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Administração atv. estruturada

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Administração
 [...] ‘Administração é um processo que consiste na coordenação do trabalho dos membros da organização e na alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente.’ Quatro elementos podem ser destacados nessa definição: processo, coordenação, eficiência e eficácia. Primeiro, processo é um modo sistemático de fazer algo. A administração é um processo na medida em que consiste em um conjunto de atividades e tarefas relacionadas a fim de atingir um objetivo comum. Em segundo lugar, a administração consiste na coordenação do trabalho e dos recursos organizacionais para garantir que partes interdependentes funcionem como um todo, procurando alcançar a coerência entre os processos e os objetivos organizacionais. Por último, administração significa realizar as tarefas e os objetivos organizacionais de forma eficaz e eficiente. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 5, grifo do autor)
Segundo Kwasnicka (2012, p. 20): “O mais importante e consistente uso do termo administração é aquele em que ele é visto como um processo integrativo fundamental, buscando a obtenção de resultados específicos. Administrar é, portanto, um processo pelo qual o administrador cria, dirige, mantém, opera e controla uma organização.”
A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro. No entanto, a palavra administração sofreu uma radical transformação no seu significado original. A tarefa da Administração passou a ser a de definir os objetivos da organização e transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização a fim de alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação e garantir a competitividade em um mundo de negócios altamente concorrencial e complexo. A administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos e competências a fim de alcançar objetivos organizacionais. (CHIAVENATO, 2011:12, grifo do autor)
As Organizações
Todas as organizações são constituídas por pessoas e por recursos não humanos (como recursos físicos e materiais, financeiros, mercadológicos etc.). [...] As organizações são extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos diferentes, de características diferentes, de estruturas diferentes, de objetivos diferentes. Existem organizações lucrativas (chamadas empresas) e organizações não-lucrativas (como Exército, Igreja, serviços públicos, entidades filantrópicas etc.). (CHIAVENATO, 2011, p. 2)
As organizações são grupos estruturados de pessoas que se juntam para alcançar objetivos comuns. Surgem como resposta à necessidade dos indivíduos de alcançar metas que, isoladamente, não conseguiriam atingir, em virtude da complexidade e da variedade das tarefas inerentes ao trabalho a se efetuar. Podem ser organizações formais, como no caso de um exército ou de uma empresa, ou informais, como um grupo de amigos que se junta para jogar vôlei na praia. No entanto, independentemente de sua forma e atividade, as organizações partilham algumas características. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 4-5)
Segundo Kwasnicka (2012, p. 19): “as organizações, de uma forma teórica amplia de forma considerável a tipologia das organizações: as de transformação – fábricas; as de serviços – hospitais, bancos etc.; as assistenciais: igrejas, ONGs. Há objetivos únicos, múltiplos, coletivos, pessoais. Há organizações temporais e outras permanentes, sem perder de vista a classificação por tamanho e poder econômico, intensa em tecnologia, em capital humano etc.”
Níveis Organizacionais
Para Sobral (2008, p. 6): “Os administradores podem ser classificados pelo nível que ocupam na organização e pelo âmbito das atividades pelas quais são responsáveis - administradores gerais ou funcionais. Com relação à posição que ocupa na estrutura organizacional, é possível distinguir três níveis hierárquicos: os níveis estratégico, tático e operacional.”
