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Transtornos Afetivos - Ansiedade

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TRANSTORNO AFETIVO 
ANSIEDADE 
 
 
2 
 
 
Faculdade Estácio de Sá 
Curso de Psicologia | Psicologia da Motivação e Emoção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora 
Angela Perez de Sa 
 
Pesquisa e Diagramação 
Jonas Bonfante 
Matrícula: 201607095726 
 
Revisão 
Djamir Carneiro 
Matrícula: 201607175321 
 
Pesquisa e Colaboração 
Paulo de Carvalho Silva 
Matrícula: 201607095734 
 
Victor Jabour 
Matrícula: 201607090457 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estácio - 2017 
Transtorno Afetivo 
Ansiedade 
 
 
“A ansiedade é a expectativa de uma 
ameaça futura caracterizada pelo 
sentimento de desconforto, em conjunto 
com a preocupação excessiva e também do 
medo. Ela pode ser leve ou grave e é bem 
difícil de controlar, pois atinge um alto grau 
de intensidade em poucos minutos. Além 
disso, pode durar muito tempo e, 
geralmente, está acompanhada de sintomas 
físicos.” 
 
Fonte: Portal www.minutosaudavel.com.br 
3 
 
 
1.1 ÍNDICE 
 
Introdução ....................................................................................... Página 4 
Transtorno de Ansiedade ................................................................ Página 5 
Diagnóstico para transtorno de Ansiedade generalizada ................ Página 10 
Conclusão ........................................................................................ Página 11 
Bibliografia ...................................................................................... Página 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1.2 INTRODUÇÃO 
 
 O transtorno segundo o Dicionário Informal (SP) são fatores provocadores de um 
desarranjo dentro da área psíquica do indivíduo, são distúrbios relacionados a uma 
resposta de medo ou ansiedade, ativa em uma situação em que não é necessária, ou 
durante um período mais prolongado. 
 Os sintomas incluem altos e baixos psicológicos intermitentes que podem-se 
tornar mais acentuados ao longo do tempo. Um grande número de pessoas acredita 
que a infância é um período feliz, livre de problemas e responsabilidades. Mas 
pesquisas mostram que crianças também sofrem depressão. Crianças de 0 a 5 anos 
não sofrem por tal problema, mas a partir de 6 anos em diante, podem se submeter a 
tais mudanças de comportamento e de humor. As súbitas mudanças de 
comportamento não justificadas por fatores de estresse. 
 Sentimento de tristeza em função de perdas ou manifestações de raiva 
decorrentes de frustração são na maioria das vezes reações afetivas normais e 
passageiras e não requerem tratamento. Porém, dependendo da intensidade, da 
persistência e da presença de outros sintomas concomitantes, a tristeza e a 
irritabilidade podem ser indícios de quadros afetivos, no entanto, torna-se patológica 
quando qualquer estímulo é sentido como perturbador em crianças e adolescentes. 
 Existem diversos tipos de transtornos que podem ser descritos aqui, porém, 
vamos enfatizar o transtorno de ansiedade por ser de fundamental relevância nos 
dias atuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
1.3 TRANSTORNO DE ANSIEDADE 
 Segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil 
é o maior país com taxa de pessoas com transtorno de ansiedade no mundo, o 
gráfico abaixo nos mostra este crescimento nos últimos anos e traça um paralelo 
com a depressão que nos deixa em quinto lugar no ranking. 
 
 Existem diversos autores que consideram esta sociedade pós-moderna como a 
mais ansiosa dos últimos tempos, isto se da pelo fator de alta competitividade, 
consumismo elevado, grande expectativa de desempenho entre outros, simplesmente 
fazer parte desta sociedade, torna-se um quesito suficiente para o quadro de 
ansiedade. Podemos dizer que, até por questões biológicas, a ansiedade sempre 
esteve presente na história humana, à novidade que hoje damos muito mais atenção 
aos seus efeitos sobre o organismo e psiquismo humano. 
 Segundo o portal “psiqweb”, o potencial ansioso sempre se manteve 
fisiologicamente presente no mundo animal, e sempre carregando consigo o 
sentimento de medo como fonte inseparável. É difícil dizer se era diferente o 
estresse que acometia o homem das cavernas frente a um urso feroz, daquilo que 
sente um cidadão pós-moderno diante de um assalto a mão armada, provavelmente 
não. 
 Faz parte da natureza humana determinados sentimentos, como a ansiedade, 
desencadeado pelo perigo. A ansiedade, originalmente fisiológica, passou a ser 
considerado um transtorno quando o ser humano colocou-a não a serviço de sua 
6 
 
