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CADERNO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL II2

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CADERNO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
Aula dia 03/08/17:
PROCESSO DE CONHECIMENTO
O objetivo principal do processo de conhecimento é o de reconhecer direitos. A maioria dos atos realizados dentro desse tipo de processo são atos de cognição.
O processo de conhecimento pode tramitar por intermédio de dois procedimentos.
1. Procedimento:
1.1. Comum:
É um procedimento geral, serve para uma generalidade de situações. Não havendo um procedimento especial, se aplica o comum.
Nó código está previsto no Art. 318 ao Art. 512 do código de processo civil.
1.2. Especial:
São para situações específicas, especiais. Estão previstos do Art. 539 a 770 do CPC.
PROCEDIMENTO COMUM NO PROCESSO DE CONHECIMENTO
1. Fases do procedimento comum (classificação doutrinária):
Segue a ordem cronológica do processo.
1.1. Fase postulatória:
Trata da petição inicial, audiência de mediação e conciliação, resposta do réu. É a fase onde as partes mais pedem algo.
1.2. Fase de saneamento/ordinatória:
Fase de organização do processo. Trata das preliminares e julgamento conforme o estado do processo.
1.3. Fase instrutória:
É a fase de produção de provas.
1.4. Fase decisória:
Trata-se da sentença e coisa julgada.
PETIÇÃO INICIAL
A petição inicial é instrumento da demanda. É o documento pelo qual eu exerço o direito de ação.
1. Características:
- É o ato que inicia o processo (Art. 312, CPC - Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.);
- Nela, o autor vai fixar os limites objetivos e subjetivos da lide (do processo).
- Define o procedimento a ser seguido.
2. Requisitos (Art. 319, CPC):
I - o juízo a que é dirigida: trata-se do endereçamento. Observa as regras de competência (Art. 42 ao 53, CPC).
II – (qualificação das partes) os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III – (causa de pedir) o fato e os fundamentos jurídicos do pedido – fundamento jurídico é diferente de fundamentação legal, ou seja, o inciso pede que você enquadre os fatos ao direito e não somente citar o artigo de lei;
IV – o pedido com as suas especificações (pedido) – trata-se da pretensão do autor;
V – o valor da causa (o valor da causa é sempre mensurado com base no proveito econômico obtido – Art. 291 ao 293);
VI – (requerimento de produção de provas) as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII – a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação (as duas partes devem dizer expressamente que não querem essas audiências).
- Documentos indispensáveis (Art. 320, CPC): são os documentos referidos pelo autor na inicial e os exigidos por lei.
TRANSFORMAÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL
1. Emenda (Art. 321, CPC):
Pode ser emendada depois de protocolada. Ocorre a correção dela. Se for possível corrigir, o juiz deve deixar a parte a emendar, deve ser visto como um direito da parte.
2. Alteração (Art. 329, CPC):
É a troca de um dos elementos da petição inicial. Somente pode haver isso depois da citação do réu e ele deve aceitar.
3. Aditamento (Art. 329, CPC):
É uma ampliação da petição inicial. Somente pode haver isso depois da citação do réu e ele deve aceitar.
4. Redução.
Aula 17/08/2017:
1. Indeferimento da Petição Inicial:
É a rejeição liminar da petição inicial, a decisão que indefere a petição inicial ela é uma decisão que extingue o processo sem analise de mérito. Art. 485 CPC.
2. Hipóteses:
- Ilegitimidade da parte (Fred classifica como pressuposto processual) II
- Ausência de interesse processual (o juiz pode indeferir a petição inicial) III
- Não atendidas as normas dos art. 106 e 321. IV
- Inépcia (inepta) I.
Art. 324, §1°. Eu posso cumular pedidos, tem as chamadas cumulações próprias e impróprias. A parte tem o direito de emenda.
3. Procedimento:
Juízo positivo de admissibilidade Citação...
Juízo negativo (obs. direito à emenda) indefere a PI –
Intima o autor acerca do indeferimento.
Inerte (não faz nada, vai acabar o processo) decisão do juiz – intimação do réu (Art. 331, §1/) 
Interposição de apelação – vai para o Juiz e o juiz tem 5 dias de prazo para exercer esse juízo de retração para voltar atrás. 
Retração (citação do réu...)
Não retratação – (citação do réu para contrarrazões) - vai para o tribunal. 
15 dias úteis para apresentar contrarrazões e 15 dias para apelar.
