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Penal 3
Prof Milay Adriá - milay.adria@hotmail.com
AULA 1 – 02 DE AGOSTO DE 2017
 - CRIMES CONTRA A PESSOA
 Crimes conta a vida ( Art 121 ao 128 do CP )
 1) Homicídio (Art 121 CP)
 2) Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ( Art 122 do CP )
 3) Infanticídio ( Art 123 do CP)
 4) Aborto ( Art 124 a 128 do CP)
 Os crimes contra a vida são julgados pelo tribunal do júri, desde que sejam dolosos 
Recordando conceitos importantes
1º Conduta – Um comportamento humano que se expressa através de uma - ação (fazer proibido), um crime comissivo
- omissão (deixa de fazer algo que e imposto pela lei) -> crime omissivo próprio ou puro, impróprio ou impuro, ou omissivo por omissão.
 
 2º Elementos do tipo penal – É o crime em si. 
 
 - Objetivo (ou tipo objetivo) -> Descritivos (Aspectos materiais)
 -> Normativos (precisa de um juízo de valor) É quando explica o que é. Ex: funcionário público. O código explica o que é funcionário público.
 - Subjetivos (ou tipo subjetivos) -> Dolo ou culpa qnd previsto em lei. 
 DOLO :Quando se tem a vontade de praticar o crime.
 Direto – Quando se quer provocar o resultado imediato.
 Eventual ou indireto – Quando não quer o resultado mas assume o risco de provocar o resultado.
 
 CULPA: Consciente – Quando o resultado é previsto.
 Inconsciente – Quando o previsível. 
 
 -> Elementos subjetivos especiais ou elementos subjetivos específicos. 
 FIM DE AGIR – Finalidade da ação ( para si ou para outrem ) 
 MOTIVO - 
 Núcleo do tipo é o verbo que identifica a conduta criminosa.
 “ Matar alguém “ – Matar é o núcleo do tipo.
____________________________________________fim da revisão_________________________________________________
AULA COMEÇA AQUI
Art 121 do CP - “ Matar alguém “ – Caput (homicídio simples)
 Pena: Reclusão de 06 a 20 anos.
 Bem jurídico - A vida humana extrauterina iniciada com o parto (prevalece na doutrina que o parto se inicia com a dilatação do colo do útero). A prova do nascimento com vida se dá em geral com a comprovação de atividade respiratória, entretanto pode se manifestar por movimento circulatório, pulsação cardíaca, dentre outros sinais, ainda que não tenha ocorrido a respiração.
 Sujeito ativo – Em regra, qualquer pessoa (crime comum).
 OBS: Quando praticado por agente garantidor (crime omissivo por omissão, Art 13, § 2º do CP), será crime próprio) 
 Sujeito passivo – Qualquer pessoa viva nascida de mulher.
 OBS: Se a vítima for Presidente da República, do Senado Federal, da Câmara de Deputados ou do STF e houver motivação política será aplicado o Art 29 c/c Art 2º da lei 7.170/83.
 OBS: “Matar o morto” é um crime IMPOSSÍVEL ou tentativa inidônea. Por absoluta impropriedade do objeto. (Art 17 do CP) 
 Tipo objetivo ( o que a pessoa usou)/ elementos objetivos
 Conduta: Matar alguém: retirar a vida de outro ser humano, o crime pode ser omissivo (ação) ou omissivo impróprio (Art13, § 2º do CP).
	
Aborto (Art 124 a 128 do C)
Quando o crime acontece antes do parto.
	
Início do parto
	*Homicídio (Art 121 do CP)
Durante, logo após ou em qualquer momento posterior ao parto
*Infanticídio (Art 123 do CP)
Durante ou logo após o parto.
Este crime só tem elementos objetivos descritivos
Homicídio e erro sobre a pessoa. – Se alguém deseja matar a vítima A mas acaba matando a vítima B, pensando ser A. Responderá como se tivesse assassinado a vítima pretendida A (virtual), observando-se suas qualidades e condições pessoais. ( Art 20, §3º do CP)
Homicídio e erro na execução – (aberratio ictus) ( Art 73 do CP) – Quando o acidente ou o erro na execução do crime, o agente atingir vítima diferente daquela que pretendia matar, responderá apenas pelo crime considerando a vítima pretendida e não a real. Se também atingir a vítima pretendida, deverá ser aplicada a regra do Art 70 1ª parte do CP ( concurso formal próprio) 1) Aplica a pena mais grave ou se iguais, somente uma porém aumentada de 1/6 até 1/2
2) Soma as penas do 1º crime + 2º crime.
 2) Vítima pretendida – DOLO
Vítima real – DOLO 
Uma só ação = Art 70, CP, 2ª parte
Vítima pretendida – DOLO
Vítima real – CULPA
Uma só ação = Art 70, CP, 1ª Parte
 1ª situação: Quando A quer matar B, mas erra e acerta C, responderá como se ele tivesse matado quem queria (virtual).
 2º situação: Quando A quer matar B, mata B, mas mata também C, este responderá de acordo com o Art 70 do CP ( concurso formal de crimes), pega a maior das penas ou se forem iguais pega uma delas, e aplica-se a causa de aumento.
 Tipos subjetivos ou elementos subjetivos do tipo (Dolo/culpa/vontade)DOLO
Art 121, caput
Art 121, § 1º
Art 121, § 2º 
Art 121, § 3º 
 CULPA
 
 Não há elemento subjetivo especial, mas a finalidade ou motivo do crime poderá qualificar ou diminuir a pena ( § 1º e § 2º do 121 do CP) .
 Consumação
 Ocorre com a morte de alguém (crime material). 
 Morte ocorre com a morte encefálica (Art3º da Lei 9.434/97) 
 
 Tentativa
 É cabível tanto a perfeita quando imperfeita. (Art 14 do CP)
 Perfeita – Esgota toda execução do crime, porém o resultado não se consume por motivos alheios a sua vontade. “A executa 10 tiros em B, vê que ele caiu e vai embora, porém C vê B no chão e leva ao hospital e B sobrevive”. 
 Imperfeita – Não executa todo o caminho do crime. “A é interrompido no meio da execução do crime. A tá dando tiros em B, e C vem e empurra o A”.
 
 Desistência voluntária e arrependimento eficaz (Art 15 do CP)
 Desistência voluntária - Se o agente desiste por vontade própria de prosseguir com a execução do crime impedindo que ele se consume, haverá desistência voluntária. 
 Arrependimento eficaz - O agente executa toda a execução do crime, mas antes da consumação do resultado ele impede que a pessoa morra. A coloca veneno na comida de B, porém se arrepende e fala para B. 
 
