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HISTORIA DO DIREITO COMERCIAL 1 – ORIGENS AS PESSOAS REALIZAR O COMERCIAL DESDE A ANTIGUIDADE, POR MEIO DELAS TROCAS DE MERCADORIAS VISANDO ATENDER SUAS NECESSIDADES ECONOMICAS. FAZEM ESSAS TROCAS, INSTINTIVAMENTE, MOTIVADASPOR ESSAS NECISSIDADES ECONOMICAS. II – PRIMEIRAS NORMAS MERCATIS Com o tempo as pessoas se conscientizaram da importância da importância de praticas de trocas e de mercadorias e criaram as primeiras normas para disciplinar a matéria. Essas primeiras normas são de idade religiosa. Mais tarde surgiram normas imperiais (Babilônicas e Bávaros). III – GOVERNO DAS CORPORAÇÕES Com a queda do império romano os pequenos mercadores se transferiram para a região árabe onde geraram corporações de mercadores. Seguindo essas corporações somente as pessoas nelas admitidas poderiam realizar a mercancia. A admissão dependia do julgamento dos lideres dessas corporações IV – CODIGO COMERCIAL FRANCES Em 1807 Napoleão Bonaparte já o primeiro código comercial da história do direito. Surge a teoria dos atos de comercio. Ato de comercio é a atividade professional realiza pelo comerciante intermediando a troca de mercadorias entre produtor e consumidor. V – CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO Após a emancipação politica em relação em Portugal, o brasil promulga, eu 1850 (25.06) o código comercial brasileiro, que vigorou até o dia 11/01/2003 Mercanci marcava exatamente a troca de mercadoria, normalmente somente aquelas pessoas que eram admitidas nestas corporações. #Definição código comercial 1850 Art. 4 ninguém e reputado comerciante para efeitos de gozar da proteção que este código liberaliza em favor do comercio sem que se tenha matriculado em algum tribunal de comercio do império e faça da mercancia profissão habitual. TENTATIVAS DE UNIFICAÇÃO DO DIREITO PRIVADO Com a emancipação política do brasil em relação a Portugal, foi promulgado nosso código comercial, de 1850, influenciado pelo código comercial francês, de 1807. Somente em 1916 foi promulgado o código civil brasileiro, projeto de Clovis Bevilacqua. Esse código, também influenciado, em parte, pelo direito francês e também o direito alemão, estabeleceu uma dicotomia do direito privado, ou seja, adotando-se dentre o direito privado ramos autônomos do direito: Direito civil; Direito Comercial; Mesmo antes da vigência do código civil, de 1916, já se defendia a unificação do direito privado. Em 1965 Orlando Gomes apresentou o projeto de código das obrigações, mais tarde (em 1975) formado em projeto de código civil e Miguel Reale. Esse projeto, oficial convertido no código civil, de 2002, adotou a teoria jurídica da empresa, do direito civil italiano, de 1942. Mas, não se conseguiu a unificação do direito privado, senão apenas a unificação das obrigações, mantendo-se a autonomia do direito comercia. Teoria Jurídica da empresa Art. 966 O código civil de 2002 adotou a teoria jurídica da empresa, influenciado pelo código civil italiano, de 1942. A empresa representa toda a atividade econômica, seja o seu objeto ato de comercio ou não mercantil. Empresário: Quem exerce profissionalmente a empresa. Empresa: Atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços. 960 Ato de comercio Estabelecimento: Complexo de bens organizados para o exercício da empresa pelo empresário ou sociedade empresarial. Art. 1.142 CC. Ação renovatória de aluguel. PESSOAS JURÍDICAS Teoria das pessoas jurídicas O código civil classifica as pessoas em: Pessoas naturais Pessoas Jurídicas Legalmente, a condição jurídica de pessoa “status personae” se configura com a personalidade. PERSONALIDADE, portanto, é o atributo conferido pelo ordenamento jurídico à um determinado ente dotando-o de capacidade jurídica, isto é, aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. Capacidade de fato, ou capacidade civil plena. As pessoas naturais, ou pessoas físicas, adquirem a personalidade civil no momento em que nascem com vida. As pessoas jurídicas recebem a personalidade jurídica a partir do momento em que seus respectivos atos constitutivos são inscritos no registro público. Registro civil das pessoas jurídicas - associações - fundações - partidos políticos - organizações religiosas - sociedades simples REGISTRO PUBLICO DE EMRESAS MERCANTIS - empresário - sociedade empresária - empresa individual de responsabilidade limitada. NOTAS DE EXPLICAÇÃO # A rigor só se reconhece personalidade aos entres naturais # O Registro civil confere publicidade, formalidade ao nascimento. # Art. 45 CC. # A fundação nasce a partir de uma universalidade de bens e já o sociedade nasce da mescla de pessoas e bens.a PESSOAS JURIDICAS A personalidade jurídica consiste no atributo conferido, pelo ordenamento jurídico, a um ente não natural, do teuto. O de capacidade jurídica e condição de sujeito de direitos. ANTONOMIA Como consequências, a personalidade jurídica estabelece uma autonomia pessoal e patrimonial em relação a seus membros e bens. Por outras palavras, não se confundem as pessoas e bens dos membros e a pessoa jurídica. