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Aula 01 - Ciência como Construção

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 2 
AULA 1: CIÊNCIA COMO CONSTRUÇÃO 3 
INTRODUÇÃO 3 
CONTEÚDO 4 
MÉTODO E METODOLOGIA CIENTÍFICA 4 
TIPOS DE CONHECIMENTO 5 
CONHECIMENTO POPULAR OU DO SENSO COMUM 6 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO 7 
CONHECIMENTO FILOSÓFICO 9 
CONHECIMENTO TEOLÓGICO 10 
MÉTODO CIENTÍFICO 11 
ATIVIDADE PROPOSTA 14 
REFERÊNCIAS 14 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 15 
CHAVES DE RESPOSTA 18 
ATIVIDADE PROPOSTA 18 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 19 
 
 
 
 
 3 
Introdução 
Nesta aula, você vai acompanhar o percurso da metodologia cuja base é a 
ciência, a partir dos pressupostos filosóficos para a consolidação do método 
científico. 
 
Para tal, apresentaremos o conceito de ciência, identificando suas 
características, os tipos de conhecimento e a importância desse método para 
a produção de trabalhos acadêmicos. 
 
Além disso, também é importante que você compreenda a noção de pesquisa, 
e saiba para que serve um trabalho investigativo, bem como quais são as 
fases que o constituem. 
 
Em resumo, através deste conteúdo, traçaremos um caminho em um 
movimento de troca constante, a fim de que você seja capaz de elaborar seu 
próprio estudo científico. 
 
Objetivo 
Reconhecer os aspectos formais da pesquisa científica. 
 
 
 
 
 4 
Conteúdo 
Método e metodologia científica 
Você já se perguntou, alguma vez, sobre como o conhecimento é 
construído? De que forma ele vem se acumulando e sendo 
transmitido às pessoas ao longo dos anos? 
 
 
 
 
Disponível em: <http://www.sohistoria.com.br/resumos/iluminismo.php>. 
Acesso em: 31 mar. 2014. 
 
Para que possamos construir conhecimento, precisamos nos valer de algum 
método1, de um lugar pelo qual vamos transitar, com indicações, marcações, 
estratégias, enfim, tudo devidamente registrado para futuras consultas. 
 
Nesta aula, vamos nos aprofundar sobre o estudo do método científico. 
 
Quando falamos em metodologia científica, estamos pensando em 
estudar o método, isto é, os caminhos traçados em determinada pesquisa 
para que os resultados sejam entendidos. 
 
 
A partir desse momento, podemos, então: 
 
 Generalizar (ou não) os resultados; 
 Compreender os procedimentos de análise; 
 
1 Método 
De acordo com Rampazzo (2013, p. 13), trata-se de uma palavra que vem do grego 
methodos, que significa “caminho para se chegar a um fim”. 
Os iluministas acreditavam que 
era possível conter todo o saber 
em uma enciclopédia, mas 
sabemos que ele nunca coube 
tampouco caberá em um conjunto 
de livros – principalmente se 
considerarmos o surgimento da 
internet. 
http://www.sohistoria.com.br/resumos/iluminismo.php
 
 5 
 Repetir os passos do experimento e dos achados, revalidando os dados 
ou refutando-os. 
 
Esse é o grande legado da metodologia científica! 
 
Assista ao vídeo a seguir e entenda melhor como as teorias baseadas na 
ciência se constituem. 
 
Tipos de conhecimento 
Antes de nos aprofundarmos sobre o estudo do método científico para fins de 
construção do conhecimento, vamos identificar, primeiro, os tipos de saberes 
com os quais lidamos todos os dias. 
 
Para começar, precisamos entender que conhecer é um processo que não 
ocorre de forma imediata. O sujeito cognoscente – aquele que conhece – se 
apropria do objeto, que, nesse momento, passa a ser apreendido. 
 
Ao produzirmos conhecimento, mobilizamos nossos sentidos e nossas 
capacidades intelectuais, processando, de alguma forma, as informações 
absorvidas. 
 
Essas sensações são transformadas por nosso intelecto em ideias, 
reconstruindo as realidades com as quais lidamos e construindo outras 
tantas. 
 
Como afirma Rampazzo (2013, p. 18. Grifo do autor): 
 
“[...] a complexidade do real, objeto do conhecimento, ditará, 
necessariamente, formas diferentes de apropriação por parte do sujeito 
https://www.youtube.com/watch?v=3WL1Ybhs4C0#t=23
 
 6 
cognoscente. Essas formas darão os diversos níveis de conhecimento 2 
[...]”. 
 
De acordo com o autor, de forma didática, o conhecimento pode ser 
estruturado e organizado nos seguintes níveis: 
 
 Popular ou do senso comum; 
 Científico; 
 Filosófico; 
 Teológico. 
 