(CONTINUAÇÃO) AULA 1 – 09 DE AGOSTO DE 2017
 HOMICÍDIO PRIVILEGIADO (motivo) ( Art 121 § 1º) (minorante)
 É causa de diminuição de pena ou minorante. Pode ocorre em três situações 
 1ª motivado por relevante valor social (é um interesse da coletividade, por exemplo matar o traidor da pátria), 
 2º relevante valor moral (ocorre um interesse particular do autor, mas de acordo com os princípios éticos e morais da sociedade, por exemplo por compaixão,piedade, solidariedade, como no caso da eutanásia também chamada de homicídio piedoso), 
 3ª homicídio emocional – requisitos: a) injusta provocação da vítima – quando a vítima insulta o agressor e o agente pratica o crime contra ele sob emoção, ou sob forte emoção qnd qual faz a pessoa perder o auto controle, 
 Art 121, §1º, CP – Homicídio privilegiado.
 Hipóteses
Relevante valor social;
Relevante vaor moral;
Homicídio emocional – requisitos ( para que se haja homicídio emocional é necessário que os possua os três requisitos, de forma cumulativa. Caso, falte um dos requisitos não se configura homicídio emocional).
 Requisito 1:
 Requisito 2: Domínio é diferente de mera influência, o primeiro é mais intenso, enquanto o segundo é menos atuante na alteração mental do autor do crime. Para que haja a incidência do Art 121 §1º, deve haver domínio, a mera influência será apenas atenuante genérica Art 65, III, “c”, CP.
 Requisito 3: Logo em seguida, ou seja, a reação à injusta provocação deve ser imediata, considerando-se o momento em que o homicida toma conhecimento dela. 
 “Ex: Pai de uma vítima de estupro, ao saber da situação, vai de encontro com o estuprador e o mata.”
OBS: Para a incidência da atenuante prevista no Art 65, III, “c”, CP não se exige que a provocação e a reação sejam imediatas.
OBS: A aplicação da minorante do § 1º é considerada obrigatória, se o juiz verificar a existência de uma das hipóteses de privilégio no homicídio, pois a diminuição da pena é considerada um direito subjetivo do condenado, cabendo ao julgador a definição da fração de desconto da pena, de acordo com o caso concreto. 
HOMICÍDIO QUALIFICADO (objetivo)
 - 121, § 2º ( Reclusão de 12 – 30 anos) Aumenta
 I – Motivo torpe – Mediante paga ou promessa de recompensa ou homicídio mercenário envolve duas pessoas, o mandante e o executor, desta formula deve ocorrer concurso necessário de pessoas.
 INCISO I - PAGA PROMESSA OU PAGA RECOMPENSA, OU POR MOTIVO TORPE
 - Paga promessa 
 a) Paga – realizada antes da execução.
 Promessa de recompensa – expectativa de recebimento após a prática do homicídio.
 
 b) Natureza da vantagem – Divergência doutrinária:
 1) Consiste em dinheiro ou qualquer vantagem econômica (direito patrimonial, emprego, promoção, perdão de dívida). Autores: Nelson Hurguia, Júlio nirabete, Rogerio Greco, Cezar Bitencourt
 2) A vantagem pode ser econômica ou de outra natureza, como favores sexuais, promessa de relacionamento. 
 Autor: Damásio de Jesus
 c) Comunicabilidade da qualificadora ao mandante do homicídio.
Posições doutrinárias
Não há comunicabilidade, pois trata-se de circunstância subjetiva, que só se estenderia ao mandante se fosse elementar. Posição de Greco, Bitencouurt, Capez. 
( Somente o executor teria a qualificadora, mas não significa que o mandante não responda por outra qualficadora)
Há comunicabilidade, pois trata-se de circunstância elementar subjetiva (há aumento do patamar mínimo e máximo de pena) . Posição de Hungria e Nurabete
( Tanto o executor quanto o mandante responderiam por esta qualificadora)
 Inciso I é hipótese de interpretação analógica (exemplos + fórmula geral – “ outro motivo torpe”)
 - Motivo torpe – Repugnante, asqueroso, vil, objeto, ignóbil, relacionado, muitas vezes, à ganancia ou ambição.
Ex: Filho mata o pai para ficar com a herança.
Trata-se de qualificadora de natureza subjetiva (motivo do crime, pois está no psicológico da pessoa)
- Se diferencia do motivo fútil, pois no torpe a vítima não deixou de fzr algo, já no fútil a vítima deixa de fzr algo. 
INCISO II – MOTIVO FÚTIL 
 - Qualificadora de natureza subjetiva (motivo do crime , psicológico) – motivo desproporcional, banal, insignificante.
 Por exemplo: Comerciante mata cliente que não tenha pago. Entregador é morto porque atrasou a entrega. Motorista mata porque levou fechada.
 - Motivo fútil é diferente de motivo injusto (todo crime é injusto por natureza)
 - Ausência de motivo para o homicídio é equiparada a motivo fútil. Duas posições:
 “ -Pq vc matou ele – Ah não tinha motivo nenhum.”
 1) Majoritária – Que não. Bitencourt, Damásio
 2) Sim, se o motivo fútil qualifica o crime, com mais razão, deve-se qualificar a falta de motivo para o homicídio, já que ele não tinha motivo nenhum. Capez
 - Predomina que motivo fútil não pode ocorrer junto com motivo torpe, ou um ou outro.
INCISO III – MEIO INSIDIOSO OU CRUEL, OU DE QUE POSSA RESULTAR PERIGO COMUM
Meio insidioso – Falso, desleal como no caso do emprego do veneno. Surgem duas possibilidades com o emprego do veneno. 
1) A vítima não sabe que ingere o veneno – incide a qualificadora do inciso III pelo emprego do veneno.
 2) A vítima é forçada a ingerir o veneno (sabe que está ingerindo) – não incide tal qualificadora, mas pode haver outra, como o meio cruel ou de recurso que orna impossível a defesa da vítima.
Meio cruel – Desumano, doloroso, que provoca desnecessário sofrimento para a vítima, como no emprego de fogo, asfixia ou tortura.
OBS: - Se a finalidade do agente for a de torturar a vítima, mas esta acaba morrendo (dolo na tortura e culpa na morte), haverá a hipótese do Art 1º, § 3º da Lei 9.455/97(lei de tortura) – Crime preterdoloso (dolo+culpa).
 - Se o agente tem a finalidade de matar (dolo) e usa tortura como meio de conseguir a morte – art 121, §2º, III.
 
