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Teoria Geral do Processo - Anotado

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h TEORIA GERAL DO PROCESSO
06/02/2017
Professora: Juliane
Contatos: 99975-3890 - favaesouza@uol.com.br
LIVROS:
* Ada Pelegrini Granover, Antônio Carlos de Araújo Cintra e Cândido Rangel Dinamarco.
* José Eduardo Carreira Alvim
Teoria: Unitária – De acordo com a teoria unitária, todos os ramos do processo têm um ponto em comum, institutos comuns e então se estuda primeiro os institutos comuns e depois que se sabe os institutos comuns parte para a análise diferenciada das várias ciências processuais, processo civil, processo penal, trabalhista. Então ela parte desse raciocínio, há algo que é comum em toda ciência processual.
Dualista - A teoria dualista não admite que haja algo em comum, Processo civil é diferente de processo penal, que por sua vez é diferente do processo do trabalho, para a teoria dualista cada dto processual é diferente e existe institutos que lhes são próprios.
UNIDADE 1: Sociedade e Direito
A) Não há sociedade sem DTO.
B) O homem é um ser social (desde o momento mais primitivo da evolução humana o homem tinha necessidade de estar socializado com outras pessoas, ele existe para viver em sociedade, comunidade até mesmo para sobreviver, para poder caçar nas épocas primitivas)
C) Regra de conduta – Para as pessoas poderem viver em sociedade são necessárias as regras de conduta.
D) Disputa (conflitos de interesses) – O desrespeito das regras de conduta gera o conflito de interesses.
E) DTO - O direito tem uma função ordenadora para manter a paz social.
F) Controle social: podendo ser tanto repressivo quanto preventivo.
G) Interesses: Não importa qual interesse você tem, o direito existe para regulamentar todos eles, para pacificar, previnir.
- Individuais: Os interesses respectivos de cada indivíduo.
- Coletivos: Interesses inerentes a um grupo ou uma categoria.
- Públicos: Interesses de toda a sociedade.
UNIDADE 2: Da Autotutela à Jurisdição
A) Autotutela (auto defesa) - Características: Ausência de juiz distinto das partes;
Prevalência do interesse de um sobre o outro.
B) Auto composição: Uma forma civilizada de resolver as disputas, litígios.
Desistência, renuncia; o ofendido desiste de brigar pelo seu dto.
Submissão; o ofensor declara ter realmente errado.
Transação: As partes cedem um pouco cada para chegar a um acordo. 
C) Arbitragem: Um terceiro escolhido pelos 2 conflitantes irá decidir quem tem razão.
D) Jurisdição (estado-juiz): Só quem decide conflitos é o estado.
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TEORIA GERAL DO PROCESSO
07/02/2017
3) meios alternativos de pacificação social.
A) Conciliação/Mediação: Resolver os litígios amigavelmente, os litígios são resolvidos por um livre consenso entre as próprias partes, esta é a ideia sempre para conciliação/mediação. Quando ocorre fora do meio judiciário é chamado de extrajudicial. O fim delas é o acordo.
B) Arbitragem: A arbitragem é regulamentada por uma lei, a 9.307/96. Não necessariamente vai ocorrer um acordo, as pessoas escolhem um árbitro e essa terceira pessoa vai resolver. A decisão do árbitro tem tanto peso quanto a decisão de um juiz. A decisão pode ser recorrida, mas a decisão final não pode ser revogada se não houver nenhum vício. Apenas os direitos patrimoniais/comerciais podem ser decididos pela arbitragem. Se a decisão do árbitro não for cumprida a parte lesada pode entrar no poder judiciário requerendo o cumprimento da sentença. (22:00) Características arbitragem: Capazes e consenso - 
4) Controle jurisdicional indispensável: São hipóteses em que se deve utilizar do poder judiciário. É utilizado quando os dtos são indisponíveis (não se pode abrir mão daqueles dtos, questões penais sempre vão ser objeto de apreciação judicial)
5) Função do Estado contemporâneo: Para promover o bem-estar social o estado se utiliza da:
Legislação: São regras de conduta que o estado define. A maneira que as pessoas devem se comportar diante da sociedade.
Jurisdição: É função do poder judiciário que é responsável por fazer se cumprir as regras de conduta não observadas.
6) Acesso à justiça: O requisito supramencionado só é possível se todos tiverem amplo acesso à justiça.
A) ampla admissão ao processo: O estado tem que permitir que todas as pessoas possam acionar o poder judiciário para se proteger de um dto seu ferido e quem está sendo acionado possa se defender.
B) modo de ser do processo: Todo processo tem fases, etapas, que devem ser cumpridas, respeitadas.
C) Justiça da decisão: É a análise do juiz sobre todas as provas, ações que foram apresentadas nos autos.
D) Utilidade da decisão: É a obtenção do direito que foi de fato provada no processo.
UNIDADE 2: DIREITO PROCESSUAL
* Direito: o dto pode se dividir em 2 grandes ramos que são o dto material e (o nosso foco de estudo) dto processual
1) Dto material: São as regras que definem o modo como as pessoas devem se comportar, a qual o estado dita. O estado diz como que se deve comportar, não roubar, não matar, se quebrar essas regras terá consequências.
