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APOSTILA Planos e esqueletico

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Anatomia 
 
Anatomia – É a ciência que estuda o corpo humano cortando-os em partes, que pode ser 
microscópico ou macroscópico. 
 
Conceito de Variação Anatômica 
 
- Quando se estuda o agrupamento de seres vivos, é possível observa determinadas 
diferenças morfológicas, sem que esta traga prejuízos funcionais. Para este tipo de diferenças 
dar-se o nome de Variação Anatômica. 
 
Anomalia – É tudo fora do comum ou do normal que ocasione um prejuízo de função. (ex: 
hidrocefalia). 
 
Monstruosidade – Diferença da normalidade, esta trás incompatibilidade com a vida. 
 
 
 
Divisão do Corpo Humano 
 
1. Cabeça- crânio base e calvária ou calota- face 
2. Pescoço 
3. Tronco - tórax- abdômen 
4. Membros- superior-inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posição Anatômica 
 
- O individuo em pé com a cabeça erguida e o olhar dirigido ao horizonte, membros superiores 
ao longo do corpo com a mão abertas os dedos unidos e a palma da mão voltada para frente. 
Membros inferiores juntos com a ponta dos pés voltada também para frente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planos de Secção do Corpo Humano 
 
1. Plano Médio– È um plano vertical, que corta o corpo ao meio, dividindo em duas 
metade uma direita e outra esquerda. 
2. Plano Médio Sagital (PMS)– Qualquer plano de secção paralelo ao plano mediano. 
3. Plano Médio Axial ou Transversal (PMA) – Qualquer plano de secção que divida o 
corpo em inferior e superior. 
4. Plano Médio coronal ou Frontal (PMC) – Divide o corpo em duas metades em 
anterior e outra posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termos de Posição 
 
1. Ereto– Em pé ou sentado com o corpo reto. 
2. Decúbito Dorsal– Deitado sobre o dorso do corpo. 
3. Decúbito Ventral– Deitado sobre mo ventre do corpo. 
4. Decúbito Lateral– Deitado sobre a lateral do corpo. 
5. Trendelemburg– O individuo deitado com os membros inferiores mais elevados que a 
cabeça. 
6. Fowler– A cabeça do individuo esta mais elevada que os membros inferiores. 
7. Litotomia– Posição ginecológica. 
8. Pronação – Palma da mão voltada pra baixo. 
9. Supinação – Palma da mão voltada pra cima. 
 
Termos de Relação 
 
1. Medial– Mais próximo do plano mediano. 
2. Lateral– Mais próximo do plano lateral. 
3. Epífise Proximal– Mais próximo da origem. 
4. Epífise Distal– Mais distante da origem. 
5. Superior– Mais próximo do crânio. 
6. Inferior – Mais próximo do plano caudal ou podálico. 
7. Superficial – Mais próximo da superfície. 
8. Profundo– Mais distante da superfície. 
9. Contra Lateral– Do lado oposto. 
10. Ipsilateral – Do mesmo lado. 
11. Diáfise– Região central dos ossos longos. 
 
OBS: A origem da epífise proximal dos membros superiores é a cintura escapular e a dos 
membros inferiores é a cintura pélvica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Composição óssea 
 
- O osso é composto de um tecido vivo, mineralizado, altamente vascularizado e inervado que 
da forma e sustentação ao arcabouço humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Ossos 
 
1. Osso longo– Possui comprimento consideravelmente maior que a largura e a 
espessura. (radio, ulna, fêmur, tíbia, fíbula)... 
2. Osso curto– Apresenta relativa equivalência das três dimensões. Comprimento, largura 
e espessura (tarso e carpo). 
3. Osso laminar– Apresenta equivalência entre o comprimento e a largura com 
superioridade em relação à espessura. (occipital, parietal, frontal, ílio, escapula). 
4. Osso irregular– São os ossos que não apresentam correspondência com nenhuma 
figura geométrica conhecida. (ossos da coluna vertebral). 
5. Osso pneumático– Possui uma cavidade revertida por mucosa e que contem ar (seios 
aéreos), que são encontrados na cabeça (etmóide, esfenóide, maxilas, frontal). 
6. Osso sesamóide– Desenvolvem-se no meio dos tendões de diversas articulações. 
Normalmente é a maneira pela qual os tendões se fixam aos ossos, ou no caso da 
patela, funciona como ponto de apoio para um grupo de músculos importantes. (mãos, 
pés e joelhos). 
 