Meio que expõe uma coletividade a perigo – A quer matar B e põe uma bomba dentro de um ônibus oferecendo perigo aos demais passageiros. O inciso III traz qualificadora de natureza objetiva (meio utilizado para concretizar o resultado).
INCISO IV – RECURSO QUE DIFICULTE OU TORNE IMPOSSÍVEL A DEFESA DO OFENDIDO
( Este inciso trata do modo de execução do crime)
Traição (relação) – Agressão súbita, sorrateira, inesperada, a vítima é atingida desprevenida. Deve haver uma relação prévia de confiança e leal entre a vítima e o homicida, EX genro mata a sogra enquanto dormia – o ataque não pode ser previsto pela vítima.
Emboscada – De tocaia, à espreita, às escondidas
Dissimulação (fingimento) – O agente oculta da vítima sua intenção para deixa-la desprotegida. EX Homicida finge querer amizade ou se disfarça de funcionário de empresa de telefona.
Recurso que dificulte ou impossibilite a defesa da vítima (surpresa) – Qualquer hipótese semelhante às anteriores, por exemplo, pela surpresa EX: Matar alguém dormindo na rua. – Neste caso não existe vínculo entre o homicida e a vítima, que é surpreendida de forma súbita.
INCISO V - PARA ASSEGURAR A EXECUÇÃO, A OCULTAÇÃO, A IMPUNIDADE OU VANTAGEM DE OUTRO CRIME
Para assegurar a execução de outro crime (CONEXÃO TELEOLÓGICA – primeiro se tem o homicídio para depois praticar o crime desejado)
EX: O agente mata o segurança para sequestrar sua patroa. A intenção era sequestrar, mas para isso tem que matar alguém.
A qualificadora incidirá mesmo o crime pretendido seja somente tentado, ou mesmo, se o homicida desistir de sua execução.
Para assegurar a ocultação de outro crime (CONEXÃO CONSEQUENCIAL – Qnd o homicídio vem depois do outro crime, afim de acobertar) – O agente mata para que o crime praticado anteriormente por ele seja desconhecido. Ex: A estupra(sem deixar vestígios) B e mata a única testemunha ocular C.
Para assegurar a impunidade de outro crime (CONEXÃO CONSEQUENCIAL) - Agente mata para garantir que não será punido por crime anteriormente praticado. Ex: A estupra B e deixa vestígios, por isso para assegurar impunidade, mata B.
Para assegurar vantagem de outro crime (CONEXÃO CONSEQUENCIAL) – Ex: A mata seu comparsa B para ficar com todo o produto do roubo que praticaram.
AULA 3 – 16 DE AGOSTO DE 2017
 TODAS AS FORMAS DE HOMICÍDIO QUALIFICADO
 - São crimes hediondos Lei 8072/90- (Art 121, § 2º , CP)
 - Homicídio simples ( Art 121, Caput) quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que praticado por 1 só agente.
 - Art 121 § 1º ( privilegiado), § 2º (qualificado)
 - Qualificadoras objetivas inciso III (meios) e IV (modo)
 
 Homicídio privilegiado (motivo)
 - Não é hediondo
 - ( Art 121, § 1º ) (motivo/subjetivo)
 - Art 121 § 1º ( privilegiado), § 2º (qualificado (objetivo))
 
 Homicídio qualificado - privilegiado 
 - Art 121 § 1º ( privilegiado – motivo/subjetiva ), § 2º (qualificado – qualificadoras objetivas inciso III ou IV) 
 - O entendimento predominante, inclusive nos tribunais superiores, é de que o privilégio afasta a hediondez, uma vez que as circunstância de caráter subjetivo prevalecem sobre as objetivas ( Art 67, CP), logo, não é hediondo.
 
 
 HOMICÍDIO CULPOSO
 - Homicídio culposo no CP é causa de imprudência, negligência ou imperícia (falta de técnica)
 - O homicídio culposo no CTB tem pena maior do que no CP, pois entende-se que o carro deve ser usado cautelosamente.
 § 4º , 1ª parte, Causas de aumento de pena do homicídio culposo 
 - Inobservância de regra técnica da profissão, arte ou ofício;
 - Se o agente deixa de prestar imediato socorro;
 - Se o agente não procura diminuir as consequências de seus atos;
 - Se o agente foge para evitar prisão em flagrante.
 § 4º, 2ª parte, causa de aumento de pena do homicídio doloso
 - Crime contra pessoa menor de 14 anos ou maior de 60 anos.
 § 5º perdão judicial ( quando o ato praticado gera uma consequência ao agente que é desnecessário a aplicação da pena)
 -> Na hipótese das consequências do crime já atingirem o seu autor de forma considerável, o juiz pode deixar de aplicar a pena. O perdão judicial é uma causa de extinção da punibilidade (Art 107, IX do CP ) e a natureza jurídica da sentença que conceder o perdão judicial, segundo posição dominante, é de decisão declaratória da extinção da punibilidade, deixando de existir qualquer dos efeitos de uma condenação. (Súmula 18 do STJ).
 O perdão judicial se aplica aos casos do Art 121 § 3º do CP e também aos do Art 302 do CTB, sendo considerado um direito subjetivo do réu, desde que previsto os requisitos legais ele deverá ser concedido.
 §6ª Causa de aumento de pena (milícia) 
 -> Causado por MILÍCIA PRIVADA (grupo armado de pessoas que atuam em segurança, pela ausência do Estado, em determinado local com o pretexto de proteger determinada comunidade e após iniciam a atuação de coação e extorsão de seus membros) e GRUPO DE EXTERMÍNIO ( também conhecido como esquadrão da morte é a associação de mais de três pessoas para prática de mortes generalizadas de pessoas em especial mendigos, moradores de rua, ex detentos, prostitutas etc, praticando sua eliminação ou chacina), VER TB 288 A do CP.
 §7ª É uma causa de aumento para o feminicídio.
 - Durante gestação ou nos 3 meses posteriores;
 - Contra menor de 14, maior de 60 ou deficiente;
 - Na presença de ascendente ou descendente.
INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO A SUICÍDIO ( Art 122)
 
Sujeito passivo – A pessoa tem que ser capaz.
 Induzir – > Inspirar, criar a vontade mórbida que não existia(vontade) antes na vítima, ou seja, antes do induzimento a vítima não pensava em se matar.
 OBS: O induzimento deve ser dirigido a pessoas determinadas, por isso não será criminoso quando dirigido ao público em geral, a uma coletividade. 
 Instigar -> Incentivar, estimular a vontade mórbida que já existe anteriormente na vítima, também deve ser dirigida a pessoas determinadas. “ Beirada do prédio e a pessoa fala para a vítima pular”
 Auxiliar -> Ajudar a vítima a se matar, prestando-lhe auxílio material ao suicídio Por exemplo: entregar arma, veneno, cooperar de forma mais concreta, se o agente praticar, movido pela intenção de auxiliar a vítima, algum ato executório para a morte, responderá por homicídio, já que a vítima não estará mais executando a sua própria morte.
 OBS: O Art 122 é um tipo penal misto alternativo, ou seja, ainda que o autor pratique mais de uma conduta no mesmo contexto fático responderá apenas por um único crime Ex: induzir e auxiliar, induzir e instigar etc.
AULA 4 – 23 DE AGOSTO DE 2017 (continuação)
Consumação e tentativa ( Ar 122)
 Encontram-se entendimentos divergentes na doutrina.
 - 1º POSIÇÃO (DOMINANTE) – Consuma-se com a morte da vítima ou com a produção de lesão corporal grave (no caso de tentativa de suicídio). Logo, a tentativa é inadmissível se não houver morte ou lesão, defendida por Damásio de Jesus.
 - 2º POSIÇÃO – Consuma-se com a prática da conduta de produzir, instigar ou auxiliar, independentemente da ocorrência da morte ou lesão corporal grave, entretanto a punição é condicionada à produção de um desses dois resultados (condição objetiva de punibilidade). Não cabe tentativa defendida por Nelson Hungria.
 Forma majorada (causas de aumento)
 - Motivo egoístico, vantagem pessoal;
 - Vítima “menor” -> há uma divergência nesta colocação, pois menor é a partir de quantos anos?
 1º posição: menores entre 14 e 18 anos, os menores de 14 anos seriam vítimas de homicídio ( Damásio e Bitencourt)
 2º posição: menor de 18 anos e possir certa capacidade de resistência, a ser apurada no caso concreto. Se a vítima tiver qualquer capacidade de resistência, em razão da idade diminuída, haverá homicídio. (Heleno Fragoso)
 - Capacidade de resistência diminuída -> A vítima não possui pleno discernimento, por exemplo: a vítima está embriagada ou com alguma enfermidade.
 Situações especiais
 1) Roleta russa – sobreviventes respondem pelo Art 122, CP.
 2) Pacto de morte: A e B pactuam suas mortes.
 Ex 1: A abre o gás, mas A e B sobrevivem:
 A – responde por tentativa de homicídio
 B – Art 122, CP (se houver lesão corporal grave).
 Ex 2: A abre o gás, A morre e B sobrevive -> B responde pelo Art 122 CP;
 Ex 3: A abre o gás, A sobrevive e B morre -> A rsponde por homicídio consumado;
 Ex 4: A e B abrem juntos gás -> responderão por homicídio consumado ou tentativa de homicídio um do outro.
 Ex 5: C abre o gás – C responde por homicídio consumado ou tentativa em relação a A ou B.
Sempre quem abre e sobrevive responde por tentativa ou homicídio consumado.
 