2) Dto processual: Ele se preocupa com tudo o que acontece quando uma lesão ao dto material chega ao poder judiciário (o dto processual só existe por causa do dto material) para existir o dto processual é necessário um dto material que tenha sido lesado (praticado ou sofrido).
3) Instrumentalidade do processo: O processo é um instrumento para que o dto material seja resguardado, garantia de alcance do dto material, de preservação.
4) Linhas evolutivas do dto processual: Trazem uma análise do dto processual através do tempo.
A) Fase sincrética/sincretismo (fusão): Nesta fase dto material e dto processual eram uma coisa só.
B) Fase autonomista ou conceitual: Nesta fase o dto processual e o dto material eram distintos, nesta fase, os pensadores alemães começaram a criar vários conceitos, por isso conceitual.
Doutrinadores desta fase: Oskar Von Bulow - Enrico Tullio Liebman. 01:11:00
C) Fase instrumentalista: Continuou vendo dto material e o processual diferente mas sobre essa visão de intrumentalidade.
D) Fase pós instrumentalista (escola gaúcha): O que existe hoje é uma ideia constitucional, se pensa ainda na instrumentalidade do processo, mas também se pensa na constitucionalidade do dto.
13/02/2017
Direito processual: É um ramo do dto público. Toda a ideia de processo passa pelas “mãos” do estado.
5) Divisão dto processual/dto público:
- Processo Civil: No processo civil tudo o que não disser respeito as legislações processuais específicas será de abrangência do processo civil. Envolve tanto interesses somente privados quanto privado público. Pode-se utilizar o processo civil em outros ramos específicos do processo quando eles forem vagos.
- Processo Penal: É específico para cuidar da pretensão crítica do estado então quando se fala de crimes e contravenções penais e dá a ideia que o estado tem a função punitiva compete ao estado a manutenção da ordem, está se pensado em processo penal.
- Processo Trabalho: Se relaciona sempre a relações de emprego, ele rege tudo a que for referente a relações de emprego
- Processo Penal Militar: Se não tiver alguma regulamentação na sua legislação específica pode ser encontrado no processo penal.
- Processo Eleitoral: Se não tiver alguma regulamentação na sua legislação específica pode ser encontrado no processo civil.
Normas processuais
Conceito: São normas jurídicas que regulam e disciplinam a atividade do estado e dos sujeitos envolvidos em um processo, bem como o modo pelo qual essa atividade vai se desenvolver.
Objeto: Regulamentar o modo pelo qual será resolvido os litígios.
- Normas processuais de organização judiciária: São de competência da união, mas existe as normas de organização judiciária de competência dos estados.
- Normas processuais em sentido estrito (processo): Define o modo de atuação do processo, São de competência única e exclusiva da união.
- Normas processuais em sentido lato (procedimento): O modo pelo qual oestado vai promover a pacificação social é o procedimento. São editadas tanto pela união, estados e DF.
3) natureza das normas de processo: São normas de natureza pública, regulamentam uma função do estado.
- Norma cogentes (regra): Tem força coercitiva, obrigatória, tem a imperatividade necessária para ser cumprida.
- Norma dispositivas (exceção): Cuja observância não é obrigatória. (Pode acontecer no Processo civil, nunca no processo penal, no penal serão encontradas apenas normas cogentes, que tem força coercitiva para serem cumpridas).
4) Fontes (origem) das normas processuais: 
Concretas:
- Leis:
- Usos e costumes: Praticas reiteradas, hábitos.
- Negócio jurídico: Vontade das partes em um contrato.
- Jurisprudência: Decisões reiteradas dos tribunais.
Abstratas:
- Leis:
- Fontes constitucionais: CF e algumas constituições estaduais.
- Fontes complementares à constituição: Loman (Lei orgânica da magistratura nacional)
- Fontes ordinárias: Códigos, processo penal, civil, CTN, CLT, lei dos juizados especiais.
5) Eficácia das normas processuais no tempo e espaço:
A) Espaço: Área (local) de atuação das normas processuais. Princípio da territorialidade (lex fori = lei do foro), só se aplica o dto material estrangeira, o dto processual será sempre brasileiro), lei local, pensando em uma extensão nacional. Não importa se tem estrangeiros, se estiver sendo julgado no Brasil, serão as leis brasileiras que valerão, apenas o direito material poderá ser usado naquela determinada ação se ela for mais benéfica.
B) Tempo:
- Vigência das normas: É válida após a “vacatio legis” (período da publicação até o dia em que ela entra em vigor). Se nada constar na lei será o prazo de 45 dias para ela valer, se ela for revogada ou complementada será contado mais 45 dias. 
- Processos arquivados: Não sofrem alterações sobre legislações posteriores.
- Processos em curso/andamento:
Sistema:
Unidade processual: O processo é um só, o processo pode se reger integralmente pela lei nova, ou pela lei antiga. Neste caso ele se regerá integralmente pela lei antiga, não importa quanto tempo demorará para acabar o processo.
Fases processuais: Neste caso pode haver um sistema híbrido, sendo algumas partes conforme a lei antiga e outras conforme a lei nova.