Conhecimento popular ou do senso comum 
O conhecimento popular ou do senso comum é aquele construído no 
dia a dia, em nosso cotidiano. 
 
Por isso, também é conhecido como conhecimento empírico, pois são as 
experiências vivenciadas que vão consolidando os saberes construídos. 
 
Atualmente, esse tipo de saber tem sido alvo de interesse da ciência. Afinal, 
trata-se de um conhecimento historicamente construído antes da 
sistematização dos métodos, o que vem trazendo muitas pistas para 
investigações mais profundas e ordenadas. 
 
Como exemplo desse nível de conhecimento, Rampazzo (2013, p. 18) afirma: 
 
 
2 Conhecimento racional 
No século VII a.C., o conhecimento racional foi denominado Filosofia e compreendia várias 
áreas do saber, tais como: 
 
 Matemática; 
 Física; 
 Astronomia; 
 Lógica; 
 Ética etc. 
 
 7 
“[...] não é necessário estudar Direito para saber que cada sociedade tem 
suas normas e suas leis”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecimento científico 
O conhecimento científico é relativamente recente na história do mundo 
ocidental. Esse saber tem pouco mais de 400 anos e foi consolidado entre os 
séculos XVI e XVII, com Galileu Galilei3 (1564-1642). 
 
Contudo, conforme aponta Rampazzo (2013), isso não quer dizer que não 
havia conhecimento rigoroso e metódico antes desse período, pois, desde a 
Grécia Antiga (século VII a.C.), já se almejava um conhecimento racional4 
que fosse diferente do mito e do saber comum ou empírico. 
 
3 Galileu Galilei 
Grande físico, matemático e astrônomo que descobriu a lei dos corpos e enunciou o 
princípio da inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos 
séculos XVI e XVII. 
 
Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/biografias/galileu/>. 
Acesso em: 31 mar. 2014. 
 
4 Conhecimento racional 
No século VII a.C., o conhecimento racional foi denominado Filosofia e compreendia 
várias áreas do saber, tais como: 
 Matemática; 
 Física; 
 Astronomia; 
 Lógica; 
 Ética etc. 
http://www.suapesquisa.com/biografias/galileu/
 
 8 
De certa forma, a ciência da Idade Antiga (4.000 anos a.C. – século V) e da 
Idade Média (séculos V-XV) tem estreitos laços com a Filosofia. 
 
Mas, somente na Idade Moderna (séculos XV-XVIII), essas vertentes de 
estudo começaram a se separar, principalmente por uma construção de 
métodos próprios de busca e validação de conhecimentos. 
 
O conhecimento científico apresenta as seguintes características: 
 
Regularidade 
Esse tipo de saber busca ser geral e generalizável, como leis que possam 
definir conceitos aplicáveis aos objetos, mesmo em situações diferenciadas. 
 
Objetividade 
Esse tipo de saber busca ser objetivo, de modo que as observações e os 
achados possam ser reproduzidos e testados por outros, seguindo os 
registros sistematizados. Disto resulta a importância do método: parte-se de 
um caminho bem organizado e relatado para chegar às descobertas e 
constatações (ou não). 
 
Rigor na investigação e na redação 
Para ser generalizável, a ciência tem de se pautar em caminhos claros e 
precisos durante as investigações, o que não quer dizer que os registros 
serão sempre escritos e apresentados na mesma linguagem. 
 
Por isso, é necessário rigor no desenvolvimento das pesquisas, ou seja, 
definir os conceitos de forma a reduzir ou mesmo eliminar a ambiguidade. 
Desse rigor pretendido, fazem parte a particularidade de cada campo 
disciplinar5 e suas formas de expressão – cada qual com seu método, seu 
vocabulário e seus termos específicos. 
 
5 Campo disciplinar 
São exemplos de campos disciplinares as áreas de:9 
Observação e experimentação 
Para diferenciar-se da Filosofia e de outras formas de conhecimento, a ciência 
pauta-se na observação e na experimentação, de forma controlada e 
rigorosa. 
 
Utilização de instrumentos 
A utilização de instrumentos permite que os achados científicos ultrapassem a 
subjetividade do cientista, visto que estes podem ser controlados e avaliados 
com rigor e precisão, o que possibilita uma verificação objetiva da realidade 
que se apresenta. Esses instrumentos devem ser usados de acordo com as 
especificidades de cada área do conhecimento. 
 
Comunicação 
Esse tipo de saber deve ser comunicável e aberto, visto que pode ser testado 
a qualquer instante por outros cientistas e, a partir desse momento, 
referendado ou refutado. 
 
As novas tecnologias, por exemplo, vão apontando novos caminhos e 
oferecem oportunidades de verificação dos conhecimentos já construídos, 
levando em conta novos instrumentos de testagem. 
 
Conhecimento filosófico 
Ao contrário das áreas específicas das ciências, a Filosofia é muito abrangente 
e preocupa-se com as inúmeras questões da realidade humana, seguindo à 
procura de respostas mais profundas que nos fazem refletir, mesmo 
amparados pela razão. 
 
