Buscar

BIOMASSA ARTIGO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

BIOMASSA 
RESUMOA biomassa é uma fonte alternativa de energia que vem ganhando espaço no Brasil e no mundo, diferente das fontes e energia convencionais não renováveis como petróleo e carvão mineral. Essa fonte é derivada de resíduos orgânicos e vem sendo muito utilizado no cenário nacional.
Palavras-Chave: Biomassa; Biocombustível; Bioeletricidade;
INTRODUÇÃO 
	Nos tempos atuais tendo em vista as inúmeras fontes de energia já bastante conhecidas como energia eólica e o petróleo uma alternativa um tanto viável que foi desenvolvida foi à biomassa, este tipo de fonte de energia que é derivada de resíduos orgânicos e utiliza como meio para gerar energia.
	A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico que se encontra presente no ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção.
	Ao usar a biomassa, estes dejetos transformam-se em combustível para produzir eletricidade de forma acessível. Além disso, é uma maneira bastante limpa de produção energética, considerando que todo este material teria algum tipo de impacto ao apodrecer.
METODOLOGIA 
DEFINIÇÃO
A biomassa - termo introduzido inicialmente por Eugene Adam - é constituída pelo material produzido por todos os seres vivos (animais, vegetais, fungos e protistas) em seus diferentes processos, isto é, a matéria orgânica viva, desde quando fixa energia solar nas moléculas constituintes de suas células, passando por todas as etapas da cadeia alimentar, ou trófica (BRISTOTI E SILVA, 1993; JOHANSSON et al., 1993; WEREKO-BROBBY e HAGEN, 1996; e outros).
 	Pode-se definir a biomassa de forma abrangente como sendo qualquer combustível ou matéria bruta derivados de organismos que estiveram vivos recentemente. Tal definição claramente exclui os tradicionais combustíveis fósseis, pois esses tipos de combustíveis levam milhões de anos para que possam ser utilizados. (Fonseca, 2003)
HISTORIA
O uso da biomassa esta presente a muito desde o principio da historia com o surgimento do fogo, entretanto o uso regular desta fonte deve ter se iniciado entre 350,000 anos atrás.	 O aproveitamento energético da biomassa disponível foi essencial para a evolução humana sendo que seus próprios meio de obtenção e uso progrediram juntos, desde a lenha coletadas ate a produção industrial, com a transformação e uso dos bicombustíveis para geração de calor, força motriz e eletricidade. (Tolmasquim, 2016)
No século XIX, com a revelação da tecnologia a vapor, a biomassa passou a ter papel primordial também para obtenção de energia mecânica com aplicações em na indústria e nos transportes. O óleo de mamona e alguns compostos de álcool foram produzidos em substituição à gasolina ou diesel com sucesso da década de 1920 ate os dias atuais. Durante o colapso de fornecimento do petróleo que ocorreram durante a década de 1970, notou-se a importância da utilização de artigos procedentes da biomassa como álcool, gás de madeira, biogás e óleos vegetais nos motores de combustão interna.
Quanto aos impactos ambientais, o uso da biomassa em larga escala também exige certos cuidados que devem ser lembrados, durante as décadas de 1980 e 1990 devido ao desenvolvimento e a industrialização no Brasil, notou-se a destruição da fauna e da flora com extinção de certas espécies, contaminação do solo e mananciais de água devido ao uso de adubos e outros meios de defesa manejados inadequadamente. (PET ELETRICA – UFRJ,2017)
	No Brasil a principal biomassa utilizada para a geração de energia elétrica é o bagaço de cana, sua participação tem sido crescente no cenário brasileiro, devido ao grande uso de etanol e açúcar estabelecido em solo brasileiro. Historicamente, uma das políticas de maior impacto para a introdução dos bicombustíveis no mercado brasileiro foi o Programa Nacional de Álcool (Proálcool), em 1975. Com ele, a indústria sucroenergética nacional foi consolidada e ampliada, tornando-se referência internacional. (EPE, 2015).
	Segundo Tolmasquim (2016) no Brasil a bioeletricidade é obtida principalmente através da cogeração em unidades dos segmentos industriais, por exemplo, empresas que produzem papel e celulose, tendo como fonte a lixívia. Dependendo do nível de eficiência gerada por essas unidades pode haver geração de bioeletricidade, caso essa energia seja excedente a mesma pode ser comercializada em leilões de energia (mercado regulado) ou em mercados livres de curto prazo.
	