 INFANTICÍDIO (Art 123)
 - Matar o próprio filho durante o parto ou logo após sob estado puerperal.
 - Bem jurídico: Suj ativo – mulher partiniente - crime próprio
 Suj passivo – nascente (vítima durante o parto) ou neonato (vítima logo após o parto)
 - Tipo subjetivo: Dolo direto ou eventual, não há modalidade culposa.
 - Consumação e tentativa: Consuma-se com a morte do nascente ou neonato, cabe tentativa.
 - Concurso de pessoas – há divergência doutrinária 
 1º posição: (DOMINANTE) – “mãe” e “estado puerperal” são elementares subjetivas/pessoais do crime, logo se comunicam ao coautor ou partícipe, desde que sejam de seu conhecimento (Art 30, CP). Ambos responderiam iguais pelo Art 123.
 2º posição: não se aplica o Art 30 do Cp, pois as elementares são personalíssimas. O coautor e o partícipe responderão por homicídio.3º posição: responde por infanticídio apenas a partícipe, o coautor, que praticou ato executório, responde por homicídio.
 - ATENÇÃO: A vítima tem de ser filho da própria mulher autora do crime e ser nascente ou neonato.
 - Tipo objetivo (elementos da conduta): “durante o parto” é logo após o início do parto, se for antes, é aborto.
 - Estado puerperal: Perturbações de ordem física e psíquica que podem afetar a capacidade de discernimento e autodeterminação acarretando o infanticídio. Não basta a existência deste estado, a mãe deve matar o filho “sob sua influência”. O CP adotou o critério fisiopsicológico – exposição de motivos do CP (item 40).
 - Logo após o parto: Entende-se que é o tempo que se relaciona o período que durar o estado puerperal.
 
 ABORTO (Art 124 ao 128)
 - Bem jurídico: Vida intrautrina
 - Suj ativo: A gestante ou o terceiro.
 - Suj passivo: O ovo, embrião, feto.
 - Art 124 * Autoaborto ou aborto consentido pela gestante (o aborto é praticado por 3º)
 * Aborto: é a descontinuação ou interrupção da gravidez, o que acarreta a morte do produto da concepção (vida intrauterina).
 - Concurso de pessoas: discussão doutrinária acerca de quem presta auxílio à gestante.
 - Auxiliar: acompanhar até a clínica, fornecer instrumentos ou medicamentos, pagar o procedimento abortivo, etc. o entendimento que prevalecerá na jurisprudência é o de que o 3º que auxilia a gestante responderá pelo Art 124. 
“Neste sentido, o namorado acompanha a gestante até a clínica de aborto responderia pelo Art 124, enquanto o médico que realiza o aborto consentido, pelo 126. Logo, prevalece o entendimento de que não caberia a coautoria no Art 124, mas sim a participação de terceiro, sendo apenas a gestante considerada autora (crime de mão própria).”
 - ATENÇÃO: O CP previu no crime de aborto uma exceção à teoria monista ou unitária adotada no concurso de pessoas, com base no Art 29. Tanto a gestante como o causador do aborto concorrem para o crime, porém cada um responde por delito distintos – Art 124 e Art 126 do CP.
 AULA 5 – 30 DE AGOSTO DE 2017
- Art 127 (Forma qualificada)
 Se em consequência do aborto ou meios empregados a gestante sofre lesão corporal grave ou gravíssima as penas aumentarão de 1/3. E serão duplicadas as penas em caso de morte.
 