Sistema esquelético 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto 
 
É o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam de maneira organizada para formar o 
arcabouço humano e desempenhar diversas funções. 
 
Função do Esqueleto 
 
- Sustentação, movimentação, proteção dos órgãos, equilíbrio e armazenamento. 
 
Tipos de Esqueletos 
 
Axial – É o esqueleto formado pelos ossos da cabeça, pescoço e tronco. 
Apendicular– São os esqueletos formados pelos membros inferiores e superiores. 
 
Cintura– É a união do esqueleto axial com o apendicular. (dois tipos de cintura pélvica e 
escapular). 
 
Cintura Pélvica– Faz a união dos membros inferiores com o esqueleto axial ou tronco. 
 
Cintura Escapular– Faz a união dos membros superiores ao esqueleto axial ou tronco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulações ou Junturas 
 
- É a conexão existente entre duas ou mais peças óssea. Possui a função de colocar os ossos 
em contato. Este contato permite a amplitude de movimentos variados entre as articulações, 
que muitas vezes é determinante para o grau do movimento articular, assim dependendo do 
tipo de material que se interpõem entre as peças que se articula. 
 
Classificação 
 
Fibrosa- Sutura (crânio) 
- Sindesmose (entre tíbia e fíbula) 
Cartilaginosa- Sincondrose (tórax) 
- Sínfise (região púbica) 
Sinoviais– formados por líquidos. 
1. Suturas– São encontradas entre os ossos do crânio, é a maneira pela qual esses 
ossos se articulam. 
2. Sindesmose– É outro tipo de articulação fibrosa localizada entre os ossos da perna e 
na região do tornozelo. 
 
Articulação Cartilaginosa 
 
Nesse grupo de articulação o tipo de material interposto entre os ossos que se articulam. Sua 
função principal é possui uma amplitude de movimentos limitados. 
1. Sincondrose– É uma articulação cartilaginosa presente no tórax (articulação costo 
esternal). 
2. Sínfise– Representa outra variação de articulação cartilaginosa, localizada na região 
púbica. 
 
Articulação Sinoviais 
1. Liquido Sinovial 
2. Cápsula Sinovial 
3. Espaço Articular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMBROS SUPERIORES 
 
Esqueleto da Mão 
 
- São 27 ossos dividido em três regiões: 
1. Carpo– 8 ossos 
2. Metacarpo– 5 ossos 
3. Falanges– 14 ossos 
 
Carpo– É a região mais proximal do esqueleto da mão. È composto por oito ossos dividido em 
duas fileiras. Cada fileira com quatro ossos. 
o A fileira Proximal– escafóide, semilunar, piramidal e psiforme. 
o A fileira Distal – trapézio, trapezóide, captato ou grande osso e hamato 
 
Metacarpo– São cinco ossos metacarpianos que formam o esqueleto da palma da mão. Sendo 
o primeiro metacarpo o mais lateral entre eles. 
OBS: Essa ordem de nomes segue o sentido lateral medial, em relação à posição anatômica. 
 
Falanges– Formam o esqueleto dos dedos da mão. Do segundo ao quinto dedo dispõem-se 
em numero de três falanges (proximal, medial e distal). O primeiro (polegar) dedo apresenta 
apenas duas falanges (proximal e distal). 
 
