Buscar

Impressão 3D

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO EDUCACIONAL ANHANGUERA NITERÓI
Professor: Douglas Corrêa
	Curso:
	Engenharia Mecânica 
	Período:
	9º - C
	Aluno:
	Antonio P. Alves de Oliveira
	RA:
	9977019210
	Aluno: 
	Carlos Alberto da Silva Passos
	RA:
	7093574499
	Aluna:
	Indira Anahi Aderaldo Alves de Matos
	RA:
	7630728123
	Aluno:
	Jhonatan Ferreira Porto
	RA:
	7630728123
	Aluna:
	Patrícia Ferrari Lipiani
	RA:
	7632732011
	Aluna:
	Rayane Baptista Gomes
	RA:
	7420635705
	Aluno:
	Romário das Neves Encarnação
	RA:
	9977023483
	Aluno:
	Wadson Marcelo Pimentel Sodré
	RA:
	7418630885
	Aluno:
	William Bento Amorim
	RA:
	9977019222
NITERÓI
2017
Sumário
 Introdução...............................................................................................................2
1 – Impressora 3D....................................................................................................3
2 – Técnica de impressão........................................................................................4
3 – Aplicação............................................................................................................8
	3.1 – Área Medicinal.....................................................................................9
	3.2 – Plano Aeroespacial............................................................................11
	3.3 – Gastronomia.......................................................................................12
4 – Tipos de máquinas...........................................................................................12
5 – Custos..............................................................................................................14
6 – Conclusão........................................................................................................17
Referências............................................................................................................18
Introdução
A primeira impressora 3D a funcionar a pleno vapor foi inventada por Chuck Hull, um norte-americano do estado da Califórnia, em 1984, utilizando a estereolitografia, tecnologia precursora da impressão 3D. Hull já havia desenvolvido um ano antes a tecnologia do que viria a ser a máquina, quando ela tinha duas funções principais, sendo uma delas a criação de lâmpadas para solidificação de resinas, primeiro objeto criado pela ferramenta.
A principal, entretanto, foi a confecção de partes de plástico de forma rápida, já que o processo tradicional levava de seis a oito semanas, e as peças ainda precisavam de ser refeitas diversas vezes, devido a problemas na manufatura. Sendo assim, com a produção desses componentes em um ambiente controlado e de maneira muito mais veloz, a impressora 3D já demonstrava flexibilidade e rapidez, duas de suas principais características até hoje. 
A Impressão 3D é um processo chamado de “Fabricação Aditiva”, uma forma de prototipagem rápida aonde os modelos matemáticos, a partir de um arquivo 3D São Criados camada por camada. Todo o processo de impressão 3D é feito por si só e não ha necessidade de moldes, muito pelo contrário é possível até se imprimir o molde.
Há diversas formas de fabricação aditiva / prototipagem rápida, todos tem sua forma de trabalhar, constroem a peça de maneiras diferentes, mas o conceito básico acaba sempre sendo o mesmo, o mesmo princípio. Algumas das formas de criação têm vantagens e desvantagens por isso é preciso avaliar muito bem o material correto de acordo com sua necessidade
O processo de impressão 3D pode ser utilizado para diversas finalidades, sendo que sua maior vantagem é a rapidez e o baixo custo das peças desenvolvidas. Este sistema permite a criação de qualquer objeto, desde um brinquedo a uma ferramenta industrial. Antes da impressora 3D, para se produzir um protótipo, era preciso modelar a peça manualmente, para depois fazer um molde, sendo trabalhoso quanto fabricar a versão final do projeto.
	
1 – Impressora 3D
As impressoras 3D são maquinas de prototipagem rápida, desenvolvidas para criar produtos inovadores no menor tempo possível, se diferenciando das maquinas convencionais. No início desta nova tecnologia, as máquinas eram utilizadas apenas em indústrias, mas o processo se expandiu e o principal objetivo dos pesquisadores dessa área é adotar seu uso em escritórios e residências particulares. O desenvolvimento de protótipos por impressão 3D é semelhante às impressoras comuns, onde o cabeçote deposita a tinta sobre o papel, linha por linha. 