Isolamento dos atos processuais: O processo se desenvolve conforme a sequência dos atos, observando-os um de cada vez. A lei antiga é válida até que a lei nova venha a valer, a partir disso a lei nova valerá. (Princípio da irretroatividade) – Ultratividade (exceção) / retroatividade (regra).
- Processos que serão iniciados: Correrão conforme a lei vigente.
14/02/2017
Normas processuais continuação:
*Interpretação e integração das normas processuais:
1 – Interpretação:
	Quanto à origem/fonte:
	Autêntica: Quem fará a interpretação da norma processual é o próprio legislador, é o legislador que editou a lei que irá efetuar a interpretação da lei e ele o faz quando edita uma nova norma explicando a anterior. É uma forma de interpretação vinculativa.
	Doutrinária: A que se estabelece pelos estudiosos. Não é vinculativa.
	Jurisprudencial: A que se estabelece por decisões, julgamentos reiterados dos tribunais. Não é vinculativa. 
	Quanto aos Meios:
	Gramatical/Literal: Se analisa a lei, o texto normativo e o sentido das palavras utilizadas neste texto normativo. Pode se analisar e ter uma interpretação até mesmo pela pontuação do art.
	Lógica/Teleológica: Leva em consideração a finalidade do legislador em editar aquela norma em específico, qual o objetivo dele e aí se interpreta.
	Histórica: Analisa-se todo o contexto histórico que antecedeu a lei o processo legislativo e tudo mais para se fazer a interpretação.
	Sistemática: Parte do pressuposto que a norma não existe sozinha, é parte de um todo do sistema jurídico e precisa de uma interpretação adequada.
	Quanto aos resultados:
	Declarativa: A lei diz o que ela quer dizer, não há necessidade de grande interpretação, o texto da lei é muito claro.
	Extensiva: Quando a lei diz menos do que ela teria que dizer, precisa estender o alcance da norma.
	Restritiva: Quando a lei fala mais do que pretendia/deveria e é necessário diminuir o alcance dela.
	Ab rogante: É aquela em que se analisa uma norma em um sistema normativo e se depara com situações em que aquela norma não pode ser aplicada. Podendo haver revogações tácitas.
2 – Meios de integração: Sempre acontece quando o ordenamento jurídico não prevê uma solução para determinado caso concreto ou é omisso em relação a aquele caso.
	Analogia: Cuida de normas processuais. 
	Usos e costumes: O comportamento reiterado é considerado muitas vezes obrigatório.
	Princípios gerais do direito: Não é a mesma coisa que princípio constitucional. Aquele que alega tem que provar, o direito não socorre aos que dormem.
Unidade 3: Princípios do direito processual
A) Princípios informativos:
- Lógico: Decorre da ideia que todo processo tem uma ordem estrutural, uma ordem. Todo processo começa com um pedido daquele que se sentiu lesado ou ameaçado de alguma lesão, uma defesa do acusado, apresentação de provas.
- Jurídico: Para que o processo seja válido ele tem que ter igualdade processual, não se pode beneficiar nenhuma das partes, imparcialidade.
- Político: Toda e qualquer pessoa tem direito a processar se ela foi lesada ou se sentiu lesada e a pessoa que está sendo acusada tem a chance de se defender. Todos podem pleitear (Questionar, discutir) seus direitos através de um processo.
- Econômico: Do processo se espera o máximo e o mínimo, os melhores resultados possíveis (máximo) com o menor desperdício de tempo e dinheiro dos envolvidos (mínimo).
B) Princípios gerais ou fundamentais:
1 – Princípio da imparcialidade: Relaciona-se ao juiz, o juiz deve ser imparcial. O juiz não pode ter nenhum tipo de interesse pessoal nos julgamentos que ele faz. Não pode beneficiar nenhumas das partes do processo.
2 – Princípio do juiz natural (art. 5º, XXXVII, CF): É aquele que evita o tribunal de exceção por encomenda. Este princípio garante a imparcialidade.
Aspectos:
1 - Os casos/litígios só podem ser julgados por juízes.
2 - Esse juiz deve ser competente.
	- O juiz deve sempre preexistir ao litigio.
20/02/2017
	Princípio da isonomia ou igualdade (art. 5º, caput e inciso I, CF): Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida das suas desigualdades, pois o tratamento igual para pessoas diferentes fará surgir a desigualdade. Eleger um defensor dativo para pessoas que não tem condições para contratar um advogado também é um dos princípios da igualdade.
Princípio do contraditório (Art. 5º, LV, CF): O contraditório é resguardado pela observância de um binômio > Informação + Possibilidade de reação. O contraditório tem como ideia principal dar ciência do processo aos seus participantes, o conhecimento, a informação de estar em um polo da ação. Sabendo o que acontece no processo, tem-se a chance de se defender.
	Meios de informação: Através desses 3 meios pode ser informado
	Citação: Diz quando se tem como destinatário o sujeito passivo do processo, o réu.
	Intimação: O processo já existe precisa ser comunicado de tudo o que está se passando no processo. Todo e qualquer sujeito do processo pode ser intimado.
	Notificação: O processo já existe precisa ser comunicado de tudo o que está se passando no processo. Todo e qualquer sujeito do processo pode ser notificado.
