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Conceito de Responsabilidade Civil

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Aula – 1 de Responsabilidade Civil
Conceito de responsabilidade
A palavra responsabilidade é de origem latina e proveniente da raiz do verbo:
respondere = responder
Etimologicamente, significa: indicar alguém como garantidor de alguma coisa.
O ordenamento jurídico tem como principal objetivo o de proteger o lícito e reprimir o ilícito (San Tiago Dantas), reprimindo a conduta ilícita e tutelando a atividade do homem que se comporta de acordo com o direito.
Para Maria Helena Diniz a Responsabilidade Civil tem duas funções: servir como sanção,de natureza compensatória e garantir o direito do lesado a segurança.
Dever Jurídico originário e sucessivo
Para atingir o objetivo de uma conduta social reta, proba, o direito estabelece regras que podem ser positivas (dar e fazer) e negativas (não fazer), consubstanciando-se, assim, em um dever jurídico.
Sendo assim, dever jurídico é uma conduta externa de uma pessoa imposta pelo direito positivo (lei) por exigência da convivência social. Divide-se o dever jurídico em:
Originário: o de não lesar ninguém.
Sucessivo: caso haja a lesão cria-se a partir deste a obrigação de repará-lo.
Responsabilidade x Obrigação
Previsões normativas
Temos, in casu, as seguintes previsões normativas pertinentes à responsabilidade civil:
Constituição Federal de 1988 – art. 5, V e X e outros;
Lei 10.406 de 2002 – artigos 927 ao 954 e outros.
Quadro gráfico da responsabilidade civil
Pelo gráfico a seguir, temos uma visão geral da responsabilidade civil em conjunto com os seus elementos:
Responsabilidade Civil – art. 927 da Lei 10.406 de 2002:
Elementos da responsabilidade civil
Considerando o estudado, iremos pormenorizar os elementos da responsabilidade civil:
1 Ato ilícito
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade.
Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002:
Título III - Dos Atos Ilícitos:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
2 Nexo Causal
Temos no nexo causal um dos pontos mais importantes da responsabilidade civil. Pois é justamente o ponto que irá convergir o ato ilícito e o dano. Sem os quais inexistirá a responsabilidade civil.
Sua previsão legal é o da Lei 13.105 de 2015, principalmente, mas não exclusivamente em seus artigos 319, 320 e 373:
Art. 319. A petição inicial indicará: (...)
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
OBS.: Existe imposição normativa ao autor que, à título de peticionamento, indique e instrua a petição inicial para a caracterização do seu direito na ação típica de responsabilidade civil. E, em sede de contestação, incumbirá ao reú que prove a ausência de direitos do autor.
3 Dano
É a consequência do ato ilícito.
Configurado de forma típica o dano pode ser, por exemplo moral material, imagem etc. Ou de forma atípica, dano pela perda de uma chance, dano reflexo etc.
Sua principal fundamentação é o art. 944 da Lei 10.406 de 2002:
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

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