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transtornos de bipolaridade

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TRANSTORNO BIPOLAR
CONSEQUÊNCIAS, DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO
ORIENTAÇÕES INICIAIS
• É uma doença
• Tem sinais e sintomas que podem variar
muito de um momento para outro, num
mesmo paciente, ou ter muitas diferenças
de uma pessoa para outra
• É muito comum
• É crônica, ou seja, não tem cura
ORIENTAÇÕES INICIAIS
• Tem causas biológicas (genéticas e outras) associadas
a fatores ambientais
• Está associada a mais mortalidade, mais prejuízos,
como faltas no emprego, dificuldade em manter a
produtividade no trabalho e problemas de
relacionamento interpessoal e familiar
• As pessoas afetadas não têm controle pleno do que
pensam ou falam durante os períodos de
manifestação da doença
REFLEXÕES INICIAIS
Qualquer um pode reagir com raiva diante de uma 
frustração ou de uma injustiça, porém o paciente bipolar 
pode se deprimir ou ficar agressivo. Qualquer um já teve o 
seu dia de gastar um pouco mais de dinheiro ou de ficar 
amuado por ter recebido uma notícia ruim, mas o 
paciente bipolar gasta demais, ou fica de cama
(Chei Tung, 2007)
REFLEXÕES INICIAIS
• HUMOR NORMAL: deve flutuar entre os diversos
estados de alegria, tristeza, ansiedade e raiva
• Um transtorno do humor começa quando há um
desajuste emocional: um carro desgovernado
– Produz respostas emocionais intrincadas de maneira absurda,
sem propósitos, em intensidade e/ou duração
– Provoca mudanças no humor sem estímulo necessário para
sua ocorrência
CONSIDERAÇÕES SOBRE A 
PSICOPATOLOGIA
• O estado de ânimo – TIMIA – de uma
pessoa normal sofre oscilações ao longo do
tempo
• Eutimia: normalidade (varia sempre)
• Depressão: anormalmente baixo
• Hipomania: anormalmente alto
• Ciclotimia: alterna em ciclos, oscilando
constantemente
A VARIAÇÃO PATOLÓGICA É CAVALAR!
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
• REPERCURTE:
– SENSAÇÕES
– EMOÇÕES
• ALTERA:
– PENSAMENTOS
– COMPORTAMENTOS
• PERDE:
– AUTONOMIA DA PERSONALIDADE
COMORBIDADES
• Alta prevalência de comorbidades
– Transtornos de Ansiedade são 35 vezes
maiores em TB quando comparados a
população em geral
– 50% dos pacientes apresentam transtornos
ligados a substâncias
• Álcool é um marcador desfavorável para o quadro
Bipolar
• Pacientes bipolares com abuso de álcool cometem
mais suicídio e maiores quadros de mania
disfórica (irritabilidade e negativismo), assim
como a piora neurocognitiva
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO TB 
COM ABUSO DE SUBSTÂNCIAS
1. Mais episódios mistos e de ciclagem
rápida
2. Recuperação mais lenta
3. Mais hospitalizações
4. Início precoce
5. Aumento de tentativas de suicídio
6. Agressividade e comportamento
transgressores
7. Pior adesão ao tratamento tanto
psicoterapêutico quanto medicamentoso
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
• INSTABILIDADE: o apetite, a energia para as atividades, a
percepção do prazer, para tudo há limites... O paciente bipolar
acaba não tendo esses sistemas de controle funcionando
corretamente
• Escapes intensos, descontrole e desorganização de todos os
aspectos da vida
• Grandes variações incompatíveis com os acontecimentos externos
• As principais áreas de funcionamento que ficam desorganizadas:
• O controle dos ritmos biológicos: controle do sono, apetite, atividades de
acordo com a hora do dia, estações do ano, etc.
• Controle dos processos de pensamento e raciocínio
• Descontrole dos processos de seleção e armazenamento de informações
com ineficiência da memória
• Descontrole do nível de energia, desejos e vontades e dos humores:
• Pólos depressivos, eufóricos, ansiedade e irritabilidade
MANIA
• DEF.: humor do polo eufórico
• Sintomas:
• Euforia
• Aumento da atividade ou hiperatividade
• Irritabilidade
• Diminuição da necessidade de sono
• Auto estima elevada
• Pressão para falar
• Dificuldade de focar a atenção
• Impulsividade e atitudes de risco
• Bizarrices
CLASSIFICAÇÃO
• TIPO I
• MANIA e depressão
• TIPO II
• HIPOMANIA e depressão
DEPRESSÃO UNIPOLAR versus BIPOLAR
• É muito comum classificar-se uma pessoa
que apresenta sintomas depressivos como
pertencente ao espectro unipolar e tratá-
las com antidepressivos sem investigar
uma possível bipolaridade
• As depressões bipolares são
diagnosticadas só depois de vários anos
de busca dos pacientes por tratamento
adequado
DEPRESSÃO UNIPOLAR versus BIPOLAR
• A depressão bipolar é um transtorno de
elevada prevalência, morbidade e elevado
risco de suicídio, em torno de 20%
• O diagnóstico da depressão bipolar é um
desafio
• Hoje em dia se considera que de 30% a
70% dos transtornos depressivos maiores
apresentam características de
bipolaridade tipo II
DEPRESSÃO BIPOLAR versus UNIPOLAR
RESPOSTAS DIFERENTES 
AO TRATAMENTO
PSIQUIÁTRICO
PSICOLÓGICO
PSICOLÓGICO
PSIQUIÁTRICO
EPISÓDIO MANÍACO
A. Um período de humor nitidamente anormal e persistentemente
elevado, expansivo ou irritado e anormal e persistente aumento da
energia e atividades dirigidas a objetivos, por pelo menos uma
semana e presente na maioria dos dias, quase todos os dias (ou
qualquer duração se a hospitalização for necessária).