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagens da utilização da Energia a Biomassa
- É uma energia renovável;
- É pouco poluente, não emitindo dióxido de carbono (de acordo com o ciclo natural de carbono neutro);
- É altamente fiável e a resposta às variações de procura é elevada;
- A biomassa sólida é extremamente barata, sendo as suas cinzas menos agressivas para o ambiente;
- Verifica-se uma menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos, etc.);
- A não emissão de dióxido de enxofre, tão poluente ao meio ambiente;
- Menor risco ambiental;
- As emissões não contribuem para o efeito estufa.
Desvantagens da utilização da Energia a Biomassa
- Desflorestarão de florestas, além da destruição de habitats;
- Possui um menor poder calorífico quando comparado com outros combustíveis;
- Os biocombustíveis líquidos contribuem para a formação de chuvas ácidas;
- Dificuldades no transporte e no armazenamento de biomassa sólida;
- Custo elevado na aquisição de equipamentos industriais;
- Maior possibilidade de geração de material, particulado na atmosfera. Isto significa maior custo de investimento para caldeira e equipamentos de remoção de material particulado lançado no meio ambiente;
- Dificuldade na estocagem e no armazenamento dos resíduos.
MATRIZ ENERGETICA MUNDIAL E NO BRASIL
Segundo dados da Associação Mundial de Bioenergia (WBA, 2014), em 2011, o consumo total de bioeletricidade totalizou 348 TWh (Terawatt-hora). A biomassa sólida respondeu por 65% deste valor, seguido dos resíduos com 22% e do biogás com 12%. Estes resultados são mostrados na Figura1.
Figura 1 Consumo de bioeletricidade por fonte, em TWh, em 2011 
Fonte: Elaborado a partir de WBA, 2014.
Figura 2 Geração elétrica a biomassa, em TWh, e distribuição por continentes, em 2012
Fonte: Elaborado a partir de WBA, 2015.
	De acordo com dados da Associação Mundial de Bioenergia (WBA, 2015; WBA, 2014), entre 2000 e 2012, a geração elétrica a biomassa cresceu 140% no mundo, chegando em 439 TWh. Nos anos de 2013 e 2014, segundo dados do relatório REN21 (2015), a geração a biomassa foi de 396 TWh e 433 TWh, respectivamente, mostrando uma redução seguida de retomada da tendência de crescimento. Ainda segundo este mesmo relatório, a potência instalada de geração elétrica a biomassa em 2014 era de 93 GW, o que correspondia a 14% da capacidade renovável total (sem contar a fonte hidráulica). A Figura 2 mostra a distribuição da geração elétrica à biomassa por região do mundo, em 2012.
	A Agência Internacional de Energia (2014) traça três cenários para o futuro da oferta de energia: 1) manutenção das políticas atuais, 2) introdução de políticas de incentivo de fontes renováveis e mitigação de emissões, e 3) limitar a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera em 450 ppm para evitar um aumento superior à 2ºC na temperatura global média. A geração de bioeletricidade conforme estes cenários são mostradas na Figura 3.
No cenário de Novas Políticas, a bioeletricidade deve alcançar quase 1.600 TWh em 2040, a partir de uma geração em 2012 de 442 TWh, aumentando a participação de 9% para 12% na geração de base renovável mundial.
Figura 3 Geração elétrica de base renovável total e a biomassa no mundo, em 2012 e nos cenários Novas Políticas, Políticas Atuais e Cenário 450.
Fonte: Adaptado de IEA, 2014.
	O governo federal vem praticandouma série de incentivos, com vistas ao aumento da participação da bioeletricidade no panorama energético nacional, com destaque os leilões de energia dedicados às fontes alternativas. Desde 2004, com a reestruturação ocorrida no setor elétrico nacional, a participação da biomassa tem aumentado neste segmento, uma vez que as políticas nacionais formuladas fomentaram a diversificação da geração elétrica, a adoção de um mercado competitivo descentralizado e a necessidade do uso mais racional da energia (diminuindo os impactos ambientais das fontes energéticas nacionais). (Tolmasquim,2016)
	A produção de energia a partir de biomassa vem crescendo ao longo dos anos no Brasil, o setor sucroenergetico vem investindo cada vez mais para que a produção se torne capaz de desafogar outras fontes de geradoras de energia mais escassas como o setor hidroelétrico por exemplo.
	A biomassa mais comum entre os meios está o bagaço e a palha da cana de açúcar, os quais são retirados para a produção de etanol e açúcar dos pais. A bioeletricidade gerada a partir da cana de açúcar pode ser medida através do seu chamado “Poder Calorífico”, que nada mais é que a quantidade de energia liberada na combustão completa de um combustível em diversas condições de temperatura e pressão. Segundo o professor e gerente de bioeletrecidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Zilmar José de Souza, o setor de biomassa já representa 10% da potência outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a tendência é só crescer devido ao número de usinas de biomassa que ainda entrarão em funcionamento no país.
Dentre as expectativas do setor está a participação das usinas nos leilões gerenciados pelo governo federal. A cada novo leilão, o setor tem cadastrado um número maior de projetos, o que o torna bastante promissor. O Brasil possui espaço suficiente para todas as fontes de energias renováveis, basta o governo saber ousar e criar políticas para incentivar o setor. (PET elétrica ufjr, 2017).
Indicar sucintamente a metodologia utilizada no desenvolvimento do artigo.
RESULTADOS 
	Apresentar os principais resultados obtidos no trabalho, podendo ser utilizados gráficos, tabelas e outras ilustrações necessárias à compreensão do tema.
	As equações devem ser apresentadas no lado esquerdo e numeradas no lado direito entre parênteses.
B = (O. (H + M)	(1)
	