 
Articulações da Mão 
1. Inter-capeanos – entre os ossos do carpo. 
2. Carpo metacarpiano – entre os ossos do metacarpo e carpo. 
3. Metacarpo falangiano – entre os ossos do metacarpo e falanges. 
4. Inter-falangiana – entre os ossos das falanges. 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto do Antebraço 
 
Rádio– A epífise proximal do radio é pequena e cilíndrica denominada cabeça do radio. A curta 
distância logo abaixo da cabeça do radio, apresenta uma área afilada denominada de colo do 
radio, próximo ao colo do radio encontra-se uma região rugosa que serve com ponto de 
inserção muscular, denominada de tuberosidade do radio. 
- A epífise distal do radio é alargada e apresenta uma superfície articular na sua face medial 
chamada de incisura ulna do radio e uma projeção cônica em sua face lateral denominada de 
Processo Estilóide do Rádio. 
 
Ulna– A epífise proximal da ulna apresentam dois proeminente processos. O maior posterior 
chamado de Olecrano e o menor anterior chamado de Processo coranoide. Ambos articulam-
se ao osso do braço na região do cotovelo. Entre os dois processos da extremidade proximal 
da ulna encontra-se uma grande superfície articular denominada Incisura Troclear. Na face 
lateral próxima a incisura troclear, a ulna apresenta uma pequena incisura rasa denominada 
Incisura Radial de Ulna que se articula com a cabeça do radio. 
- A epífise distal da ulna apresenta uma cabeça pequena onde se projeta um Processo 
Estilóide da Ulna e a Cabeça da Ulna. 
 
 
Vista Anterior Vista Medial 
 
Vista lateral Vista Anterior 
 
Esqueleto do Braço 
 
Úmero– É o único osso que forma o esqueleto do braço. Sua epífise proximal é lisa, 
arredondada e direcionada medialmente denominada de cabeça do úmero. A região 
estreitada logo abaixo da cabeça do úmero é conhecida como colo anatômico do úmero 
Existe duas projeções ósseas próximas à cabeça e ao colo, denominada de tubérculo. 
- O lateral é o tubérculo maior e o posterior é o tubérculo menor. 
O sulco intertubercular é um canal profundo que separa os dois tubérculos. 
- A epífise distal do úmero apresenta duas superfícies articulares: A menor lateral arredondada 
é denominada de capitulo e o maior medial é denominado de tróclea. O capitulo se articula 
com a cabeça do radio, enquanto a tróclea se articula com a incisura troclear da ulna. 
Existe também nessa região duas proeminências ósseas. A maior medial denominada de 
Epicôndilo Medial e o menor lateral Epicôndilo lateral. 
Existe ainda nessa região duas cavidades. A anterior denominada de Fossa Coranóide e a 
posterior denominada de Fossa do Olecrano. Na flexão do cotovelo o processo coranóide da 
ulna encaixa-se na fossa coranóide do úmero e na extensão do cotovelo a fossa do olecrano 
recebe o olecrano da ulna, existe ainda uma pequena área logo acima do capitulo uma fossa 
chamada de FossaRadial, que recebe a cabeça do radio durante a flexão do cotovelo. 
 
 
 
 
Escápula 
 
É um osso achatado que repousa sobre a face posterior das costelas desde do 2° ao 7°. A 
semelha-se a um triangulo retângulo, possuindo três lados, denominado de margem da 
escápula. A margem mais proximal do plano mediano é chamada de margem medial ou 
vertebral. A margem mais próxima da limitação lateral é chamada de margem lateral ou axilar 
e existe ainda uma outra margem conhecida de margem superior. As uniões entre as 
margens da escapula formam os ângulos, portanto o osso da escapula apresenta três ângulos. 
O ângulo inferior da escapula é também conhecida como ápice da escapula, é o ponto de 
união entre a margem lateral e medial. 
A união da margem superior e a margem lateral forma o ângulo lateral da escapula, nesta 
região encontramos uma cavidade rasa que recebe a cabeça do úmero para compor a 
articulação do ombro denominada de cavidade glenóidea. 
 
