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1 – Antropologia
A antropologia, vem privilegiar os aspectos culturais do comportamento de grupos e comunidades. Questões culturais para o entendimento da vida em grupo, como alteridade, diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural são tratadas por essa ciência, que, em seus primórdios, estudava povos e grupos geográfica e culturalmente distantes dos povos ocidentais. Assim, em sua história, a antropologia revelou estudos notáveis sobre sociedades indígenas e sociedades camponesas, identificando suas diferentes visões de mundo, sistemas de parentesco, cosmologia etc.
*Objeto de estudo => cultura => Estudo sobre grupos sociais urbanos, enfatizando a diferenciação entre seus indivíduos, com base em critérios de raça, cor, etnia, gênero, orientação sexual, nacionalidade, religiosidade, afiliação religiosa, ideologia política, sistemas de crenças e valores, etilos de vida etc.
*Conceito de cultura em Tylor => complexos de normas, leis, hábitos, signos, linguagem, etc.
Segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria "o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade".
Cultura é o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro.
	*A cultura é transmitida por Genética?
Não. Porque a cultura é transmitida pelo processo educativo/coletivo que se dá em sociedade.
*Como se dá a transmissão cultural?
Na sociedade, a partir dos grupos sociais aos quais pertencemos: família, escola, trabalho, clubes.
*Identidade Cultural. => Sentimento de pertencer a um grupo.
*Qual o método privilegiado da Antropologia => método etnográfico.
2 – Conceitos:
Etnocentrismo – Visão do Mundo a partir da nossa própria cultura. É definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultural o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades.
Relativismo – reconhecer a existência de outras culturas que não são inferiores. (Respeito as diferentes culturas). É uma corrente de pensamento que questiona as verdades universais do homem, tornando o conhecimento subjetivo.
Multiculturalismo – existência de várias culturas. É a convivência pacífica de várias culturas em um mesmo ambiente. É um fenômeno social diretamente relacionado com a globalização e as sociedades pós-modernas.
3 – Existe criminoso nato? Determinismo biológico.
O comportamento humano é instintivo, visa atender as necessidades biológicas, sendo repetido por indivíduos de todos os lugares, mesmo que não haja entre eles vínculos de convívio. Por toda a existência o comportamento humano foi alvo de estudos, despertando o interesse tanto de leigos como de letrados. A conduta criminosa é totalmente relativa à sociedade, de modo um comportamento que é considerado crime num determinado grupo social, é totalmente aceitável em outro grupo, ou até mesmo louvável.
4 – Contratualismo / Estado Nação.
Grosso modo, os Contratualistas explicaram que o Estado é originário de um contrato social entre os integrantes da sociedade. Para eles, na medida que os grupos humanos foram se ampliando os conflitos e a desordem social maximizaram a necessidade da existência de normas mais complexas que possibilitassem uma convivência social mais harmônicas. 
	Tipos de contratos.
Hobbes – Estado absolutista / medo. Acreditava que o contrato foi feito porque o homem é o lobo do próprio homem. Há no homem um desejo de destruição e de manter o domínio sobre o seu semelhante (competição constante, estado de guerra). Por isso, torna-se necessário existir um poder que esteja acima das pessoas individualmente para que o estado de guerra seja controlado, isto é, para que o instinto destrutivo do homem seja dominado. Neste sentido, o Estado surge como forma de controlar os "instintos de lobo" que existem no ser humano e, assim, garantir a preservação da vida das pessoas. Para que isso aconteça, é necessário que o soberano tenha amplos poderes sobre os súditos. Os cidadãos devem transferir o seu poder ao governante, que irá agir como soberano absoluto a fim de manter a ordem.
Locke – Estado liberal / consenso. Parte do princípio de que o Estado existe não porque o homem é o lobo do homem, mas em função da necessidade de existir uma instância acima do julgamento parcial de cada cidadão, de acordo com os seus interesses. Os cidadãos livremente escolhem o seu governante, delegando-lhe poder para conduzir o Estado, a fim de garantir os direitos essenciais expressos no pacto social. O Estado deve preservar o direito à liberdade e à propriedade privada. As leis devem ser expressão da vontade da assembleia e não fruto da vontade de um soberano. Locke é um opositor ferrenho da tirania e do absolutismo, colocando-se contra toda tese que defenda a ideia de um poder inato dos governantes, ou seja, de pessoas que já nascem com o poder (por exemplo, a monarquia). 