No sistema de impressão tridimensional o produto é desenvolvido graficamente em 3D no software computacional e em seguida o modelo é convertido em coordenadas, dividindo se em camadas planas conforme a figura 1, que são transferidos para a impressora em linguagem de máquina. O material de construção presente no cabeçote da impressora é depositado numa plataforma de acordo com o desenho final, formando o protótipo ou o que se deseja obter. O processo de impressão utiliza materiais plásticos, resinas, foto polímeros e alguns metais específicos dependendo da tecnologia empregada. 
Impressora 3-D e desenhos em 3-D
2 – Técnica de Impressão
Extrusão
De longe é o método mais comum de impressão tridimensional, presente nas máquinas mais baratas. Funciona de maneira bastante simples, sem a necessidade de cabeças de impressão a laser, ou com luz.
O processo funciona a partir de um extrusor que libera camadas subsequentes de um material plástico aquecido. Seguindo as orientações do arquivo de impressão, a cabeça extrusora libera o material de camada em camada, dando assim os contornos para o objeto desejado.
As limitações desse tipo de tecnologia começam pela qualidade do material impresso, que atinge baixa resolução. Outro problema é que formas de geometria mais complexa podem levar um bom tempo para serem impressas.
Extrusão é tipo de impressão tridimensional mais comum.
Estereolitografia (SLA)
Inventado em 1986 por Charles Hull, que também na época fundou a empresa, 3D Systems. Uma impressora 3D SLA funciona através da concentração de um feixe de luz ultravioleta focada na superfície de um recipiente preenchido com uma resina líquida foto curável. O feixe de laser de UV cria o modelo 3D em uma camada fina de uma vez com cada uma ligado a outra, tem uma altíssima resolução do modelo tridimensional completo. A resina não utilizada pode ser reutilizada para o próximo trabalho.
Normalmente, impressões desse tipo geram objetos que precisam de um acabamento. É comum ser necessário a exposição a calor em fornos para enrijecer mais a resina e a necessidade de cortar as pontinhas geradas pelo movimento do laser. Embora seja reconhecido como um dos melhores métodos de impressão tridimensional, em virtude da qualidade do produto final, esse tipo de tecnologia exige mais atenção, já que há a necessidade de cuidados pós-impressão com os objetos. Outro fator limitante é que impressos via estereolitografia costumam ser mais frágeis.
Estereolitografia permite impressão com grande riqueza de detalhes.
DLP
A sigla, em inglês, se refere a “impressão direta por luz” e serve para designar um tipo de impressora bastante similar com as estereolitográficas. Nesse modelo, o equipamento usa uma fonte de luz diferente do laser e, em vez de enrijecer o material de impressão por camadas, o processo ocorre de uma só vez.
Isso faz das DLP impressoras bastante rápidas para confeccionar objetos com alta resolução e riqueza de detalhes.
Mas as mesmas limitações das estereolitográficas se manifestam aqui: produtos mais frágeis podem ter vida útil reduzida. Além disso, a atenção com acabamento pós-impressão pode ser necessária.
As DLP usam luz em vez de lasers para criar objetos.
Síntese a Laser (Laser Sintering)
Nesse modelo, a impressora usa uma cabeça de impressão a laser, responsável por enrijecer um material de impressão em pó, numa câmera vedada. Conforme a cabeçade impressão se move, criando as camadas do produto, a impressora rebaixa o material e um rolo libera mais pó sobre o objeto. Dessa forma, a cabeça de impressão não se move verticalmente para criar as novas camadas. É um tipo de impressão mais comum em empresas.
A grande limitação desse tipo de tecnologia é a necessidade de que o processo ocorra numa câmara de impressão vedada, já que uma temperatura alta e constante precisa ser mantida durante todo o processo para garantir a qualidade do objeto. 
Impressoras com laser podem ter câmaras isoladas
Sinterização Seletiva a Laser (SLS)
Criada por Carl Deckard e seus colegas da Universidade do Texas, em Austin, funciona de forma semelhante ao SLA, mas em vez de fotopolímero líquido no tanque, você vai encontrar materiais em pó, como poliestireno, cerâmica, vidro, nylon, e metais, incluindo aço, titânio, alumínio e prata. Quando o laser atinge o pó, esse é fundido ou melhor dizer sinterizado. Todo pó não sinterizado permanece como está, e torna-se uma estrutura de apoio para o objeto. 