A escapula apresenta ainda duas faces: 
 
A face anterior da escapula é lisa côncava e repousa sobre a face posterior dos arcos costas. 
A face posterior da escapula é dividida em duas regiões, através de uma crista óssea 
proeminente denominada Espinha da Escapula. Essas duas regiões delimitadas pela espinha 
da escapula irão formar duas áreas livremente côncavas denominada de fossas. 
- A fossa supra espinhosa – localizada acima da espinha da escapula. 
- A fossa infra espinhosa – localizada abaixo da espinha da escapula. Ambas são locais de 
fixação para os músculos que movimentam a escapula. 
A espinha da escapula termina lateralmente em um processo achatado, enrugado que se 
articula com a clavícula denominado de Acrômio. 
 
A incisura da escápula é uma pequena depressão localizada na extremidade lateral da 
margem superior, próximo ao ângulo da lateral (cavidade glenóidea). 
O processo coracoíde é uma projeção óssea em forma de gancho localizado na margem 
medial da cavidade glenóidea. 
Tubérculo infraglenoidal é uma pequena região rugosa localizada na margem lateral da 
escapula, logo abaixo da cavidade glenóidea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clavícula 
 
È um osso longo que possui a forma de um S, que esta localizado na extremidade superior do 
tórax. A extremidade lateral da clavícula é achatada e se articula ao Acrômio para formar a 
articulação acrômio-clavicular e a extremidade medial da clavícula é alargada e se articula 
ao osso do esterno para formar a articulação esterno-clavicular. 
A morfologia da clavícula demonstra que 2/3 do osso possui concavidade posterior enquanto 
1/3 possui concavidade anterior. 
 
Tubérculo Conóide é uma região rugosa localizada próxima a extremidade lateral da clavícula 
posteriormente. 
A função da clavícula é serve como alavanca para escapula, ou seja através de suas 
articulações e incisões musculares, a clavícula permite que a escapula movimente-se 
livremente assegurando a continuidade com o esqueleto axial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMBROS INFERIORES 
 
Esqueleto do Pé 
 Divisão do Esqueleto do Pé: 
 
-Tarso – 07 ossos (tálus, calcâneo, navicular, cubóide, cuneiformes (medial, intermediário e 
lateral). 
. 
- Metatarso– 05 ossos. 
 
-Falanges – 14 ossos (proximal, medial e distal) com exceção do Hálux (proximal e distal). 
 Tarso – É constituído por sete ossos curtos entre si, que formam a região do pé, que 
faz contato com a perna. 
 O calcâneo este localizado na região postero-infeior do pé. Durante a marcha o 
calcâneo serve como ponto de fixação para os músculos da panturrilha. Repousando 
sobre a superfície superior do calcâneo encontramos o Tálus. Este recebe todo peso 
do corpo através da perna. Articulando-se ao Tálus encontramos o osso Navicular, e 
este se articula entre os ossos Cuneiformes (lateral, intermediário e medial), que 
junto ao Cubóide serve como base para os ossos do metatarso. 
o Metatarso– Os cincos ossos longo que forma o esqueleto do metatarso, são 
enumerados de forma que o primeiro entre eles é o mais medial. Cada osso do 
metatarso apresenta uma base que se articula a um osso do tarso, constituído 
por um corpo extenso e uma cabeça que se articula a uma das falanges 
proximais. 
o Falange– O esqueleto dos dedos do pé é similar ao da mão, em quantidades 
de ossos e disposição das falanges. Pois o primeiro dedo do pé é o mais 
medial entre eles (Hálux), sendo o único que possui apenas duas falanges, os 
demais apresentamfalanges intermediárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto da Perna 
 
 É composto por dois ossos: A tíbia medialmente e a fíbula lateralmente. 
 
