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Contabilidade Publica Prova

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Resumo Prova de Contabilidade Pública
Crédito público: 
Crédito público é a faculdade que tem o Estado de, com base na confiança que inspira e nas vantagens que oferece, obter, mediante empréstimo, recursos de quem deles dispõe, assumindo, em contrapartida, a obrigação de restituí-los nos prazo e condições fixados”
O Estado pode obter crédito público de duas formas:
contraindo empréstimos de entidades públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais;
emitindo títulos e colocando-os junto aos tomadores privados de um determinado mercado, está também é uma forma de empréstimo público.
 
EMPRÉSTIMO PÚBLICO
Empréstimo público é a operação pela qual o Estado recorre ao mercado interno ou externo em busca de recursos dos quais necessita, devido, em regra, a insuficiência da arrecadação tributária, assumindo a obrigação de devolver o capital nas condições por ele fixadas.
O empréstimo público distingue-se dos tributos, por não ser compulsório e prever devolução. Os tributos são obrigatórios e, em regra, não possuem promessa de devolução (no empréstimo público o Estado sempre assume a obrigação de restituir o capital acrescido das vantagens e nas condições determinadas).
 
NATUREZA JURÍDICA DO EMPRÉSTIMO PÚBLICO
A maioria da doutrina entende que o empréstimo público é um contrato. Não obstante alguns autores negarem essa natureza contratual, afirmando que o empréstimo público seria uma obrigação unilateral assumida pelo Estado, na qual a fonte direta não seria a vontade das partes e sim a lei.
Certamente o empréstimo público é um contrato de adesão2, que se dá dentro de um regime jurídico de direito público, mas não deixa por isso, de ter natureza contratual, pois o mutuante tem a faculdade de não aceitar as condições impostas em bloco pelo Estado e desta forma, não emprestar o dinheiro ou não comprar o título emitido pelo Estado.
Importante destacar que essa natureza contratual não existirá no caso de empréstimos obrigatórios, como o empréstimo compulsório (art. 148 da Constituição Federal), por exemplo. Os empréstimos obrigatórios são na realidade tributos restituíveis.
 
CLASSIFICAÇÃO DO EMPRÉSTIMO PÚBLICO
Quanto à forma:
1. Voluntários: Estado não utiliza qualquer forma de coação para obter os recursos.
2. Semi-obrigatórios ou Patrióticos: o Estado indiretamente coage o mutuante à conceder o empréstimo, utilizando-se de meios de pressão social.
3. Obrigatórios: o Estado obriga o mutuante a conceder o empréstimo, nesse caso o empréstimo perde sua natureza contratual, e passa a ser um verdadeiro tributo.
Quanto à origem:
1. Interno: obtido dentro do território nacional, não importando se o recurso vem de nacionais ou estrangeiros.
2. Externo: obtido no exterior, de governos estrangeiros, de entidades estrangeiras ou internacionais.
Quanto ao prazo:
1. Prazo longo: a devolução pelo Estado é realizada a longo prazo.
2. Prazo curto: o Estado tem que efetivar o pagamento em um curto período.
3. Perpétuos: não tem previsão de data para pagamento.
Quanto à competência:
1. Federal: empréstimo público tomado pela União.
2. Estadual: empréstimo público realizado pelo Estado-membro.
3. Municipal: empréstimo público feito pelo Município.
 