A falta de necessidade para qualquer estrutura de apoio na SLS é uma vantagem sobre FDM / FFF e SLA – não há nada de retirar depois do objeto terminado e sem desperdício extra. Todo o pó não utilizado pode ser usado para a próxima impressão. PolyJet fotopolímero A Objet (adquirida pela Stratasys) desenvolveu esta tecnologia: muito parecida com uma impressora jato de tinta de depósitos tradicional, um fotopolímero líquido é precisamente atirado para fora e então endurecido com uma luz UV. As camadas estão empilhadas sucessivamente. A tecnologia permite vários materiais e cores a serem incorporados em impressões individuais, e em altas resoluções.
O problema é que essa tecnologia não é nenhum pouco acessível, pois não apenas a impressora como esse laser absurdamente potente é bastante cara. Há outros gastos como os custos de manutenção e de uso do equipamento são bem proibitivos: a conta de luz vai às alturas.
As Impressoras SLS podem aceitar vários tipos de materiais.
Jato de tinta
Um remanescente da impressão 2D com tinta, esse método adota o conceito de jato para criar formas. Há duas formas dessa tecnologia, a primeira usa um tipo de material aglutinante. Ele é distribuído pelo jato sobre um pó de resina plástica. Onde o aglutinante cai, o pó se funde e endurece, criando as formas. O processo é repetido em camadas até que o objeto esteja concluído.
Esse tipo de impressão permite, também, a aplicação de vários tipos de “tinta”, como cerâmica e comida. A outra forma de impressão 3D é a jato de tinta em que o material liberado pelo jato é a tinta, e não um aglutinante. Impressoras desse tipo costumam contar com várias cabeças de impressão que, operando simultaneamente, permitem que um objeto tenha diversos materiais diferentes em sua composição.
Método jato de tinta é usado por cientistas em busca da impressão de órgãos humanos.
Extrusão Seringa 
Praticamente qualquer material que tem uma viscosidade cremosa pode ser utilizada em uma impressora 3D equipada com seringas extrusoras. Isto inclui materiais como argila, cimento, silicone, dentre outros. Certos alimentos como chocolate e queijo também pode ser impressos com estes sistemas. A seringa pode ou não necessitar ser aquecida, dependendo do material, o chocolate deve ser mantido quente enquanto o silicone pode ser mantido à temperatura ambiente.
3 – Aplicação
A evolução das impressoras 3D já alcançou níveis elevadíssimos, tornando possível até mesmo a impressão de alimentos e, até mesmo, imprimir tatuagens na pele. Além destas possibilidades de uso, as impressoras 3D também estão sendo estudadas para fins medicinais. Calçados e palmilhas projetados especialmente para pessoas que sofrem com problemas ortopédicos, são algumas criações possíveis. Além disso, cientistas já apresentaram modelos capazes de reproduzir tecidos e ossos humanos tridimensionais, que podem auxiliar, a princípio sem efeitos colaterais, em tratamentos diversificados. 
A recente a popularização da impressão 3D, tornou as impressoras mais acessíveis ao público, como as fabricadas pela MakerBot. Mas a tecnologia já tem seus bons anos, o primeiro registro de um modelo sólido impresso data de 1981, obra do pesquisador Hideo Kodama, do Instituto de Pesquisas de Nagoya, no Japão.
3.1 – Área Medicinal
O noticiário sobre impressão 3D tem trazido documentários, vídeos e matérias daqueles que ajudam a restaurar a esperança na humanidade. São pessoas motivadas a solucionar pequenos problemas do cotidiano usando a tecnologia de impressão 3D, transformando completamente a vida das pessoas e até salvando vidas. Um dos mais emocionantes casos do tipo é o Robohand, iniciativa que cria mãos robóticas para quem nasceu com problemas congênitos que impediram ou mal formaram esse membro, ou para pessoas que tenham sofrido algum tipo de acidente. 
Usando uma impressora MakerBot, o carpinteiro Richard Van As, que perdeu 4 dedos da mão em um acidente de trabalho, e o designer Ivan Owen criaram um modelo de mãos robóticas que agarram objetos. Os dedos todos se movem de acordo com um comando dado pelo pulso do usuário da prótese. Caso seja dobrado para ‘fora’, os dedos se abrem; fechando o pulso para dentro, os dedos se fecham, segurando objetos e transformando a vida de crianças como Liam, de cinco anos, que nasceu sem os dedos da mão direita.
Liam, de cinco anos, que nasceu sem os dedos da mão direita.
