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CONTROLE ABSTRATO – PARTE III

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CONTROLE  
ABSTRATO  –  
PARTE  III	
Profª Marianne Rios Martins 
Jurisdição Constitucional 
DA  DECISÃO  DE  
MÉRITO	
Os efeitos da decisão de mérito proferida em ADI 
constitui matéria complexa devendo ser abordado 
sobre: 
•  Deliberação 
•  Natureza dúplice ou ambivalente 
•  Efeitos da decisão 
•  Modulação dos efeitos temporais 
•  Definitividade da decisão de mérito 
•  Limites da eficácia retroativa 
•  Transcendência dos motivos determinantes 
Deliberação  
	
•  A decisão na ADI deverá ser tomada se tiverem 
presentes no mínimo 8 Ministros do STF: 
•  Art. 22. A decisão sobre a constitucionalidade ou a 
inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo 
somente será tomada se presentes na sessão pelo 
menos oito Ministros. 
•  Art. 23. Efetuado o julgamento, proclamar-se-á a 
constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da 
disposição ou da norma impugnada se num ou noutro 
sentido se tiverem manifestado pelo menos seis 
Ministros, quer se trate de ação direta de 
inconstitucionalidade ou de ação declaratória de 
constitucionalidade. 
Deliberação  
	
•  Quórum mínimo para instalação do julgamento = 8 
Ministros 
•  Número mínimo de votos para que seja proferida a 
decisão de mérito = 6 Ministros 
•  Exemplo: 
Se tiverem presentes 9 Ministros, porém 5 se 
manifestem pela Constitucionalidade e 4 pela 
inconstitucionalidade? 
O julgamento será suspenso aguardando que 6 
ministros se manifestem pela constitucionalidade ou 
inconstitucionalidade 
•  O presidente do STF não é obrigado a votar, mas o 
fará sempre que assim decidir ou para desempatar 
NATUREZA  DÚPLICE  
OU  AMBIVALENTE	
•  A decisão de mérito em ADI produz eficácia 
jurídica em um ou outro sentido 
•  Proclamada a inconstitucionalidade a ADI será 
julgada procedente 
•  Proclamada a constitucionalidade a ADI será 
julgada improcedente 
EFEITOS  DA  DECISÃO	
•  EM REGRA: 
•  Eficácia erga omnes 
•  Efeitos retroativos ( ex tunc) 
•  Efeito vinculante 
•  Efeito repristinatório em relação a legislação 
anterior 
MODULAÇÃO  DOS  
EFEITOS  TEMPORAIS	
•  Requisitos para o STF modular os efeitos: 
-  Decisão de 2/3 dos membros ( 8 ministros) 
-  Presença de razões de segurança juridica ou 
excepcional interesse público 
•  O STF poderá: 
-  Restringir os efeitos 
-  Conferir efeitos não retroativos ( ex nunc) 
-  Fixar outro momento para o inicio da eficácia da 
decisão 
DEFINITIVIDADE  DA  
DECISÃO  DE  MÉRITO	
•  Declarada a constitucionalidade ou 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em 
ADI, a decisão é irrecorrível ( apenas embargos de 
declaração) 
LIMITES  DA  EFICÁCIA  
RETROATIVA	
•  A decisão em ADI retira do ordenamento jurídico a 
lei ou ato normativo desde o seu nascimento 
•  Porém não desfaz os atos concretos praticados 
durante a sua vigência de forma automática 
•  Apenas cria condições que a parte interessada 
pleitei por via judicial o desfazimento desses atos 
•  Não atinge a coisa julgada ( Por exemplo o 
reconhecimento da constitucionalidade por via 
incidental) – Caberá ação rescisória no prazo de 2 
anos. 
TRANSCENDÊNCIA  DOS  
MOTIVOS  DETERMINANTES	
•  Essa teoria defende que o efeito vinculante não é 
apenas da parte dispositiva ( a declaração de 
inconstitucionalidade em si) 
•  Refere-se também ao fundamentos determinantes 
( ratio decidendi) 
•  O STF já chegou a manifestar apreço pela teoria da 
transcendência dos motivos determinantes na 
manifestação de alguns Ministros, mas atualmente, a 
posição pacífica da Corte é no sentido de que não 
pode ser acolhida. 
•  Atualmento o STF tem reiterado que não adota a teoria 
dos Motivos Determinantes que é extensiva. E sim, adota 
a Teoria Restritiva ( somente o dispositivo da decisão 
produz efeito vinculante) 
•  Em julgado recente da Corte, noticiado no Informativo 668, a 1ª Turma do STF 
reforça o entendimento de que não se admite a teoria dos motivos 
determinantes (Rcl 11477 AgR/CE, rel. Min. Marco Aurélio, 29.5.2012). 
•  A questão foi a seguinte: 
•  “A”, Prefeito de uma cidade do interior do Ceará, teve suas contas aprovadas 
pela Câmara Municipal, mas rejeitadas pelo Tribunal de Contas. 
•  O Tribunal de Contas tomou essa decisão porque a Constituição do Estado do 
Ceará prevê que o Tribunal de Contas irá julgar as contas dos prefeitos. 
•  “A” afirma que a decisão do Tribunal de Contas foi errada e que a Constituição 
do Ceará, nesse ponto, viola a CF/88, considerando que, no caso dos chefes do 
Poder Executivo, o Tribunal de Contas apenas emite parecer prévio, não 
devendo julgar as contas. 
•  “A” defende que o STF já acolheu essa tese, ou seja, a de que as contas dos 
Prefeitos não são julgadas pelo Tribunal de Contas, mas sim pela Câmara 
Municipal. Cita como precedentes do STF as ADIs 3715 MC/TO, 1779/PE e 849/MT. 
•  Desse modo, “A”, inconformado com a decisão do Tribunal de Contas, ajuiza 
reclamação no STF alegando que o entendimento do Supremo foi desrespeitado 
pelo Tribunal de Contas. 
•  Essa reclamação do Prefeito pode ser julgada procedente? 
INCONSTITUCIONALIDADE  
“POR  ARRASTAMENTO”	
•  O STF admite a declaração de outras disposições 
que o autor não tenha expressamente requerido 
na inicial , em razão da conexão ( dependencia 
entre os atos normativos) 
•  Também denominada de inconstitucionalidade 
por: 
ü  atração, 
ü  consequência, 
ü  Derivação 
ü  reverberação normativa 
MOMENTO  DA  PRODUÇÃO  DE  
EFEITOS	
•  Inicio dos efeitos = publicação no D.J.U 
•  Produz efeitos mesmo antes do transito em julgado 
( para os embargos de declaração)

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