 
 Aplicação - Art 127, CP – Art 125 CP 3º -> S/consentimento
 Art 126 CP 3º -> C/consentimento 
- Aborto ( 125 ou 126 ) + lesão corporal grave ou morte da gestante (1/3)
 Dolo (antecedente) Culpa consequente(morte) (2x)
- Dolo + culpa = preterdoloso ou agravado pelo resultado Art 127, CP
- Dolo + Dolo = Aborto + lesão corporal grave ou homicídio gera um concurso formal impróprio.
- Aborto + LCG = Art 125 ou 126 C/C Art 127, CP
-Aborto + Homicídio
-Aborto tentado + Resultado consumado - tentativa de aborto qualificado (Art 127, CP)
 - aborto qualificado consumado (Art 127, CP) 
- Tentado de roubo + morte consumada = latrocínio consumado (súmula 610, STF.)
Art 128 ( aborto necessário)
 - Praticado por médico
 - Se não outro meio de salvar a vida da gestante
 - Gravidez resultante de estupro terá que haver o consentimento da gestante.
 - Por jurisprudência o feto encefálico 
CRIMES CONTRA A HONRA (Art 138 a 149)
 São apenas três crimes CALÚNIA Art 138, DIFAMAÇÃO Art 139, INJÚRIA Art 140.
 - Bem jurídico – Honra (Direito fundamental - Art 5º, X, CF/88)
 Honra objetiva (externa/reputação social) que gera a calúnia ou a difamação.
 Honra subjetiva (interna/autoestima), uma imagem que fazemos de nós msm. Nossa dignidade (atributos éticos e morais) e o decoro (atributos físicos e intelectuais)
 - Elemento subjetivo o geral (dolo) e o específico (propósito de ofender).
 CALÚNIA (crime falso)
 -> Atribuir/dizer a alguém um determinado fato determinado e específico falso definido como crime, sabendo que é falso. O fato não pode ser uma coisa vaga, deve ser um fato definido no CP.
 - Bem jurídico -> Honra objetiva 
 - Sujeito ativo -> Qualquer pessoa (crime comum)
 - Sujeito passivo -> Qualquer pessoa
 OBS: PJ****
 É punível a calúnia contra os mortos, as vítimas são os familiares. Exatamente só o crime de calúnia e não difamação e injúria.
 - Requisitos: O fato tem que tá determinado como crime e não contravenção penal;
 Que seja uma afirmação falsa (fato existiu, mas a vítima não é a real), (fato não existiu);
 - O terceiro que PROPALAR (declarar verbalmente), DIVULGAR (relatar por escrito, através de imagens, etc);
 - O terceiro só pratica o crime quando há dolo direto (qnd ele sabe que é falso o fato e msm assim repassa);
 - É cabível tentativa, mas em geral por escrito.
 - Exceção da verdade: “Se A fala pra B que C causou injuria. C acusa A de calúnia, pois injúria é um crime, e A diz ao juiz que tem como provar, tem uma ação contra C por injúria, porém o crime contra C ainda não transitou em julgado, logo a “prova” que ela tinha não adianta, pois C ainda pode ser considerado inocente. Enfim, A provocou calúnia sim.”
 (Não cabe) Se o fato imputado por ação privada e ainda não foi condenado por sentença irrecorrível. 
 (Não cabe) Contra presidente ou chefes de Estados.
 (Não cabe) Se o crime imputado de ação pública foi absolvido.
 AULA 6 – 06 DE SETEMBRO DE 2017
DIFAMAÇÃO (não crime/imagem)
 - É um fato não criminoso porem ofensivo a reputação/imagem social da vítima praticado por alguém que leve a um terceiro, podendo ser falso ou verdadeiro.
 - Elemento subjetivo – Dolo direito e eventual, não cabe forma culposa.
 - Não admite a exceção da verdade, porém é aceitável na hipótese se a pessoa é funcionário público, pois é interesse do Estado em saber.
INJÚRIA (bilateral/discussão/conhecimento)
 - Envolve apenas o ofensor e a vítima e se consuma quando a vítima toma conhecimento, e pode ser que a vítima tome conhecimento por terceiro.
 - Suj ativo -> qualquer pessoa
 - Sul passivo -> Com relação ao sujeito passivo do crime, a vítima pode ser qualquer pessoa desde que possua capacidade de entendimento da ofensa a sua honra subjetiva, ou seja, as pessoas com doença ou enfermidade mental que não possuam capacidade de discernimento ou os menores de pouca idade não poderão ser vítimas.
 - Elemento subjetivo -> Dolo específico
 - Distinção entre os crimes dos artigos 140 (injúria) e 331 ( desacato ) do CP. 
 “O crime de desacato é cometido por particular e a vítima é um funcionário público, exigindo-se que a ofensa se dirija a vítima, em sua presença e se relacione com sua função pública e ocorra, ainda em função dela. Se o funcionário não estiver presente no momento da ofensa, ainda que está se relacione a sua função, haverá o crime do Art 140 C/C 141, II e não o desacato. O Art 331 do CP(desacato) não é crime contra a honra, mas um crime cometido por particular contra a administração pública.”
 - Não cabe exceção da verdade e nem da notoriedade. 
 - Isenção de pena: Art 140 § 1º 
 Inciso I, a penas o ofensor será perdoado judicialmente (injuriador)( quando o ofendido provocou),Inciso II, ambos os injuriadores serão perdoados pelo juiz (resposta imediata do outro, que consistirá em outra injuria).
AULA 7 – 13 DE SETEMBRO DE 2017
Plano de aula 5
CRIMES CONTRA LIBERDADE INDIVIDUAL
-Fundamento constitucional (Art 5º, II, CF/88)
 Liberdade física e psíquica, liberdade de autodeterminação individual. (bem jurídico protegido)
CONSTRANGIMENTO ILEGAL (Art 146, CP )
-Bem jurídico: A liberdade individual
-Sujeito ativo: qualquer pessoa
 Se for funcionário público (art 327, CP) / abuso de autoridade (Art 3º da lei 4898/1965 e Art 322 ou 350 do CP)
-Sujeito passivo: Qualquer pessoa com capacidade de auto determinação.
-Conduta: Constranger=impor/obrigar/forçar utilizando-se da violência/grave ameaça/ um meio que reduza a resistência da vítima, alguém a fzr ou deixar d fzr algo.
-Elemento subjetivo: O Dolo direto ou eventual. O agente tem que ter a intenção de intimidar, causar medo na vítima. Não cabe modalidade culposa.
- Consumação: É um crime material, ele exige que a vontade o agente seja feita. E se consuma qnd a vítima faz ou deixa de fzr o que o autor quer/pretende com o constrangimento.
 Ex: O namorado ameaça o pai com a finalidade de deixar sair com sua filha, daí o pai cede e o crime se consuma. Logo, o autor conseguiu o que pleiteava, o que se caracteriza a consumação.
 OBS: O Art 146 exige que a vítima se veja suscetível a um mal grave, mas que pode ser justo ou injusto, ao contrário do crime de ameaça que exige que a promessa de mal seja injusta.
 OBS: O crime de constrangimento legal pode se fazer através da ameaça.
 OBS: Outro aspecto importante é a pretensão (aquilo que o sujeito ativo quer da vítima) deve ser ilegítima, ou seja a conduta pretendida deve estar em desacordo com a Lei de forma absoluta ou relativa. Se a pretensão for legítima, ou seja, a conduta da vítima puder ser exigida através do Direito não haverá o crime do Art 146, mas sim o do Art 345 do CP.
 OBS: Também é um crime subsidiário e só existirá caso não haja um crime mais grave. 
- Forma majorada : - Se tiver mais de 3 pessoas (compultando-se imputável ou inimputável que tenha discernimento) 
 - Utilização de arma própria (são instrumentos originários para serem instrumentos de ataque, resolver, pistola) ou imprópria (instrumentos que não foram criados para finalidade de ataque, porém que são utilizado como arma, vidro, madeira, faca) serão aplicadas cumulativamente detenção/multa e em dobro.
 OBS: § 2º do Art 146, se houver dano a integridade física da vítima, o autor responderá pelos crimes dos Arts 146 e 129 do CP em concurso material de crimes, mas se houver apenas vias de fato (Art 21 da LCP ou ameaça (Art 147 do CP) estes serão absorvidos pelo constrangimento).
- Excludentes de tipicidades (Art 146 § 3º )
 - Intervenção médica ou cirúrgica sem o consentimento do paciente ou representante legal, se justificada por iminente perigo de vida;
 - A coação para impedir o suicídio
 “para a maior parte da doutrina, em razão do estado de necessidade, entretanto há posição minoritária no sentido de que seriam excludentes de ilicitude pelo estado de necessidade, como para Júlio Mirabete.”
 AMEAÇA (Art 147, CP)
-Bem jurídico:
-Sujeito ativo: crime comum
 Se for funcionário público (art 327, CP) / abuso de autoridade (Art 3º da lei 4898/1965)
-Sujeito passivo: Pessoas com capacidade de se sentir intimidado (art 232, ECA, Lei 8096/90)
-Tipo objetivo: Conduta
-Elemento subjetivo: O Dolo direto ou eventual. O agente tem que ter a intenção de intimidar, causar medo na vítima. Não cabe modalidade culposa.