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA O exercício abusivo da personalidade jurídica confere aos terceiros interessados (credores, consumidores, empregados, etc.) o direito de desconsiderar a proteção do instituto da personalidade jurídica para alcançar os bens particulares de seus membros, (Art. 50 CC). EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSÁBILIDADE LIMITADA No Art. 980-a encontra-se contemplada a EIRIELE, única entidade revestida de personalidade jurídica constituída de um único empresário. A rigor, o empresário individual não possui personalidade jurídica, já que não se trata de empresa coletiva. Segundo o Art. 980 –A o empresário individual, excepcionalmente, adquire personalidade jurídica desde que integralize o capital mínimo equivalente a 100 vezes o valor do salário mínimo vigente no pais. SOCIEDADES – ART. 981 Conceito Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com seus bens ou serviços para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. CAPITAL SOCIAL É da essência da sociedade o capital constituído de parcela dos bens particulares, ou serviços. FUNÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Não se confunde com o patrimônio social antes indica um parâmetro pelo qual se fixam os limites dos direitos e obrigações dos sócios, quer entre si, quer perante terceiros. Também denominado capital realizado consiste no capital subscrito, ou seja, obrigação foi cumprida efetivamente pelos sócios. EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPOSABILIDADE LIMITADO Art. 980-a Nesse momento o legislador inova criando modalidade de pessoa jurídica constituída por um único titular de empresa. O capital, nessa hipótese, não pode ser substituído apenas, mas deve ser integralizado e no mínimo equivalente a 100 vezes o salário mínimo vigente no pais. ###################MATÉRIA DO SEGUNDO PERIODO#################### Status pesonae (personalidade) PESSOA JURIDICA Personalidade civil jurídica pessoa jurídica e bens A personalidade jurídica atua como uma barreira, protegendo a pessoa civil atrelada a empresa, juntamente com seu patrimônio pessoal. Analisando Art. 44 Associação Fundações Sociedades – pessoas e bens (necessariamente atividade econômica) Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. § 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência) § 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. (Incluídopela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência) § 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência). O empresário individual não consegue separar seus bens do capital da empresa, somente será possível se apresentar 88,800 reais. CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES 1 – SOCIEDADE DE PESSOAS A sociedade de pessoas se caracteriza pela afinidade de pessoal dos sócios como motivação para se associar. É o que a doutrina chama de “Affectio Societatis”. Embora o capital social seja da essência da sociedade de pessoas tem importância secundária. Prevalece as características pessoais dos sócios. 2 – SOCIEDADES DE CAPITAIS Nessas sociedades é o capital social o elemento mais relevante, não se cogitando da “affectio”. 3 – SOCIEDADES EMPRESÁRIAS As sociedades empresárias consistem no exercício coletivo da empresa. O objetivo da sociedade é necessariamente a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços. 4 – SOCIEDADES SIMPLES São assim designadas as sociedades não empresárias. Empresa / ato de comercio – sociedade empresaria Objeto Profissional – se atividade profissional, sociedade simples Entre as espécies de sociedades encontramos de um lado a dociedade anônima e do outro sociedade de cooperativa. Se sociedade anônima, seria sociedade de capitais. Cooperativa NOME EMPRESÁRIAL O nome é um dos elementos constitutivos da personalidade e identifica a origem familiar do