O nível estratégico é o mais elevado da hierarquia organizacional e é composto pelos administradores de topo – um grupo relativamente pequeno de executivos que é responsável pelas principais decisões de organização. Sua atuação é estratégica e abrange a organização como um todo. São igualmente responsáveis pela interação entre a organização e seu ambiente externo. [...] Os administradores de topo de uma organização são: o presidente, os vice-presidentes, os membros do Conselho de Administração, o diretor executivo, bem como outros executivos que pertençam à alta administração.” (SOBRAL e PECI, 2008, p. 6-7, grifo do autor)
O nível tático representa um intermédio da estrutura organizacional. É constituído por um conjunto de executivos que é responsável pela articulação interna entre o nível estratégico e o operacional. Esses administradores coordenam a atividade de outros de níveis mais baixos e são responsáveis pela tradução das políticas e estratégias definidas pelos administradores de topo em ações concretas que os de nível operacional possam implementar. Sua atuação é tática e está orientada para uma unidade de negócio, departamento ou área funcional. Normalmente, os administradores desse nível são os gerentes ou diretores de unidades de negócio, de departamento, de área ou de divisão. (Ibid., p. 7, grifo do autor)
O nível operacional é o mais baixo da hierarquia da organização, e é constituído pelos administradores de primeira linha. Eles são responsáveis pela coordenação do trabalho dos membros da organização, que, por sua vez, são responsáveis pela execução e realização das atividades e tarefas cotidianas. Os administradores, nesse nível organizacional, têm atuação operacional e de curto prazo, orientada para a execução de atividades operacionais. Os administradores de primeira linha são os supervisores, os líderes de equipe, os coordenadores de projeto, entre outros gestores responsáveis apenas por pequenos grupos de trabalhadores ou de tarefas. (Ibid., p. 7, grifo do autor)
Para Chiavenato (2011, p. 275), as organizações caracterizam-se por uma hierarquia de autoridade, isto é, pela diferenciação de poder. [...] Assim, as organizações se desdobram em três níveis organizacionais:
Nível institucional. É o nível organizacional mais elevado, composto dos dirigentes ou de altos funcionários. É também denominado nível estratégico, pois é o responsável pela definição dos principais objetivos e das estratégias organizacionais, lida com os assuntos relacionados com longo prazo e com a totalidade da organização. É o nível que se relaciona com o ambiente externo da organização. (CHIAVENATO, 2011, p. 275, grifo do autor)
Nível gerencial. É o nível intermediário situado entre o nível institucional e o nível técnico, cuidando do relacionamento e da integração desses dois níveis. Uma vez tomadas as decisões no nível institucional, o nível gerencial é o responsável pela sua transformação em planos e em programas para que o nível técnico os execute. O nível gerencial trata do detalhamento dos problemas, da captação dos recursos necessários para alocá-los dentro das diversas partes da organização e da distribuição e colocação dos produtos e serviços da organização. (Ibid., p. 275)
Nível técnico. É o nível mais baixo da organização. Também denominado nível operacional, é o nível em que as tarefas são executadas, os programas são desenvolvidos e as técnicas são aplicadas. É o nível que cuida da execução das operações e tarefas. É voltado ao curto prazo e segue programas e rotinas desenvolvidos no nível gerencial. (Ibid., p. 275)
Segundo Kwasnicka (2012, p. 232), a estrutura organizacional apresenta duas dimensões básicas: a horizontal e a vertical. A hierarquia é, assim, composta de níveis verticais de responsabilidades, que se compõem de três elementos-chaves graduados em três degraus de importância de cima parabaixo:
“Posições que consistem em tarefas, responsabilidades e autoridades proporcionais a eles.” (Kwasnicka, 2012:232)
“Políticas, planos objetivos, procedimentos em todos os níveis.” (Ibid., p. 232)
“Papéis, status e autoridades dos indivíduos possuidores do cargo.” (Ibid., p. 232)
As Funções da Administração
Planejamento
O planejamento consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, na definição das estratégias e ações que permitam alcançá-los, e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenem as atividades da organização. O planejamento permite que os administradores e trabalhadores tenham sua ação orientada para determinados objetivos, permitindo-lhes concentrar sua atenção no que é mais importante para a organização. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 7-8)
O planejamento é a função da administração responsável pela definição dos objetivos da organização e pela concepção de planos que integram e coordenam suas atividades. O planejamento tem a dupla atribuição de definir o que deve ser feito – objetivos - e como deve ser feito – planos. (Ibid., p. 132)
Para Kwasnicka (2012, p. 205): “A função planejar é definida como análise de informações relevantes do presente e do passado e a avaliação dos prováveis desdobramentos futuros, permitindo que seja traçado um curso de ação que leve a organização a alcançar bom termo em relação a sua estratégia competitiva e obter vantagem competitiva perante seus concorrentes [...].”