4. Improcedência liminar da Petição Inicial:
Improcedência liminar do pedido: é uma decisão que rejeita o pedido do autor.
4.1. Hipóteses (Art. 322, CPC):
Ele pode ser julgado apenas com prova documental. 
- Pedido contraria precedente obrigatório. (Incisos do 332)
- Prescrição/decadência (art. 332, §1°). 
Obs. Fredie Didier diz que o rol do art. 332 não é taxativo, ele diz que é preciso ver outros casos.
5. Pedido:
É a providencia jurisdicional que se pede ao poder judiciário (é a consequência jurídica que eu quero ver implementada através da atividade jurisdicional).
5.1. Pedido imediato:
É a prestação/providencia jurisdicional.
5.2. Pedido mediato:
É o bem da vida pretendido. “Resultado prático”.
5.3. Funções do pedido:
- Elemento de identificação da demanda (ação)
- Conexão (ver se uma ação é conexa a outra)
- Servir como parâmetro para fixar o valor da causa. 
- Estabelece os limites da prestação jurisdicional 492 CPC.
Antes a interpretação era sempre restritiva no código passado, o novo código mante as exceções mais ele alterar a nova forma de pedir art. 322.
Princípio da congruência 
Petita
Citra/extra/ultra.
5.4. Requisitos do pedido:
- Claro (inteligível eu consigo entender o que foi pedido, se o pedido for obscuro o meu pedido é inepto). 
- Coerente (o pedido deve derivar/decorrer logicamente da causa de pedir/da minha fundamentação). Se não for eu tenho uma petição inepta. 
- Certo (expresso, eu tenho que expressamente identificar meu pedido) exemplo: eu quero alimentos, que a interpretação do divórcio, quero cobrar um crédito). 322. Excepcionalmente eu posso ter pedido implícito 323. 
- Determinado (ou seja, ele tem que ser delimitado quanto ao gênero o que eu quero e quanto a quantidade e qualidade disso que eu quero. 324, §1° exceções casos de pedido genérico é aquele pedido determinado que não é limitado, em relação ao tanto que eu quero.
Aula dia: 24/08/17:
1. Tipos de pedidos:
a) pedido genérico: é aquilo que não é delimitado e geralmente tem relação ao quantum.
Art. 324. O pedido deve ser determinado.
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados (bens universais, exemplo herança);
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato (lembrar exemplo do atropelamento);
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu (somente vai saber o quanto quando o réu praticar determinado ato.
§ 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.
b) pedido implícito: trata-se de pedido que embora não explicitamente/expressamente formulado, compõe o objeto do processo por força de lei. É a lei quem diz, o juiz vai analisar ou seja estão no art. 322, §1° e 323.
c) pedido alternativo (art. 325): é um só pedido, mas com no mínimo duas formas para que ele seja atendido. Toda vez que o pedido envolver uma obrigação alternativa, tenho um pedido alternativo.
d) pedido relativo à obrigação indivisível (Art. 328).
2. Cumulação de pedidos (Art. 326 e 327, CPC):
Numa mesma petição inicial pode ser feito mais de um pedido, cumulação de pedidos.
2.1. Classificação:
a) inicial: O processo já nasce com uma cumulação de pedidos.
b) ulterior: denunciação da lide é um exemplo de cumulação de pedido. A reconvençãoé outra forma (pedido do réu em face do autor).
c) homogenia: feita pelo mesmo sujeito do processo.
d) heterogenia: cumulação feito por sujeitos distintos. Ex: reconvenção.
e) própria: vários pedidos são cumulados e todos podem ser atendidos ao mesmo tempo. Se subdivide em:
	- Simples: o acolhimento de um pedido independe do acolhimento do outro.
	- Sucessiva: o acolhimento de um depende do acolhimento do outro.
f) imprópria: vários pedidos são cumulados, mas somente um pode ser atendido. Incompatibilidade de pedidos. Pode ser:
	- Eventual/Subsidiária: existe uma ordem de preferência entre os pedidos. O magistrado no momento da sentença, deve justificar o motivo de não acolher algum o pedido 1 e acolher o segundo, assim sucessivamente.
	- Alternativa: não há ordem de preferência.
