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Trabalho anatomia do sistema genital e urinário

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
TURMA 2012.2 
 
 
 
 
 
LEONARDO SOUSA DE JESUS 
RODRIGO SANTOS DE SOUSA 
WELTONBERG DIAS TEIXEIRA 
YASMIN SENA CRUZ 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL E URINÁRIO 
 
 
 
 
 
 
JEQUIÉ 
Fevereiro de 2013 
2 
 
 
LEONARDO SOUSA DE JESUS 
RODRIGO SANTOS DE SOUSA 
WELTONBERG DIAS TEIXEIRA 
YASMIN SENA CRUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL E URINÁRIO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina Anatomia Humana 
proposto pela Profª Msª. Isis Ferreira 
Rabelo de Melo, para fins avaliativos da 
II Unidade do período letivo 2012.2. 
 
 
 
 
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JEQUIÉ 
Fevereiro de 2013 
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SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. ..4 
2 OBJETIVOS ..................................................................................................... ..5 
3 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................... ..6 
3.1 Anatomia do Sistema Genital Masculino..........................................................6 
3.2 Anatomia do Sistema Genital Feminino.........................................................10 
3.3 Sistema urinário..............................................................................................15 
 
4 CONCLUSÃO ................................................................................................... 20 
5 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 21 
6 ANEXOS ........................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
A anatomia é um dos ramos das ciências biológicas destinada ao estudo do 
corpo humano, revelando não somente suas características morfológicas, como 
também as fisiológicas. Esta disciplina pode ser classificada e ser estudada em 
aspectos micro e macroscópicos, analisando estruturas biológicas e 
correlacionando-as com as funções que as mesmas desempenham bem como suas 
modulações estruturais causadas por fatores temporais, genéticas e ambientais. 
A anatomia é sistematizada através do estudo de diversas partes do corpo, 
compreendendo seus mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento 
dessas partes. A amplitude do seu estudo alcança mudanças em longo prazo da 
estrutura (no curso evolutivo), passando por modificações de duração intermediária, 
(crescimento e envelhecimento), como também por diferenciações em curto prazo, 
associados a fases diferentes de atividade funcional normal. 
Analisando os sistemas constituintes do corpo humano, destacam-se os sistemas 
reprodutores masculino e feminino e o sistema urinário, ambos desempenhando 
funções específicas para a manutenção da homeostase; o sistema urinário 
encarregando-se de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a 
oportunidade de ser eliminada para o exterior eliminando o excesso de água e 
resíduos do corpo humano, através da urina, carregando juntamente consigo 
excretas do metabolismo, regular o volume e a composição química do sangue, 
garantir a manutenção do equilíbrio dos minerais no corpo humano e também 
auxiliar na regulagem de produção das hemácias (células vermelhas sanguíneas); 
enquanto que o sistema genital possui como função primordial a perpetuação da 
espécie. 
 
 
 
 
 
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2 OBJETIVOS 
 
Este trabalho possui como objetivo a apresentação dos aspectos anatômicos dos 
sistemas genitais, masculino e feminino, como também o sistema urinário, 
apresentando as características morfológicas dos referidos, ressaltando suas 
funções desempenhadas no organismo humano; trazendo consigo semelhanças e 
diferenças entre tais sistemas no que se refere ao sexo. 
Esta produção estará contida de textos organizados de modo didático para 
melhor compreensão do tema abordado, trazendo como anexos fotos das estruturas 
componentes desses sistemas. 
 
 
 
6 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
 
 
3.1 Anatomia do Sistema Genital Masculino. 
 
O sistema reprodutor masculino inclui os testículos, produtores de 
espermatozóides; alguns ductos que reservam, transportam e nutrem os 
espermatozóides; glândulas acessórias que contribuem para a formação do sêmen; 
e o pênis, através do qual o sêmen é transportado para fora do corpo. 
 
3.1.1. Períneo masculino 
 
O períneo inclui todas as estruturas que estão localizadas entre a sínfise púbica, 
anteriormente, o cóccix, posteriormente, e mais os ramos ísquio púbicos e os 
ligamentos saco tuberais, lateralmente. A porção do ligamento sacro tuberal que 
margeiam o períneo corre desde a margem lateral do sacro e cóccix até o tuber 
isquiático. 
O períneo pode ser dividido em dois triângulos por uma linha transversal que 
passa pelo túberes isquiáticos. O triangulo anterior, que contem os genitais externos, 
é chamado triangulo urogenital. O triangulo posterior é chamado triangulo anal 
porque contem o ânus 
-Anexo 1. 
 
