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Filo: Arthropoda Classe: Chelicerata Sub-classe: Arachnida Ordem: Scorpiones Histórico • Androctonus – homicida • Hadogenes – nascido dos infernos • Pandinus – inteiramente terrível • Animais muito antigos • Fósseis do Siluriano (425-450 milhões) • Carbonífero (325-350 milhões) – colonizaram o ambiente terrestre Distribuição geográfica Distribuição Caracteres Gerais • Sucesso de sobrevivência = grande plasticidade, adaptação morfológica, fisiológica e comportamental. • Grande porte (3-9 cm): menor – Typhlocactas mitchelli (8-9 mm); • Maior: Hadogenes troglodytes (21 cm) Morfologia Características Sistemática e distribuição • Famílias: Bothriuridae, Buthidae, Chactidae, Chaerilidae, Diplocentridae, Ischnuridae, Luridae, Scorpionidae e Vejovidae • Habitam todos os continentes (- Antartida) • Buthidae: 48 gêneros e mais de 500 espécies – muito importante do ponto de vista médico Ecologia • Habitats ocupados: desertos, savanas, cerrados, florestas temperadas e tropicais • Cordilheiras dos Andes, Alpes e Himalaia • Cavernas profundas, nas praias • Maioria das espécies nos desertos e regiões áridas (América do Norte, África e Ásia) • Hábitos: noturno e escavador Adaptações Adaptações • Movimentos verticais dentro do buraco • Camadas cerosas formando um tegumento impermeável • Bebem pouca água e podem ficar muito tempo sem comida. Habitats • Cerrado e Caatinga – Tityus trivittatus, Bothriurus asper e Anantheris balzani (dentro de cupinzeiros) • Caatinga do RN – Rhopalurus rochae (frestas de grandes rochas) • Galerias ou sob pequenas pedras – Bothriurus rochai ESCORPIÕES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA Buthus DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS ESCORPIÕES PERIGOSOS • FAMÍLIA: BUTHIDAE • 550 ESPÉCIES; 25 PERIGOSAS • 1.500 espécies conhecidas • Animais eficientes na predação de grande número de insetos e outros animais nocivos ao homem. • REGIÕES DE MAIOR INCIDÊNCIA DE ACIDENTES: • ÁFRICA DO NORTE E ORIENTE MÉDIO • COSTA PACÍFICA DO MÉXICO, ZONA DE FRONTEIRA COM EUA, SUDESTE E NORDESTE DO BRASIL, ILHA DE TRINIDAD. Caracteres gerais • Mais de 5.000 pessoas morrem por ano por picada de escorpiões da família Buthidae • Américas: Tityus e Centruroides (mais peçonhentas) • México: Centruroides – 1.700 mortes • Brasil: Isometrus, Ananteris, Microtityus, Rhopalurus e Tityus ESCORPIÕES MAIS PERIGOSOS Leiurus (Norte da África e Oriente Médio) Androctonus (Norte da África e Oriente Médio) Androctonus crassicauda (distribuição) Centruroides (México e EUA) Gênero: Tityus T. bahiensis T. serrulatus T. stigmurus ESCORPIÕES MENOS PERIGOSOS Buthus occitanus Mesobuthus ESCORPIÃO MAIS PERIGOSO Leiurus quinquestriatus (Omdurman Scorpion) ESCORPIOFAUNA BRASILEIRA • Tityus lamottei Brotheas Anantheris ESCORPIOFAUNA BRASILEIRA Isometrus Opisthacanthus Opisthacanthus asper Gênero: Rhopalurus Escorpiões Acidentes na Amazonia ESCORPIÕES BRASILEIROS CAUSADORES DE ACIDENTES • Tityus serrulatus Distribuição: MG, SP, RJ,ES,BA,GO, DF. Introduzido: RO, PR. Escorpião preto • Tityus bahiensis Distribuição: MG, GO, SP, PR, SC, Argentina e Paraguai Escorpiões • Tityus costatus Distribuição: desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul Tityus stigmurus Distribuição: Norte de MG e em todos os estados do Nordeste (menos MA), Tityus trivittatus Distribuição: coletado apenas em MS e SP. Paraguai e Argentina: centros de distriuição Tityus metuendus Matas da Amazonia Pará, Amazonas Tityus cambridgei Pará, Amapá e Guiana Francesa Rhopalurus R. agamemnon, R. rochae R. acromelas Distribuição: regiões nordeste e central do Brasil ESCORPIONISMO • Falência cardiocirculatória e edema pulmonar. • Miocardite e infarto do miocárdio. • Alterações respiratórias (bradipnéia, ofegante). • Hemorragia e trombose. • Dor abdominal e Pancreatite. • Queimação e edema. • Sudorese e piloereção. • Inquietação DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS • Sialorréia • Náuseas • Vômitos • Dor abdominal • Desidratação • Cólicas MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS • Rinorréia • Tosse • Espirros • Sibilos • Dispnéia • Aumento da secreção pulmonar ALTERAÇÕES NO SANGUE E URINA • SANGUE: Hiperglicemia • URINA: Glicosúria, Proteinúria, Mioglobinúria OBJETIVOS: Combater os sintomas do envenenamento Dar suporte às condições vitais do paciente Neutralizar o veneno circulante TRATAMENTO • DOR: aplicar analgésico (Lidocaína) no local da picada • SOROTERAPIA: antiescorpiônico ou antiaracnídeo via endovenosa PROFILAXIA DO ESCORPIONISMO • Manter jardins e quintais limpos • Vedar frestas de assoalhos, paredes e tetos, soleira das portas e janelas • Sacudir roupas e sapatos, roupa de cama e banho • Não colocar a mão em buracos • Criar galinhas e não deixar restos de alimentos.
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