O processo civil tutela direitos disponíveis (aqueles que podem-se abrir mão). No processo civil pode-se abrir mão de se defender (revelia = ausência de defesa do réu).
No processo penal a ideia do contraditório é real e efetivo por que no processo penal irá se tutelar muito mais os direitos indisponíveis. Deve ser informado do que se passa no processo e se deve reagir, se o acusado não tiver condições de pagar um advogado o juiz nomeará um defensor dativo.
	Tipos de contraditório no processo penal:
	Prévio: É a regra dentro do processo. No contraditóriosó pode ser condenado se a pessoa sabia do processo para depois o juiz decidir e o acusado pagar a pena.
	Postergado ou diferido: É a exceção. Acontece após a decisão do juiz, acontece apenas em hipóteses excepcionais.
	Princípio da ampla defesa (Art. 5º, LV, CF/88): A ampla defesa reflete a reação da condição desfavorável. Tudo o que acontece no processo que a pessoa pensa ter um efeito negativo pode-se usar a ampla defesa. É facultativo pois o processo civil é disponível (pode-se abrir mão de direitos).
No processo penal a ampla defesa é obrigatória.
	Aspectos do processo penal:
	Auto defesa: O acusado apresenta a própria defesa, que acontece no seu interrogatório, ele dá a sua versão dos fatos ou se mantém calado.
	Defesa técnica: É indispensável, ela provém de um profissional, um advogado, alguém que tenha qualificação técnica.
	Qualquer um dos polos do processo pode ser o destinatário da ampla defesa.
	Princípio da ação, demanda ou iniciativa da parte: Compete à aquela pessoa que se sentiu lesada em um direito seu, ir ao judiciário e pedir a sua ajuda. O poder judiciário é inerte, só age se for provocado.
	Sistema inquisitivo: O princípio da demanda afasta o sistema inquisitivo. Esse sistema consiste em uma mesma pessoa faz o pedido, apresenta as provas e julga o litígio. Quando se tem uma única pessoa fazendo o pedido, juntando provas e julgando se tem o sistema inquisitivo, é um sistema que não tem distinção, não julga de forma imparcial, pois não há uma terceira pessoa para julgar o litigio e julga-lo de forma imparcial. (01:00)
	Sistema acusatório: Reflete a ideia que tem uma distinção da pessoa que acusa, a pessoa acusada e o julgador.
Processo penal:
	Ação penal pública: O MP promove a ação penal pública, o princípio da demanda é obrigatório, o MP é obrigado a mover uma ação quando se depara com um fato típico e anti-jurídico.
	Ação penal privada: É de iniciativa do ofendido e não é obrigado a apresentar a queixa crime.
	Princípio do impulso processual ou impulso oficial: O destinatário deste princípio é o juiz, a ideia é de movimentação, quem deve movimentar o processo é o poder judiciário, de fase a fase até que ele chegue no seu fim. O que motiva esse princípio é o interesse público, promovendo a pacificação social.
21/02/2017
	Princípio da disponibilidade e princípio da indisponibilidade:
	Princípio dispositivo (verdade formal): A produção de provas fica toda por conta das partes interessadas, sujeito ativo e sujeito passivo.
	Princípio livre investigação das provas (verdade real): O juiz não fica atrelado à vontade das partes, do sujeito ativo e passivo, na produção das provas, ele pode sair da inércia e produzir provas, ele estaria preocupado com a verdade real. Se o juiz não se convence de quem está certo ou errado nas partes ele pode procurar por conta própria as provas.
	Princípio da persuasão racional ou livre convencimento motivado: Juízo valorativo em apreciação/análise da prova.
	Sistemas
Prova legal: Chamada prova tarifada, é uma prova com o valor previamente definido. Ex: Uma prova pericial e uma testemunhal. A prova pericial tem maior valor/peso, que uma prova testemunhal. Sistema utilizado no passado.
Livre consciência do juiz: O juiz julga da forma que ele quer, se as partes apresentam provas ele considera revelia das provas e pode julgar de acordo com a sua consciência.
Persuasão racional ou livre convencimento do juiz: O juiz analisa tudo, se convence e após esse convencimento ele dá a motivação sobre a sua posição. É o sistema que vigora nos processos atuais.
	Princípio da motivação/fundamentação das decisões judiciais (Art. 93, IX, CF): É fundamentar a decisão judicial, externar as razões do decidido, dar as razões do seu convencimento. Dando razões de fato e de direito.
	Princípio da publicidade (Art. 5º, LX e art. 93, IX, CF): Todos podem ter acesso ao processo, passa a ideia de transparência, torna o processo transparente, passa uma ideia de mais controle.
Publicidade ampla: A regra é que o processo tenha publicidade ampla.
Publicidade restrita: A exceção são os casos que correm em segredo de justiça. Se restringem às partes e aos seus advogados.
	Princípio da oralidade: Seria um processo integralmente oral, mas o sistema de processo que se tem hoje em dia é um misto de oral e escrito.
	Subprincípios:
	Princípio da concentração: Os atos do processo devem ocorrer da forma mais próxima possível, no menor intervalo de tempo possível.
