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DIREITO EMPRESARIAL II - CCJ0027
Título
SEMANA 1
Descrição
CASO CONCRETO (XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO - 2ª FASE)
Os amigos Tobias e Mainard pretendem constituir uma sociedade empresária que adotará a firma Mainard Marcenaria & Cia., designação sugerida por Tobias. Antes da formalização da constituição, os futuros sócios consultam você, como advogado (a) para dirimir as dúvidas a seguir.
A) A firma sugerida por Tobias pode ser aceita pela Junta Comercial quando do arquivamento do contrato?
Resp: Não. A sociedade de caráter ilimitada não poderá ter como firma o objeto social da empresa, devendo conter apenas os nomes dos sócios e de um deles, com a expressão a “e companhia”, ou sua abreviatura.
 Art. 1.157 do CC/02. 	
B) Qual o âmbito geográfico da proteção ao nome empresarial? Há necessidade de registro próprio, como ocorre com as marcas?
Resp: Será nos limites de todo o estado em que se deu o registro do nome, nos termos do artigo 1.166 e parágrafo único, do código civil. Não há a necessidade de registro próprio, tendo em vista que a proteção ao nome se dá no momento do arquivamento dos atos constitutivos no órgão competente, em conformidade ao que determina o artigo 33 da Lei nº 8.934/94 (Lei de Registros Públicos).
JURISPRUDÊNCIA:
SEXTA CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0255665-63.2010.8.19.0001
APELANTE: R.P.T. RIO PARADISE TOUR AGÊNCIA DE VIAGEM E
TURISMO LTDA. ME
APELADO: PARADISE NON — STOP SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÁO LTDA. ME
RELATOR: DES. BENEDICTO ABICAIR
R E L A T Ó R I O
Trata-se de ação ordinária de abstenção de uso de nome empresarial c/c indenizatória, proposta por PARADISE NON-STOP SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO LTDA. ME em face de R.P.T. RIO PARADISE TOUR AGÊNCIA DE VIAGEM E TURISMO LTDA. ME, objetivando impedir o uso indevido do termo “Paradise”, pela ré, em seu nome empresarial. Sustenta que procedeu ao registro de seu nome junto à JUCERJA - Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, em 21/11/2002, tendo se firmado no segmento de turismo como operadora de viagens, prestando serviços a turistas estrangeiros, por intermédio de hotéis e agências de viagens com os quais mantém parceria. Afirma que a ré vem se locupletando indevidamente pelo uso de nome empresarial muito semelhante ao da autora, na mesma região geográfica, o que vem causando confusão à clientela e estaria prejudicando a imagem da autora. Ressalta que o registro da ré apenas teria sido feito em 23/05/2005, de modo que não merece proteção legal o uso do termo “PARADISE” em seu nome empresarial. Requer, portanto, seja a ré condenada a proceder à devida alteração do nome empresarial junto à JUCERJA e ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, bem como ao pagamento de indenização por danos morais.
Na contestação, fls. 73/75, a ré alega que a empresa autora era estabelecida no bairro de Santa Teresa, até promover a Terceira Alteração Contratual, em 08/02/2010, razão pela qual não havia qualquer espécie de cooptação indevida de clientela. Ressalta que a autora apenas obteve concessão de registro da logomarca ou logotipo em 02/01/2008, sem qualquer exclusividade, tanto que a própria JUCERJA registrou o nome da empresa ré com a palavra “PARADISE”. Informa que o nome RIO PARADISE TOUR possui mais de 3.000.000 (três milhões) de resultados em sítios eletrônicos de pesquisa, o que reflete a não exclusividade do termo.
Apresentou reconvenção, fls. 104/110, sustentando ser a reconvinda quem pratica concorrência desleal no mercado, causando dano moral à imagem da reconvinte, pelo que requer o recebimento de indenização por danos morais, no valor de R$2.000,00 (dois mil reais). Requer, ainda, seja julgado procedente o pedido para que não seja obrigada a retirar a palavra “PARADISE” de seu nome empresarial.
A r. sentença, fls. 166/170, antecipou os efeitos da tutela pretendida e julgou parcialmente procedente o pedido inaugural, condenando a ré, R.P.T. RIO PARADISE TOUR AGÊNCIA DE VIAGEM E TURISMO LTDA ME, a abster-se de usar a expressão “Paradise” sob qualquer forma de apresentação ou sob qualquer pretexto, bem como para proceder à devida alteração do seu nome empresarial junto à JUCERJA. Condenou-a, ainda, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% sobre o valor da causa. Por fim, julgou improcedente o pedido reconvencional, condenando a reconvinte ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% sobre o valor da reconvenção.
Foi interposto recurso de apelação pela ré, fls. 174/177, pugnando pela reforma do julgado, sob o fundamento de que a palavra “PARADISE” é de domínio público, tanto que mais de 1.640.000 (hum milhão seiscentos e quarenta mil) empresas utilizam-na em seu nome.
Requer seja o pedido autoral julgado improcedente e o pedido reconvencional, procedente.
Contrarrazões, fls. 181/186, em prestígio do julgado.
É o relatório. À douta revisão.
Rio de Janeiro, 18 de março de 2013
DESEMBARGADOR BENEDICTO ABICAIR
RELATOR
QUESTÃO OBJETIVA 1 (VI EXAME DE ORDEM UNIFICADO - 1ª FASE)
A respeito das sociedades limitadas, assinale a alternativa correta.
(A) A sociedade limitada, nas omissões das normas estabelecidas pelo Código Civil, será regida pela Lei 6.404/1976.
(B) A cessão de quotas de um quotista de uma sociedade limitada para outro quotista da mesma sociedade dependerá de prévia autorização estatutária.
(C) A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado.
(D) Não dependerá de deliberação dos quotistas a nomeação ou a destituição dos administradores.
QUESTÃO OBJETIVA 2 (VI EXAME DE ORDEM UNIFICADO - 1ª FASE)
A respeito da definição de responsabilidade dos sócios nos diferentes tipos societários, é correto afirmar que:
(A) nas sociedades anônimas, os sócios podem ser responsabilizados no limite do capital social, não estando sua responsabilidade limitada ao preço de emissão das ações que subscreveram ou adquiriram.
(B) nas sociedades em comandita simples, os sócios comanditários são responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
(C) nas sociedades limitadas, a responsabilidade de cada quotista é limitada ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
(D) nas sociedades em comum, os sócios respondem ilimitadamente pelas obrigações da sociedade, mas não haverá solidariedade entre eles.

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