Tíbia 
 
- Côndilo medial 
- Côndilo lateral 
- Eminência Intercondilar 
- Tuberosidade da tíbia 
- Platô tibial 
- Margem anterior 
- Maléolo medial 
- Face articular 
 
 A epífise proximal da tíbia é expandida em côndilos (medial e lateral). A superfície 
superior dos côndilos da tíbia funciona como superfície articular ligando-se ao fêmur. 
Entre os côndilos da tíbia encontramos uma saliência óssea denominada de 
Eminência intercondilar. Para esse conjunto dos acidentes ósseos localizados na 
superfície superior da tíbia, empregamos o termo de Platô Tibial. A tuberosidade da 
tíbia corresponde a uma área enrugada e proeminente localizada na face anterior da 
extremidade proximal da tíbia. 
 
A diáfise da tíbia demonstra uma crista óssea proeminente que percorre praticamente toda 
extensão do segmento ósseo da tíbia. Este detalhe anatômico é conhecido como margem 
anterior da tíbia. Sua principal função é aumentar a resistência desse osso longo. 
 
 A epífise distal da tíbia apresenta em sua face medial uma saliente projeção óssea 
que pode ser facilmente palpável na região medial do tornozelo denominado Maléolo 
medial ou tibial. Sua principal função é impedir a desarticulação (luxação) medial do 
pé. A face articular da tíbia é a região que une o osso ao tálus, formando assim a maior 
parte da articulação do tornozelo. 
 
Fíbula 
 
 É o osso lateral da perna. Sua epífise proximal é denominada de cabeça da fíbula, 
essa se articula a epífise proximal da tíbia para formar a articulação tíbio-fibular 
proximal. A região afilada logo abaixo da cabeça da fíbula é denominada de colo da 
fíbula. 
A epífise distal da fíbula é composta por o Maléolo lateral ou fíbular. Logo acima do maléolo 
na porção medial encontramos a articulação tíbio-fibulardistal, articulando-se ao tálus. 
 
 
VISTA ANTERIOR DA TIBIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISTA SUPERIOR DA TIBIA 
 
 
Fêmur 
 
 É o único osso que forma o esqueleto da coxa, sendo o maior osso do corpo humano. 
Sua epífise proximal é composta por cabeça do fêmur, que se articula ao osso do quadril 
formando a articulação coxo-femoral. A cabeça do fêmur é praticamente lisa, exceto pela 
presença de uma pequena depressão óssea denominada de Fóvea da cabeça do fêmur. A 
região estreitada que une a cabeça ao corpo do fêmur é denominada de Colo do fêmur, ainda 
existem duas proeminências ósseas próximo ao colo do fêmur. A maior lateral é chamada de 
trocanter maior e a proeminência menor, posterior e medializada denominada de trocanter 
menor. Ambas funcionam como ponto de fixação para os músculos da coxa. Ainda existe uma 
linha óssea que separa os dois trocanteres denominada de linha intertrocanterica. 
A face posterior da diáfise do fêmur é percorrida por quase toda extensão por uma margem 
óssea chamada de Linha Áspera. Próximo à porção distal do fêmur a Linha Áspera se bifurca 
em duas linhas conhecidas como Linha Supracondilar (Medial e Lateral), formando uma 
região triangular entre se, chamada de Face Poplítea. 
Na epífise distal do fêmur apresenta duas grandes superfícies articulares denominada de 
Côndilo Lateral e Medial. Os côndilos do fêmur se articulam com os côndilos da tíbia. Pois as 
regiões laterais dos côndilos do fêmur encontram duas regiões enrugadas e proeminentes 
denominada de Epicôndilos Medial e Lateral. Entre os côndilos do fêmur existem ainda duas 
grandes depressões: A maior posterior denominada de FossaIntercondilar e a menor anterior 
denominada de Face Patelar. 
 