Com a impressora 3D à disposição, Owen e Van as puderam experimentar o desenvolvimento das Robohands com pouco investimento e a milhas de distância um do outro, já que se tornou muito mais simples aprimorar as mãos robóticas e imprimir novas peças com bastante rapidez.
Outro grande benefício é que as crianças podem ter suas mãos consertadas com uma velocidade incrível caso quebrem alguma peça acidentalmente, o que dá a elas a liberdade de usar a mão robótica como bem entenderem, seja para nadar, brincar ou correr, sem precisar temer uma possível quebra da prótese. Durante a fase de crescimento, as mãos feitas com impressoras 3D também são simples de adaptar ao desenvolvimento e crescimento dos pequenos, basta aumentar as falanges e ajustar as tiras que se prendem ao pulso. 
Como se melhorar a experiência de vida de crianças e adultos que não tem as mãos não fosse incrível o suficiente, um caso recente na medicina demonstra que ainda há muito potencial a ser desenvolvido com as impressoras 3D. Quando o pequeno Kaiba Gionfriddo nasceu, sua traqueia não era capaz de se manter firme o suficiente para que o ar passasse e permitisse sua respiração. Em busca de uma solução para salvar a vida do menino, a equipe do hospital pediu permissão aos pais para tentar algo novo, a impressão de um suporte que fosse customizado para o Kaiba, imitando o caminho de sua traqueia e brônquios, ajudando-o a respirar enquanto seu organismo se fortalecia para que a cavidade fosse mantida e permitisse a passagem do ar. 
O procedimento foi um grande sucesso a peça, inserida cirurgicamente no garoto, foi desenvolvida por uma impressora 3D usando um polímero biodegradável conhecido como policaprolactona (PCL), que, em cerca de três anos, se decompõe naturalmente e é absorvido pelo corpo humano, sem a necessidade de nova cirurgia para retirada. Em apenas 21 dias após a cirurgia, o bebê já não precisava mais da ajuda de equipamentos para respirar. 
Com o tempo e o aprimoramento das técnicas e do conhecimento dos médicos acerca da tecnologia de impressão 3D, o futuro promete boas novas como a impressão de órgãos para transplante (fígados já foram produzidos em laboratório), próteses como a Robohand e suportes como o do bebê Kaiba. Mas nem tudo são sorrisos quando se trata de impressão 3D.
O bebê Kaiba Gionfriddo.
3.2 – Plano Aeroespacial
Pesquisadores da NASA estão experimentando tecnologias de impressão 3D como uma forma de diminuir o montante de equipamentos enviados nas espaçonaves junto com os astronautas. A intenção seria enviarcom eles, além dos itens básicos, matéria prima e uma impressora 3D. Assim, as ferramentas que fossem necessárias durante a viagem espacial poderiam ser confeccionadas ao longo do trajeto, com a vantagem de serem personalizadas de acordo com a situação: repor uma peça, por exemplo, ou fazer um pequeno conserto com objetos em formatos pouco tradicionais. Ferramentas específicas também poderiam ser construídas de acordo com a necessidade, o que poderia reduzir bastante o peso da espaçonave. 
O “brainstorming” da NASA chega a tal ponto que existe financiamento até para uma pesquisa que propõe a impressão de alimentos, como chocolate ou pizza. Com toners de nutrientes, ela misturaria os itens e serviria o alimento tridimensional. Provavelmente a pizza não sairia quentinha, mas seria nutritiva e mataria a fome.
3.3 – Gastronomia
A Foodini, máquina criada pela empresa Natural Machines, é uma espécie de impressora 3D que imprime diversos alimentos a partir de uma base feita com ingredientes variados. O equipamento possui 17 centímetros de largura e 18 cm de altura. O funcionamento é bem simples: primeiro o usuário selecione uma receita pré- definida a partir de uma tela sensível ao toque ou envia a sua própria receita para a máquina, conectada à internet. A partir daí é só inserir os componentes individuais de cada ingrediente no recipiente da impressora. Se, por exemplo, o usuário for preparar uma receita de ravióli, o Foodini imprime a camada inferior de massa, o enchimento e a camada de massa do topo em passos subsequentes. 