B. Durante o período do distúrbio do humor e aumento da energia ou
atividade, três (ou mais) dos seguintes sintomas (quatro se humor
apenas irritado) estiveram presentes em um grau significativo e
representam uma notável mudança no comportamento usual:
1. Auto estima inflada ou grandiosidade.
2. Necessidade diminuída de sono (Ex. Sente-se repousado após 3 horas de sono).
3. Mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar.
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo
EPISÓDIO MANÍACO
5. Distratibilidade (isto é, atenção muito facilmente atraída por estímulos
externos insignificantes ou irrelevantes).
6. Aumento das atividades dirigidas a objetivos (isto é, socialmente, no
trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora (Isto é, não
dirigida a objetivos ou propósitos).
7. Envolvimento excessivo em atividades que tenham um alto potencial para
consequências dolorosas (Ex. Surto desenfreado de compras, indiscrições
sexuais ou investimentos financeiros tolos).
C. O distúrbio do humor é suficientemente grave para causar
considerável prejuízo social ou funcionamento ocupacional ou
necessita hospitalização para evitar dano a si próprio ou a
terceiros, ou existem características psicóticas.
D.O episódio não é devido aos efeitos fisiológicos de uma
substância (Ex. Droga de abuso, medicamento, ou outro
tratamento) ou outra condição médica
DESENVOLVIMENTO E CURSO
TIPO I
• Primeiro episódio de humor (mania, hipomania ou
depressão) no transtorno Bipolar I em média aos 18
anos.
• Mais de 90% dos indivíduos que tem um episódio
maníaco tem outros episódios seguintes
• 60% dos episódios maníacos antecedem um episódio
depressivo.
• Ciclagem rápida: mais de 4 episódios de humor
(mania, hipomania ou depressão) em um ano.
FATORES DE RISCO E PROGNÓSTICO
TIPO I
• Fatores genéticos estão fortemente associados a bipolaridade.
Risco 10 vezes maior em indivíduos com familiares com Bipolar
I ou II.
• Bipolaridade e esquizofrenia provavelmente compartilham a
mesma origem genética.
• Depois de um primeiro episódio maníaco com características
psicóticas, é mais provável que os episódios subsequentes
também tenham características psicóticas.
• Bipolares têm risco de suicídio 15 vezes maior do que a
população geral.
HIPOMANIA
TIPO II
• O episódio não é grave o suficiente para causar prejuízo
significativo no funcionamento social, ocupacional ou justifica a
Hospitalização. Se características psicóticas estão presentes, o
episódio é, por definição, maníacoNOTA: Um episódio hipomaníaco que emerge durante um
tratamento antidepressivo (Ex. Medicação ou ECT) mas persiste
com sintomatologia completa além dos efeitos fisiológicos do
tratamento é suficiente para o diagnóstico de um episódio
hipomaníaco. Entretanto, é recomendada cautela se um ou dois
sintomas (particularmente aumento da irritabilidade, nervosismo
ou agitação em seguida ao uso de antidepressivos) não são
suficientes para o diagnóstico de um episódio hipomaníaco, nem
necessariamente indicativo de uma diátese bipolar.
DESENVOLVIMENTO E CURSO
TIPO II
• Início geralmente por volta dos 25 anos, um pouco mais tarde
que o Bipolar I.
• Frequentemente inicia com episódio depressivo. 12% dos
indivíduos que recebem o diagnóstico de transtorno depressivo
inicialmente apresentam um episódio hipomaníaco
posteriormente.
• Transtornos de ansiedade, uso de substâncias ou alimentares
que podem preceder o diagnóstico complicam a identificação
do diagnóstico. Muitos podem ter diversos episódios
depressivos antes de apresentar o primeiro episódio
hipomaníaco.
• 5 – 15% têm ciclagem rápida.
• 5 – 15% podem apresentar episódios maníacos, mudando o
diagnóstico para Bipolar I
DESENVOLVIMENTO E CURSO
TIPO II
• Bipolar II têm risco aumentado entre parentes de primeiro grau
com Bipolar II, mais do que Bipolar I ou Depressão.
• Genética também influencia na idade de surgimento do
transtorno.
• Ciclagem rápida tem pior prognóstico.
• Parece haver uma maior prevalência em mulheres do que em
homens, ao contrário do Bipolar I (mesma proporção).
Mulheres também apresentam mais frequentemente ciclagem
rápida, características mistas. Parto pode ser um gatilho
específico para hipomania (cerca de 10 – 20% em populações
não clínicas).
• Cerca de 1/3 dos indivíduos Bipolar I ou II tem pelo menos uma
tentativa de suicídio ao longo da vida.
ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA
1. Estabilização do humor
2. Tratamento das fases agudas
3. Tratamento psicológico da fase aguda
4. Tratamento de reabilitação após a fase
aguda
5. Boa parceria médico-paciente
ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA
1.Exercícios físicos
2.Dieta: Ômega-3
3.Iluminação do ambiente
4.Higiene do sono
TRATAMENTO PSICOLÓGICO
1. Aceitação da doença
2. Autoaprendizado de reconhecimento de
sintomas afetivos
3. Adaptação do tratamento farmacológico
4. Reconstrução da vida pessoal após um episódio
afetivo
5. Cuidados para o restabelecimento dos ritmos
biológicos

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