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P R O F ª P A T R I C I A M A R Ç A L D A C O S T A Período Fetal Período Fetal Transformação do embrião em feto, um ser humano reconhecível que já possui todos os sistemas importantes formados. Diminuição relativa do crescimento da cabeça em comparação com o restante do corpo. Alta taxa de crescimento corporal e ganho de peso durante as últimas semanas. Períodos de crescimento contínuo alternados com intervalos prolongados de ausência de crescimento. Período Fetal VIABILIDADE FETAL?? Estimativa da idade fetal Medição do comprimento topo da cabeça-nádegas (CR) para determinar o tamanho, a idade do feto e uma previsão da data provável do parto (DPP) Medidas da cabeça e do comprimento do fêmur Tempo de gestação UPMN (Último Período Menstrual Normal) Meses de calendário (28- 31 dias) ou meses lunares (28 dias) Ponto de Referência Dias Semanas Meses de calendário Meses lunares Fecundação 266 38 8,75 9,5 UPMN 280 40 9,25 10 Medidas e Características dos Fetos Final do primeiro trimestre (Crown-Rumps) Segundo e terceiro trimestre – US - Diâmetro biparietal (DBP) - Circunferência da cabeça e abdômen - Comprimento do fêmur e do pé (CR) • Distúrbios metabólitos maternos (diabetes mellitus) Trimestres da Gestação Final do primeiro trimestre - Todos principais sistemas formados Segundo trimestre - Crescimento permite a visualização de detalhes anatômicos na ultra-sonografia - Descoberta de anomalias fetais Início do terceiro trimestre - Feto com nascimento prematuro pode sobreviver (2.500g) Período Fetal 9ª - 12ª semana Cabeça grande, quase metade do CR e no fim ela diminui. Face larga, olhos separados, pálpebras fundidas e orelha baixa. Centro de ossificação primária (crânio e ossos longos). Intestino retorna ao abdômem. Eritropoese: Fígado › Baço. Formação de urina lançada no líquido amniótico Período Fetal 13ª - 16ª semana Cabeça menor, olhos mais juntos e orelhas quase na posição definitiva. Membros inferiores maiores com discretos movimentos não percebidos pela mãe. Ossificação do esqueleto ativa. Reconhecimento da genitália externa (sexo). Diferenciação dos ovários. Padrão do couro cabeludo. Período Fetal 17ª - 20ª semana Movimentos fetais percebidos pela mãe. Verniz caseosa (proteção): gordura cobre a pele, secretada pelas g.sebáceas do feto. Lanugo: penugem que cobre o feto. Útero formado com ovogônias e início da canalização da vagina. Início da descida dos testículos. Período Fetal 17ª - 20ª semana Gordura parda: TA especial que produz calor pela oxidação de ácidos graxos. Termogenina Período Fetal 21ª - 25ª semana Ganho substancial de peso. Pele enrrugada e translúcida. Unhas e dedos das mãos. Produção de surfactante (lipídeo tensoativo que mantém os alvéolos abertos) pelos pneumócitos II dos septos interalveolares do pulmão. Período Fetal 26ª - 29ª semana Pulmões maduros capazes de respirar o ar. SNC maduro: temperatura corporal e movimentos respiratórios rítmicos. Pálpebras abertas. Aumenta de 3,5% gordura amarela eliminando as rugas. Feto prematuro pelo peso. Eritropoese: Baço › MO Período Fetal 30ª - 34ª semana Pele rosada e lisa e membros gordos. Reflexo pupilar dos olhos a luz. Aumento de 8% de gordura amarela. Feto prematuro pela data. Período Fetal 35ª - 38ª semana Circunferência da cabeça = abdômen Circunferência abdômen › cabeça Aumenta gordura amarela 16% Ganho de 14g por dia SN realiza algumas funções integrativas Normal: 3.4oog e CR= 360mm Data Provável para o Parto (DPP) 3 meses antes do primeiro dia do UPMN + 1ano e sete dias. Ex: UPMN 5 de maio - 5 de fevereiro + 1ano e sete dias = 12 de fevereiro - 12% nascem de 1 a 2 semanas depois Ponto de Referência Dias Semanas Meses de calendário Meses lunares Fecundação 266 38 8,75 9,5 UPMN 280 40 9,25 10 Fatores que Influenciam o Crescimento Fetal Membrana placentária: transporte de gases e nutrientes - Glicose e aminoácidos - Insulina (pâncreas fetal) - Insulina materna não chega ao feto - Hormônio de crescimento humano, somatomedina C Sangue