 
sobrevivência, como se fazia antes, mas a serviço de sua existência e do amplo 
leque de circunstâncias quantitativas e qualitativas desta existência. 
 O fato de um evento ser percebido como estressante, não depende apenas da 
natureza do evento propriamente dito, como acontece no mundo animal, mas, esta 
ligado ao significado empregado a ele pela pessoa de acordo com seus recursos 
emocionais, de suas defesas e de seus mecanismos de enfrentamento, a interação 
desta pessoa com os eventos existenciais, sendo estressor ou não, diz respeito mais a 
personalidade do que o evento em si. 
 
 
 
 
 Uma das áreas da psique que tem sido mais atingida e causa problemas é a área 
dos afetos, para quem não sabe a afetividade se divide em três subáreas, a saber: 
Humor, sentimentos e emoções. 
 
 
 O homem ancestral tinha em seu mecanismo a ansiedade-estresse, destinado à 
sobrevivência da espécie mediante o perigo iminente da luta pela vida, como 
acontece com qualquer animal. Era um mecanismo muito útil se considerarmos as 
ameaças de animais ferozes, das guerras entre tribos, da busca pelo alimento, etc. 
 Os padrões individuais de Ansiedade variam amplamente. Algumas pessoas têm 
sintomas cardiovasculares, tais como palpitações, sudorese ou opressão no peito, 
outros manifestam sintomas gastrointestinais, tais como náuseas, vômitos, diarreia 
ou vazio no estômago, outras ainda apresentam mal-estar respiratório ou predomínio 
de tensão muscular exagerada do tipo espasmo, torcicolo e lombalgia. Enfim, os 
sintomas físicos e viscerais variam de pessoa para pessoa. Psicologicamente a 
Ansiedade pode monopolizar as atividades psíquicas e comprometer, desde a 
atenção e memória, até a interpretação fiel da realidade. 
 
 
 
 
 
 
 A ansiedade favorece o desempenho e 
a adaptação, ela o faz somente até certo 
ponto, até que nosso organismo atinja um 
máximo de eficiência. A partir de um 
ponto excedente a Ansiedade, ao invés de 
contribuir para a adaptação, concorrerá 
exatamente ao contrário, ou seja, para a 
falência da capacidade adaptativa. 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A ansiedade aparece em nossa vida como um sentimento, uma sensação de que 
algo pode acontecer, ela representa um contínuo estado de alerta e uma constante 
pressa em terminar as coisas que ainda nem começamos. É desse jeito que nosso 
domingo tem uma representação de segunda-feira e a pessoa antes de dormir já 
pensa em tudo que terá de fazer quando o dia amanhecer. É um estado de alarme 
contínuo e uma prontidão para o que der e vier. 
 Ao oferecer a atitude da Ansiedade ou Estresse, podemos dizer que a natureza foi 
generosa, no sentido de favorecer nossaadaptação. Porém, se não tiver um tempo 
suficiente para a recuperação desse esforço psíquico, persistindo continuadamente 
os estímulos de ameaça que desencadeiam a reação de Estresse, nossos recursos 
para a adaptação acabam por esgotar-se. O esgotamento é, como diz o próprio 
nome, um estado onde nossas reservas de recursos para a adaptação se acabam. 
 Biologicamente a etiologia da Ansiedade parece estar relacionada aos sistemas 
Noradrenérgico, Gabaénergico e Serotoninérgico (da noradrenalina, serotonina e 
gaba, respectivamente) do Lobo Frontal e do Sistema Límbico. Os pacientes 
ansiosos tendem a ter um bônus do sistema nervoso autônomo em sua parte 
simpática aumentando, respondendo emocionalmente de forma excessiva aos 
estímulos ambientais. As teorias psicossociais sobre a gênese da Ansiedade são 
exaustivamente estudadas, não só pela medicina como também pela psicologia, ela 
sociologia, pela antropologia e pela filosofia. 
 