As organizações não trabalham na base da improvisação. Quase tudo nelas é planejado antecipadamente. O planejamento figura como a primeira função administrativa, por ser aquela que serve de base para as demais funções. O planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcançá-los. Trata-se, pois, de um modelo teórico para a ação futura. Começa com a determinação dos objetivos e detalha os planos necessários para atingi-los da melhor maneira possível. Planejar é definir os objetivos e escolher antecipadamente o melhor curso de ação para alcançá-los. O planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência. (CHIAVENATO, 2011, p. 159)
Organização
Organização: A organização é a função da administração que faz a distribuição das tarefas e dos recursos entre os membros da organização, define quem tem autoridade sobre quem e quando e onde devem tomar decisões. A organização procura distribuir o trabalho, a autoridade e os recursos entre os membros da organização para que estes alcancem os objetivos estabelecidos eficientemente. O resultado do processo de organização é a estrutura organizacional. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 8, grifo do autor)
[...] Organização é mais bem definida como a estrutura ou a rede de relações entre indivíduos e posições em um ambiente de trabalho e o processo pelo qual a estrutura é criada, mantida e usada. A definição tem dois aspectos inter-relacionados: estrutura e processo. A estrutura consiste em uma rede de relacionamento específico entre indivíduos, posições e tarefas. Essa é uma visão estática. Processo, que é visão dinâmica, refere-se às funções gerenciais pelas quais as organizações são criadas, adaptadas e mudadas continuamente [...]. (KWASNICKA, 2012, p. 231)
Para Chiavenato (2011, p. 165): “a organização como função administrativa e parte integrante do processo administrativo, significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer suas atribuições e as relações entre eles.”
Direção
Direção: A direção está relacionada com os processos de gestão de pessoas na organização. Dirigir significa liderar, motivar e coordenar os trabalhadores no desenvolvimento de suas tarefas e atividades. Dirigir também significa selecionar o canal de comunicação mais adequado e resolver conflitos entre os subordinados. É uma função que exige mais ação que o planejamento ou a organização. O responsável por uma equipe ou grupo, o líder, tem a responsabilidade de proporcionar um ambiente propício à execução de um trabalho de qualidade e no qual os trabalhadores se sintam satisfeitos. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 8)
Efetuar planos e estruturar uma organização não significa que as tarefas serão executadas e os objetivos atingidos. A divisão de tarefas, com a finalidade de aumentar a eficiência operacional, necessita ser coordenada para que as pessoas possam executá-las sem dispersão de recursos e energias. A tarefa de dirigir está diretamente relacionada com a interface entre as pessoas dentro de uma organização, quer sejam superiores, quer sejam subordinadas, quer sejam pares. (KWASNICKA, 2012, p. 250)
[...] Definido o planejamento e estabelecida a organização, resta fazer as coisas andarem e acontecerem. Esse é o papel da direção: acionar e dinamizar a empresa. A direção está relacionada com a ação, com o colocar-se em marcha, e tem muito a ver com as pessoas. Ela está diretamente relacionada com a atuação sobre os recursos humanos da empresa. (CHIAVENATO, 2011, p. 166)
Controle
Controle: O controle é a função da administração que assegura que os objetivos estão sendo alcançados. Consiste na monitoração e na avaliação do desempenho da organização, na comparação deste com os objetivos planejados e na correção dos desvios que se verifiquem. A função de controle envolve: a definição de medidas de desempenho, a verificação sistemática do desempenho efetivo, a comparação entre os padrões e objetivos planejados e o desempenho efetivamente observado, e, finalmente, o estabelecimento de medidas corretivas, no caso de se verificarem desvios significativos. É por meio da função de controle que a organização se mantém no rumo pretendido ou planeja mudanças. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 8)
[...] Controle é um processo ativo que procura manter o planejamento dentro de seu curso inicial. Uma boa definição de controle administrativo é o processo por meio do qual os administradores sabem que as atividades efetivas estarão de acordo com as atividades planejadas. (KWASNICKA, 2012, p. 262)
A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos. A essência do controle reside na verificação se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. [...] (CHIAVENATO, 2011, p. 168)
Áreas Funcionais da Administração
Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções, a saber (CHIAVENATO, 2011, p. 78):
“Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.” (Ibid., p. 78)
“Funções comerciais, relacionadas com compra, venda e permutação.” (Ibid., p. 78)
“Funções financeiras, relacionadas com procura e gerência de capitais.” (Ibid., p. 78)
“Funções de segurança, relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas.” (Ibid., p. 78)
“Funções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.” (Ibid., p. 78)
“Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.” (Ibid., p. 78)
Segundo Chiavenato (2011, p. 78): “A visão de Fayol sobre as funções básicas da empresa está ultrapassada. Hoje, as funções recebem o nome de áreas da administração: assim, as funções administrativas recebem o nome de área de administração geral; as funções técnicas recebem o nome de área de produção, manufatura ou operações; as funções comerciais, de área de vendas/marketing. As funções de segurança, passaram para um nível mais baixo. As funções contábeis passaram a se subordinar às funções financeiras. E, finalmente, surgiu a área de recursos humanos ou gestão de pessoas. Todavia, outras mudanças estão ocorrendo: as áreas citadas estão sendo geridas por equipes e não exclusivamente por departamentos como antigamente.”
