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Thais transt alimentar

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
TRANSTORNO ALIMENTAR
Thais Santos De Assis Vianna
Turma: 3010
RIO DE JANEIRO 2016
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
TRANSTORNO ALIMENTAR
Thais Santos De Assis Vianna
Turma: 3010
Pesquisa apresentada à disciplina de Psicologia da motivação e emoção, do curso de psicologia, da UNESA lecionada pelo Professor Jose Fernando Ribeiro de Freitas.
RIO DE JANEIRO 2016
Introdução 
Os distúrbios alimentares são síndromes comportamentais e seu diagnostico tem sido estudado ao longo dos últimos anos. Ainda não são chamadas de doenças por não conhecer bem sua patologia.
Essas desordens ocorrem pela busca de uma adaptação a padrões de beleza devido ao fato de um corpo esbelto e magro chamar mais atenção e ser mais bonito, muita das vezes esses desejos do corpo ideal e aceitação se apresentam na infância e adolescência podendo se manifestar na vida adulta também, tendo como conseqüência problemas físicos e emocionais que serão citados neste trabalho. 
Esse estudo tem como objetivo entender melhor os transtornos e mostrar como eles se desenvolve de muitas maneiras podendo ser físicos e psicológicos e soluções para a cura desse problema e a busca de um equilíbrio emocional.
Conceito de Transtorno Alimentar 
Os transtornos alimentares são definidos pela classe médica como distúrbios psiquiátricos caracterizados por alterações do padrão alimentar e por distorções relacionadas com os alimentos e o peso corporal, resultando em efeitos adversos sobre o estado nutricional. São doenças que afetam adolescentes e jovens adultos, de ambos os sexos levando a prejuízos psicológicos, biológicos, sociais e ao aumento da morbimortalidade (Borges, Scchieri Ribeiro, Marchini & Dos Santos 2006).
A etiologia dos transtornos alimentares é formada por um conjunto de fatores em interação, envolvendo componentes biológicos, psicológicos, familiares, socioculturais, genéticos e de personalidade. 
Não é possível definir uma causa única para que uma pessoa desenvolva esses transtornos, sendo que, diante dessa gama de fatores, se torna necessária uma abordagem integrada e multiprofissional, formada por, pelo menos, um psiquiatra, um clínico geral, um psicólogo e um nutricionista (Gorgati, Holcberg & Oliveira, 2002).
 Tipos de Transtorno Alimentar 
 Os transtornos alimentares são caracterizados por perturbações no comportamento alimentar, podendo levar ao emagrecimento exagerado pela redução de comida, a obesidade pela ingestão de grandes quantidades de alimentos e outros problemas físicos.
Os mais comuns transtornos alimentares são: A anorexia nervosa que é uma condição em que o individuo se priva de comer, pois vê uma imagem de seu corpo distorcida vivenciando um medo de estar sempre em sobrepeso, a Bulimia nervosa caracterizada por ingestão exagerada de comida e após forçam medidas para evitar o aumento de peso induzindo assim o vomito. O Transtorno de Compulsão Alimentar que ocorre quando não se sente a necessidade de comer e mesmo assim o fazem. E a Ortorexia que é a obsessão doentia por alimentos saudáveis, procurando sempre manter a boa forma.
 Anorexia Nervosa 
A Anorexia nervosa, segundo o DMS IV e o CID 10 é um distúrbio alimentar no qual a pessoa tem o peso abaixo do normal e a preocupação extrema com o corpo, ela se enxerga no espelho de uma forma totalmente diferente do que é, tornando assim um problema físico e psíquico, pois o individuo se priva muitas vezes de comer por achar que está sempre acima do peso e a visão que tem é que está sempre obeso, dessa forma vivencia-se uma experiência negativa consigo mesmo.
Estes problemas podem ocorrer na infância desde bebê porem predomina em adolescentes mulheres, embora ultimamente o caso esteja aumentando também em homens. Devido ao fato da cultura moderna idealizar o tipo de corpo perfeito assim enaltecendo modelos e atrizes isso influencia muitos jovens a seguirem esses padrões e se tornarem como elas com isso passam a fazer dietas que não são necessárias reduz a quantidade de comida e praticam exercícios exageradamente.
A anorexia nervosa é classificada em dois tipos: restritivo e purgativo. O restritivo, a pessoa não apresenta um comportamento de comer compulsivamente ou de purgação regularmente, apresentando apenas comportamentos restritivos, associados à dieta. Já no tipo purgativo, ocorrem regularmente episódios de comer compulsivamente ou de purgação como vômitos auto-induzidos, além de uso inapropriado de laxantes e diuréticos (Appolinário & Claudino, 2000; American Psychiatric Association, 2002).
 Fatores Fisiológicos e Psicológicos que geram o Transtorno
O transtorno alimentar é caracterizado por uma série de alterações psíquicas e comportamentais associadas a distúrbios somáticos.
Podem surgir várias complicações fisiológicas que afetam o bem estar da pessoa, ocasionadas decorrentes da desnutrição tais como anemia, alterações endócrinas, osteoporose, alterações hidroeletrolíticas, A perda excessiva de peso é acompanhada de amenorréia (ausência de menstruação) por no mínimo três meses, boca seca, fraqueza, perca da resistência óssea dentre outras doenças.
Também podem ocorrer alterações comportamentais nos fatores Psicológicos como principalmente transtornos do humor, ansiedade, tristezas, depressão, alterações na qualidade do sono, indecisões, e perturbações. (Appolinário & Claudino, 2000; American Psychiatric Association, 2002).
 Conclusão
 Tendo em vista os aspectos observados os distúrbios alimentares são apresentados normalmente na infância e adolescência, causando complicações de saúde graves se não diagnosticado a tempo.
O diagnostico precoce e o tratamento imediato aumenta a freqüência de êxito do tratamento, caso contrário pode levar a óbito. Por serem quadros de extrema complexidade, os Transtornos Alimentares requerem um tratamento realizado por equipe multiprofissional como Psicólogos, psiquiatras, nutricionista entre outros e o paciente precisa estar disposto a ser ajudado.
 Os cuidados são comportamentais, com a mudança no estilo de vida, reeducação alimentar, estar bem consigo mesmo, comer sem culpa, manter relações interpessoais de maneira saudável e um acolhimento maior de pessoas próximas dando força nesse momento difícil. E podem ser administrados via oral por medicamentos antidepressivos e vitaminas. 
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 Referências
SANTOS, Abel Matos.; CASTRO, João Jácome; Stress. Análise psicológica, 4, 675-690, 1998. 
Disponível em: HTTP://www.scielo.br/. 
Margis R, Cordioli AV. Idade Adulta: meia idade In: Eizirik, CL; Kapczinski, F; Bassols, MAS. O Ciclo da Vida Humana: uma perspectiva psicodinâmica. ARTMED 2001
LIPP, Marilda E. Novaes; Mecanismos neuropsicofisiológicos do stress: teorias e aplicações clínicas. 3. Ed. São Paulo: ,casa do psicólogo, 2010.
Jex, S.M. (1998). Stress andjob performance. Londres: Sage.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
 http://www.scielo.br/pdf/rbp/v24s3/13964.pdf
 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-

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