 
CONDIÇÕES DO EMPRÉSTIMO PÚBLICO
No empréstimo particular, em regra, os juros são a única vantagem oferecida ao mutuante. Mas no empréstimo público, para que esta operação à qual o Estado recorre tenha sucesso, devem ser oferecidas outras vantagens além dos juros.
São algumas das vantagens oferecidas: realização dos denominados empréstimos em loteria (nos quais são realizados sorteios periódicos e os sorteados recebem na hora a quantia emprestada e os juros); concessão de privilégios fiscais(isenção fiscal dos rendimentos dos títulos, por exemplo); atribuição de vantagens jurídicas aos títulos (como impenhorabilidade dos mesmos).
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oficialmente Lei Complementar nº 101, é uma Lei Complementar brasileira que tenta impor o controle dos gastos da União, estados, Distrito Federal e municípios, condicionado à capacidade de arrecadação de tributos desses entes políticos. Tal medida foi justificada pelo costume, na política brasileira, de gestores promoverem obras de grande porte no final de seus mandatos, deixando a conta para seus sucessores. Também era comum a prática de tomada de empréstimos em instituição financeira estatal pelo seu ente controlador. A LRF também promoveu a transparência dos gastos públicos.
LRF - Lc nº 101 de 04 de Maio de 2000
Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
Subseção II
Das Vedações
Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.
Esta lei prevê, portanto, um mecanismo de maior controle nas contas públicas: passa a haver maior rigor para que o governo não contraia empréstimos ou dívidas. É um mecanismo de fiscalização e transparência.
Há alguns instrumentos preconizados pela LRF para o planejamento do gasto público, que são: o Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçementária Anual – LOA.
A LRF busca reforçar o papel da atividade de planejamento e, mais especificamente, a vinculação entre o planejamento e a execução do gasto público.
Um objetivo muito importante desta lei é a Responsabilidade Social. A partir destes objetivos são previstas:
A participação popular na discussão e elaboração dos planos e orçamentos já referidos;
A disponibilidade das contas dos administradores, durante todo o exercício, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade;
A emissão de relatórios periódicos de gestão fiscal e de execução orçamentária, igualmente de acesso público e ampla divulgação.
A Lei Complementar 101/2000, conhecida como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), também buscou transparência na gestão pública, obrigando os administradores a divulgar relatórios e demonstrativos dos gastos.
A LRF fixa limites para o endividamento de União, estados e municípios e obriga os governantes a definirem metas fiscais anuais e a indicarem a fonte de receita para cada despesa permanente que propuserem. A partir da LRF, prefeitos e governadores foram impedidos de criar uma despesa por prazo superior a dois anos sem indicar de onde virá o dinheiro.
Já para combater os expressivos aumentos de gastos em anos de eleição, a LRF proíbe o aumento das despesas com pessoal nos seis meses anteriores ao fim do mandato e a oferta de receitas futuras como garantia para empréstimos, as famosas operações com antecipação de receita orçamentária no último ano de mandato.
Em caso de não cumprimento das normas, a LRF estabelece, até mesmo, sanções pessoais para os responsáveis, de qualquer cargo ou esfera governamental, como perda do cargo, inabilitação para emprego público, multa e prisão.
1. O que são e o que fazem os Tribunais de Contas?
Os Tribunais de Contas são instituições de controle externo, responsáveis por supervisionar e fiscalizar a utilização dos recursos públicos.
Assim, se alguém está se utilizando do dinheiro público, os Tribunais de Contas têm a responsabilidade de se certificar que ele não esteja sendo mal utilizado!
Existem várias atribuições diferentes que surgiram dessa responsabilidade.
Os Tribunais fiscalizam os gastos dos poderes Executivos, dos entes federativos(União, estados e municípios) e da administração pública direta e indireta.
A fiscalização também vale para qualquer cidadão ou organização (partidos políticos, por exemplo) que, por alguma razão, utilizam dinheiro público.
Além de fiscalizar, os Tribunais podem dar conselhos e recomendações sobrea melhor maneira de utilizar esses recursos.
Função de cada tribunal
 Tribunal de Contas da União (TCU) trabalha em nível federal, fiscalizando a utilização dos recursos do governo federal.
Tribunais de Contas dos Estados (TCE) estão presentes em todos os 27 estados, fiscalizando os gastos feitos pelos governos estadual e municipais.
Isso mesmo que você leu: os TCE fiscalizam as contas dos estados e dos municípios que fazem parte deles.
A Contabilidade Pública registra a previsão da receita e a fixação da despesa, estabelecidas no Orçamento Público aprovado para o exercício, escritura a execução orçamentária da receita e da despesa, faz a comparação entre a previsão e a realização das receitas e despesas, controla as operações de crédito, a dívida ativa, os valores, os créditos e obrigações, revela as variações patrimoniais e mostra o valor do patrimônio.
 
A Contabilidade pública está interessada também em todos os atos praticados pelo administrador, sejam de natureza orçamentária (previsão da receita, fixação da despesa, empenho, descentralização de créditos etc.) ou sejam meramente administrativos (contratos, convênios, acordos, ajustes, avais, fianças, valores sob responsabilidade, comodatos de bens, etc.) representativos de valores potenciais que poderão afetar o patrimônio no futuro.
O objeto de qualquer contabilidade é o patrimônio. A Contabilidade Pública não está interessada somente no patrimônio e suas variações, mas, também, no orçamento e sua execução (previsão e arrecadação da receita e a fixação e a execução da despesa).
A Contabilidade Pública, além de registrar todos os fatos contábeis (modificativos, permutativos e mistos), registra os atos potenciais praticados pelo administrador, que poderão alterar qualitativa e quantitativamente o patrimônio.
O objetivo da Contabilidade Pública é o de fornecer aos gestores informações atualizadas e exatas para subsidiar as tomadas de decisões, aos órgãos de controle interno e externo para o cumprimento da legislação e às instituições governamentais e particulares informações estatísticas e outras de interesse dessas instituições.

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