Administraçãode Operações ou Produção
A administração de operações pode ser definida como área ou campo da administração responsável pelo planejamento, operações e controle do processo de transformação que converte insumos e recursos (mão-de-obra, capital, suprimentos, informação ou equipamentos) em produtos (bens ou serviços). Em outras palavras, a administração de operações aborda a maneira como as organizações produzem bens ou serviços. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 262, grifo do autor)
A área de operações é o núcleo central de qualquer organização, o seu ‘coração’. Afinal, essa área é responsável por materializar, por meio da gestão do processo de transformação de insumos e recursos em produtos e serviços concretos, as necessidades e os desejos dos clientes. Para isso, é necessário um alinhamento contínuo da função de operações com os objetivos estratégicos da organização como um todo. (Ibid., p. 262)
“A função produção é responsável pela transformação de matéria-prima, energia e informação em bens e/ou serviços.” (KWASNICKA, 2012, p. 119)
[...] Em nosso sistema básico, consideremos quatro elementos fundamentais para o sistema de produção poder tomar forma e operar. O primeiro é a tecnologia a ser empregada pela organização para a produção dos bens e serviços, ou seja, as características técnicas, tipo de matéria-prima e tipo de equipamento necessário que o produto exige. O segundo é o conhecimento do perfil da força de trabalho necessária à tecnologia definida e como se apresenta o mercado de mão-de-obra em relação a essa força de trabalho necessária. A capacitação da mão-de-obra de uma organização é um aspecto fundamental para o sucesso de sua produção e da qualidade de seus produtos, refletindo em sua produtividade. O terceiro refere-se ao capital financeiro que a organização dispõe para iniciar seus negócios e adquirir os elementos que impulsionam a produção, como os insumos de produção. O quarto [...] é o conhecimento e a certeza de estarmos produzindo algo que as pessoas querem e necessitam consumir. (Ibid., p. 120)
Administração de Marketing
A definição de marketing tem sido enunciada de variadas formas, porém todas têm um denominador comum. Para todos os autores, marketing refere-se ao conjunto de atividades desenvolvidas por uma organização para criar e trocar valor com os clientes e, com isso, atingir os objetivos organizacionais. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 296, grifo do autor)
[...] O marketing é uma atividade que permeia todos os domínios de uma organização, e não apenas uma função que pode ser delegada a especialistas. Independentemente do tipo e da dimensão da organização, qualquer um que esteja envolvido com a definição e a execução da estratégia necessita de competências e conhecimentos de marketing. (Ibid., p. 295)
“[...] Podemos definir marketing como a interação de múltiplas atividades organizacionais, com o objetivo de satisfazer a específicos desejos e às necessidades do consumidor.” (KWASNICKA, 2012, p. 156)
Segundo Sobral e Peci (2008, p. 308-309), os esforços de marketing de uma organização consistem no conjunto de ações com o objetivo de criar valor para seus consumidores. Nesse sentido, a compreensão de suas necessidades e comportamentos é fundamental. A criação e captura desse valor é objeto do mix de marketing, também chamado de 4 Ps. Os 4 Ps compõem o conjunto de variáveis sobre as quais o gerente de marketing tomará suas decisões, ou seja:
“Desenvolver um produto (product) que satisfaça as necessidades dos consumidores.” (Ibid., p. 309, grifo do autor)
“Escolher o sistema de distribuição (place) que permita que esse produto fique acessível ao consumidor.” (Ibid., p. 309, grifo do autor)
“Desenvolver uma campanha de comunicação (promotion) que transmita o valor do produto ao consumidor.” (Ibid., p. 309, grifo do autor)
“Definir uma política de preço (price) que simultaneamente incentive o consumidor a comprar o produto e a empresa a vender.” (Ibid., p. 309, grifo do autor)