06/03/2017
	Imediatidade ou Imediação: Relaciona-se a colheita das provas. O juiz deve ele mesmo coletar as provas do processo. Destarte, se exige um contato direto do juiz no momento da colheita das provas, justamente porque é ele mesmo que vai julgar o litígio. Quanto mais contato ele tiver na colheita das provas mais convencido ele ficará com as provas e então ele vai julgar da melhor forma o litígio. Esse subprincípio busca evitar que o juiz utilize terceiros na colheita das provas.
	Identidade física do juiz: O mesmo juiz que conclui a audiência de instrução (colheita das provas orais) deve julgar o litígio.
	Irrecorribilidade das interlocutórias: 
	Interlocutórias: É uma decisão que o juiz da no curso do processo relacionado a uma dúvida sem que o processo se encerre ou que se cumpra a decisão de estado. A regra é que ela seja irrecorrível.
	Princípio da lealdade ou boa-fé: Retidão de conduta, caráter, agir de maneira proba e integra, sem se utilizar de expressões aviltantes.
	Princípio da economia processual: 
	Economia de tempo: Significa que quer evitar o desperdício de tempo.
	Economia de custos: Concessão de gratuidade de justiça para pessoas que não tem condições de pagar pelas despesas do processo.
	Economia de atos: Evitar atos desnecessários, um exemplo seria chamar uma testemunha sem conhecimento nenhum do caso.
	Eficiência do poder judiciário: Para chegar à eficiência do poder judiciário é necessário unir os três princípios anteriores.
	Princípio da celeridade ou razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF): Celeridade está relacionado única e exclusivamente à economia de tempo. Esse princípio evita o tempo patológico, que é o tempo que prejudica a fase normal do processo. Quando se fala em celeridade significa seguir todas as fases do processo, mas sem retardo nessas fases. Esse princípio abrange o processo como um todo até o juiz proferir a sentença final e inclusive depois, para que se obtenha essa ativação de um direito que está consagrado na decisão judicial.
	Princípio da instrumentalidade das formas ou finalidade: Também decorre da economia processual de atos. Se houver uma forma para realização de um ato processual e se essa forma não foi seguida, mas o ato alcançou o seu fim, não há porque repeti-lo. Ex. No processo penal ou civil, um oficial de justiça, sobre carregado de trabalho intima uma testemunha por whatsapp por exemplo, fora do modelo legal, e no dia e hora da audiência ela estiver no tribunal para ser ouvida o juiz não vai mandar a testemunha embora, por ela não ter sido chamada da forma correta.
	Princípio de duplo grau de jurisdição: É a possibilidade de revisão uma decisão referida originalmente por seu órgão superior. Não há previsão expressa, há apenas uma previsão implícita. Só pode ser de fato requerida se a parte insatisfeita o fizer.
 
07/03/2017
DIREITO PROCESSUAL CONTITUCIONAL:
Garantias:
	Acesso à justiça, acesso à ordem jurídica justa, inafastabilidade do poder judiciário, inafastabilidade do controle jurisdicional (Art. 5º, XXXV, CF): Qualquer pessoa tem acesso ao poder judiciário, qualquer um pode acessar aos tribunais. Não somente de modo ofensivo, mas também para se defender.
	Planos:
	Retrospectivo: Há o acesso à justiça quando uma pessoa sofre uma lesão ao seu direito e o PJ vai agir de modo repressivo.
	Prospectivo: É quando há a iminência de sofrer uma lesão ao seu direito e o indivíduo vai ao PJ para evitar a ocorrência dessa lesão.
OBS: Uma vez o PJ acionado, ele terá dedar uma resposta ao indivíduo que o acionou.
	Ampla adesão ao processo: Princípio da ação
	Modo de ser do processo: Todo processo tem começo, meio e fim. Ele seguirá uma ordem pré-estabelecida.
	Justiça na decisão: O juiz irá analisar todas as alegações, todas as provas do processo e ele proferirá uma decisão. Princípio da persuasão racional.
	Util. Dec: 
	Devido processo legal (Due process of law) Art. 5º, LIV, CF.
	Material: Vida, Liberdade e propriedade.
	Processual: Ninguém pode sofrer qualquer tipo de consequência relacionada a sua liberdade ou a sua propriedade sem ser pode meio de um processo que respeite todos os direitos de contraditório e ampla defesa.
TRILOGIA ESTRUTURAL DO PROCESSO:
	Jurisdição: Resolução dos litígios feito pelo estado, pelo PJ.
	Ação: A ação vai provocar a jurisdição e a jurisdição será desenvolvida por meio de um processo.
	Processo:
13/03/2017
JURISDIÇÃO:
	Administrativa:
	Legislativa:
	Jurisdicional:
	Conceito de jurisdição: Juris + dictio = Dicção do dto, só quem pode dizer o direito é o estado – juiz.
	Poder: Quer dizer que é o poder de dar uma resposta e impor o cumprimento desta decisão judicial.
	Função: É função da jurisdição promover a pacificação dos conflitos, promover a paz social, a manutenção da ordem.
	Atividade: Para que o estado imponha sua decisão é necessário uma série de atividades dentro do processo.
Para que haja a existência da jurisdição é necessário um conflito/litígio/lide anterior.