3.1.2. Testículos e escroto 
 
Os testículos são os órgãos nos quais ocorre a produção de espermatozóides 
(espermatogênese). Estão localizados numa bolsa coberta de pele chamada 
escroto. Este consiste de uma camada mais externa de pele recobrindo uma 
delgada camada de músculo liso chamada túnica dartus. A contração desse 
músculo confere ao escroto uma aparência enrugada. 
Cada testículo é um órgão oval que está revestido por uma cápsula de tecido 
conjuntivo chamada túnica albugínea. Invaginações desta túnica formam septos que 
dividem o testículo em compartimentos ou lóbulos. Cada compartimento aloja 
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diversos túbulos bastante enovelados, os túbulos seminíferos, que contem células 
germinativas em vários estágios de desenvolvimento. Através do processo de 
espermatogênese, que ocorre no interior dos túbulos seminíferos, as células 
germinativas terminam por desenvolver-se em espermatozóides. 
Os túbulos seminíferos de cada compartimento do testículo juntam se para 
formar um túbulo curto e retilíneo denominado túbulo reto. Próximo à porção 
posterior do testículo, os túbulos retos de todos os compartimentos formam uma 
rede de túbulos denominada rede do testículo. Os túbulos desta rede, por sua vez, 
abrem se em ductos deferentes que deixam o testículo e entram no epidídimo. 
Aglomerado de células chamadas de células intersticiais está localizado no 
tecido conjuntivo frouxo entre os túbulos seminíferos. Estas células secretam os 
hormônios masculinos, os andrógenos. 
-Anexo 2. 
 
3.1.3. Epidídimo 
 
O epidídimo, que esta localizada no escroto, é a primeira porção do sistema 
de ductos que transporta os espermatozóides dos testículos para o exterior do 
corpo. Cada epidídimo é uma estrutura alongada que está firmemente presa na face 
posterior do testículo. Consiste de um tubo sinuoso que recebe o esperma do 
testículo através dos ductos deferentes. Esse tubo é revertido com epitélio pseudo-
extratificado cilíndrico. As faces livres de algumas destas células tem microvilos 
longos e imóveis, chamados esteriocilios, que servem para facilitar a passagem dos 
nutrientes do epitélio para os espermatozóides. Desenrolado, o epidídimo pode 
alcançar de 4 a 6 metros de comprimento. Serve assim como um local de reserva de 
espermatozóide.Os ductos eferentes abrem se na região superior do epidídimo 
(cabeça). Na sua região inferior (cauda) este tubo continua se com o ducto 
deferente. Há músculos lisos na parede do epidídimo que se contraem durante a 
ejaculação. Essas contrações movimentam os espermatozóides em direção ao 
ducto deferente. Durante sua lenta passagem pelo epidídimo, os espermatozóides 
sofrem um processo de maturação, sem o qual eles ficariam imóveis e não férteis 
quando adentrassem ao trato reprodutivo feminino. 
-Anexo 3 
 