Rousseau – Estado democrático / vontade geral. Considera que o ser humano é essencialmente bom, porém, a sociedade o corrompe. Ele considera que o povo tem a soberania. Daí, conclui que todo o poder emana (tem sua origem) do povo e, em seu nome, deve ser exercido. O governante nada mais é do que o representante do povo, ou seja, recebe uma delegação para exercer o poder em nome do povo. Rousseau defende que o Estado se origina de um pacto formado entre os cidadãos livres que renunciam à sua vontade individual para garantir a realização da vontade geral. Um tema muito interessante no pensamento político de Rousseau é a questão da democracia direta e da democracia representativa. A democracia direta supõe a participação de todo o povo na hora de tomar uma decisão. A democracia representativa supõe a escolha de pessoas para agirem em nome de toda a população no processo de gerenciamento das atividades comuns do Estado.
5 Karl Marx.
	*Pai do consumismo moderno.
	- Mais valia
O sistema de mais valia proposto por Marx é baseado na exploração do sistema capitalista, donde o trabalho e o produto produzido pelos trabalhadores é transformado em mercadoria com o intuito do lucro. Assim, os trabalhadores acabam recebendo um valor inferior que não condiz com o trabalho realizado.
Por exemplo, você é atendente de uma loja e além disso, você limpa, organiza estoque, carrega material, dentre outras funções. Portanto, ao invés do patrão contratar diversas pessoas e atribuir uma função especifica para cada, ele pratica a mais valia no trabalhador que acaba por fazer todos os serviços.
Esse modelo corrobora a exploração do patrão para com o trabalhador que, na maior parte das vezes, se submete por não ter mais nenhuma alternativa.
Nesse sentido, vale lembrar que o lucro obtido pelo trabalho realizado tem como destino as mãos do patrão. Assim, o trabalhador que realiza, por exemplo, cinco funções (atender, administrar, limpar, contar estoque e pedir mercadoria), não recebe pelas cinco, ou seja, recebe somente por uma delas.
De tal modo, a classe detentora dos meios de produção enriquecesse ao acumular riquezas, as custas da força de trabalho proveniente da classe operária. Esse movimento leva ao aumento das desigualdades sociais.
	- Alienação – sentimento de posse.
Alienação é originada na vida econômica. O bem produzido não pertence ao trabalhador. Não é mais o operário que projeta o trabalho. Há separação entre planejamento e execução, entre pensar e agir. Tem-se consequência um saber mecânico e fragmentado. O operário acaba se tornando um apêndice das máquinas, sempre desenvolvendo tarefas monótonas, sem se sentir parte do processo de produção da riqueza.
	- Divisão da sociedade
A estrutura (Base material da sociedade de uma sociedade, base econômica) se forma a partir do conjunto de suas relações de produção e delas se derivamoutros tipos de relações sociais, como as religiosas, as culturais, as jurídicas, etc. (Superestrutura).
	Infraestrutura – Saúde Educação
	Base econômica - estrutura
	*Por que a sociedade é desigual?
Segundo Karl Marx, a desigualdade social é causada pela divisão de classes, dentre aqueles que tem os meios de produção(burguesia) e aqueles que contam apenas com sua força de trabalho para garantir sua sobrevivência(proletário).
	Divisão de classes.
	Burguesia – Classe detentor dos meios de produção, do capital.
Proletariado – Classe que nada possui e só vive porque vende sua força e trabalho.
	Luta de classe.
É o confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus interesses de classe. Na visão marxista, no modo de produção capitalista, a relação antagônica se faz entre o burguês que é o detentor dos meios de produção, do capital e o proletariado que nada possui e só vive porque vende sua força de trabalho.
	*O Estado na sociedade Capitalista, representa o interesse da burguesia.
	*Como se dá para Marx o acesso aos meios de produção?
Se dá de maneira desigual porque uns tem e outros não tem o controle dos meios de produção. Lutas de classe, relações de oposição antagônicas e complementares.
 6 – Positivismo
O Positivismo, legitima à Sociedade Burguesa. É uma corrente de pensamento filosófico, sociológico e político que surgiu em meados do século XIX na França. A principal ideia do positivismo era a de que o conhecimento científico devia ser reconhecido como o único conhecimento verdadeiro. Augusto Comte.
*Augusto Comte - pai do positivismo.
*Emile Durkeim – Fato Social.
Fato Social – “Toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria independente das manifestações individuais que possa ter.”
Coerção
Exterior
Universal
*Consciência coletiva é representada pelo “conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado que tem vida própria”. São crenças, os costumes, as ideias que todos que vivem em um mesmo grupo compartilham uns com outros.
Emile Durkheim
Sociólogo francês, herdeiro do positivismo de Augusto Comte, desenvolveu diversos conceitos que mostram a influência do social sobe o indivíduo.
Fatos Social – “Toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria independente das manifestações individuais que possa ter.”
Características do Fato Social.
- Exterioridade
- Generalidade
- Coercitividade
Durkheim baseia seus estudos na primazia do social sobre o indivíduo.
Regras relativas à distinção entre normal e patológico.
Para Durkheim a sociedade, como todo organismo vivo, apresenta estados normais e patológico (saudáveis e doentes).
Normal é o fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de determinada sociedade que refletem as condutas mais aceitas pela maior parte da população.