	Definição de Francesco Carnelutti: Lide é um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida ou insatisfeita.
	Só direitos disponíveis podem ser arbitrados, 
Meios de Atuação da jurisdição:
	Declaração da vontade da lei.
	Imposição do cumprimento das suas decisões
Poderes: 
	Poder da decisão: Compete ao poder judiciário dar a última palavra.
	Poder de coerção: Impor meios para que as pessoas cumpram o que o judiciário decidiu.
	Poder de documentação: É a ideia de materializar o que acontece no processo.
2 Princípios: (Ada Pelegrini Grinover)
	Princípio da inércia: O judiciário não age de oficio, ele tem que ser provocado e essa é uma garantia da imparcialidade do juiz. Está relacionado com o princípio da ação.
	Princípio da indeclinabilidade ou inafastabilidade do controle jurisdicional:
	Indeclinabilidade: A lei não pode afastar um juiz do julgamento do litígio, uma vez o PJ acionado o juiz tem que dar uma resposta. Não há lei que retire do juiz essa atribuição se ele estiver sendo imparcial.
	Inafastabilidade (Art. 5º, XXXV, CF/88): 
	Princípio da Investidura: Só pode resolver os litígios quem está investido na função jurisdicional, ter tomado posse e ter pleno gozo de suas funções (só pode julgar, quem está vestido na função).
	Princípio da indelegabilidade: A função jurisdicional não pode ser delegada a quem quer que seja, essa indelegabilidade é a decisão, só quem decide é o juiz.
	Princípio da inevitabilidade: A sujeição das partes em relação a decisão de um litígio é inevitável.
	Princípio do juiz natural: É a garantia de imparcialidade do juiz, ele deve preexistir ao litígio, evita os tribunais de exceção.
G) Princípio da aderência ao território: Leva em consideração a amplitude da legislação. Em uma visão macro ela se dá em uma jurisdição exercida dentro do território nacional, em uma visão micro há uma delimitação tanto em matéria quanto em comarca (território).
3 – Características: (Vicente Greco Filho)
	Unidade da jurisdição: Demanda a ideia de que a jurisdição é uma só. Se pensar em função jurisdicional exercida pelo PJ, é uma só.
	Substitutividade: A partir do momento que as partes levam o litígio ao PJ não interessa o que cada parte quer, a decisão é do juiz.
	Imutabilidade ou definitividade ( Coisa julgada ): É uma caracteristica própria da judiciário, uma vez a decisão definida em trânsito em julgado ela não pode voltar atrás se não por vício.
14/03/2017
ESCUTAR AÚDIO.
	– Divisão:
	Quanto ao objeto:
	Civil: Tudo aquilo que não é da penal é civil. Tudo aquilo que não está na penal abrange o civil. Juiz com jurisdição civil: Federal, estadual, do trabalho e eleitoral.
	Penal: Jurisdição Federal, estadual, militares ou eleitoral.
	Quanto ao órgão judicial que exerce o poder jurisdicional:
	Comum: A jurisdição comum é a justiça federal e estadual. É comum porque lida com matérias comuns e não especiais. 
	Especiais: A especial cuida de 
	Quanto a posição hierárquica: 
	Inferior: É o órgão que tem competência originária de julgar o litígio. É geralmente o 1º grau de jurisdição.
	Superior: Quem exerce são juízes colegiados, integra o 2º grau de jurisdição.
	Quanto a fonte do direito que orienta o julgamento: 
	De direito: Diante da análise do caso concreto o juiz julga o litígio de acordo com as normas legais.
	Por equidade: Estaria aberto ao juiz julgar de forma equilibrada com base no caso concreto. Baseado no senso de justiça do julgador. Fora do âmbito do PJ...
5) Jurisdição contenciosa e jurisdição voluntária: Acontece no âmbito do processo civil.
 A) Jurisdição contenciosa: Contenciosidade = Existência da lide, há uma lide para ser resolvida. É aquela que se tem uma jurisdição por excelência. Existe a ideia de que se existe um litígio o estado precisa resolver, solucionar.
 B) Jurisdição voluntária: Administração pública nos interesses privados, são os interesses particulares que tem tão grande importância que acaba agregando importância...
 - Foro extrajudicial: 
 - Órgãos estranhos ao PJ: Todos os cartórios precisam prestar contas ao PJ.
 - Poder judiciário: Os juízes também exercem uma adm. Pública dos interesses privados e é chamada de jurisdição voluntária, graciosa ou administrativa. Ex: Quando o seu nome foi registrado errado e vc quer o nome do seu pai, não tem polo passivo para a ação é só você requerendo a correção do nome. É necessário o envolvimento do estado para dar validação.
	Jurisdição contenciosa x voluntária:
	Tem a lide na contenciosa e na voluntária não há conflito.
	Na contenciosa existem partes, na voluntária não existe parte, é comumente chamado de interessados.
	O estado exerce uma atividade puramente jurisdicional na contenciosa e na voluntária o estado exerce apenas uma atividade adm.
	Na contenciosa existe de fato uma ação e na voluntária não se diz que tem uma ação e sim um requerimento porque não está pedindo nada contra alguém.