8 
 
3.1.4. Ducto deferente 
 
O ducto deferente é a continuação do epidídimo. Cada ducto deferente é um 
tubo retilíneo que passa ao longo da face posterior do testículo, medialmente ao 
epidídimo, e sobe através do escroto. Este canal passa pela parede do corpo na 
região do canal inguinal, e, após atravessá-la entra na cavidade abdominopélvica. 
No trajeto que vai do epidídimo até a entrada na cavidade abdôminopelvica, o 
ducto deferente esta justaposto aos vasos e nervos que suprem o testículo. Todas 
estas estruturas estão revertidas por uma bainha de fácsia, chamada cordão 
espermático ou funículo espermático. Incluídos no funículo espermático, ao longo do 
ducto deferente, estão à artéria testicular, a veia testicular, vasos linfáticos e nervos. 
As veias que retornam nos testículos formam uma rede de ramos que se comunicam 
entre si, ao redor da artéria testicular. Acredita se que este plexo absorva calos calor 
do sangue da artéria testicular, fazendo com que a temperatura do sangue arterial 
que vai para os testículos sejam mais baixa, ajudando a manter a temperatura dos 
testículos abaixo da temperatura central do corpo. Esta temperatura mais baixa é 
essencial para a espermatogênese normal. 
Dentro da cavidade abdominopélvica, os ductos jazem abaixo do peritônio, ao 
longo da parede lateral da cavidade, cruzam acima de cada ureter, e então descem 
ao longo da face posterior da bexiga urinária, onde se alargam para formar uma 
ampola. Ao alcançar a face inferior da bexiga urinária, cada ducto esta ligando por 
um pequeno canal a uma vesícula seminal, formando um curto ducto ejaculatório 
que passa através da glândula próstata, até alcançar a parte prostática da uretra. O 
ducto deferente, como o epidídimo, é revertido por um epitélio pseudo-estratificado 
cilíndrico que contem esteriocilios na sua superfície livre. A camada muscular da 
parede do ducto deferente é espessa, consistindo de três camadas de musculatura 
lisa. Estes músculos entram em contração peristáltica durante a ejaculação, 
propelindo os espermatozóides para o ducto ejaculatório. 
-Anexo 4. 
 
3.1.5. Vesículas seminais 
 
As vesículas seminais são duas bolsas membranosas localizadas lateralmente 
aos ductos deferentes na face posterior da bexiga urinária. O ducto excretor de cada 
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vesícula seminal liga se com o ducto deferente para formar o ducto ejaculatório. 
Estes penetram na próstata e abrem se na uretra logo abaixo do ponto de saída da 
bexiga urinária. Contrações dos ductos ejaculatórios impelem os espermatozóides 
provenientes do ducto deferente e as secreções das vesículas seminais para a 
uretra. As vesículas seminais secretam fluido viscoso que contribuem para a 
formação do sêmen. 
 -Anexo 5. 
 
3.1.6. Próstata 
 
A glândula próstata é um órgão impar que abraça a uretra logo abaixo da bexiga 
urinária. A glândula é composta por cerca de 30 pequenas glândulas, túbulos 
alveolares com mesmo número de ductos prostáticos abrindo se independentemente 
na uretra. Esta envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso e fibras de 
musculatura lisa que se estendem ao longo da glândula dividindo se em dois lóbulos 
não muito distintos. A próstata secrete um liquido leitos, fluido, alcalino, que contribui 
para a formação do sêmen. 
 -Anexo 6. 
 
3.1.7. Glândulas bulbouretrais 
 
As glândulas bulbouretrais são um par de pequenas glândulas localizadas 
abaixo da próstata, de cada lado da parte membranácea da uretra. Sua secreção, 
que também contribuem para a formação do sêmen, é transportada por meio de um 
ducto proveniente de cada glândula. 
 -Anexo 5. 
 
3.1.8. Pênis 
 
O pênis é o órgão de copula, pelo qual os espermatozóides são colocados no 
interior do trato reprodutor feminino. Consiste de um eixo coberto por relativamente 
frouxa, com a extremidade expandida, a glande. A pele continua ao redor da glande, 
formando o prepúcio. 
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O pênis contém três corpos cilíndricos, cada um dos quais revertidos por uma 
cápsula fibrosa. Esses três corpos são mantidos juntos por uma bainha de tecido 
conjuntivo que esta coberta de pele. Cada um deles é formado de tecido conjuntivo 
ricamente vascularizado chamado tecido erétil, que contem numerosos espaços 
esponjosos que se enchem de sangue durante a estimulação sexual, causando o 
enrijecimento e o alongamento do pênis. Este fenômeno é referido como ereção. Os 
dois corpos cilíndricos dorsais são chamados corpos cavernosos do pênis. O corpo 
ventral impar é chamado corpo esponjoso do pênis. A uretra passa através do corpo 
esponjoso em todo seu comprimento. E extremidade distal expandida do corpo 
esponjoso forma a glande do pênis. A extremidade proximal do corpo esponjoso é 
alargada, formando o bulbo do pênis, que está fixado ao diafragma pélvico, que 
forma o assoalho da cavidade pélvica. Os dois corpos cavernosos separam se na 
sua extremidade proximal e formam os ramos do pênis, que o ancoram nas partes 
púbica e isquiática dos ossos do quadril. 
-Anexo 7. 
 