O tempo de preparo cai de quase 1 hora para apenas 2 minutos. E o melhor, sem farinha espalhada por todo lado. A expectativa é de que a Foodini esteja à venda em junho, ao preço de US$ 1.300. A expectativa da empresa é de vender, de imediato, mil unidades. A aceitação do produto por chefes de cozinha tem sido muito positiva. Eles têm encarado a novidade como uma “libertação criativa” e muitos têm participado inclusive das sessões de demonstração
4 – Tipos de Máquinas
	
DLP/SLA (Digital Light Processing / Stereolitography)
São dois processos bem semelhantes. Em ambos os casos, o processo consiste em expor um plástico ou resina líquida à ação de uma luz que endurece o material para formar o objeto. A diferença entre um e outro é o tipo de luz utilizada. Estas impressoras conseguem construir uma camada inteira de cada vez, de forma que o resultado final é mais rápido e melhor em termos de qualidade, porém com custo e complexidade de manejo maiores também.
FDM (Fused Deposition Modeling)
A maioria das impressoras que a gente vê por aí (incluindo as que temos no FAZ) é do tipo FDM, ou seja, “fused deposition modeling”. É um processo demorado, mas que permite a produção de protótipos funcionais ou até mesmo produtos finais, dependendo do material utilizado. Estas impressoras funcionam com filamentos que são esquentados e depositados camada a camada. Ao tomar contato com a camada anterior o plástico esfria e se funde, formando o objeto.
SLS (Selective Laser Sintering)
Semelhantes às SLA, a principal diferença é que usam pó em vez de líquido. Como o nome diz, um laser modifica a propriedade do pó. Eu acho um dos processos mais mágicos, é muito legal retirar um objeto pronto de dentro de uma montanha de pó! Mas é um processo caro e raramente encontrado em makerspaces, sendo mais comuns em ambientes industriais ou acadêmicos.
SLM (Selective laser melting)
Semelhante às SLS, utilizam um laser super potente pra derreter e fundir um pó metálico.
EBM (Electronic Beam Melting)
Semelhante ao SLM, trabalha com laser e pó metálico. A diferença está nas características do laser utilizado, enquanto na SLM são lasers de altíssima potência, nas EBM é utilizado um raio de elétrons.
	
	
5 – Custo
Além de rápidas, as impressoras não apresentam materiais tóxicos na fabricação, e os materiais utilizados para a impressão não se deformam com o tempo. O equipamento, que já era utilizado por grandes empresas, chegou com alto custo para o público, mas vem diminuindo os preços gradativamente e hoje já existem modelos bem acessíveis no mercado. 6 Há pouco mais de dez anos atrás, quando foi criada, para adquirir a tecnologia, era necessário desembolsar cerca de 30 mil dólares. Em 2009 já podia se encontrá-la por 05 mil dólares e hoje, é possível adquirir um modelo tradicional simples por menos de R$ 700. Essa popularização permitiu a aquisição não só para produção industrial, mas também para uso pessoal.
O início desta década marcou também o início da expansão do mercado de impressoras 3D, pelo menos no Brasil. Por aqui, a procura por esses equipamentos gerou não apenas importações, mas também o surgimento de empresas 100% nacionais que ganham cada vez mais espaço no setor de prototipação e modelagem tridimensional. Até o momento, pelo menos duas companhias recém-criadas são responsáveis pelo setor brasileiro de impressoras 3D, fazendo companhia para nomes mais antigos e consagrados do mercado mundial. Isso quer dizer que as opções para quem quer investir em uma máquina dessas incluem tanto importar de fora quanto comprar aqui mesmo.
Cliever CL-1 
Esta é a primeira impressora 3D 100% brasileira. Ela foi criada pela Cliever Tecnologia, empresa incubada na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), e lançada no mercado em junho do ano passado. Ela usa a tecnologia de fabricação por filamento fundido (FFF), ou seja, trabalha com um filamento plástico como matéria-prima para criar objetos em 3D.
Modelo Cliever CL-1.
A impressora é fabricada em aço e carbono e traz guias lineares em aço inox para a movimentação interna de suas peças, pesando aproximadamente 12 kg. Na loja online da fabricante, é possível encontrar modelos em três cores diferentes, todos com 1 kg de filamento plástico de brinde, por R$ 4.650.
Metamáquina 2
Segundo a página oficial da Matemáquina, empresa responsável por esta impressora, a ideia é oferecer produtos que mesclam qualidade e baixo custo, sendo então a primeira com tal enfoque no país. Todas as máquinas são operadas com software livre e hardware aberto, ou seja, o aparelho pode ser modificado e aprimorado pelos usuários conforme suas necessidades. 