VISTA POSTERO MEDIAL DA EPIFISE PROXIMAL DO FEMUR 
 
VISTA ANTERIOR MEDIAL DA EPIFISE PROXIMAL DO FEMUR 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patela 
 
 É um osso curto que encontramos na articulação do joelho, inserido nos tendões dessa 
região, servindo como apoio extra e redutor de pressão da região do joelho. Portando 
possuindo duas faces (anterior e posterior) com um formato de triangulo. A porção 
inferior da patela é denominada de ápice da patela. Sendo considerado como o maior 
osso sesamóide do corpo humano. 
 
 
 
 
 
Cintura Pélvica 
 
 O esqueleto da cintura pélvica é formado por um par de ossos do quadril ou ossos 
pélvicos. Cada osso do quadril é um osso único formado por três ossos embrionários. 
Entre eles temos: 
- Ílio 
- Púbis 
- Ísquio 
 
 Na lateral de cada osso do quadril existe uma cavidade em forma de taça que recebe a 
cabeça do fêmur para formar a articulação Coxo Femoral denominada de acetábulo. 
O acetábulo compreende o único osso do quadril onde os três ossos embrionários se 
encontram. 
 
 Ílio – representa a porção alargada e expandida do osso do quadril, que se estende 
para cima do acetábulo. O ponto mais alto do ílio é conhecido como Crista Ilíaca, esta 
termina anteriormente na espinha ilíaca Ântero-superior e logo abaixo encontramos 
a espinha ilíaca Antero-inferior. Ambas estão separadas pela a incisura ilíaca 
anterior. A crista ilíaca termina posteriormente na espinhailíaca postero-superior e 
logo abaixo encontramos a espinha ilíaca postero-inferior. A face anterior do ílio é 
lisa e livremente côncava denominada de fosso ilíaca, já a face posterior do ílio é 
dividida em duas áreas também côncavas. A maior superior e lateralizada chamada de 
faceGlútea e a menor medializada denominado de face Auricular. 
 
 Ísquio – forma a porção posterior inferior da cintura pélvica. O ísquio esta localizado 
logo abaixo da espinha ilíaca inferior, onde encontramos uma incisura Isquiática maior 
e abaixo dessa esta a incisura isquiática menor. Ambas encontram-se separadas por 
uma proeminência óssea denominada de Espinha Isquiática. A incisura isquiática 
menor é delimitada inferiormente por um grande Tuber Isquiático, este suporta todo 
peso do corpo na posição sentada. Projetando-se anteriormente ao Tuber Isquiático 
encontramos o Ramo do Ísquio. 
 Púbis – forma a região anterior do osso do quadril. O Ramo do Púbis entende-se 
anteriormente ao acetábulo, onde contra põem-se ao ramo do púbis contra lateral, 
unindo-se através de uma articulação cartilaginosa denominada de Sínfise Publica. O 
Ramo do Ísquio juntamente ao Ramo doPúbis formaram uma cavidade pela qual 
passará nervos e vasos sanguíneos denominado de Forame Obturado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tórax 
 
O esqueleto do tórax é formado pelo osso do esterno, arcos costais, pelas vértebras da coluna 
torácica e cartilagens costais. 
 
Esterno 
 
É um osso achatado e alongado que forma a porção mediana da parede anterior do tórax. É 
composto por três ossos: 
- Manúbrio, corpo do esterno e processo xifóide ou apêndice xifóide. 
A porção superior do Manúbrio articula-se com a extremidade medial de cada clavícula. A 
margem lateral do Manúbrio se articula com as cartilagens costais do primeiro par de costelas e 
com a metade do segundo par de costelas. 
O corpo do esterno se articula na sua margem lateral com as cartilagens costais desde do 
segundo par de costelas até o sétimo par de costelas. 
O pequeno processo xifóide não se articula a nenhuma costela, serve como ponto 
de fixação para os músculos do abdômen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arcos Costais 
 
Do 1° ao 7° par de costelas denominamos de costelas verdadeiras ou vértebro. esternal. 
Do 8° ao 10° par de costelas denominamos de costelas falsasou vértebras. condrais. 
Do 11° ao 12° par de costelas denominamos de costelas flutuantes. 
Articulações do tórax 
Do 1° ao 7° - denominamos de articulação costo esternal. 
Do 8° ao 10° - denominamos de articulação costo condral. 
Do 11° ao 12° - denominamos de articulação costo vertebral. 
 