 
3.2 Anatomia do sistema genital feminino. 
 
O sistema reprodutor feminino inclui: os ovários, que produzem os óvulos; as 
tubas uterinas, que transportam e protegem os óvulos; o útero, que provê um meio 
adequado para o desenvolvimento do embrião, e a vagina, que servem como 
receptáculo dos espermatozóides. 
 
3.2.1. Ovários 
 
Os ovários são as gônadas femininas, nos quais são produzidos os gametas 
femininos (óvulos). Além disso, os estrógenos e a progesterona - hormônios que 
influem o desenvolvimento dos órgãos sexuais acessórios e das características 
sexuais secundárias - são secretados pelos ovários. 
Cada um dos dois ovários é oval e ligeiramente menor que os testículos. Os 
ovários são mantidos um pouco abaixo da pelve localizando se junto à parede 
lateral, de cada lado do útero, sendo mantido nessa posição por diversos 
ligamentos. O maior deles é o ligamento largo, que também dá suporte as tubas 
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uterinas, ao útero e à vagina. Os ovários encontram se suspensos na face posterior 
do ligamento largo por uma curta dobra do peritônio chamada mesovário. Uma faixa 
fibrosa chamada ligamento próprio do ovário esta localizada junto ao ligamento largo 
e se estende da margem superolateral do útero até o ovário. As margens laterais do 
ligamento largo formam uma prega que fixam o ovário à parede pélvica. Esta prega, 
através da qual os vasos alcançam o ovário é conhecida como ligamento suspensor 
do ovário. 
O ovário, em si, pode ser dividido em uma camada externa, o córtex, 
envolvendo a medula central. No nascimento, o córtex de cada ovário contém 
centenas de milhares de óvulos imaturos em pequenas esferas individuais composta 
de uma única camada de células 
 -Anexo 8. 
 
 
3.2.2. Tubas uterinas 
 
O óvulo liberado na ovulação é transportado em direção ao útero pela tuba 
uterina. Cada tuba uterina, que se estende da vizinhança do ovário ao ângulo lateral 
superior do útero, esta posicionada entre as camadas do ligamento largo. A porção 
do ligamento largo que ancora cada tuba uterina é chamada mesosalpinge. A porção 
medial da tuba uterina, de calibre menor, échamada istmo. Ela se abre no útero. A 
tuba uterina mostra de expandida na região onde ela se curva ao redor do ovário, 
região esta chama ampola. A fertilização geralmente ocorre na ampola. A 
extremidade distal de cada tuba uterina é chamada de infundíbulo e se abre na 
cavidade abdominopélvica, muito perto do ovário. Esta abertura, chamada óstil 
abdominal, é rodeada por pequenas projeções digitiformes, chamadas fímbrias. Uma 
das fímbrias está, em geral, presa ao ovário. Acredita se que os movimentos das 
fímbrias e de seus cílios produzem uma corrente de fluido peritoneal que entra na 
tuba uterina e assim carrega o ovulo liberado no folículo para a tuba. A parede da 
tuba uterina é coberta por peritônio. 
 - Anexo 8. 
 
 
 