OBS: A ameaça é um crime subsidiário e só existirá caso não haja um crime mais grave. 
-Tentativa: Não se exige que a vítima se sinta intimidada e não exige que a ameaça se concretize. 
-Consumação: O crime só se consuma quando a ameaça se torna conhecida pela vítima.
-Ação penal: É pública condicionada à representação da vítima ou seu representante legal. 
 OBS: Em regra a ação penal é pública incondicionada, caso não se enquadre, o Art diz qual ação é.
 OBS: o mal tem que ser INJUSTO.
-Art 148 do CP(cárcere privado) estudaremos junto com o Art 159 do CP(extorsão mediante sequestro)
-Art 149 do CP (redução e condição análoga a de escravo) É um crime de forma vinculada, pois o legislador especificou condutas que caracterizam o crime.
 Ex: A pessoa ganha pouco e o que ganha tem que gastar na “venda”, logo ganha e gasta, o que não a deixa sair daquela situação.
-Consumação e tentativa: O crime é material, consuma-se com a submissão da vítima à condição semelhante a de escravo e é permanente, por que enquanto a vítima estiver nesta condição o crime estará se consumando. Tentativa é cabida. 
- Art150 do CP(violação d domicílio) Veremos junto com o Art 155 do CP (furto)
 AULA 8 – 20 DE SETEMBRO DE 2017
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
FURTO (ART 155)
 - Conceito de patrimônio: 
 - Bem jurídico: Há divergência doutrinária nesse aspecto
 a) Para alguns autores como Nelson Hungria seria apenas a propriedade de bem móvel.
 b) Para outros, como Rogério Greco, Guilerme Nucci, seriam a propriedade e a posse de bem.
 c) Já para, Celso Delmanto, Cezar Bitencourt, seriam a propriedade, a posse e a detenção. [ POSIÇÃO MAIS MODERNA]
 “ essa doutrina leva em consideração a detenção, Ex: Uma mulher separa um vestido na loja e deixa num canto, outra pessoa aproveita que o vestido está desprotegido, pega, paga rapidamente e sai da loja. Isso é considerado furo para essa doutrina.”
[professor] Neste sentido, a doutrina e as jurisprudências mais atuais tem sustentado a amplitude da proteção ao bem móvel, que se estenderia à propriedade, à posse e à detenção.
[professor] Ladrão que furta ladrão tem cem anos de perdão ou comete furto? 
 Resp:. Comete furto, porém a vítima será o proprietário ou o possuidor da coisa que a havia perdido no primeiro crime. 
- Sujeito ativo: Crime comum, qualquer pessoa menos o proprietário, que poderia cometer os crimes do Art 156 ou 346 (tirar suprimir ou danificar coisa que está em posse de terceiros) do CP.
OBS: Art 156, CP a diferença neste crime é que o sujeito ativo será o condômino, co-herdeiro ou co-sócio que subtrai coisa comum, mas este somente será punido se a coisa for fungível (bem consumível) e o valor do bem exceder a parte ou a cota que tem direito o autor. Já o sujeito passivo será o co-sócio, co – herdeiro ou condômino prejudicado. 
OBS: Caso o sujeito ativo for funcionário público poderá, dependendo do caso concreto responder pelo crime de peculato-furto (Art 312, § 1º, CP) 
- Tipo objetivo (elementos da conduta): 
 Forma direta ou indireta: Forma direta é um ladrão que pega o celular, indireta de terceiros ou animal (macaquinho).
 COISA como algo corpóreo: Pode ter valor econômico ou apenas sentimental e isso gera divergência nas doutrinas, para alguns autores (maioria), somente aquela com valor econômico, mas para alguns como Damásio e Grecco, poderia haver furto de coisa com mero valor afetivo ou sentimental.
 COISA ALHEIA é a coisa de terceiros, que pertencem a outrem, coisa sem dono (res nullius) não pode ser furtada, assim como a coisa abandonada também não poderá.
 COISA PERDIDA não haverá furto, mas o Art 169, § único, II, CP (apropriação de coisa achada, tem que devolver em 15 dias). 
 COISA ESQUECIDA também pode haver furto. (Uma pessoa esquece o celular na sala, e a outra pega com a intenção de não devolver). 
 ANIMAIS podem ser furtado, objeto material do crime.
 - As coisas alheias/abandonadas e comuns (luz, ar, mar) não podem ser objeto de furto.
OBS:. Navios e materiais separadosde forma temporária de um imóvel, por exemplo, são móveis para o Direito Penal mas imóveis para o Direito Civil.
-Tipo subjetivo
 Elemento subjetivo é o DOLO.
 Furto de uso: É atípico (não há crime), pois o agente não tem a intenção de tornar-se dono, já que pretende devolver a coisa, segundo a doutrina e a jurisprudência, deve haver a presença dos seguintes requisitos: 
 a) Subtração de coisa não consumível ou infungível (não consumível);
 b) Intenção de uso momentâneo ou temporário; 
 c) Restituição imediata coisa após o uso sem que esteja danificada;
 d) Para alguns autores exige-se ainda que a vítima não tenha notado a subtração. 
FURTO NOTURNO ( Art 155, § 1º)
 - É uma causa de aumento de pena
 - O repouso noturno há vários entendimentos, pode variar de lugar p lugar, na cidade o repouso noturno é menor que no Campo; se tem ou não pessoas em casa/comércio.
FURTO PRIVILEGIADO (Art 155, § 2º)
 - Pequeno valor é considerado aquele até 1 salário mínimo.
 - Pequeno valor é diferente de valor insignificante.
 - A cosia de pequeno valor não exclui o crime como a insignificância, ele apenas privilegia.
 - O princípio da bagatela leva em consideração o valor da coisa mas também as circunstâncias e a primariedade do agente.
FURTO QUALIFICADO (Art 155, § 4º)
 - Usa da destruição, abuso de confiança, escalada, chave falsa, concurso de duas ou mais pessoas.
 - Veículo automotor levado para outro estado ou para o exterior.
 - Animais domesticáveis.
 - Inciso II : Para que haja a qualificadora de abuso de confiança, não basta que a vítima e o autor tenham uma relação de proximidade entre si, pois também se exige que seja verificada uma efetiva relação de confiança e que o agente tenha consciência de que age aproveitando-se da confiança da vítima, desta forma a mera relação de emprego, não caracteriza esta qualificadora.
 - Mediante concurso de duas ou mais pessoas.
OBS:. FRAUDE : O STJ já decidiu que o saque ou transferência bancários sem o consentimento do correntista caracterizaria o crime de furto mediante fraude.
OBS 2: Diferença entre furto mediante fraude e estelionato (Art 171, CP – engana a vítima e a mesma acaba entregando a coisa p meliante) – No furto mediante fraude , a fraude é usada para reduzir a vigilância da vítima que acaba tendo seu bem subtraído sem perceber, já no segundo caso a fraude é utilizada como forma de se obter o consentimento da vítima, que entrega de forma voluntária o bem ao criminoso. Neste tipo de furto a vítima pode ate entregar o bem ao autor, mas espera sua devolução, já no estelionato, a vítima enganada entrega a coisa ao autor sem esperar devolução.
AULA 9 – 27 DE setembro DE 2017
Distinção entre FURTO e RECEPTAÇÃO (Art 180, CP)
 Na receptação, o autor ou o partícipe não atuam no crime do qual as coisas provem, por isso quem comete furto não pode ser receptador da mesma coisa. Os tribunais superiores tem afastado a aplicação da insignificância nos casos de furto qualificado, sendo que o supremo excepcionalmente aplicou o princípio em algumas decisões 
Violação de domicílio (Art 150, CP)
 - Entrar ou permanecer clandestinamente ou astuciosamente ou contra vontade expressa ou tácita de quem em casa alheia ou suas dependências (certas partes do restaurante, partes do hotel) 
 - Violação de domicílio é diferente de invasão de domicílio. 
 A maioria dos autores identifica este crime como comum, pois o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa. 
 - A pena base é aumentada: Se cometido a noite ou em lugar ermo ou com violência ou arma ou por duas ou mais pessoas. 
 - Aumenta-se a pena se cometido por funcionário público fora dos planos legais. 
 OBS: No momento em que o proprietário faz um contrato de locação, ele perde o direito de “entrar” sem autorização do locatário, msm ele sendo o proprietário real.
 -Tipo misto alternativo: O crime é de ação múltipla, se o sujeito praticar as duas condutas no mesmo contexto fático, responderá por um único crime do Art 150.
 - Geralmente em locais que precise de uma permissão para adentar (certas partes do restaurante, partes do hotel) é necessário tal pedido, caso contrario se configura violação de domicílio.
 