 
 
Costelas 
 
São doze pares de ossos longos e curvos que formam o gradeado costal. O sétimo par de 
costelas se articula posteriormente as vértebras da coluna torácica e anteriormente se articula 
diretamente ao osso do esterno através das cartilagens costais. Portanto são chamadas de 
costelas verdadeiras ou esternal. 
O oitavo, nono e décimo pares de costelas se articula posteriormente as vértebras da coluna 
torácica e anteriormente são ligadas às cartilagens costais do sétimo par de costelas. Estas 
são chamadas de costelas falsas ou vertebro condrais. 
Os dois últimos pares, ou seja, décimo primeiro e décimo segundo pares se articulam somente 
as vértebras da coluna torácica, por esse motivo são chamadas de costelas flutuantes. 
1. Qualquer articulação entre a costela e o osso esterno é chamado de articulação o 
esterno costal ou costo condral; 
2. Qualquer articulação entre a costela e as vértebras é chamadas de articulação vertebro 
costal ou costo vertebral; 
3. Qualquer articulação entre a costela e uma cartilagem é chamada de articulação costo 
condral. 
 
Cada arco costal é formado por uma cabeça seguida por um tubérculo que se articulam a 
vértebra. A região estreitada entre a cabeça e o tubérculo é conhecido como colo. Apos o 
tubérculo da costela a uma continuação denominada de corpo ou haste da costela. 
 
Coluna Vertebral 
 
- Divisão da Coluna vertebral: 
 
Cervical - 0 7 vertebrais 
Toracica - 12 vertebrais 
Lombar - 05 vertebrais 
Sacral - 05 vertebrais 
Cóccix - 04 vertebrais 
Total - 33 vertebrais 
 
Uma vértebra típica possui um corpo anterior e um espaço como um arco que se origina na 
superfície posterior do corpo da vértebra denominado de pedículo. Os corpos das vértebras 
adjacentes estão separados por uma formação fibrocartilaginosa chamada de Discos 
Intervertebrais. Cada arco da vértebra se unem a superfície posterior do corpo da vértebra e 
envolve um forame vertebral. 
Os forames vertebrais das vértebras adjacentes alinham-se e forma os Canais vertebrais ou 
Medulares, que aloja a medula espinhal. Os processos transversos estendem-se lateralmente 
do arco da vértebra. Projetando-se para região posterior das vertebrais encontramos um 
processo espinhoso mediano. 
A primeira e segunda vertebrais são consideradas atípica sendo denominada respectivamente 
de Atlas e Axis. 
 
 
 
Patologias mais freqüentes: 
- Cervicalgia 
- Escoliose 
- Lombalgias 
- Cifose 
- Hiperlordose 
- Problemas de postura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crânio 
 
Divisão do crânio: 
 
Crânio é dividido em calvária ou abobada, base do crânio e face. 
O esqueleto da cabeça é composto por 29 ossos, 11 dos quais são pares. Com exceção da 
mandíbula e de 3 pequenos ossos localizados no interior do ouvido médio ( bigorna, estribo e 
martelo ). Os ossos da cabeça se encontram firmemente articulados por meio de suturas. Entre 
elas temos: sutura coronária, sutura sagital e lambdótica. Pois essas três suturas estão ligadas 
através de dois pontos, um anterior e outro posterior denominado de bregma (anterior) e 
lambda (posterior). 
No nascimento, estas suturas apresentam quantidade elevada de tecido conjuntivo fibroso, 
permitindo que a cabeça se estreite durante o parto. Em alguns 
pontos de intercessão entre as suturas encontramos uma área membranosa chamada de 
fontanelas. Esta tende a desaparecer nos primeiros anos de vida, por conta da ossificação do 
tecido conjuntivo fibroso. 
 