2.2. Requisitos para a cumulação de pedidos (Art. 327):
- Competência do juízo para os pedidos cumulados;
- Compatibilidade entre os pedidos (não se aplica em caso de cumulação imprópria § 3º, deste artigo);
- Identidade de procedimento (rito comum, ritos especiais, etc - § 2º, deste artigo). Opção pelo rito comum: Didier diz que o autor não vai poder optar em todos os casos, alguns procedimentos foram criados para proteger o réu, para proteger o interesse público, ex: procedimento da interdição.
Livro de redação forence: Eduardo de Moraes Sabbag.
Aula dia 26/08/17:
PROCESSO DE CONHECIMENTO
PROCEDIMENTO COMUM (Postulatória - ART. 319 e seguintes)
AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO OU CONCILIAÇÃO (Art. 334, CPC)
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
- Deve se levar em conta um bloco normativo, levando em conta o CPC mais a lei 13.140/2015 mais a resolução 125/2010 do CNJ.
- Ocorre após a Petição inicial.
- Para não ocorrer esta audiência, tanto autor quanto réu deve dizer que não quer a sua realização. O réu pode dizer que não quer essa audiência no prazo de até 10 dias antes desta audiência (§ 4º, Art. 334).
- Outro caso de não ocorrer esta audiência, ocorre quando não há possibilidade de auto composição (§ 4º, Art. 334).
- OBS: o prazo para o réu se defender é de 15 dias úteis, neste caso, a audiência de mediação e conciliação interfere no termo inicial, sendo os casos: a) havendo a audiência e não tendo acordo, exclui-se o dia da audiência e o termo inicial conta a partir desta data; b) se o autor manifestou desinteresse, o prazo começa do dia em que o réu protocola a petição de seu desinteresse; c) nos casos em que a audiência nem mesmo é marcada, o prazo inicia da citação (Art. 335).
- Os §§ do art. 335, se referem aos prazos quando tem litisconsórcio.
RESPOSTA DO RÉU
- Também chamada de defesa ou exceção (sentido amplo).
1. Sentidos de defesa:
a) constitucional: é o direito de defesa que todos temos relacionado a ampla defesa e ao contraditório.
b) material ou substancial: é uma forma de defesa que tenha peculiaridade de ser um direito. Esta defesa é um direito, ou um contra direito, segundo Fredie Didier. Tenta neutralizar o direito do autor com um direito do réu.
c) processual: qualquer defesa alegada pelo réu no processo.
2. Classificação (relacionado com a defesa em sentido processual):
2.1. Defesa de admissibilidade: faz uma defesa no sentido de que o a alegação do autor não deve ser analisada, questões de competência, etc.
2.3. Defesas de mérito: o réu ataca o acolhimento do pedido, dizendo que este pedido deve ser julgado improcedente.
2.4. Objeções: é uma forma de defesa do réu, que pode ser reconhecida de oficio pelo juiz. (Ex: decadência art. 210 CC/02; perempção, falta de capacidade processual, etc). Pode ser feita a qualquer tempo no processo.
2.5. Exceções: é uma forma de defesa do réu que o juiz não pode reconhecer de ofício. Há prazo para o réu fazer isso, sob pena de preclusão. (Ex: incompetência relativa, convenção de arbitragem
2.6. Dilatórias: é aquela que tem por objetivo postergar a análise do mérito. (Ex: direito de retenção.
2.7. Peremptória: objetiva impedir a possibilidade de exame do pedido ou de acolhimento.
2.8. Direta:
2.9. Indireta:
RESPOSTAS OU DEFESAS DO RÉU EM ESPÉCIE
1. Contestação (Art. 335 a 342):
É por excelência o instrumento de defesa do réu. Nela se concentram a maioria dos argumentos de resistência a pretensão formulada pelo autor.
2. Características:
2.1. Não amplia os limites objetivos da lide;
2.2. Amplia o objeto de cognição do juiz;
2.3. Contém uma pretensão declarativa-negativa: o réu sempre vai pedir que o juiz julgue improcedente o pedido do autor.
3. Prazo:
É de 15 dias úteis.
4. Concentração ou eventual (Art. 336 e 342, CPC):
5. Ônus da impugnação especificada (Art. 341, CPC):
Réu não pode realizar defesa genérica.
6. Estrutura da contestação:
6.1. Defesa de admissibilidade (processual ou preliminar):
Não visam discutir o pedido, em geral, visam a extinção do processo sem análise de mérito. As matérias que podem ser alegadas por essa forma de defesa estão no artigo 337, CPC.
Toda vez que se faz essa defesa, o juiz deverá intimar o autor para a réplica.
