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Natália de Sousa Corrêa LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO DE UMA POLIGONAL FECHADA PELO MÉTODO INDIRETO Palmas-TO 2017 NATÁLIA DE SOUSA CORRÊA LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO DE UMA POLIGONAL FECHADA PELO MÉTODO INDIRETO Relatório apresentado ao Curso de Engenharia Civil do CEULP/ULBRA, como requisito parcial da nota para G2 na disciplina de Topografia I, orientado pelo Professor Joaquim Carvalho. Palmas-TO 2017 SUMÁRIO 1.Introdução..........................................................................................................................4 2.Objetivo..............................................................................................................................5 3.Materiais e métodos...........................................................................................................6 4.Resultados.........................................................................................................................8 5.Memorial de cálculo............................................................................................................9 6.Conclusão........................................................................................................................17 7.Referências......................................................................................................................18 8.Memorial fotográfico.........................................................................................................19 9.Anexo...............................................................................................................................21 1.INTRODUÇÃO Segundo [ESPARTEL69] "a topografia tem por finalidade determinar o contorno, a dimensão e a posição relativa de uma poção limitada da superfície terrestre". Esta determinação se dá a partir do levantamento de pontos planimétricos e altimétricos, através de medidas angulares e lineares, com o uso de equipamentos apropriados. As poligonais formam uma figura de apoio capaz de se adaptar a qualquer terreno. São compostas por um número finito de lados, ligando vários pontos intervisíveis, que representam as estações de onde serão feitas as medições dos ângulos e das distâncias. No entanto, as poligonais são pouco consistentes relativamente a uma boa precisão de coordenação, especialmente em áreas bastante extensas. Em visita ao pátio próximo ao complexo laboratorial do CEULP/ULBRA, no dia 04 de maio de 2017, foi abordado pelo Professor Joaquim Carvalho e os alunos da turma 0525, a atividade de campo com o tema: levantamento planimétrico de uma poligonal fechada pelo método indireto O objetivo principal desta aula campo, foi efetuar o levantamento executando medições de ângulos e distâncias que permita representar uma porção da área em questão numa escala adequada. Às operações efetuadas em campo tem como objetivo coletar dados para a posterior representação, ou seja, de um levantamento topográfico. Logo os alunos desenvolveram em prática, enquanto uns desenvolvia o experimento, outros ficavam fazendo as anotações que iriam ser utilizadas para cálculos futuros, sob as orientações do professor Joaquim Carvalho. 2.OBJETIVO Relatar o procedimento de levantamento planimétrico de uma poligonal fechada pelo método indireto. Às operações efetuadas em campo objetiva coletar dados para a posterior representação, ou seja, de um levantamento topográfico. 3.MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. LOCALIZAÇÃO A aula, para determinar o levantamento planimétrico de uma poligonal fechada pelo método indireto, foi realizada próximo do Complexo Laboratorial e o Prédio 6, do Campus do CEULP/ULBRA em Palmas-TO. 3.2. PROCEDIMENTOS, EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS 3.2.1. Procedimento Aula ministrada através do método expositivo e explicativo. 