12 
 
3.2.3. Útero 
 
O útero é um órgão impar, oco, com a forma de uma pêra, que recebe as 
tubas uterinas nos seus ângulos laterais superiores e se continuam para baixo pela 
vagina. A porção superior do útero é chamada corpo. Abaixo do corpo o útero se 
estreita, formando o istmo e ,quando se junta à vagina adquire uma forma cilíndrica, 
constituindo o colo. A abertura do útero na vagina é chamada óstio do útero. A 
região em forma de cúpula do corpo uterina acima e entre os pontos de entrada das 
tubas uterinas é chamada fundo. 
O útero está localizado na pelve, atrás da bexiga urinária e à frente do colo 
sigmóide e do reto. O peritônio que recobre as faces superiores e posteriores da 
bexiga urinária dirige-se para trás na face anterior do útero a partir do assoalho da 
cavidade pélvica. Esse espaço assim formado é chamado escavação vesicouterina. 
De maneira similar, a escavação retouterina é formada onde o peritônio que se 
continua sobre o útero e na sua superfície posterior é rebatido na superfície anterior 
do reto a partir do assoalho da cavidade pélvica. 
As camadas de peritônio que recobre o útero anterior e posteriormente 
fundem se ao longo de suas margens laterais e se estendem para as paredes 
laterais e assoalho da cavidade pélvica como o ligamento largo. A porção do 
ligamento largo que está abaixo do mesovário e ancora o útero é chamada 
mesométrio. Vasos sanguíneos e nervos alcançam o útero e as tubas uterinas 
através das camadas peritoneais do ligamento largo. As artérias uterinas que são 
ramos das artérias ilíacas internas transitam através do ligamento largo para 
alcançar a porção cervical do útero. Daí segue as margens laterais para cima até o 
istmo das tubas uterinas, onde dão origem a ramos tubários e ováricos. 
Ajudando o ligamento largo a manter o útero na sua posição estão os 
ligamentos redondos. São faixas fibrosas que correm no ligamento largo desde as 
margens laterais do útero próximo a junções com tubas uterinas, é através do canal 
inguinal, ate os lábios maiores. 
Os ligamentos não prendem o útero firmemente em seu lugar. Ao contrário, 
permitem que tenham movimentos limitados. Normalmente, o útero está fletido para 
frente com seu eixo longitudinal formando o ângulo de 90º com o eixo maior da 
vagina. Este ângulo varia, entretanto, dependendo do preenchimento da bexiga do 
reto. Os ligamentos, de fato, não providenciam maior suporte para o útero. Seu 
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principal suporte está situado abaixo; os músculos e membranas que formam o 
assoalho da cavidade pélvica, ou seja, o diafragma pélvico e o diafragma urogenital. 
Todos estes músculos estão fixados num tendão circular logo posteriormente à 
abertura vaginal, chamada centro tendíneo do perímeo. 
 - Anexo 8. 
 
3.2.4. Vagina 
 
A vagina é um canal que se estende do colo do útero ate o exterior do corpo. 
A túnica muscular lisa da parede da vagina é muito mais delgada que a túnica 
muscular do útero. A mucosa da vagina contém numerosas pregas transversais ou 
rugas vaginais. Perto da entrada da vagina, a mucosa usualmente forma uma prega 
vascular chamada hímen. 
 A luz da vagina é geralmente pequena, e as paredes que o rodeiam 
usualmente estão em contato entre si. O canal é capaz de considerada distensão, 
entretanto, seda quando a vagina recebe o pênis durante o intercurso sexual, seja 
quando funciona como canal do parto. A extremidade superior do canal vaginal 
envolve o colo do útero, formando um recesso, o fórnice da vagina. A porção mais 
longa do recesso esta colocada dorsalmente ao colo e é chamada de fórnice 
posterior ou parte posterior no fórnice. A parte anterior (fórnice anterior) e as duas 
partes laterais (fórnices laterais) não são tão profundas. 
 - Anexo 9. 
 
3.2.5. Órgãos genitais femininos externos 
 
Quando considerados coletivamente, os órgãos genitais externos femininos 
são conhecidos como vulva ou pudendo. 
Duas dobras arredondadas - os lábios maiores - estendem se para trás do 
monte do púbis. A superfície externa dos lábios maiores é pigmentada e coberta por 
pelos. A superfície interna é lisa, sem pelos, e úmida por causa da presença de 
numerosas glândulas sebáceas. 
Os lábios menores são duas dobras menores localizadas medialmente aos 
lábios maiores. Anteriormente, rodeiam o clitóris. Os lábios menores são altamente 
vascularizados e sem pelos. Eles circundam um espaço, o vestíbulo, onde se abre a 
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vagina e a uretra. A abertura vaginal no vestíbulo pode está parcialmente fechado 
pelo hímen. Diversas glândulas abrem se no vestíbulo deixando suas paredes 
úmidas. Os ductos das glândulas vestibulares maiores abrem se no vestíbulo, de 
cada lado da vagina. De cada lado do ósseo externo da uretra estão as aberturas 
das glândulas vestibulares menores. Estas glândulas lubrificam o vestíbulo e 
facilitam o intercurso sexual. 
O clitóris é uma pequena estrutura alongada localizada na junção anterior dos 
lábios menores. A maior parte do corpo do clitóris esta envolvida por um prepúcio 
formado pelos lábio menores. A porção livre e exposta do clitóris é chamada glande. 
O clitóris contém dois corpos cavernosos, mais não contem corpo esponjoso. A 
uretra feminina não está localizada no clitóris. Ao contrário, ela se abre 
separadamente, posteriormente ao clitóris. Os ramos dos corpos cavernosos fixam o 
clitóris nas partes púbicas e isquiática dos ossos do quadril. O clitóris, que é muito 
sensível ao toque, torna-se engurgitado com sangue e rígido quando estimulado, 
contribuindo para o estimulo sexual da mulher. 
Logo profundamente aos lábios encontram-se duas massas alongadas de 
tecido erétil chamadas bulbos do vestíbulo. O bulbo, é um homologo ao corpo 
esponjoso do pênis e ao bulbo do pênis, estende-se de cada lado do orifício vaginal. 
Durante o estimulo sexual o bulbo torna-se repleto de sangue, estreitando a abertura 
da vagina e comprimindo pênis durante o intercurso sexual. 
 -Anexo 9. 
 