 
 Na figura ao lado vemos a relação 
entre o nível de estresse e o 
desempenho; quando o estresse 
aumenta (linha horizontal) melhora a 
adaptação, até um ponto ótimo, daí em 
diante o desenho começa a decrescer 
(vertical) até o a Desadaptação e, 
finalmente, o Esgotamento. 
8 
 
 
 Segundo o livro Introdução à Motivação e Emoção de Antonio Gomes Penna, a 
ansiedade representa resposta emocional que se deflagra diante de situações 
caracterizadas como ameaça de punição. Distingue-se do medo em pelo menos 
quatro aspectos: (1) pela condição de resposta antecipada à situação de ameaça; (2) 
pela sua condição de resposta prolongada; (3) pela sua vinculação a ameaça não 
definidas ou não claramente especificadas; (4) pela discrepância entre o grau de 
intensidade com que se revela e a aparente inocuidade da situação atual com que se 
defronta o indivíduo. 
 A grande contribuição acerca da ansiedade pertence a Freud, e duas perspectivas 
de explicação foram por ele propostas: (1) a que a correlaciona com a repressão de 
impulsos sexuais; (2) a que se associa à repressão de descarga agressiva. Freud 
elaborou essa segundo perspectiva após a reestruturação da teoria dos instintos e a 
desenvolve em Inibição, Sintomas e Ansiedade. A propósito, lê-se na Enciclopedia 
Del Psicoanálisis, organizada por Ludwing Eildelberg: “Com base em seus estudos 
clínicos, Freud (1895) conclui a princípio que a líbio reprimida se transformava em 
ansiedade. Sem embargo, depois de haver introduzido a segunda teoria do instinto 
(1920), na qual a agressão já não era considerada uma pulsão sexual parcial, 
modificou sua afirmação inicial e afirmou que a libido reprimida apenas pode causar 
ansiedade se sua repressão mobilizou, também, tendências agressivas que não se 
descarregam e se conservaram recalcadas. ” 
 Dentro do movimento psicanalítico, duas outras contribuições podem e devem 
ser mencionadas: a de O. Rank e a de K. Horney. Rank considera o trauma do 
nascimento como a situação que fixa a resposta padrão de ansiedade. Esta tese se 
justificaria: (1) pelo fato de se caracterizar o nascimento como expressão de 
separação; (2) pelo seu caráter de situação de emergência; (3) pela necessidade que 
dele decorre de novos processos de ajustamento; (4) pelo extremo grau de 
desamparo que marca e define o recém-nascido. No que concerne a Honey, sua 
explicação se centraliza na relevância do processo de repressão de impulsos 
destrutivos. 
 A contribuição derivada da teoria da aprendizagem deve-se a O. H. Mowrer e se 
produziu em função da necessidade de se explicar a aprendizagem por evitação. 
Esta, efetivamente, não parecia ajustar-se a lei do efeito, dado que, como assinala 
Broadbent (1972), a resposta aprendida não se revela expressão de recompensa. A 
introdução do conceito de ansiedade como forma de impulso secundário resolveu o 
impasse. A propósito, escreve Broadbent: “No caso de aprendizagem de esquiva, 
um animal que realiza a resposta correta muda a situação em que recebeu choque 
(sendo um determinado lugar, em certas condições, e não tendo realizado nenhuma 
resposta), para outra em que ele não recebeu choque (tendo dado resposta de 
9 
 
 
esquiva) e assim reduz o impulso secundário. Esta recompensa não é óbvia, mas é 
uma redução do impulso, da mesma forma que alimentar uma animal faminto o é. 
Em linguagem comum, estar na gaiola em que recebeu choque torna o gato ansioso 
ou nervoso e erguer a pata faz com que sua mente fique descansada porque ele 
nunca recebeu choque com a pata no ar.” 
 A característica essencial do Transtorno de Ansiedade Generalizada é uma 
expectativa apreensiva ou preocupação excessivas, ocorrendo na maioria dos dias e 
com duração de, pelo menos, 6 meses. A pessoa portadora de Transtorno de 
Ansiedade Generalizada considera difícil controlar essa preocupação excessiva, a 
qual é acompanhada de pelo menos três dos seguintes sintomas adicionais: 
1. Inquietação 
2. Fadiga 
3. Dificuldade em concentrar-se 
4. Irritabilidade 
5. Tensão muscular 
6. Perturbação do sono 
 Embora os pacientes com Transtorno de Ansiedade Generalizada nem sempre 
sejam capazes de identificar suas preocupações como "excessivas", eles relatam 
sofrimento subjetivo por causa delas, têm dificuldade em controlá-las ou 
experimentam prejuízo social ou ocupacional por causa disso. 
 A intensidade, duração ou frequência da ansiedade ou preocupação excessiva são 
claramente desproporcional aos eventos estressores e a pessoa considera difícil 
evitar que essas preocupações interfiram na atenção e nas tarefas que precisam ser 
realizadas. Normalmente ela tem dificuldade em parar de se preocupar. 
 Os adultos com Transtorno de Ansiedade Generalizada frequentemente se 
preocupam com circunstâncias cotidianas e rotineiras, tais como possíveis 
responsabilidades no emprego, finanças, saúde de membros da família, infortúnio 
acometendo os filhos ou questões menores, tais como tarefas domésticas, consertos 
no automóvel ou atrasos a compromissos. 
 