Materno Membrana placentária FETO Crescimento Fetal Maternos Fetais Ambientais Fatores que Influenciam o Crescimento Fetal Tabagismo e álcool - PIG (pequenos pra idade gestacional) - IUGR (redução no padrão esperado de crescimento fetal) Desnutrição Materna - Bebês com peso reduzido Gravidez Múltipla Fatores Genéticos Fatores que Influenciam o Crescimento Fetal Fluxo Sanguíneo Úteroplacentário e Fetoplacentário deficiente - Vasos coriônicos pequenos, hipotensão grave e doença renal - Redução da área total disponível para trocas de nutrientes Corrente Sanguínea Fetal Corrente Sanguínea Materna FOME FETAL Procedimentos para Avaliação do Estado do Feto Perinatologia - Ultra-sonografia - Obstetrícia e pediatria - Amniocentese Diagnóstica (15ª e 18ª semana): 15-20mL - Dosagem de Alfafetoproteína - Espectrofotometria do líquido amniótico (DHRN) - Amostragem de Vilosidade Coriônica (10ª e 12ª semana) Procedimentos para Avaliação do Estado do Feto Indicações para amniocentese - Idade materna avançada - Parto anterior com trissomia (Down) - Anormalidade cromossômica de um genitor - Mulheres com distúrbios recessivos X (hemofilia) - História de defeitos de tubo neural - Portadores de erros inatos do metabolismo -Padrões de Cromatina Sexual (hemofilia e distrofia muscular) Procedimentos para Avaliação do Estado do Feto - Cultura de células e análise cromossômica (suspeita de anormalidades autossômicas) - Transfusão Fetal Intrauterina - Fetoscopia (iluminação de fibra ótica) - Amostra Percutânea de Sangue do Cordão Umbilical - Tomografia Computadorizada e Imagem por Ressonância Magnética - Monitoramento Fetal da Frequência Cardíaca e Oxigenação Placenta e Membranas Fetais Placenta e Membranas Fetais Funções: proteção, nutrição, respiração, excreção e produção de hormônios. Porção Fetal + Membranas = separam o feto do endométrio Membranas Fetais - Córion - Âmnio - Saco Vitelino - Alantóide Placenta Local básico das trocas de nutrientes e gases entre mãe e o feto. É um órgão maternofetal constituído por: - Porção fetal originária do saco coriônico: formada pelo córion viloso. - Porção materna derivada do endométrio: formada pela decídua basal. A placenta totalmente desenvolvida cobre de 15 a 30% da decídua e pesa aproximadamente um sexto do peso do feto. Placenta e Membranas Fetais Âmnio Cório Cavidade amniótica Cordão umbilical Saco vitelino AlantóidePlacenta Circulação placentária Circulação Fetal Placenta: o início Reação Decidual Placenta: o início mesênquima Vilosidade coriônica secundária capilares Vilosidade coriônica terciária Vilosidades terminais Placenta As vilosidades coriônicas cobrem o saco coriônico até o final da organogênese; Depois o saco coriônico cresce e as vilosidades associadas a decídua capsular são comprimidas até desaparecerem e formar o córion liso; No entanto as vilosidades associadas a decídua basal aumentam e ramificam formando o córion viloso. Decíduas: endométrio gravídico Camada funcional do endométrio que se separa do útero após o parto. Córion liso Córion viloso Componente Materno Ultra-sonografia do saco coriônico A medida do diâmetro médio do saco coriônico (DMS) ou gestacional éútil para determinação da idade gestacional. 2-3mm=18 dias após a fecundação UPMN???? Placenta: importância da capa citotrofoblástica A porção fetal da placenta (córion viloso) prende-se a parte materna (decídua basal) pela capa citotrofoblástica; A capa ancora, ainda, o saco coriônico a decídua basal; Artérias e veias passam por fendas da capa e se abrem no espaço interviloso. Capa citotrofoblástica Prende o saco coriônico ao endométrio Placenta: Capa citotrofoblástica Ao final da terceira semana já existe um completo estabelecimento do arranjo anatômico necessário para as trocas fisiológicas entre mãe e filho. Placenta Porção Fetal (córion viloso) Cório Placenta Porção Materna (decídua basal-reação decidual) Fonte de nutrição para o embrião Forma da Placenta É determinada pela forma da área de vilisodades coriônicas que persistem. Cotilédones substituem