3.2.6. Períneo feminino: 
 
Como no homem, o períneo feminino pode ser dividido por uma linha 
transversal entre os túberes isquiáticos, em triângulo urogenital, anterior que contém 
os genitais externos, e triangulo anal, posterior, que contém o ânus. A região entre a 
vagina e o ânus é referida como períneo clínico porque esta área é muitas vezes 
rompida pela distensão que ocorre durante o nascimento. 
 
3.2.7. Glândulas mamárias: 
 
Cada glândula mamária é uma elevação hemisférica coberta de pele localizada 
superficialmente aos músculos peitorais maiores. Logo abaixo do centro de cada 
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glândula mamária há um mamilo saliente rodeado por uma aréola circular. A aréola 
apresenta muitas pequenas elevações devidas à presença de numerosas glândulas 
sebáceas grandes chamadas glândulas areolares. Estas produzem uma secreção 
serosa que previnem as rachaduras dos mamilos durante a amamentação. Tanto o 
mamilo e a aréola são pigmentados e tem leitos capilareslocalizados logo abaixo de 
sua superfície. A pigmentação torna-se mais escura durante a gravidez e diminui um 
pouco algum tempo depois. Músculos lisos da aréola e do mamilo deixam-no ereto 
durante a estimulação. 
 -Anexo 10. 
 
3.3 Sistema urinário. 
 
O sistema urinário contribui para a homeostasia, alterando a composição, o pH, o 
volume e a pressão do sangue; mantendo a osmolaridade do sangue; excretando 
resíduos e substâncias estranhas e produzindo hormônios. 
O sistema urinário consiste de dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma 
uretra. Após os rins filtrarem o plasma sanguíneo, retornam grande parte da água e 
solutos para a corrente sanguínea. O restante da água e soluto corresponde à urina, 
que passa pelos ureteres e é armazenada na bexiga urinária, até ser excretada do 
corpo pela uretra. 
 
3.3.1. Rins 
Os rins são órgãos pares, avermelhados, faseoliformes, localizados 
imediatamente acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. 
Como sua posição é posterior ao peritônio da cavidade abdominal, diz-se que são 
retro peritoneais. Os rins estão localizados entre os níveis da última vértebra torácica 
e a terceira vértebra lombar, uma posição na qual ficam parcialmente protegidos 
pelo 11º e 12º pares de costelas. O rim direito é ligeiramente mais baixo que o rim 
esquerdo, porque o fígado ocupa um espaço considerável, no lado direito, acima do 
rim. 
 -Anexo 11. 
 
 
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3.3.2. Camadas de revestimento dos rins 
 
Cada rim é envolvido por 3 camadas de tecido. A mais interna que cobre a 
superfície do rim é a cápsula fibrosa do rim. Envolvendo a cápsula fibrosa, está uma 
massa de gordura denominada perirrenal, denominada cápsula adiposa. A terceira 
camada que reveste o rim é uma fáscia de paredes duplas, a fáscia renal. A fáscia 
renal envolve o rim e a cápsula adiposa e ancora o rim na parede posterior do 
abdômen. Existe ainda um acúmulo adicional de gordura conhecido como corpo 
adiposo pararenal, externamente à fáscia renal. 
 
3.3.3. Estrutura externa do rim 
 
O rim possui uma forma de um grão de feijão, com face lateral convexa e face 
medial côncava. A margem medial apresenta uma fenda, o hilo renal por onde entra 
a artéria renal e sai a veia renal e o ureter. O hilo se abre no espaço no interior do 
rim denomino seio renal, onde se localizam os vasos renais e a pelve renal. 
 -Anexo 11. 
 
