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Resumo da unidade I de Sociologia Contemporânea

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Resumo da unidade I de Sociologia Contemporânea
1° TEXTO: Domingues, José Maurício. A Sociologia de Talcott Parsons
A Teoria Voluntarista da ação	[Parsons a construiu a teoria da sociedade em 3 parte; Vale lembrar que essa teoria é um modelo]
Primeira fase (1937) Teoria voluntarista dialoga com os clássicos, (Durkheim, Weber, Pareto), Fazia uma síntese dos pensamentos clássicos.
Buscava elaborar a Grande Teoria, que seria um modelo para se explicar a sociedade.
“Teoria”: Sistema logicamente fechado; Não é opinião, teorias partem de hipóteses. É um conjunto de eventos para solucionar FATOS, baseados em evidências.
Modelo: O que importa é a consistência lógica. É uma suposição abstrata. A (Ação racional instrumental- cálculos para satisfazer interesses)
Modelo é um instrumento, uma suposição abstrata para auxiliar formação de hipóteses (garate mais rigor lógico) => elabora-se aí teorias para lidar com fatos. Parsons cria um grande modelo para assim elaborar teorias para a vida social. [mas no modelo o mundo é perfeito e contrasta com o mundo real]
II -> 1° Modelo de Parsons -> Componentes do Modelo (construindo um modelo)
	Esquemas conceituais -> Objetivo que se quer estudar (fenômeno da Ordem Social)
	Conceitos explicativos-> O conceito chave para entende - a ordem - (Ato Unidade Racional-Ação)
	Elementos analíticos -> Conceitos/Características -da Ordem –
Ordem -> Funcionamento da sociedade (Qual problema?)
	 Ação
	 Estrutura
	Individual - micro
Parsons foca na ação do indivíduo (individualismo metodológico) Encontrado em Weber e Pareto
	Social – macro
Normas/Valores/Crenças Compartilhados (coletivismo metodológico)
*Parsons critica o coletivismo de Durkheim (depois volta atrás)
*Critica a Teoria econômica clássica (positivismo) => Ação racional (homo econômico) é egoísta e o modelo não quer que esta seja fundamentada no egoísmo.
*O Ato Unidade Racional é fundamentado na solidariedade (fins coletivos)
Esquemas Conceituais –> existência de ordem na sociedade -> Sociedade composta por Ações/Meios-Fins ditado por normas/valores/crenças
O Ato Unidade Racional é um conceito onde o indivíduo e sua ação, em determinadas situações que exigem escolhas usam de seus valores, crenças, normas para orientar o que se fazer para sua finalidade e também identifica os meios/fim por intermédio desses valores.
*Todo indivíduo se esforça racionalmente para agir conforme as normas/valores (sem coerção)
*Lembrando que o mundo ordenado é virtual, uma ficção.
Elementos analíticos (como entender) – É um roteiro para observações para se formular hipóteses)
É o Ato Unidade (estuda)
	*Racionalidade e Economia
	*Poder e Política
	*Integração de valores (cultura)-> Objeto da Sociologia
A Apoteose do funcionalismo
As 4 Funções do Modelo
Em 1953, no ápice do racionalismo analítico (construindo um modelo) Parsons conecta a ação e a estrutura –peso na ação- desenvolvendo a teoria geral da ação, mas vai por convicções. Representada pelo modelo AGIL/LIGA
O problema a ser tratado é “Como é possível a ORDEM na sociedade?” Para Parsons são as funções, os indivíduos e suas interações (diretamente relacionados) leva à ordem social.
Modelo AGIL/LIGA (Função e finalidade)
As ações cumprem, para o indivíduo, metas estruturais
*A=Adaptation: Adaptação ao mundo físico/natural.
*G=Goal Atainment: Realização de metas e ganho de gratificações.
*I=Integration: Possibilidade de vida social, sociabilização/sociabilidade
*L=Latent Funtion: Função latente, manipulação do parâmetro = Ordem
=>Para se haver ordem(L) social deve-se haver integração(I), que se dá ao ter metas/gratificações(G),gerando a adaptação(A).
Quadro geral da análise (Modelo)
>Ambientes estruturais – esferas: economia, política, cultura, leis, mo, etc.
*A= Produção, economia.
*G= Política; Leis, instituições
*I= Sociabilidade (mundo social)
*L= Ordem ->Cultura: Mundo,valores morais que circulam. CULTURA=ORDEM
>Sistema de ação – Indivíduos
*A- Sistema comportamental (estrutura que orienta a ação, impulsos, ID pulsões instintivas)
*G- Sistema de personalidade (eu) – repertório de interesses e objetivos que levam as pessoas a reconhecerem metas e objetivos.
*I- Sistema social – Composto por todas as nossas interações, encontramos nossos ‘papeis’ no mundo.
*L- Sistema Cultural – Composto por valores/Crenças/Convicções que sustentam os sistemas à cima.
Parsons promove a profissionalização da sociologia e do pesquisador. Para o modelo AGIL/LIGA ele usa o padrão cibernético, explicando porque a ordem se inverte de AGIL para LIGA onde a ordem se encontra no L, na cultura.
A teoria da evolução e da modernidade
A lógica da Ciência: Uma vez elaborado o modelo AGIL/LIGA ocorre uma sistematização (epistemologia - lógica e a operação da ciência da sociologia). Adapta a utilização do modelo em vários campos.