6.2. Defesa de mérito (material ou substancial):
Objetiva o não acolhimento do pedido.
a) direta: nesta, o réu limita-se a negar os fatos afirmados pelo autor, não trazendo ao processo nenhum fato novo. Pode ser negativa do fato em si ou do efeito jurídico. Não há necessidade de réplica.
b) indireta: o réu agrega ao processo fato novo. Deve ser realizado a réplica do autor e o ônus da prova é do réu.
7. Requisitos da contestação:
a) forma escrita (Art. 335, CPC) – No art. 30 da Lei 9099/95 há a possibilidade de contestação oral;
b) nome e qualificação do réu;
c) documentos indispensáveis (Art. 396);
d) requerimentos de provas (art. 336);
e) fatos e fundamentos da defesa (art. 336);
f) pedido de improcedência.
Podem ser feitos outros requerimentos também.
OBS: não faz um pedido principal em face do autor, mas em algumas situações a lei permite fazer isso dentro da contestação, chamado de pedido contraposto – Art. 31, da Lei 9099/95 e art. 556 do CPC.
OBS: Referente ao Art. 337 do CPC:
- Alegação de incompetência dentro da contestação (Art. 340): O réu pede o deslocamento do processo para outra comarca, devendo antecipar a sua contestação para antes da audiência de mediação e contestação.
- Convenção de arbitragem: há duas situaçãoes –a) procedimento arbitral instaurado: o processo no judiciário é suspenso, até que o árbitro diga se é competente ou não; b) procedimento arbitral não instaurado: neste caso, é o juiz do processo judicial que decide se é ou não competente para julga-lo (Art. 485, CPC).
REVELIA
É a ausência ou não apresentação de contestação no prazo legal (Art. 344 a 346, CPC).
- Trata-se da situação em que o réu foi citado pessoalmente e não contestou. Se ele foi citado fictamente (presumidamente – hora certa e edital) não reconhece a revelia, nomeia-se um curador especial (Art. 72, CPC). 
- O revel pode intervir no processo a qualquer momento (art. 346, § único).
1. Efeitos:
1.1. Material: é a presunção de veracidade das afirmações fáticas, feitas pelo autor na petição inicial.
1.2. Processuais:
Desnecessidade de intimação do réu para os demais atos do processo. É a preclusão das matérias de defesa que poderiam ser alegadas na contestação. Efeito reflexo da revelia: uma vez reconhecido, ela pode autorizar ao julgamento antecipado do mérito do processo (Art. 355, CPC).
2. Situações excepcioanais:
- Réu revel com advogado nos autos, não ocorrerá o efeito processual da revelia;
- A presunção de veracidade não é um efeito automático e necessário (Art. 345, CPC);
- Quando a causa versar sobre direito indisponível (Art. 345, II, CPC);
- Quando determinado fato ou alegação fática somente se provar por documento (art. 345, III, CPC);
- Quando há pluralidade de réus, algum deles contestar(Art. 345, IV, CPC). Aplica-se perfeitamente em caso de litisconsórcio unitário, quando for simples é preciso ver se tratasse de fato comum;
- Mesmo revel, pode produzir prova (Art. 349, CPC);
- Pode proferir defesas (Art. 342, CPC);
- Depois de constituída à revelia, caso o autor ampliar a petição inicial, ele deve realizar nova citação do réu.
- Caput, 346, CPC.
RESPOSTA/DEFESA DO RÉU => 
=>RECONVENÇÃO: é uma demanda do réu contra o autor em processo já existente art. 343 CPC.
Autor Réu
Reconvindo	Reconvinte	
Réu	autor
Característica:
*o reconvinte pode trazer fatos novos na reconvenção;
*o reconvindo ele vai ser intimado pra se defender dentro da reconvenção na pessoa do seu advogado, 
Fase de saneamento: inicia após o escoamento do prazo para contestação (art. 347 CPC), e termina com o julgamento conforme o estado do processo. É a principal fase de regularização do processo, nela ocorrem as providencias preliminares e o julgamento conforme o estado do processo.
PROVIDENCIAS PRELIMINARES: são todas as medidas tomadas pelo juiz para organizar o processo e para deixa-lo apto para uma decisão (julgamento conforme o estado do processo). Art. 347 a 353 CPC. O rol não é taxativo.