Patológico são aqueles fenômenos que se encontram fora dos limites permitidos pela ordem social e moral vigente. Eles são transitórios e excepcionais assim como as doenças.
Assim o que é considerado normal varia de sociedade para sociedade.
Ex: idéias de loucura, de desvios, etc...
Coesão, solidariedade social e consciência coletiva.
A solidariedade social para Durkheim, é formada pelos laços que ligam os indivíduos, membros de uma sociedade, uns aos outros formando a coesão social.
Há dois tipos diferentes de solidariedade social. Esses tipos têm relação com o “espaço” ocupado na mentalidade dos membros da sociedade pela consciência coletiva e pela consciência individual.
Consciência coletiva é representada pelo “conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado que tem vida própria”. São crenças, os costumes, as ideias que todos que vivem em um mesmo grupo compartilham uns com outros.
Consciência Individual é aquilo que é do próprio indivíduo, que o faz diferente dos demais. São crenças, hábitos, pensamentos, vontades que não são compartilhados pela coletividade, mas que são especificamente individuais.
Morfologia social e formas de solidariedade social
Solidariedade mecânica: era aquela que predominava nas sociedades pré-capitalistas, onde os indivíduos se identificavam por meio da família, da religião, da tradição e dos costumes permanecendo em geral independentes e autônomos em relação a divisão trabalho social (a consciência coletiva exerce todo seu poder de coerção sobre o indivíduo). Direito repressivo.
Solidariedade orgânica: é aquela típica das sociedades capitalistas onde, pela acelerada divisão do trabalho social, os indivíduos se tornam interdependentes. “Nas sociedades capitalistas a consciência coletiva se afrouxa”. Direito restitutivo.
Karl Marx
Ao contrário de Durkeim e weber, Marx não teve como preocupação a elaboração de uma disciplina sociológica, visto que seu pensamento englobava uma série de disciplinas como a Economia, a História e a Filosofia. Entretanto, suas ideias tiveram enorme impacto nas Ciências Sociais – constituindo-se numa das fontes mais importantes da Sociologia e da Ciência Política.
Por essa razão Marx é um dos autores mais lidos e discutidos nas Ciências Sociais.
Materialismo histórico
A grande preocupação de Marx foi compreender a sociedade capitalista que, como se sabe, tinha se tornado o modelo hegemônico de produção da riqueza humana após a revolução industrial.
Ele percebeu que, no capitalismo, existia uma minoria que comandava a produção e a distribuição dos bens materiais e uma maioria a ela subordinada. Foi a partir dessa constatação que Marx buscou entender esse desequilíbrio, por meio de um método que privilegia as relações materiais que os homens, em diferentes períodos da história estabeleceram entre si. A esse método Marx denominou materialismo histórico.
Modo de Produção
Segundo esta concepção, o entendimento da realidade da vida só é possível à medida que conheçamos a modo de produção da sociedade. Modo de Produção aqui é entendido como a maneira pela qual os homens obtêm seus meios de existência material.
“Não é a consciência que determina a vida material, mas a vida material que determina a consciência”. (Marx e Engels in A Ideologia Alemã)
Ex: Escravismo, Feudalismo, Capitalismo.
Relações de produção
A estrutura (Base material da sociedade de uma sociedade, base econômica) se forma a partir do conjunto de suas relações de produção e delas se derivam outros tipos de relações sociais, como as religiosas, as culturais, as jurídicas, etc... (Superestrutura).
Para Marx, há uma relação de complementaridade entre a estrutura (a base material da sociedade) e a superestrutura (as demais esferas da vida social), determinada pelas contradições do modo de produção capitalista, que faz com que, em última instância, o contexto econômico acabe por influenciar de forma decisiva outros domínios do social.
Lutas de classes
É o confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus interesses de classe. Na visão marxista, no modo de produção capitalista, a relação antagônica se faz entre o burguês que é o detentor dos meios de produção, do capital e o proletariado que nada possui e só vive porque vende sua força de trabalho.
Ideologia
De acordo com Maria helena Chauí, ideologia é “o conjunto de proposições existentes com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe, tornando-se uma verdade absoluta e natural. ”
Dessa forma, a manutenção da ordem social requer dessa maneira menor uso da violência. A ideologia torna-se um dos instrumentos da reprodução do status da própria sociedade, à medida que nos faz perceber apenas parcialmente – e de forma mascarada – a totalidadedas relações sociais. 
Alienação
Alienação é originada na vida econômica. O bem produzido não pertence ao trabalhador. Não é mais o operário que projeta o trabalho. Há separação entre planejamento e execução, entre pensar e agir. Tem-se consequência um saber mecânico e fragmentado. O operário acaba se tornando um apêndice das máquinas, sempre desenvolvendo tarefas monótonas, sem se sentir parte do processo de produção da riqueza.

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