Buscar

Conceito de Liberdade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Estácio São Luís
Aluno : Fernando Erneston Ericeira
Matrícula: 201301192651
Estudo Dirigido : Filosofia Jurídica
Professor: Gabriel Nava
Benjamin Constant:
Analise do conceito de Liberdade
Nota-se que Constant trabalha com dois elementos para caracterizar o conceito de liberdade: primeiro a liberdade individual, e enfim a liberdade política. Quando o autor se refere à liberdade dos modernos, ele leva em consideração o conceito de liberdade das grandes nações do capitalismo da época a França, os Estados Unidos da América e a Inglaterra e quando se refere à liberdade dos antigos ele cita Esparta, Atenas, Roma, dentre outros.
Em outras palavras, até os estertores da Idade Moderna, em virtude da ideia dominante de que o todo coletivo tinha absoluta primazia perante os interesses pessoais específicos, não se cogitava da existência, por exemplo, de direitos e garantias individuais, das liberdades públicas e da limitação dos poderes dos Estados Absolutistas, motivo pelo qual se fazia crer que a pessoa humana, àquela época, em sua individualidade, era considerada apenas súdito, e não cidadão, ou seja, para o indivíduo havia somente pesadíssimas obrigações a cumprir ante o soberano de plantão, e não direitos a serem por ele implementados em seu favor.
Para Constant a característica mais significativa da liberdade moderna era que os indivíduos almejavam ser deixados em paz, sendo-lhes indiferente em geral o chamado cívico à participação. Votar num representante qualquer já lhes parece um esforço exagerado (basta ver as resistências ao voto obrigatório). Usufruir da liberdade pessoal, bem como da independência financeira conquistada, sem qualquer tipo de constrangimento ou coação social, era a sua maior ambição.
Ao contrário da percepção moderna da liberdade, a dos antigos, no caso grego especificamente, era perpetrada na esfera essencialmente pública, na Ágora, onde todos os cidadãos possuíam igual direito à participação, à opinião e à decisão dos assuntos inerentes à manutenção da vida boa e do bem comum no cotidiano da pólis grega.
Enfim, as deliberações relativas aos interesses particulares e individuais do cidadão grego eram limitadíssimos, quase inexistentes, por conta do poder de influência e de penetração das decisões tomadas pelo conjunto dos cidadãos reunidos em praça pública, a partir das quais se estabeleciam os rumos que a pólis, como um todo, deveria seguir.

Outros materiais