando ele não serve a nenhuma destinação pública, ou seja, o que antes era usado para escola ou hospital é agora um bem desafetado.
Afetado/afetação é quando o bem público está ou passa a ser utilizado para uma finalidade de interesse público.
Desafetado/desafetação é quando o bem público não está ou passa a ser mais utilizado para uma finalidade de interesse público.
Caso um bem público de uso especial, que é um bem afetado, passe por um processo de desafetação, ele se tornará um bem dominical, ou seja, somente os bens desafetados poderão ser alienados. Enquanto afetados, os bens públicos não poderão ser vendidos.
Principais bens públicos
Terras devolutas: exemplo clássico de bens dominicais, terras sem destinação pública. Terras públicas não utilizadas para nenhuma finalidade.
Terrenos da Marinha: da União, terra banhada por mar ou rio navegável até 33 metros para a área terrestre. 
Terras ocupadas por índios: são bens de uso especial, são destinadas a uma finalidade pública, de proteção aos índios.
Plataforma continental: extensão do continente até uma profundidade de 200 metros do mar.
Ilhas: bens dominicais ou de uso comum do povo.
Faixa de fronteiras: faixa de 150km de largura entre países, fundamental para a defesa nacional.
Águas públicas: mares, rios e lagos. 
LICITAÇÃO
CONCEITO: Trata-se de processo administrativo o qual é executado pela administração pública a fim de que se escolha empresa apta a ser contratada para prestação serviços e/ou para fornecimento de produtos. Deve-se atender a todos os princípios aplicáveis na administração pública. 
MODALIDADES
C ONCORRÊNCIA (art. 22, parágrafo 1º da lei nº 8.666/93). 
Art. 22.  São modalidades de licitação:
I - concorrência;
II - tomada de preços;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
§ 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
É exigível quando para obras e serviços de engenharia acima de R$ 1.500.000,00
Para aquisição de bens e serviços que não seja de engenharia acima de R$ 650.000,00	
T OMADA DE PREÇO (art. 22, parágrafo 2º da lei nº 8.666/93).
Art. 22. São modalidades de licitação: (...)
§ 2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
Exigível para obras e serviços de engenharia até R$ 1.500.000,00
Para aquisição de bens e serviços que não seja de engenharia até R$ 650.000,00
C ONVITE (art. 22, parágrafo 3º da lei nº 8.666/93)
Art. 22. São modalidades de licitação: (...)
§ 3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
Exigível para obras e serviços de engenharia de até R$ 150.000,00
Para aquisição de bens e serviços que não seja de engenharia até R$ 80.000,00
C ONCURSO (art. 22, parágrafo 4º da lei nº 8.666/93)
Art. 22. São modalidades de licitação: (...)
§ 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
Não se pode confundir essa modalidade com o concurso público, pois aqui trata-se de concorrência entre interessados para que seja fornecido trabalho técnico, científico ou artístico, dando-se a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme exigências prévias expostas no edital. Tem prazo de antecedência de no mínimo 45 dias.
L EILÃO (art. 22, parágrafo 5º da lei nº 8.666/93)
Art. 22. São modalidades de licitação:(...)
§ 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
Aqui se leiloa para interessados bens móveis inservíveis (limite de até R$ 650.000,00) para a administração ou produtos legalmente apreendidos ou penhorados, e ainda, para alienação de bens imóveis prevista no artigo 19 da mesma lei.
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
I - avaliação dos bens alienáveis;
II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
II - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.
P REGÃO. 
Previsto em lei própria (Lei nº 10.520/2002). É exigível quando a licitação tiver por fim a aquisição de bens e serviços comuns, assim entendidos como aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital por meio de especificações do mercado.
Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.
Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.
ARTIGOS IMPORTANTES DA LEI DE LICITAÇÕES ( LEI 8.666/93)
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
a) dação em pagamento;
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; (Redação dada pela Lei nº 11.952, de 2009)
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;
d) investidura;
e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; 
f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; 
g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição; (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)
§ 2o A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se: (Redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005)
I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel; 
II - a pessoa natural que, nos termos de lei, regulamento ou ato normativo do órgão competente, haja implementado os requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa e pacífica e exploração direta sobre área rural, observado o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009; 
Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
 - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
Art. 24. É dispensável a licitação: 
 I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 
II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; 
X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatívelcom o valor de mercado, segundo avaliação prévia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;
XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos; 
XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.
XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do inciso II do art. 23 desta Lei: (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caput do art. 23; (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)
XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)
XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. (Incluído pela Lei nº 10.973, de 2004)
XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação. 
XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007). (Vigência)
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. (Incluído pela Lei nº 11.484, de 2007).
XXIX – na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. (Incluído pela Lei nº 11.783, de 2008).
XXX - na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal.
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)
XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica. 
XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)
XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da administração pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses projetos, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde – SUS, nos termos do inciso XXXII deste artigo, e que tenha sidocriada para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)
XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública. (Incluído pela Lei nº 13.500, de 2017)
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
§ 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.
§ 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

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