Prova (05/10) art. 318 até 346
-introdução;
-petição incial
* requisitos;
*pedido
* trandormação;
* indeferimento da petição;
* improcedência liminar;
=> audiência de mediação e conciliação;
=> defesa ou resposta do réu :
- introdução
- contestação;
-reconvenção:
-revelia
TUTELA PROVISÓRIA (art. 294 a 311 CPC
 É uma forma de proteção jurídica/proteção caracterizada por um menor grau de estabilidade que ocorre antes de uma decisão final. Pode ser que ela continue com a decisão ou modifique.
COGINIÇÃO JUDICIAL: é o conjunto de matérias que são analisadas pelo juiz, ela pode ser visualizada em duas dimensões:
*vertical: ela vai tratar da amplitude da discussão e da produção de provas que podem ser feitas no processo; ela pode ser sumaria/superficial (é feito uma analise superficial do tema objeto do processo é feita uma analise com base na aparência, são decisões com maior celeridade e menor segurança) ou exauriente/profunda (é feito um amplo debate, uma ampla produção de provas sobre o tema objeto do processo, são decisões com menor celeridade e com maior segurança)
*horizontal: a cognição refere-se ao conjunto de matérias alegáveis no processo, nesse conjunto a cognição horizontal pode ser limitada (a lei vai relacionar quais matérias posso alegar naquele processo) ou plena (não há qualquer limitação na cognição plena)
TUTELA PROVISÓRIA (organização no CPC): ele traz que a tutela provisória pode ser dividida em:
Urgência: ela pode ser art. 300 a 310 CPC
CAUTELAR art. 300 a 302
- ANTECIPADA/SATISFATIVA: art. 305 a 310 CPC
- INCIDENTE: 
-ANTECEDENTE: art. 303 a 304 CPC
1.0.2 EVIDENCIA: apenas de forma incidente ART. 311
-INCIDENTE: 
-ANTECIPADA/SATISFATIVA: 
Nessas tutelas pode-se cumular 
LEGITIMIDADE: 
-autor: tanto de forma antecedente quanto na petição inicial;
- réu: tem legitimidade na reconvenção;
- MP: nas causas que envolvem interesse de incapaz;
COMPETENCIA: Se o pedido for incidente é do juízo da causa (art. 299);
EFETIVAÇÃO DA TUTELA PROVISÓRIA: O juiz pode adotar todas as medidas adequadas para a realização da decisão provisória. Art 297
Tutela provisória de urgência cautelar art. 300 a 302 e 305 a 310 CPC:
Tem o objetivo de assegurar ou proteger a eficácia da decisão final (do direito ou do processo).
 O art. 301 traz um rol de medidas 
*requisitos art. 300: 
- Probabilidades;
- existência de perigo de dano ou existência de resultado útil do processo.
Obs: eu posso requerer essa tutela tanto de forma antecedente ou incidente;
Obs2: posso fazer o pedido te tutela tanto na execução quanto no conhecimento.
Tutela de urgência antecipada art. 300 a 304 CPC: 
Pode ser vista como uma técnica de decisão criada para permitir a fruição imediata de um provimento jurisdicional que só ao final do processo poderia ser fruído. É a antecipação provisória dos efeitos de uma decisão definitiva.
*requisitos: art. 300
- probabilidade do direito (trazer elementos que demonstrem aquele direito que eu alego ter;
- perigo de dano ou risco ao resultado útil ao processo;
- reversibilidade da medida; (relativizado art. 300 §3º) 
Obs: eu posso requerer essa tutela tanto de forma antecedente ou incidente;
Obs2: posso fazer o pedido te tutela tanto na execução quanto no conhecimento.
O art. 304 trata da estabilização dos efeitos da tutela de urgência antecipada.
Decisão liminar: é aquela proferida pelo juiz antes de se ouvir a parte contraria. 
Tutela (antecipada) da evidencia: aqui também se quer a fruição imediata de um provimento final. Basta que eu demonstre a probabilidade do direito, e que se enquadre nas hipóteses do art. 311 CPC. Só pode ser concedido de forma incidente.
Prova: requisitos da inicia 319: oque petição deve indicar..
Pedido: pedido imediato, mediato, genérico implícito;
Cumulação própria e impropria;
Contestação, sobre as duas regras principais ônus da impugnação especificada e a outra da concentração/eventualidade;
Contagem do prazo; exclui o primeiro dia inclui o ultimo conta-se em dias uteis;
Sobre revelia;
Sobre replica, não precisa quando faz defesa direta;
Subjetiva: mediação e conciliação: diferenças, se é obrigatório ou não.

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