a decídua basal Placenta Porção Fetal Porção Materna Vilosidades Tronco Placenta Membrana amniocoriônica: fusão do âmnio com o córion Lacunas do sincício Placenta Circulação sanguínea materna - O sangue materno chega ao espaço interviloso vindo das artérias espiraladas endometriais; - As artérias ultrapassam a capa citotrofoblástica e lançam o sangue no espaço interviloso drenado pelas veias endometriais; - O sangue materno banha então as vilosidades coriônicas levando oxigênio e nutrientes e retirando produtos de excreção fetal. Placenta DecíduaCório Artérias espiraladas O2 P l a c a c o r i ô n i c a Vilosidades Terminais Cordão Umbilical Circulação Placentária Fetal - O sangue pouco oxigenado deixa o feto e segue para a placenta pelas artérias umbilicais; - O sangue chega na placenta e agora circula nas artérias coriônicas que se ramificam e penetram nas vilosidades coriônicas terminais; - Por fim o sangue fetal agora oxigenado nos capilares passa para as veias delgadas chegando nas artérias coriônicas que convergem na veia umbilical. Placenta - As vilosidades terminais formam um sistema arterio-capilar-venoso que fornece uma ampla área de trocas, mantendo a circulação fetal e materna bem próximas; Membrana Placentária - TECIDOS EXTRAFETAIS QUE SEPARAM A CIRCULAÇÃO FETAL DA MATERNA Citotrofoblasto Sinciciotrofoblasto Tecido conjuntivo das vilosidades terminais Endotélio dos capilares fetais BARREIRA???? Placenta: fluxo sanguíneo O espaço interviloso recebe 150mL de sangue substituído 4x p/minuto. Placenta e agentes infecciosos Citomegalovírus, rubéola, varíola, sarampo Anomalias congênitas: catarata Treponema pallidum – sífilis Toxoplasma gondii Placenta e a Eritroblastose Fetal Vacina Anti-D previne a formação de anticorpos anti-Rh no corpo da mãe de Rh negativo. O TIPO RARO DE SANGUE DE JAMES HARRISON É USADO NA FABRICAÇÃO DE UMA VACINA. EM UMA DÉCADA, ELE FEZ 984 DOAÇÕES DE SANGUE. Funções da Placenta 1. Transporte de gases por difusão simples - Oxigênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono - Feto extrai de 20-30mL de oxigênio por minuto da circulação materna 2. Trocas de nutrientes e eletrólitos - Aminoácidos, glicose, ácidos graxos livres, carboidratos e vitaminas Placenta 3. Trasmissão de Anticorpos Maternos - IgG, transferrina 4. Produção de Hormônios - Progesterona, estrógenos, hCG (corpo lúteo), somatomatrofina ou lactogênio placentário humano, tireotrofina e corticotrofina 5. Transporte de drogas metabólitos - Drogas de abuso - Drogas indutoras do parto P A R T O FETO Hormônio Liberador de corticotrofina Hipófise: ACTH +ocitocina CORTISOL Estrogênios Hipotálamo Placenta após o nascimento Forma discóide 15 a 20cm diâmetro e 2 a 3cm espessura 500 a 600g Bordas contínuas com o âmnio e o saco coriônico rompido Vilosidades coriônicas persistem apenas no córion viloso em contato coma decídua: discóide Placenta membranosa, acessória, bidiscóide, em ferradura Porção Fetal Porção Materna Placenta na Gravidez Múltipla Gêmios Monozigótiocos (idênticos) Placenta na Gravidez Múltipla Gêmios dizigóticos Placenta na Gravidez Múltipla Gêmios dizigóticos Cordão Umbilical Tecido conjuntivo mucóide (Geléia de Wharton) Medidas: 1-2cm diâmetro e 30- 90cm de comprimento Vasos sanguíneos Saco Vitelino (ou Vesícula umbilical) Cordão umbilical Saco Vitelino Cório espesso Âmnio Pedúnculo do saco vitelino Funções – 2 e 3ª semanas - Transferência temporária de nutrientes - Hematopoese (mesoderma que cobre a parede do saco vitelino) - Endoderma (intestino primitivo) - Células germinativas (revestimento endodérmico da parede do saco vitelino) 6 semanas Involução do saco vitelino Com 20 semanas o saco vitelino é muito pequeno e depois se torna invisível. Alantóide Funções - Formação de sangue em sua parede - Seus vasos persistem como veias e artérias umbilicais - Ele está em continuidade com a bexiga, quando esta cresce ele involui, formando o úraco (ligamento umbilical mediano) Vasos do alantóide
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