AGIL=>Funções
*A- Adaptação (fatos)
*G- Metas (resolver problemas causais)
*I- Integração (desenvolve teorias)
*L- Manutenção (os quadros de referencias – modelos)
Essa analogia explica o desenvolvimento da sociologia
	Logos – mundo, realidade objetiva; O saber não reproduz o mundo, ele o ordena
Teoria – Sociedade -> Evolução. Uma lógica semelhante à lógica biológica, de organismos simples aos complexos.
Critérios que determinam a evolução:
Religião – À medida em que há formalização (teologia escrita)
Linguagem escrita – A função de adaptação é potencializada com a escrita. Pode-se transmitir cultura.
Organização Social – Complexidade, legitimidade cultural (papeis, estratificação)
Tecnologia – Extensão Rural; Tem que contar com o mercado monetarizado (capitalismo).
Democracia (liberal participativa) – A eficiência nas práticas publicas articulam a complexidade.
Estrutural funcionalismo (explicar a desordem construindo teorias)
O modelo AGIL/LIGA é a definição de ordem por teorias / Teoria da evolução da modernidade são os critérios para o desenvolvimento (prático), serve para aplicar o conhecimento; fazer algo por meio de políticas públicas.
Difusão Cultural => Mudança de comportamento.
2° TEXTO: Lewis Coser
Análise Sociológica
A análise estrutural (estrutura) é para a sociologia a “Pedra Angular”. Esses sistemas, fenômenos da existência vão alem dos indivíduos. As estruturas, estes sistemas orientam ou condicionam as ações.
O indivíduo é condicionado [Coletivismo metodológico]
As críticas de Coser são de cunho metodológico.
*Alegação sutil – sem a análise estrutural é impossível aplicar o conhecimento sociológico.
A aplicação deve contribuir; fazer alguma coisa (colaborar com políticas públicas).
E por que ela é tão importante e ensina? Supõe que as ações são condicionadas por estruturas, logo, consegue-se manipular as pessoas.
As ações controladas com mudança (manipulação) nas estruturas fundamentais. Isto permite que os sociólogos digam as pessoas o que fazer/querer.
*É a pedra angular, mas falta algo.*
=> Análise de processo – Na interação entre os indivíduos há possibilidades de conflitos, e conflitos podem ser positivos. [Estrutura e processo fazem teorias e não modelos. Conflitos são fenômenos naturais]
Exemplo: Bruxas de Salém
Ao colocar as circunstância, encontra-se a estrutura. Nesse caso, foi o avanço do capitalismo concorrencial-mercantil, a procura por terras, iniciou uma mudança de ordem social (valores e crenças sofreram impactos) e essas mudanças significativas nas interações geraram conflitos, seu efeito (reação) foi exatamente a ‘caça as bruxas’ pela comunidade puritana.
Crítica a Parsons
Com os modelos, desconhecemos os processos reais, e a sociologia de Parsons, ao desconhecer esses processos, interpreta o mundo à partir de abstrações (buscam uma ordem em tudo). Encaixam o mundo real no modelo.
Os modelos não permitemcriar teorias que resolvem fatos (dogmatismo), pois as teorias reproduzem os modelos, e não há conflitos nos modelos. 
Esta foi uma crítica pertinente.
3° TEXTO: Antônio Luiz Paixão
A importância de Parsons
Parsons foi considerado o Homero para a sociologia [Homero sintetizou a tradição grega, transmitiu a cultura da Grécia, foi um herói, assim como Parsons um herói é portador de ARÊTE a capacidade de se adequar à situações difíceis]
Trabalho: Absorver as críticas e tentar respondê-las; Sintetizou ou clássicos da sociologia.
Parsons alimentou debates por 30 anos.
	Debates: acerca dos paradigmas (corpo de ideias/conceitos que formam uma tradição teórica; a respeito de ideias, conceitos, modelos e teorias.
Sociologia é multiparadigmática, a verdade é uma preposição. Nós não temos o direito de dizer aos outros o que devem querer/fazer
Parsons leva o desenvolvimento geral das ciências sociais nos EUA e na Europa. Respondia às críticas à nível teórico. Parsons é um pilar exatamente por isso, soube sintetizar os clássicos e responder às críticas academicamente.
Críticas à Parsons
*Charles Wright Mills (formulou a tese ‘colarinho branco’)
	Retratou os textos de Parsons como obscuros (não tem nada a dizer). E textos obscuros trazem para si uma vantagem protetora, permite que o trabalho não seja passível de críticas, ocultam trivialidades, valores ideológicos, bobagens! Rebusca demais e no fim não diz nada. E em relação à ideologia, opiniões não fazem regras de ciências.
	A clareza é um valor científico.
	*Robert Merton (Funcionalista)
	Alega que modelos são estéreis, são inúteis e desnecessários. É necessário construir teorias e não modelos. E essas teorias não devem ser gerais, mas sim, de médio alcance. Pois teoria de médio alcance tem o compromisso de explicar o fato.
	A Sociedade é composta por grupos diferentes, diferenciados. E deve-se levar isso em consideração, pois onde há diferenças há possibilidade de conflitos. Há Função e Disfunção. O coletivismo metodológico criou um funcionalismo geral, tudo tem sua função [Exemplo: a pobreza é funcional].
	*Crítica da tradição da microssociologia (Fenomenologia; Interacionismo; Etnometodologia)
	Foco da análise é Ação/Estrutura (a estrutura conserva ações), mas inverteu-se a lógica.
	Tese: Uma crença/valor só existe pois aparece nas interações [crenças/valores são vividas, atribuem significados, com uma liberdade relativa para significações].
A microssociologia critica Parsons dizendo que ele tem uma concepção hipersocializada do ser humano, logo, mata a possibilidade.
Normas são apreendidas de fora. E seguir normas é natural, não precisa ser imposta.

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