indivíduo. Entende-se por “nome” o apelido de família ou sobrenome, identificando-se assim, a origem social familiar de um indivíduo. O nome empresarial é utilizado para identificar a pessoa jurídica que, como tal, tem personalidade, é um sujeito de direito e, portanto, com um nome que a identifique. ESPECIES DE NOME EMPRESÁRIAL FORMA INDIVIDUAL SOCIAL DENOMINAÇÃO SOCIAL Firma é uma expressão equivalente ao nome, deste modo a utilização de uma firma é utilizar o nome do próprio empresário. Firma individual: Identifica o empresário que exerce a empresa individual e isoladamente, sem concurso de outros sócios, nesse caso deve utilizar o seu nome por extenso ou abreviadamente acrescentando, se quiser, o seu número de identidade. Exemplo: José da silva.ME J. silva ind.e.com. FIRMA SOCIAL Identifica uma sociedade cujo o nome empresarial é formado, exclusivamente pelos nomes dos sócios. Exemplo: Santos e Silva. Pode-se também utilizar o nome de um sócio acrescido da expressão “ &CIA”. Exemplo: Santos & Cia. Denominação social: É uma expressão genérica indicando, sempre que possível, o ramo de atividade. Ex: Divisa distrib. De Veiculo Patronímico, nome herdado com a contração do matrimonio. 1 – sociedades de Pessoas ---nome empresarial ----- firma social santos & Silva II – Sociedade de capitais -----nome empresarial ---- denominação social santos& cia RESPONSABILIDADES DOS SÓCIOS Patrimonial: Limitada pessoal: Solidária Ilimitada Não solidária Subsidiária ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL 1 – CONCEITO Estabelecimento empresarial é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos, organizado para o exercício da empresa pelo empresário ou sociedade empresária. II – ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Considerando-se o caráter patrimonial do estabelecimento, pode ser objeto de alienação isoladamente ou conjuntivamente. Porém se o alienante não reservar bens suficientes para garantir sua solvabilidade, a eficácia da alienação depende do pagamento integral de todos os credores, ou consentimento tácito ou expresso. Uma vez dada a publicidade a alienação da empresa e, nenhum empresário se manifestar oposto a ela, no prazo de trinta dias sem contestação considera-se aceita a alienação. Sem consentimento, os credores podem considerar fraudulenta a alienação. (Art. 158 do código civil). Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. § 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente. § 2o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles. III – OBRIGAÇÕES DO ALIENANTE O alienante do estabelecimento não pode estabelecer-se com idêntica atividade empresária, no prazo de cinco anos, exceto se houver concordância do adquirente. IV – SUCESSÃO EMPRESÁRIAL O adquirente do estabelecimento, que exerce a mesma atividade econômica do adquirente, será considerado sucessor em todas as obrigações civis, trabalhistas ou fiscais. (CTN Art. 133 e Art. 1.146 CC) Não haverá sucessão empresarial, no entanto, se o estabelecimento for arrematar em leilão no processo falimentar ou se a alienação ocorrer em processo de recuperação judicial da empresa. (Lei 11.101 de 09.02.2005 Art. 60 § único e Art. 141, II). AUXILIARES DO EMPRESÁRIO 1 – o preposto age em nome do empresário em determinados negócios e em caráter eventual. Ex. Alguém que se fez presente, em nome do empresário, nome audiência. 2 – Gerente É o preposto permanente exercendo atividades próprias da administração, a cargo e em nome do empresário, porem sem poderes de representação. 3 – MANDATO E REPRESENTAÇÃO Preposto, portanto, são todas as pessoas que agem em nome e por conta do empresário, realizando em nome deste a atividade empresária. 4 – CONCEITO DE MADATO O Art. 653 do código civil conceitua o mandato como contrato pelo qual o MANDATÁRIO exerce um ou mais negócios em nome do mandante, não envolve o poder de representação. 5 – REPRESENTAÇÃO COMERCIAL Lei 4.886 de 09.12.1965 O representante comercial age em nome e por conta do empresário, apresentando as partes interessadas na realização do negócio, mais não tem mandato. VI COMISSÃO – ART. 693 O comissionaria age em seu próprio nome e por sua conta, adquirindo ou vendendo bens pelo empresário. VII CLAUSULA “DEL CREDERE” Art. 698 VIII – contabilista – Art. 1179 Livros obrigatórios Geral – diário Art. 1180 Especial – obrigatório a determinação do empresário Facultativos Caixa Razão Contas correntes Etc
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