Em janeiro de 2013, a companhia apresentou seu segundo modelo, a Metamáquina 2. Ela também usa o método FFF para a impressão dos objetos, pesa 9 kg e traz guias em aço cromado retificado. O nome da empresa e do produto vem do fato de os primeiros modelos terem sido produzidos a partir de peças impressas em uma máquina de prototipação rápida, ou seja, uma impressora 3D. Você compra uma dessas por R$ 3,7 mil.
Modelo Matemáquina 2.
Linha MakerBot
Um dos modelos mais conhecidos do mundo, a linha Makerbot, também pode ser adquirida diretamente no Brasil. Por meio da representante TekTrade International, é possível comprar a MakerBot Replicator 2 por cerca de R$ 11 mil e a MakerBot Replicator 2X por R$ 12,5 mil.
Modelo MakerBot Replicator 2.
Elas são acompanhadas também de um software próprio para a criação de objetos em 3D, bem como suportam arquivos no formato STL, OBJ e Thing. A MakerBot 2X trabalha com dois canhões de impressão, o que dobra a velocidade do processo.
Linha ProJet
Uma das máquinas do gênero mais caras da atualidade pertence à linha ProJet, da 3D System. A ProJet 3500 oferece ultrarresolução e um ritmo industrial na produção de objetos em 3D, com capacidade para criar um grande volume de itens em relativamente pouco tempo. Para ter uma dessa, no entanto, o investimento é enorme, o modelo básico é vendido pro R$ 200 mil, sem o valor do frete incluso. 
Dois modelos “básicos” da 3D Systems são a ProJet 1000 e a ProJet 1500. Elas são praticamente idênticas, tendo como diferença entre si o desempenho aprimorado do modelo 1500, ela oferece itens com superfície mais lisa e trabalha com seis cores diferentes. Ambas produzem em alta velocidade e com alta resolução, são compactas e prometem ser silenciosas. Elas custam, respectivamente,US$ 15,5 mil (algo em torno de R$ 35 mil) e US$ 19 mil (aproximadamente R$ 38 mil).
6 – Conclusão
O estudo das Impressoras 3 D a principio pode nos trazer a sensação de que é apenas uma tecnologia que pode entrar em concorrência coma as principais formas de produção industrial da atualidade, que é a de modelagem e a de cortes (torno de CNC), no entanto percebemos que o campo é bem mais vasto do que imaginamos. No Curto prazo podendo visualizar sua extensão em campos sociais que é o caso produtos e objetos de uso em larga escala muitas vezes de difícil acesso a população carente, para a saúde podemos citar o uso de próteses medicas, na educação de forma mais dinâmica de se ensinar, estimulando a criatividade, sustentabilidade. 
A longo prazo podemos imaginar, que as impressoras poderão revolucionar a forma de fazer comercio, talvez a venda de produtos convencionais daria lugar ao comercio de códigos e projetos, e cada pessoa produziria seu próprio produto. De forma sustentável, a reciclagem de matéria prima, será um ponto chave. Assim estas são apenas especulações, pois o campo esta todo aberto para o futuro, o importante é que podemos esperar grandes surpresas, para essa nova forma de criar.
Referências
SOUZA, B. Origem da Impressão 3-D. Disponível em: <http://labs.mil.up.pt/blogs/impressao3d/2015/10/11/origem-da-impressao-3d/ >. Acesso em: 07 Out. de 2017.
Pro Imp 3D. Como funciona a imoressora 3-D. Disponível em: <http://proimp3d.com.br/impressao-3d/como-funciona-a-impressao-3d/>. Acesso em: 07 Out. de 2017.
GARRETT, F. Entenda como funcionam os diferentes tipos de impressora 3D. Disponível em: <http://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2016/02/entenda-como-funcionam-os-diferentes-tipos-de-impressoras-3d.html>. Acesso em: 8 Out. 
de 2017.
PARREIRA, F. H. P. Impressora 3-D. Disponível em: <http://www.pucsp.br/sites/default/files/download/posgraduacao/programas/administracao/bisus/bisus-1s-2015-vol1.pdf>. Acesso em: 9 Out. de 2017.

Outros materiais