Administração de Recursos Humanos
“Os recursos humanos de uma organização compreendem todo o conjunto de talentos, habilidades, conhecimentos e potencial de desenvolvimento que cada um de seus membros possui.” (SOBRAL e PECI, 2008, p. 329)
[...] Como a organização é um grupo estruturado de pessoas que se juntam para alcançar objetivos em comum, inerente a seu funcionamento está a necessidade de gerir os esforços e as atividades das pessoas que a compõem. Essa é a função da administração de recursos humanos. (Ibid., p. 329)
A administração de Recursos Humanos representa todo esforço da organização para atrair profissionais do mercado de trabalho, prepara-los, adaptá-los, desenvolvê-los e incorporá-los de forma permanente ao esforço produtivo e utilizar adequadamente o profissional de que uma organização necessita. (KWASNICKA, 2012, p. 177)
“O processo de ARH (Administração de Recursos Humanos) começa com a identificação e a atração de trabalhadores competentes. Para isso, a organização precisa planejar as necessidades de recursos humanos, e depois o recrutamento e a seleção de pessoas com as competências e habilidades necessárias. Uma vez identificados e selecionados os empregados competentes, eles deverão ser submetidos a um processo de orientação e treinamento, que visa adaptá-los à organização e capacitá-los para sua função, munindo-os dos conhecimentos necessários para seu exercício. Periodicamente, os empregados devem ser submetidos a uma avaliação de desempenho, atividade de controle por meio da qual são identificados e corrigidos os problemas relativos ao desempenho dos funcionários. As informações coletadas a partir das avaliações devem embasar e direcionar as promoções, transferências, rebaixamentos e desligamentos, assim como definir os sistemas de recompensas da organização[...].” (SOBRAL e PECI, 2008, p. 331)
Administração Financeira
A área financeira de uma organização lida com um dos recursos mais indispensáveis para seu funcionamento: o dinheiro. A administração financeira compreende o conjunto de atividades relacionadas com a gestão do fluxo de recursos financeiros na organização e tem dupla responsabilidade de captar os recursos necessários às atividades da empresa e aloca-los de forma a alcançar os objetivos organizacionais. (SOBRAL; PECI, 2008, p. 360, grifo do autor)
[...] A realização dos objetivos empresariais exige a administração segura e eficiente dos recursos financeiros, o ‘sangue’ de uma organização. Quando estes deixam de circular com a liquidez necessária, a organização enfrenta muitas dificuldades, por melhores que sejam seus produtos, seus funcionários e sua ligação com os clientes. (Ibid., p. 360)
Atualmente, o principal enfoque de finanças é, sem dúvida, a estratégia financeira, e a ação que afeta a valorização do negócio. Com isso, o tema central da administração financeira é a valorização da empresa e como as decisões podem ser tomadas, do ponto de vista financeiro, para maximizar essa valorização. (KWASNICKA, 2012, p. 142)
Funções Típicas do administrador financeiro
Análise, planejamento e controle financeiro: consiste em coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades e fluxos financeiros da empresa por meio de orçamentos e relatórios financeiros, bem como em participar ativamente nas decisões estratégicas para estabelecer uma rentabilidade satisfatória sobre os investimentos. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 360-361, grifo do autor)
 “Tomada de decisões de investimento: trata-se da tomada de decisões que definam a melhor a estrutura de ativos da organização, considerando uma relação adequada entre o risco e o retorno dos capitais investidos.” (Ibid., 2008, p. 361, grifo do autor)
Tomada de decisões de financiamento: refere-se à tomada de decisões que definam a composição das fontes de recursos financeiros da organização, procurando estabelecer uma estrutura adequada em termos de liquidez, custo e risco financeiro. (Ibid., p. 361, grifo do autor)