	Na contenciosa há a característica substitutiva, ele que dará a resposta e não as vontades das partes, já na voluntária não existe a característica da substitutividade, o estado só irá validar.
	Na contenciosa se busca de fato a atuação do DTO, na voluntária o que haverá é a constituição de uma situação jurídica nova.
	Na jurisdição contenciosa se diz por conta do litígio que é indispensável o contraditório e na voluntária se diz que não há necessidade do contraditório.
	Na contenciosa se diz que existe a coisa julgada (decisão definitiva), na voluntária como não há litígio e o estado exerce uma função meramente adm. É sempre possível uma revisão.
OLHAR DAQUI EM DIANTE.
20/03/2017
	Limites internacionais e internos.
	Internacionais: 
	Internos: 
	Delimitação
	Nacional:
	Regional: Exercem os poderes jurisdicionais dentro de determinadas regiões.
	Estadual: Cada tribunal de justiça estadual exerce sua jurisdição naquele estado.
	Limitada: 
	Estadual: Exercem o poder jurisdicional que eles têm em suas comarcas.
	Federal: Exercem o poder jurisdicional que eles têm em suas seções, sub-sessões ou circunscrição.
Organização judiciária:
	Conceito: 
	Aspectos relacionados:
	Magistratura: 
	Juízos e tribunais: 
	Monocrático/Singular: Quer se dizer quando é um órgão jurisdicional composto por um só juiz.
	Coletivo/Colegiado: Quando é um coletivo de juízes e não monocrático. Juiz relator, revisor e vogal. O órgão especial é composto por desembargadores mais antigos dos tribunais.
	Duplo grau de jurisdição: É a chancede poder rever a decisão originariamente referida, recurso.
	Divisão judiciária: Delimita geograficamente onde as jurisdições terão competência.
	Trabalhos forenses (Art. 93, XII, CF/88): O trabalho jurisdicional não pode parar, ela tem que ser constante, por ser um serviço público indispensável. Não pode existir férias coletivas nos 1ºs e 2ºs graus de jurisdição. Tribunais superiores e STF existem férias coletivas, 2 vezes por anos.
27/03/2017
	Conceito de competência: É o âmbito dentro do qual um juiz exerce jurisdição. Competência é a quantidade de jurisdição cujo o exercício é atribuído a cada órgão ou grupo de órgãos. Todo juiz tem jurisdição, mas nem todos os juízes podem julgar todos os litígios que se apresentam. A ideia de competência é mais restritiva, enquanto a jurisdição tem a ideia de julgar atribuída a todos os órgãos do PJ, competência é o poder de julgar atribuído a um órgão ou a alguns órgãos específicos. Por essa razão que se diz que competência é o âmbito dentro do qual o juiz exerce a jurisdição. Competência é a quantidade de jurisdição cujo o exercício é atribuído a cada órgão ou grupo de órgãos. O vácuo de competência nunca irá existir, por que há, no mínimo, um juiz para julgar os litígios.
	Termos utilizados:	
	Competência exclusiva e concorrente: Exclusiva se atribui a apenas um órgão. Concorrente quer dizer quando há mais de um juízo para julgar determinado litígio.
	Competência originária e derivada: A competência originária é do órgão que em primeiro lugar vai julgar o litígio. A derivada é uma competência recursal.
	Competência internacional (jurisdição nacional) e interna: Competência internacional é analisar se o litígio pode ou não ser julgado pelo Brasil. A competência interna analisa dentro do território brasileiro dentre os órgãos qual será responsável por julgar o litígio.
	Competência plena ou cumulativa: Significa que um único juiz une o julgamento de vários litígios. Isso acontece geralmente em cidades pequenas quando um único juiz julga questões civil, penal, eleitoral em conjunto. Um único juiz para julgar várias competências.
	Competência privativa: O juiz que tem competência privativa é, por exemplo, juiz que cuida somente de crimes envolvendo dolo.
28/03/2017
Continuação:
2 – Regras básicas relacionadas a competência (Luiz Guilherme Marinoni):
	Juiz natural: Juiz que antecede ao litígio, ele evita o tribunal de exceção, a competência do juiz sempre vai estar previamente regulada em lei. 
	Perpetuação da jurisdição ou da competência: Uma vez fixada a competência a um juízo, essa competência continua do início ao fim.
	Competência sobre a competência: Por mais incompetente que o juiz seja ele sempre será competente para julgar sua incompetência. Quando um litígio chega ao juiz, ele vai julgar se ele tem competência para julgar esse determinado litígio ou não, se ele se julgar incompetente, ele irá remeter ao juízo que ele julga competente.
	Critérios determinadores de competência interna: 
	Matéria: A matéria é o tipo do litígio, civil, criminal.
	Pessoa: Com base na pessoa que está envolvida no litígio
	Criminal/penal: Competência por prerrogativa de função (Foro privilegiado). Ex: No caso de um juiz de foz sair para a balada e ferir alguém, a ação a ser ajuizada contra ele deverá ser feita TJ-PR, porque ele não pode ser julgado pelos seus iguais, ele tem que ser julgado por uma instância superior. Se a pessoa, perde o cargo ou função ele também perde o foro privilegiado.