3.2.2. Equipamentos e acessórios Para a execução deste trabalho foram usados os seguintes equipamentos e acessórios: Equipamentos: Bússola Teodolito Acessórios: Piquete Estaca Baliza Mira Topográfica Fio de Prumo Marreta Nível de Cantoneira Tripé 3.2.3. Procedimentos Primeiramente, foram demarcados com o auxílio da marreta, piquetes e estacas, quatro pontos principais 1, 2, 3 e 4, formando uma poligonal de quatro lados, de forma a obter a distância entre os pontos, bem como os ângulos de cada ponto. Em seguida, centralizou-se o Tripé sobre o ponto 4, com o auxílio do Fio de Prumo, para que ficasse exatamente sobre o ponto. Posicionou o Teodolito sobre a base do Tripé, nivelando-o com os parafusos calantes, deixando as bolhas tubulares coincidentes com os mesmos, para que o equipamento ficasse no plano horizontal, depois centralizo-o com o auxílio da baliza. Checar através da luneta do fio óptico, se o aparelho está bem posicionado, em seguida deve ligar o aparelho para que ele zere as informações contidas. Posteriormente, sobre o ponto 1, posicionou a Mira Topográfica, nivelando-a com o Nível de Cantoneira. Foram coletados com o Teodolito os dados de fio superior, fio Médio, fio Inferior, ângulo interno e ângulo zenital. O procedimento foi repetido para coletar os dados do ponto 3. Todo o processo foi repetido, mudando o teodolito para o ponto 1, visando o seguimento 1-2, 1-4. Depois no ponto 2, visando 2-1,2-3. E também do ponto 3, visando de 3-2,3-4. Ainda em campo, foram realizados os cálculos do ângulo de inclinação da luneta e da distância entre os pontos. Posicionou-se a bussola sobre o tripé na direção 4-1, para obtenção do Rumo Magnético. Todos os valores coletados foram anotados em planilhas (em anexo) para posteriores cálculos de rumos, azimutes, erros e área da superfície levantada. 4.RESULTADOS Os resultados obtidos em campo, foram anotados na planilha (em anexo). Com os valores, foram encontrados os outros rumos e azimutes magnéticos. A declinação magnética (encontrada no site da National Centers For Environmental Information) do dia 04/05/2017 foi de 21°12’0’ W. Então, a partir desse valor, encontrou-se os rumos e azimutes verdadeiros. Também foi calculado a distância entre os pontos. Fizemos o ajuste dos ângulos obtidos, para uma melhor precisão e assim calculamos a área da poligonal, usando o método da triangulação “fórmula de Heron”, método de Gauss e a planilha de cálculo analítico de área. Calculou-se os erros lineares e angulares. Dessa forma notou-se que o erro angular foi admissível, porém o erro linear cometido ultrapassou o admissível, desta forma deveria ser refeito o levantamento. 5.MEMORIAL DE CÁLCULO 5.1.Grandeza angular Erro cometido Erro admissível Σθteórico = [180(n-2)]² eadm = ( )’ Σθteórico = [180(4-2)]² eadm = ÷ 60 Σθteórico = 360º0’0’’ eadm = 0º2’0’’ Σθmedido = 359°58’40” Compensação do erro angular Comp = ecom ÷ 4 ecom = | teórico - medido | Comp = 0°1’20’’ ÷ 4 ecom = | 360º - 359°58’40” | Comp = 0º0’20’’ ecom = 0º1’20’’ 5.2.Grandeza linear Perímetro de vante e de ré Erro admissível Pvante = DH1-2 + DH2-3 + ... + DH4-1 eadm = Pvante = 132,382 m Pré = DH1-4 + DH4-3 + ... + DH2-1 eadm = Pré = 132,239 m eadm =eadm ≈ 0,066m Erro cometido ecom = | Pvante – Pré | ecom = | 132,382 – 132,239 | ecom = 0,143m 5.3.Determinação das relações angulares verdadeiras e magnéticas: Siglas DH (Distancia horizontal) RM (Rumo Magnético) RV (Rumo verdadeiro) AZV (Azimute verdadeiro) AZ (Azimute magnético) DM (Declinação magnética) DF (Ângulo de deflexão) Determinação de distância de um vértice ao outro. α = 90º - Z H = FS – FI C = 0 analático DH = 100.H.cos² α + C Rumos e Azimutes magnéticos RM4-1 = 53º0’0’’ NE AZ4-1 = RM4-1 AZ3-4 = 53°0’00” RM1-2 =180°- (Ɵ1 + RM4-1) RM1-2 = 43°30’50” NW AZ1-2 = 360° - RM1-2 AZ1-2 = 316°29’10” RM2-3 = Ɵ2 - RM1-2 RM2-3 = 55°20’10” SW AZ2-3 = 180° + RM2-3 AZ2-3 = 235°20’10” RM3-4 = 180° - (Ɵ3 + RM2-3) RM3-4 = 30°52’10“ SE AZ3-4 = 180° - RM3-4 AZ3-4=149°07’30” Ângulo de deflexão DF2 = 180° - Ɵ2 DF2 = 81°09’00” E DF3 = 180° - Ɵ3 DF3 = 86°12’40” E DF4 = AZ3-4 - AZ4-1 DF4 = 96°07’30” E DF1 = 180° - Ɵ1 DF1 = 96°30’50” E Declinação Magnética 04/05/2017 Palmas TO = - 21º12’’ Rumos e Azimutes verdadeiros RV1-2 = RM1-2 + DM RV1-2 = 64º42’50” NW AZV1-2 = AZ1-2 – DM AZV1-2 = 295°17’10” RV2-3 = RM2-3 – DM RV2-3 = 34°08’10” SW AZV2-3 = AZ2-3 – DM AZV2-3 = 214°08’10” RV3-4 = RM3-4 + DM RV3-4 = 52°04’10” SE AZV3-4 = AZ3-4 – DM AZV3-4 = 127°55’30” RV4-1 = RM4-1 - DM RV4-1 = 31°48’00” NE AZV4-1 = AZV4-1 – DM AZV4-1 = 31°48’00” 5.4.Dimensionamento da superfície da poligonal Método da triangulação ST = SI + SII 2 3 I II 1 4 SI = SI = 473,688559m² SII = SII = 614,378479m² ST = SI + SII ST = 473,688559 + 614,378479 ST = 1.088,067038 m² Método de Gauss 2.1) Coordenada dos vértices y 2 3 1 4 x X3 = 0,000 m cosRM2-3 = → Y3 ≅ 28,752 m P3 (0,000; 28,752) Y4 = 0,000 m senRM3-4 = → X4 ≅ 17,191 m P4 (17,191; 0,000) cosRM4-1 = → Y1 ≅ 22,202 m sen RM4-1= → X’ ≅ 29,462 m X1= X’+ X4 → X1 ≅ 46,653 m P1 (46,653; 22,202) senRM2-3 = → X2 ≅ 24,343 m cosRM2-3 = → Y’ ≅ 16,833 m Y2 = Y’ + Y3 → Y2 ≅ 45,585 m P2 (24,343; 45,585) 2.2) Determinante das coordenadas ST = | 46,653 22,202 | | 24,343 45,585 | 540,463286 | 0,000 28,752 | 2.126,677005 0,000000 | 17,191 0,000 | 699,909936 494,275632 46,653 22,202 0,000000 0,000000 381,674582 1.034,738918 3.208,261523 ST = 3.208,261523– 1.034,738918 2 ST ≈ 1.086,761303m² Porcentagem da margem de erro regular da área entre o método de gauss e de triangulação: ER = x 100 ER ≈ 0,12% CADERNETA DE CAMPO Data: 04/05/2015 Turma: 0525 Nome: Natália de Sousa Corrêa LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO DE UMA POLIGONAL FECHADA PELO MÉTODO INDIRETO Linhas DH (m) Rumo Azimute Vértice Ângulo Magnético Verdadeiro Magnético Verdadeiro Interno Medido Interno Ajustado Deflexão 1-2 32,396 43°30’50” NW 64°42’50” NW 316°29’10” 295°17’10” 1 83°28’50" 83°29’10” 96°30’50” E 2-3 29,596 55°20’10” SW 34°08’10” SW 235°20’10” 214°08’10” 2 98°50’40” 98°51’00” 81°09’00” E 3-4 33,499 30°52’10“ SE 52°04’10” SE 149°07’30” 127°55’30” 3 93°47’00” 93°47’20” 86°12’40” E 4-1 36,891 53°0’00” NE 31°48’00” NE 53°0’00” 31°48’00” 4 83°52’10” 83°52’30” 96°07’30” E P Vante 132,382 ∑ 359°58’40” 360°0’00’ - 1-4 36,778 4-3 33,499 3-2 29,666 2-1 32,296 P Ré 132,239 Linhas Leituras retículos, m Ângulos verticais Inferior (FI) Médio (FM) Superior (FS) Zenital (Z) Inclin. da luneta (α) 1-2 1,216 1,378 1,540 90° 36’ 30” -0° 36’ 30” 2-3 1,471 1,619 1,767 89° 22’ 30” 0° 37’ 30” 3-4 0,955 1,122 1,290 90° 17’ 20” -0° 17’ 20” 4-1 1,048 1,233 1,417 90° 52’ 00” -0° 52’00” 1-4 2.001 2,185 2,369 88° 35’ 40” 1° 24’ 20” 4-3 1,736 1,903 2,071 89° 46’ 00” 0° 14” 00” 3-2 0,642 0,790 0,939 91° 56’ 10” -1° 56’ 10” 2-1 1,491 1,653 1,814 89° 22’ 20” 0° 37’ 40” PLANILHA DE CÁLCULO ANALÍTICO DE ÁREA (GAUSS) Propriedade: Levantamento planimétrico de uma poligonal fechada pelo método indireto Data: 04/05/2017 Nome: Natália de Sousa Corrêa PONTOS COORDENADAS DIFERENÇAS (Eixo de X) PRODUTOS: Diferenças de X (Eixo Y) DIFERENÇAS (Eixo de Y) PRODUTOS: Diferenças de Y (Eixo X) 1 46,653 22.202 2 24,343 45,585 22,310 1.017,00135 23,383 569,212369 3 0,000 28,752 24,343 699,909936 16,833 0,000 4 17,191 0,000 17,191 0,000 28,752 494,275632 1 46,653 22,202 29,462 654,115324 22,202 1.035,789906 ∑ 654,115324 1.716,911286 1.605,002275 494,275632 Dif. da Soma 1.062,795962 1.110,726643 RESULTADOS 1.086,761303 m² 6.CONCLUSÃO Conclui-se que a aula campo foi realizada com sucesso, pois o levantamento pode ser feito conforme o planejado. Com os dados obtidos encontramos ângulos, azimutes e rumos. Com o uso dos mesmos, calculamos a área da poligonal levantada de diferentes formas. Entretanto, é importante ressaltar que este levantamento precisaria ser refeito, pois, o erro linear cometido ultrapassou o admissível. Em relação aos resultados obtidos, pode-se notar, que a realização da aula prática de topografia é de suma importância, pois dá ao aluno melhor visão e conhecimento da área, podendo assim se familiarizar e adquirir maior conhecimento com técnicas e equipamentos, como o uso e manejo do Teodolito. 7.REFERÊNCIA Método de ensaio – Especificação E391 – LNEC. Apostila de topografia da Maria Cecília Bonato Brandalize – Puc/PR NATIONAL CENTERS FOR ENVIRONMENTAL INFORMATION. Declination. Disponível em: <https://www.ngdc.noaa.gov/geomag-web/#declination>.Acesso em: 10 abri. 2017 8.MEMORIAL FOTOGRÁFICO Figura 1: Demarcação dos pontos Figura 2: Posicionamento do Tripé Figura 3: Teodolito posicionado, sendo nivelado com o auxílio dos parafusos calantes Figura 4: Coleta de dados pelo Teodolito Figura 5: Dados fornecidos pelo equipamento Figura 6: Posicionamento da bússola, para coletar o Rumo 9.ANEXOS Declinação magnética encontrada no site da National Centers For Environmental Information do dia 04/05/2017
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