3.3.4. Estrutura interna do rim 
 
Um corte frontal através dos rins revela duas regiões distintas: uma área superficial 
vermelho-clara, chamada córtex renal, e uma região interna profunda, marrom-
avermelhada, chamada de medula renal. A medula consiste em diversas estruturas 
coniformes, as pirâmides renais. A base ( extremidade mais larga) de cada pirâmide 
está voltada para o córtex renal e seu ápice ( extremidade mais estreita) chamada 
de papila renal, aponta para o hilo renal. O córtex é a área de textura lisa que se 
estende da cápsula fibrosa até as bases das pirâmides renais e nos espaços entre 
elas. É dividido em zonas interna e externa. As partes do córtex renal que se 
estendem entre as pirâmides renais são chamadas de colunas renais. Um lobo renal 
consiste em uma pirâmide renal, sua área sobrejacente do córtex renal, e uma 
metade de cada coluna renal adjacente. 
Juntos, o córtex renal e as pirâmides renais da medula renal constituem o 
parênquima (a parte funcional) do rim. No interior do parênquima encontram-se as 
unidades funcionais do rim - aproximadamente de um milhão de estruturas 
17 
 
microscópicas, chamadas de néfrons. A urina formada pelos néfrons drena para 
grandes ductos capilares que se estendem pelas papilas renais das pirâmides. Os 
ductos capilares drenam para estruturas cupuliformes, chamadas de cálices renais 
maiores e menores. Cada rim possui de 8 a 18 cálices menores, e entre dois ou três 
cálices maiores. Um cálice menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila 
renal, distribuindo-a para um cálice maior. A partir dos cálices maiores, a urina drena 
para uma cavidade grande e simples, chamado de pelve renal, e, em seguida, drena 
para fora, através do ureter, até a bexiga urinária. 
O hilo expande-se em uma cavidade dentro dos rins, chamada de seio renal, que 
contém parte da pelve renal, os cálices renais e os ramos dos nervos e vasos dos 
rins. 
 -Anexo 12. 
 
 
3.3.5. Néfron 
 
Os néfrons são as unidades funcionais dos rins. Cada néfron consiste em 
duas partes: um corpúsculo renal, no qual o plasma sanguíneo é filtrado, e um 
túbulo renal, no qual passa o liquido filtrado. Os dois componentes de um corpúsculo 
renal são os glomérulos (rede capilar) e a cápsula glomerular (de Browman), uma 
cavidade epitelial bi laminada que circunda os capilares glomerulares. O plasma 
sanguíneo é filtrado na cápsula glomerular, e, em seguida, o liquido filtrado passa 
para o túbulo renal, que possui três secções principais: Na ordem em que o liquido 
passa por elas, o túbulo renal consiste em: túbulo contorcido proximal, alça de Henle 
e túbulo contorcido distal. Proximal indica a parte do túbulo presa à cápsula 
glomerular e distal indica a parte que está mais distante. Contorcido significa que o 
túbulo é acentuadamente contorcido ao invés de reto. O corpúsculo renal e os dois 
túbulos contorcidos se situam dentro do córtex renal; a alça de Henle estende-se até 
a medula renal, faz uma curva em forma de sifão e, em seguida, retorna ao córtex 
renal. 
Os túbulos contorcidos distais de diversos néfrons se esvaziam em um único 
ducto coletor. Os ductos coletores se reúnem e convergem, formando centenas de 
grandes ductos papilares, que drenam para os cálices menores. Os ductos coletores 
e papilares se estendem do córtex renal, passando pela medula renal, até a pelve 
18 
 
renal. Assim, um rim possui, aproximadamente, um milhão de néfrons, mas um 
número muito menor de ductos coletores e ainda menos ductos papilares. 
Em um néfron, a alça de Henle conecta os túbulos contorcidos proximal e 
distal. A primira parte da alça de Henle imerge na medula renal, na qual é chamada 
de ramo descendente da alça de Henle. Em seguida, faz uma curva em forma de 
sifão e retorna ao córtex renal como o ramo ascendente da alça de Henle. 
 -Anexo 13 
 