 - Art 140 § 2º -> Com relação ao abuso de poder, teríamos os casos em que o servidor público se excede em suas atribuições. Há entendimento na doutrina de que a Lei 4898/65 m seu Art 3§ ‘ b, revogou o Art 150 § 2º já que se trata de norma especial, embora alguns autores entendam que haverá concurso de crimes entre o Art 150 Caput e o abuso de autoridade.
OBS: Na modalidade entrar o crime é comissivo, instantâneo e de mera conduta, na modalidade permanecer também é de mera conduta, mas é omissivo e permanente, cabendo prisão em flagrante enquanto houver permanência sem consentimento. 
OBS: O sujeito somente responderá pelo Art 150 se a violação for a intenção única do agente ou se houver dúvida com relação a isso, caso o agente viole o domicílio para cometer outro crime, como homicídio, ou lesão corporal, o crime fim absorverá a violação em razão do princípio da consunção que considera o crime do Art 150 um antefato impunível do crime fim.
CASO CONCRTEO PARA TRAZER
 O DA AULA 1, COMPLEMENTADO COM UMA CITAÇÃO DE DOUTRINA E UMA DE JURISPRUDÊNCIA MAIS POSTAR OS CASOS ATÉ A AULA 6 NO SIA E TRAZER OS COMPROVANTES, OU TRAZE-LOS COM EXCEÇÃO DA AULA 3
CASO 01:
DOLORES, 43 anos, mãe da adolescente JANAÍNA, de 16 anos, flagra a menina, sozinha, chorando em seu quarto. Instada a explicar o motivo de sua tristeza, a jovem relata à mãe que, por duas semanas consecutivas vem sendo assediada por FELISBERTO, guarda municipal com lotação e atribuição local, prestando serviços de vigilância e ronda escolares. Segundo a adolescente, notadamente na esquina do quarteirão da escola, FELISBERTO espera sua passagem para proferir palavras como “gostosa”, “quero sair com você”, “vamos curtir um cinema” e etc. Indignada com o acontecido, DOLORES combina com JANAÍNA que no dia seguinte vai acompanhá-la à escola, no entanto, em uma distância razoável objetivando constatar in loco as investidas de FELISBERTO. Dessa maneira, no dia seguinte, quando JANAÍNA chega ao quarteirão da escola já encontra FELISBERTO se aproximando dela, ocasião em que, DOLORES, vindo um pouco atrás, empunha um revólver 38 que traz consigo, disparando três tiros certeiros nas costas de FELISBERTO que vem a óbito imediatamente em decorrência das respectivas lesões. Considerando o caso aventado, realize, fundamentadamente, a adequação típica pertinente.
R:. Dolores responderá pelo crime de homicídio doloso na sua forma qualificada Art. 121, §2, Inciso IV do Código Penal.
a) Falar que não é homicídio funcional pois apesar de ele ser GM o crime não tem a ver com a função dele. Dolores cometeu um homicídio qualificado em razão da surpresa (por trás) , Art 121, § 2º, IV do CP.
É incorreto capitular:
a) como homicídio consumado, a hipótese em que “A” e “B”, independentemente um do outro, injetassem cada um uma dose mortal de veneno da mesma espécie na bebida de “C”, que em consequência morresse ao oma-la por inteiro. (Resposta correta)
b) como tentativa de homicídio, para os dois, à luz da teoria da equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non), se “A” e “B” atirassem quase ao mesmo tempo, mas sem saber um do outro, contra a vítima, atingida por um dos tiros na cabeça e o outro no coração, cada qual com aptidão para ser imediatamente mortal, mas sem que tivesse sido esclarecido, no inquérito, quem deu qual dos tiros e quem atirou primeiro, inexistindo coautoria. 
c) como meio cruel qualificante, o propósito do agente em aumentar, desnecessária e sadicamente, o sofrimento da vítima; e por homicídio qualificado, pelo uso de meio insidioso, quando o agente oculta a boca de um poço para quea vítima não o perceba, nele se precipite e morra.
d) como homicídio doloso, sem o concurso do crime de ocultação de cadáver, a ação do agente que, com dolo geral, depois de esfaquear a vítima e supor que ela tivesse morrido, viesse somente a matá-la, não pelas facadas, mas por asfixia, ao enterrá-la numa cova com a finalidade de ocultar o suposto cadáver, quando, na verdade, a vítima ainda estava viva.
e) em concurso formal homogêneo, os homicídios culposos decorrentes do desabamento de prédio construído de forma imperita pelo engenheiro.
R:. D
CASO 02:
HORTÊNCIA, maior, que fora vítima de estupro perpetrado com violência real, interrompeu ela mesma, na sua própria residência, a gravidez resultante do crime contra a liberdade sexual, causando a destruição do produto da concepção, para o que se valeu de meios mecânicos obstétricos diretos e de informações, que, para o abortamento, foram lhe fornecidos pelo enfermeiro ALEXANDRINO. A gestante, em consequência dos meios empregados na provocação do aborto, sofreu lesão corporal de natureza grave. Identifique justificadamente a conduta de HORTÊNCIA e ALEXANDRINO 
R: Hortência respondera pelo crime de Aborto provocado pela gestante (Mesmo o feto seja em decorrência de estupro com violência real, o aborto só não é crime quando feito por médico Art. 128 do CP) Art. 124 do CP. Em concurso de pessoas com Alexandrino, este enquanto participe do crime.
R:. (Aula) O caso em tela trata de um estupro sofrido por Hortência, ao qual gerou uma gestação indesejada. A mesma com o auxílio de Alexandrino, um enfermeiro, interrompeu tal gestação com produtos sugerido por ele.
 No atual código penal brasileiro o aborto não é legalizado, caracterizando assim a prática deste crime por Hortência, pois a mesma que praticou os atos com ajuda de terceiro e não um médico a quem tem direito de praticar um aborto em caso necessário. O mecanismo de aborto necessário, ao qual não se puni a prática do aborto praticado pelo médico, quando há consentimento da gestante que foi vítima de estupro, não se aplica ao caso, pois o aborto não foi praticado por um médico.