As figuras devem ser referenciadas seqüencialmente na parte inferior da mesma por Figura 1- seguidas do título e centralizadas. É importante que a figura esteja legível. 
Figura 1 – Título
	As tabelas devem ser referenciadas seqüencialmente na parte superior das mesmas por Tabela 1 - seguida do titulo. O texto da mesma deve ser centralizado.
Tabela 1 – Título
	
	Flaps
Setting
	Actual
Noise Levels
(EPNdB)
	Stage 3
(EPNdB)
	Flyover
	1
	83.6
	89.2
	Lateral
	1
	92.6
	95.3
	Approach
	6
	92.5
	99.2
COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES 
	Destacar as principais contribuições do autor e indicar, de forma objetiva, as conclusões obtidas.
REFERÊNCIAS 
Bristoti, Anildo & Silva, Jairo L. dos S. Diagnóstico da utilização e da oferta da biomassa vegetal no Rio Grande do Sul. Núcleo de Energia, PROMEC, UFRGS, Porto Alegre, 1993.
EPE [Empresa De Pesquisa Energética]. Plano Nacional de Energia 2030 – Geração
Termonuclear. Brasília: EPE, 2007.
FONSECA, A. D. Biomass-to-liquids: uma contribuição ao estudo da obtenção de biocombustíveis sintéticos através da síntese Fischer-Tropsch. Dissertação (mestrado) Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
Grupo de pesquisa em Bioenergia Saiba mais sobre biomassa. Disponível em: http://www.iee.usp.br/gbio/?q=livro/saiba-mais-sobre-biomassa Acessado em: 14/09/17
PET elétrica UFJF, Como funciona: biomassa. Disponível em: http://energiainteligenteufjf.com/como-funciona/como-funciona-biomassa/ acessado em: (15/09/17)
Tolmasquim, Mauricio Tiomno. Energia Renovável: Hidráulica, Biomassa, Eólica, Solar, Oceânica. EPE: Rio de Janeiro, 2016.
� INCLUDEPICTURE "https://www.promoview.com.br/uploads/2016/09/images/maxresdefault%281%29.jpg" \* MERGEFORMAT ���
ANHANGUERA EDUCACIONAL – www.anhanguera.com
� INCLUDEPICTURE "https://www.promoview.com.br/uploads/2016/09/images/maxresdefault%281%29.jpg" \* MERGEFORMAT ���
ANHANGUERA EDUCACIONAL – www.anhanguera.com

Outros materiais