Tomada de Decisão
“Qualquer que seja a área em que estejamos trabalhando – marketing, finanças,produção ou recursos humanos -, o fluxo de decisões funcionará dentro da mesma hierarquia, ou seja, decisões estratégicas em primeiro lugar, dando subsídios para decisões operacionais.” (KWASNICKA, 2012, p. 105)
“[...] A tomada de decisão passou a ser encarada como a essência do trabalho de um administrador. Cabe a ele tomar decisões sobre todos os aspectos da vida de uma organização, o que abrange as quatro funções da administração e todas as áreas funcionais da empresa [...].” (SOBRAL e PECI, 2008, p. 100, grifo do autor) 
O ambiente da tomada de decisão
[...] Uma decisão implica a escolha de uma alternativa em detrimento de outras. Por essa razão, os administradores devem avaliar essas alternativas, o que, muitas vezes, envolve a necessidade de estimar suas consequências e seus impactos na organização. [...] Os administradores têm de calcular e gerir os riscos e as probabilidades que acompanham suas decisões. Entretanto, por mais sofisticadas que sejam as ferramentas de apoio à tomada de decisão utilizadas, a imprevisibilidade está quase sempre presente no processo decisório. Por esse motivo, cada situação de decisão pode ser organizada em uma escala que vai da completa certeza à completa incerteza de acordo com a disponibilidade de informação sobre cada alternativa e seus resultados. (SOBRAL e PECI, 2008, p. 100)
CERTEZA Situação na qual toda a informação necessária para a tomada de decisão se encontra disponível. Nessas condições, o administrador conhece o objetivo a alcançar e tem informações precisas e confiáveis sobre os resultados e consequências de cada alternativa possível. Por exemplo, quando um administrador escolhe entre dois tipos de investimento sem risco (como títulos de dívida pública e depósitos a prazo em um banco comercial), ele sabe, com certeza, quais são os resultados esperados. (Ibid, p. 101, grifo do autor)
RISCO Situação na qual não é possível prever com certeza quais são os resultados associados a cada alternativa, mas há informação suficiente para estimar uma probabilidade de que determinado evento venha acontecer. Essas probabilidades podem ser calculadas por meio de modelos matemáticos e estatísticos ou baseados na experiência e nos conhecimentos dos administradores. Por exemplo, um diretor de marketing experiente consegue estimar os resultados esperados de cada tipo de campanha publicitária ao lançar um produto. Com base nessa informação, pode decidir qual é o tipo de campanha mais adequado e que proporciona o melhor resultado para a organização. (Ibid., p. 101, grifo do autor)
INCERTEZA Situação na qual a informação sobre as alternativas e suas consequências é incompleta. Nesse caso, os administradores não conseguem estimar com precisão os riscos associados a cada alternativa. Esse ambiente é característico de decisões que envolvem fatores fora do controle do administrador (como a legislação ou a conjuntura econômica), ou o desconhecimento de informações fundamentais, o que acontece quando se lida com novos mercados ou produtos. Por exemplo, uma empresa petroquímica tem de tomar decisões mesmo sabendo que o preço do barril de petróleo está completamente fora de seu controle. Pode precaver-se, fazendo a cobertura de riscos com contratos a prazo ou derivados, porém, ao decidir a estratégia para os próximos três anos, sabe que não detém controle sobre uma variável fundamental do negócio, o que dificulta muito sua decisão. (Ibid., p. 101, grifo do autor)
Bibliografia
Sobral, Filipe; Peci, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
Chiavenato, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Kwasnicka, Eunice Lacava. Introdução à administração. 6. ed. 8. reimpr. São Paulo: Atlas, 2012.

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