 Já Alexandrino por auxiliar com instrumentos o aborto praticado por ela, mesmo com o consentimento de Hortência, responderá por aborto com o consentimento na forma qualificada, pois a gestante sofreu algumas lesões o que qualifica o crime. 
Exemplo de abortamento legal é o 
a) Aborto eugênico 
b) Aborto miserável 
c) Aborto sentimental praticado por médico
d) Aborto honoris causa. 
Infanticídio:
a) É crime de mão própria.
b) É crime próprio.
c) Não cabe tentativa.
d) É crime de perigo
CASO 03:
ERIOSVALDO convence MARIOSCLEIDE a suicidar-se pulando de um prédio de vinte andares. A mulher, convencida, pula vindo a ter uma entorse de seu tornozelo e, por isso, ficou quarenta dias impossibilitada de exercer suas atividades habituais. Considerando o caso hipotético, levando em conta que MARIOSCLEIDE estava grávida de 03 (três) meses; fato de seu conhecimento, mas não de conhecimento de ERIOSVALDO e que nada sofreu o feto com a queda, identifique a conduta dos dois envolvidos. 
R.: Eriosvaldo responderá pela de crime de Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio (Art. 122) Pena de reclusão de um a três anos por ter lesão corporal de natureza grave. Já no caso de Marioscleide não responde por nada, é crime impossível.
1) Nas Lesões Corporais (CP, art. 129)
a) O dolo é de perigo. 
b) O animus é necandi. 
c) O sujeito passivo pode ser o feto. 
d) O animus é laedendi. 
2) Lesão corporal seguida de morte (CP, art. 129 §3º): 
a) É crime contra a vida 
b) É crime de perigo. 
c) É julgada perante o Tribunal do Júri. 
d) É crime preterdoloso.
CASO 04:
No dia 13 de outubro de 2016, no decorrer de determinada reunião social, acontecida em Copacabana, TONICO, com o nítido propósito de ofender, afirmou a diversos amigos que ABRAVANEL, também presente à conversa, havia, dois meses antes, tentado covardemente o suicídio, em face de banal discussão familiar. Indignado, por não ser o fato verdadeiro, receoso das consequências que poderiam advir de tal afirmação no meio social e sentindo-se moralmente ofendido, ABRAVANEL contratou os serviços profissionais de advogado estabelecido nesta Comarca, que, tempestivamente, ofereceu QUEIXA CRIME contra TONICO, dando-o como incurso nos artigos 138 e 139, na forma do artigo 70, todos do Código Penal. PERGUNTA-SE: A capitulação dada pelo advogado do querelante está correta? Justifique a sua resposta.
R.: Não está correta, cabendo apenas o crime de Difamação Art 139 do CP.
Não havendo Concurso Formal.
1) O delito de difamação (CP, art. 139): 
a) Não admite tentativa. 
b) É crime formal. 
c) Protege a honra subjetiva. 
d) Não precisa que a imputação seja falsa. 
2) PEDRO imputou a JOÃO, de maneira falsa, que este “escreve jogo do bicho” todos os dias na praça do bairro em que residem. PEDRO, com sua conduta, in thesis, cometeu o crime de: 
a) Calúnia	b) Difamação c) Injúria d) Denunciação Caluniosa
CASO 05:
AFRÂNIO E IDALINA são colegas de trabalho há mais de três anos; trabalham num mesmo setor de uma grande empresa de mineração em Belo Horizonte. IDALINA é uma jovem muito bem apresentada e vaidosa, tem como hobby tirar fotos, muitas delas, sensuais e em locais paradisíacos. AFRÂNIO sempre soube dessa atividade de IDALINA e já confessara ao seu amigo GILBERTO a vontade imensa de poder ter acesso às fotos de IDALINA, no entanto sabe que se trata de um desejo insustentável. Certa ocasião, IDALINA reclamou a AFRÂNIO que não estava bem a ponto de sair apressada de sua mesa e dirigir-se ao banheiro. AFRÂNIO, observando que IDALINA deixara seu computador de trabalho ligado e “aberto”, aproveitou o momento e rapidamente conseguiu êxito em transferir algumas fotos dela para um pen drive, retornando em seguida para seu local de trabalho sem que fosse percebido. De posse das fotos de IDALINA, AFRÂNIO as compartilhou com GILBERTO por intermédio do Whats App. Em menos de uma semana um número indeterminado de pessoas já havia visto as indigitadas fotos, ocasião em que IDALINA compareceu à Delegacia Policial da circunscrição dos fatos noticiando o acontecido e tendo o Delegado promovendo o pertinente termo ‘ o crime do CP, art. 154-A – Invasão de Dispositivo Informático. Pergunta-se: Assiste razão ao Delegado? Justifique sua resposta. 
R.: Não assiste razão ao Delegado, pois para configurar o crime de Invasão de Dispositivo Informático no Caso Concreto faltou o elemento do tipo penal (Mediante Violação indevida de dispositivo de segurança.)
CASO CONCRETO 6
Cremilda, do alt o de seus 73 an os, admitiu sem r emorsos todo o ocorr ido, esclarecendo n ão ter resistido ao fato d e ser aquele o ú ltimo vinho com se lo de promoção, tendo consumido o produto naquele mesmo d ia. Considerando que C á ssio não c onseguiu levar outro vinho com abatim ento do preço, e que o supermercado nenhum prejuízo so freu, indaga -se sobre a relevância penal da c onduta perpetrada p or Cremilda.
R:. Discutir as 3 doutrina de furto.
Neste sentido, a doutrina e a jurisprudência mais atuais tem sustentado a amplitude da proteção ao bem móvel, que se estenderia à propriedade, à posse e à detenção. E pela por esta posição, haveria crime de furto praticado por cremilda.
QUESTÃO OBJETIVA 
 Caio, 21 anos furta seu irmão Mévio, 19 anos. É correto afirmar que a ação penal é 
pública: 
a) e Caio é isento de pena. 
b) incondicionada, mas sujeita a perdão do ofendido. 
c) e incide atenuante pela idade. 
d) condicionada à representação e incidirá agravante pelo parentesco.
R:. D

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