 
Abobada ou Calota Craniana 
 
Frontal- É um osso impar que forma a região anterior superior do crânio. Este começa o seu 
desenvolvimento com dois ossos separados, que se encontram na linha mediana, formando a 
sutura Metopica, que normalmente é invisível nos adultos. O osso frontal a fronte e o teto das 
cavidades orbitárias. Anteriormente logo acima da junção com o osso nasal encontramos os 
seios frontais. 
 
 
Parietais- Os dois ossos parietais formam a maior parte da calota craniana. Encontramos uma 
linha media que forma a sutura sagital dividindo o lado esquerdo do direito. Os ossos parietais 
se articulam com o osso frontal anteriormente e o osso occipital posteriormente. 
 
 
 
 
 
 
Occipital– É um osso impar que forma a porção postero-inferior da calota craniana, bem como 
parte da base cavidade do crânio. Seu principal detalhe anatômico é o largo Forame Magno, 
pelo qual o encéfalo se comunica com a medula espinhal por meio do tronco encefálico. Nas 
laterais do Forame Magno encontramos os côndilos occipitais, estes se articulam a primeira 
vértebra cervical (Atlas) e representa a única conexão óssea entre a cabeça e o resto do corpo. 
 
 
 
Base da Cavidade Craniana 
 
Etmóide – esta situada no meio do assoalho da fossa anterior da base do crânio, ele forma a 
maior parte da porção superior e o teto da cavidade nasal. 
É um osso bem leve e delicado contendo muitos seios aéreos. Entre eles temos: 
1. Lamina Crivosa 
2. Lamina Perpendicular 
3. Labirinto Etmoidal 
4. Crista Galli 
 
 
Esfenóide- Encontra-se completamente a atravessado no assoalho da fossa media da base da 
cavidade craniana. Possui uma morfologia complexa, com um corpo central se projetando 
lateralmente para forma a asa maior e menor do esfenóide. A superfície superior do corpo do 
esfenóide apresenta uma depressão profunda, que tem como função principal alojar a 
Glândula Hipófise, denominada de fossa hipofisária ou sela turca. Essa esta limitada 
posteriormente por um acidente ósseo chamado Dorso da Sela. 
 
 
Maxilas– Os dois ossos maxilas formam a porção central do esqueleto da facial. Com exceção 
de mandíbula, todos demais ossos da face se articulam a maxila. As maxilas unem-se no plano 
mediano para forma a parte do teto da boca (palatoduro), paredes laterais da cavidade nasal e 
o assoalho da órbita ocular. Grandes seios aéreos estão localizados no interior da maxila. 
 
 
 
 
Zigomatico– Os ossos zogomaticos (malares) articulam-se com a maxila e os ossos 
temporais para forma o arco zigomatico, também se articula ao esfenóide e ao frontal para 
forma parte do assoalho e da parede lateral da órbita. O pequeno forame zigomatico facial 
serve de passagem para nervos e vasos sangüíneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nasais– São dois pequenos ossos que se encontra na linha mediana de face, forma o dorso 
do nariz. Articula-se ao frontal, etmóide e a maxila. 
 
 
 
Mandíbula– O esqueleto facial é completo pela mandíbula, que constitui a parte móvel do 
segmento. A mandíbula apresenta um corpo horizontal em forma de ferradura, com dois ramos 
perpendiculares a ele. A extremidade de cada ramo da mandíbula existe um processo condilar, 
arredondado que se articula a fosso condilar do osso temporal, formado a articulação temporo 
mandibular (ATM). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Temporal– Os dois ossos temporais unem-se ao esfenóide para forma a fossa media Ada 
base do crânio. O osso temporal apresenta quatro regiões distintas denominadas de: 
- Parte Escamosa 
- Parte Timpânica 
- Parte Petrosa 
- Partes MastóideasVISÃO INTERNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISÃO INFERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISÃO ANTERIOR 
 
 
 
 
 
FIM!

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