	Cível/Civil: Ex: O juiz que se envolveu em uma briga na balada não tem foro privilegiado... E a pessoa que além de lesões corporais, teve danos materiais...
	Justiça Estadual: 
	Justiça federal: Analisa-se o litigante e...
	Valor da causa (ação civil): A competência dos juizados especiais se analisa pelo valor das causas. Juizados especiais estaduais julga em até 40 salários mínimos. Juizados especiais federais julga em até 60 salários mínimos, acima de 60 salários mínimos será de competência cível.
	Quantidade da pena (ação penal): A competência dos Juizados especiais se analisa pela quantidade da pena, só julga contravenções penais e crimes em que a pena não exceda dois anos.
	Território (FORO): Determina o local de ajuizamento da ação. Esse local (área geográfica) depende muito da área o direito que se está ajuizando a ação.
	Regra geral: 
	Civil: Ajuizar a ação no local onde o réu se encontra (domicílio). 
	Penal: Ajuizar a ação no local onde a infração foi cometida.
	Trabalho: Ajuizar a ação no local onde o empregado presta serviço ao seu empregador.
	Regra especial: Vai ser falado pelos professores específicos de processo.
	Função: Analisa as funções desempenhadas por um juiz dentro de um processo, o juiz não pode extrapolar sua esfera de função. Ela pode ser vista em 2 planos
	Horizontal: É quando um juiz federal de Curitiba pede para um juiz de Foz para ouvir uma testemunha de foz, a posição hierárquica dos dois juízes é igual, por isso é horizontal.
	Vertical: Uma sentença julgada por um Juiz federal pode ser recorrida para o segundo grau de jurisdição, por isso é chamada vertical, ela começa com a sentença proferida pelo juiz federal e sobe para o segundo grau de jurisdição.
CHIOVENDA: Grande ... italiano que definiu os critérios:
	Critério objetivo: Analisa competência em relação a
	Matéria
	Valor
	Pessoa
	Critério funcional: Analisa competência em relação a função.
	Critério territorial: Analisa competência em relação ao FORO.
03/04/2017
Continuação: 05/10/2017
	Competência absoluta ou relativa:
Competência absoluta: Matéria, pessoa, função. (Escutar o áudio 20:39)
Competência relativa: Território e valor. O juízo não tinha competência, mas a ela acabou sendo prorrogada (Aumentada). Ex: O processo da morte do policial federal que estava sendo julgado em cascavel, acabou sendo transferido para Guarapuava por questões de imparcialidade no júri, por ter havido muito clamor popular e haver risco à integralidade física do acusado. Outro exemplo, em um contrato em que o contratante e o contratado são de Foz do Iguaçu e o foro para resolução de litígios é São Miguel do Iguaçu a sua competência é prorrogada.
	Prorrogação ou modificação de competência: Modificação (mudança, alteração), prorrogação (protelar, estender). Mudar uma competência ... SÓ existe prorrogação de competência nos critérios de competência relativa. A prorrogação ocorre quando o juiz não tinha competência para julgar determinado litígio e com o fenômeno da prorrogação passa a ser competente. 
Processo civil: Foro de eleição, conexão, continência, ações acessórias, e a não alegação da incompetência relativa. Via de regra quem alega a incompetência de será a própria parte que deverá alegar a incompetência porem, diante da incompetência absoluta o juiz poderá declarar sua incompetência de oficio. 
Processo penal: desaforamento, o processo está todo em foz e por algum motivo de relevância acaba tendo que ser desaforada para outro juiz.
Também existem a conexão e continência como causa de modificação ou prorrogação de competência e também existe a não alegação da incompetência.
Se incompetente no juizados especiais civis o processo será arquivado. Isso ocorre devido a necessidade de agente com capacidade postulatória no tribunal civil e no jeciv não, nos jecrin penais o processo terá andamento normal, o juiz nomeará um advogado dativo. 
	Prevenção: Prae + Venire = chegar primeiro.
Sempre terá no mínimo um juízo com competência para qualquer litígio. Quando se tiver vários juízos com competência terá de se escolher um.
Fixação / Confirmação: O juízo já tem competência no processo, mas quando ele chega no processo e pratica os primeiros atos do processo ele se torna o juízo prevento, afastando todos os outros juízos competentes. Prevenção é confirmação de competência.
	Conflito de competência: 
	Regra de competência sobre competência: Um juiz é sempre competente para julgar a sua incompetência. 
	O conflito de competênciaacontece quando dois ou mais juízos se julgam competentes ou incompetentes para julgar um litígio ou um crime. Quem resolve os conflitos de competência é sempre a instância superior, mas se houver 2 instâncias superiores diferentes sobe mais uma instância, ex: Juizado especial criminal em conflito com juízo criminal de Foz do Iguaçu não será julgado o conflito de competência nem pela instância superior do juizado (Turma recursal) e nem do juízo (TJ), será julgado pelo STJ esse fenômeno decorre da regra da competência sobre a competência.
	Se ambos se declararem competentes teremos conflito de competência positiva, do contrário conf. Negativo.
 			AÇÃO
1 TEORIAS
T. Civilista, clássica ou imânentista (teoria de savigny) (clóvis bevilaqua)

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