 
3.3.6. Ureter 
 
A urina goteja dos túbulos coletores no ápice das papilas e penetra nos 
cálices menores. Estes confluem para os cálices maiores, que por sua vez confluem 
para a pelve renal. Desta, a urina é transportada para a bexiga urinária através dos 
ureteres, um para cada rim. 
Os ureteres ao descerem entra o peritônio parietal e a parede da cavidade 
pélvica, se dirigem medialmente e penetram nas faces posterolaterias da bexiga 
urinária. Antes de se abrirem na bexiga, os ureteres transitam obliquamente por 
suas paredes. Como consequência, a contração das musculaturas da bexiga pode 
comprimir os uretes e prevenir o refluxo da urina da bexiga para o ureter. Isto ocorre 
durante o enchimento da bexiga. Como resultado, os músculos das paredes da 
bexiga atuam como esfíncteres sobre os ureteres. Pregas da mucosa da bexiga 
semelhante às válvulas se formam ao redor dos óstios dos ureteres e auxiliam na 
prevenção do refluxo da urina durante a micção. 
 -Anexo 14. 
 
3.3.7. Bexiga urinária 
 
A bexiga urinária é um órgão muscular cavitário utilizado no armazenamento 
da urina. A bexiga está situada no assoalho da cavidade da pelve; como outras 
estruturas do sistema urinário, ela também é um órgão retroperitoneal. A face 
anterior da bexiga está localizada atrás da sínfise púbica; nos homens, sua situação 
é anterior ao reto, e nas mulheres, está situada anteriormente aoútero e a porção 
19 
 
superior da vagina. Quando está cheia, a bexiga apresenta uma forma esférica, 
quando está vazia, seu formato se assemelha a uma pirâmide invertida. 
 -Anexo 15. 
 
3.3.8. Uretra 
 
A uretra é um tubo muscular, forrado por membrana mucosa, que sai da face 
inferior da bexiga urinária e transporta a urina dela para o meio externo. Na junção 
da uretra pra bexiga, a musculatura lisa da bexiga circunda a uretra e atua como um 
esfíncter – denominado esfíncter interno da uretra - que tende a manter a uretra 
fechada. Durante o esvaziamento da bexiga, a sua contração e as mudanças de sua 
forma resultantes da contração, abrem o esfíncter. Assim, nenhum mecanismo 
especial e necessário para que o esfíncter se relaxe. Como a uretra atravessa o 
assoalho da pelve ela é circundada por uma musculatura estriada esquelética que 
forma o seu esfíncter externo. Quando contraído, o esfíncter – que se encontra sob 
o controle da vontade - é capaz de manter a uretra fechada em oposição a fortes 
contrações da bexiga. 
No sexo feminino, a uretra é curta, aproximadamente quatro cm, e se situa 
anteriormente a vagina abrindo-se no exterior através do hostil externo da uretra, 
que se localiza entre o clitóris e o óstio da vagina. 
A uretra masculina possui cerca de 20 cm de comprimento e se dirigi ao óstio 
externo da uretra, localizado no ápice do pênis. Ela é dividida em três porções, parte 
prostática, parte membranácea e parte esponjosa, que transportam o esperma, e 
passam por sua parede posterior. Após a locação da junção com os ductos 
ejaculatórios, a uretra masculina e usada para a reprodução, bem como para o 
transporte de urina. A curta porção da uretra que atravessa o diafragma urogenital é 
denominada parte membranácea da uretra. A parte esponjosa é a porção mais 
longa, se estendendo desde a parte inferior do diafragma da pelve até o óstio 
externo da uretra, situado na glande do pênis. No interior da glande, a uretra se 
dilata formando uma pequena câmara, a fossa navicular da uretra. A uma curta 
distancia do diafragma da pelve, a parte esponjosa da uretra recebe os ductos das 
glândulas bulbouretrais do sistema reprodutor. No pênis, a uretra atravessa o corpo 
esponjoso do pênis, uma das 3 colunas de tecido erétil que forma o órgão. 
 -Anexo 16. 
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4 CONCLUSÃO 
 
21 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
 SPENCE, Alexander P. Anatomia humana básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Manole, 
1991. 713 p 
 
 TORTORA, Gerard J; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. 
12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1228 p. 
 
 http://www.auladeanatomia.com/site/ 
 Acessado em 19/02/2013 às 09:16h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. ANEXOS 
 
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