 
 
 
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1.4 DIAGNÓSTICO PARA TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA 
1. A ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorre na 
maioria dos dias por pelo menos seis meses, nos diversos eventos ou atividades (tais 
como desempenho escolar ou profissional). 
2. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação 
3. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três ou mais dos seguintes 
sintomas, presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses. 
A – Inquietação ou sensação de estar com os nervos a flor da pele 
B – Fadiga 
C – Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente 
D – Irritabilidade 
E – Tensão muscular 
F – Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono). 
4. O foco da Ansiedade ou preocupação não se refere a ter um Ataque de Pânico, ou 
ficar embaraçado em público (como na fobia social), ou ser contaminado (Como 
no Transtorno Compulsivo Obsessivo). 
5. A Ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimentos 
significativos ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras 
áreas importantes da vida do indivíduo. 
6. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância 
(droga de abuso, medicamento) ou de uma condição médica geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
1.5 CONCLUSÃO 
 Na atual sociedade, o homem pós-moderno, apesar das ameaças não existirem 
nas mesmas proporções, a ansiedade-estresse continuou existindo como 
equipamento biológico. Hoje em dia tememos a competitividade social, a segurança, 
a competência profissional, a sobrevivência econômica, as perspectivas futuras e 
maisuma infinidade de ameaças abstratas ou reais. 
 Se, em épocas primitivas o coração palpitava, a respiração ofegava e a pele 
transpirava diante de um animal feroz a nos atacar, hoje em dia nosso coração bate 
mais forte diante do desemprego, dos preços altos, das dificuldades para educação 
dos filhos, das perspectivas de um futuro incerto, dos muitos compromissos 
econômicos e cotidianos e assim por diante. Como se vê hoje, nossa ansiedade é 
contínua e crônica. 
 A ansiedade aparece em nossa vida como um sentimento de apreensão, uma 
sensação de que algo está para acontecer, ela representa um contínuo estado de 
alerta e uma constante pressa em terminar as coisas que ainda nem começamos. 
Desse jeito, nosso domingo têm uma apreensão de segunda-feira e a pessoa antes de 
dormir já pensa em tudo que terá de fazer quando o dia amanhecer. É a corrida para 
não deixar nada para trás, além de nossos concorrentes. 
 Sua presença se dá em três níveis: neuroendócrino, visceral e cognitivo. O nível 
neuroendócrino diz respeito ao efeito da adrenalina, noradrenalina, glucagon, 
hormônio anti-diurético e cortisol. No plano visceral a Ansiedade corre por conta do 
Sistema Nervoso Autônomo (SNA), o qual reage se excitado o organismo na reação 
de alarme (sistema simpático) ou relaxando-o (sistema parassimpático). 
Cognitivamente a Ansiedade se manifesta pela percepção de dois sentimentos 
desagradáveis: 
1. Através da consciência das sensações fisiológicas de sudorese, palpitação e 
outros sintomas autônomos (do sistema nervoso autônomo); 
2. Através da consciência de estar nervoso ou amedrontado. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
1.6 BIBLIOGRAFIA 
1. Portal www.scielo.br 
2. Livro: Introdução à Motivação e Emoção (Antonio Gomes Penna ) Pág. 116 
3. Relação entre estressores, estresse e ansiedade – Rev. Psiquiatr. Rio Gd. Sul v.25 
4. Portal www.psiqweb.med.br

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