De acordo com a origem da palavra: 
 
 Medicina; 
 Matemática; 
 Pedagogia; 
 Direito etc. 
 
 10 
FILOSOFIA = AMOR À SABEDORIA 
 
Tal significado confirma sua vocação: a busca de um saber que transcende os 
aspectos verificáveis da vida, a partir de uma visão de conjunto. 
 
Por exemplo, o conhecimento filosófico quer entender: 
 
 Por que a ciência existe? 
 A quem atendem os achados e as descobertas obtidos através dos 
métodos científicos? 
 
Enfim, esse tipo de saber se sustenta com base nas perguntas e na constante 
interrogação sobre os fatos do mundo. 
 
Conhecimento teológico 
O conhecimento teológico pretende encontrar a verdade não pelo 
caminho da investigação, mas pela revelação. 
 
Em outras palavras, trata-se de um saber baseado na fé, mesmo 
partindo de reflexões racionais e sistemáticas. 
 
 
Dessa forma, os dados referendados por esse tipo de conhecimento não 
serão descobertos pelo senso comum, pela ciência nem pela filosofia, mas, 
sobretudo, pela experiência da crença. 
 
 
 
 11 
Veja, aqui, uma Síntese dos níveis de conhecimento. 
 
 
Popular ou do 
senso comum 
Filosófico Teológico Científico 
• Valorativo; 
• Reflexivo; 
• Assistemático; 
• Verificável; 
• Falível; 
• Inexato. 
• Valorativo; 
• Racional; 
• Sistemático; 
• Não verificável; 
• Infalível; 
• Exato. 
• Valorativo; 
• Inspiracional; 
• Sistemático; 
• Não verificável; 
• Infalível; 
• Exato. 
• Real (factual); 
• Contingente; 
• Sistemático; 
• Verificável; 
• Falível; 
• Aproximadamente exato. 
 
Fonte: Freixo, 2010, p. 61. 
 
Método científico 
Entre os níveis de conhecimento que estudamos, o que mais nos interessa 
nesta disciplina é aquele que contempla o método científico. 
 
Conforme vimos anteriormente, suas bases foram firmadas a partir do final da 
Idade Média, com as novas descobertas feitas por Galileu Galilei. 
 
A partir de então, a busca de uma compreensão metódica dos fatos e de 
suas relações toma o centro da ciência como pesquisa, com a explicação 
dos acontecimentos pela observação científica atrelada ao raciocínio6. 
 
Assista ao vídeo a seguir e entenda como se começou a pensar nesse 
método. 
 
 
6 Raciocínio 
O raciocínio é uma operação intelectual que tem início a partir de duas premissas 
conhecidas e que permite chegar a uma terceira que deriva, de forma lógica, das duas 
anteriores. De acordo com a lógica clássica, o fundamento interno do raciocínio é o 
princípio da razão. Um raciocínio pode ser usado para fazer uma inferência através de 
proposições supostamente válidas. Disponível em: 
<http://www.significados.com.br/raciocinio/>. 
Acesso em: 31 mar. 2014. 
http://www.youtube.com/watch?v=5WjZ0X_lBeU
http://www.significados.com.br/raciocinio/
 
 12 
Vamos conhecer, agora, as etapas do método científico e seu encadeamento 
para a obtenção de resultados claros e precisos. Veja: 
 
 
 
Disponível em: <http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/metodo-cientifico/>. 
Acesso em: 31 mar. 2014. 
 
Observações 
Não se trata de verificações sem compromisso. Ao contrário, o método 
científico requer uma análise precisa, atenta, metódica e ética dos fatos. 
 
É através dos processos de observação que o cientista/pesquisador vai 
coletando os dados para futuramente analisá-los à luz das teorias já 
construídas. O aspecto ético é fundamental nesse processo e em todas as 
etapas da pesquisa. 
 
Problematização/perguntas 
Trata-se das perguntas que fazemos, levantando os problemas que 
pretendemos equacionar ou mesmo resolver ao longo da investigação. 
 
Formulação de hipóteses 
Com os problemas ou as questões elencadas, podemos propor hipóteses que 
serão confirmadas ou refutadas no decorrer do desenvolvimento da pesquisa. 
 
Verificação das hipóteses 
http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/metodo-cientifico/
 
 13 
Momento de testar as hipóteses empiricamente, ou seja, de experimentá-las 
para verificar sua validade ou inutilização. 
 
Conclusões 
Sistematização do caminho percorrido na investigação. Esse é o instante em 
que apresentamos as descobertas da pesquisa e a finalizamos, a partir da 
síntese de ideias. 
 
Documentação/registro e análise dos dados 
A documentação ou o registro bem como a análise dos dados devem 
perpassar todo o caminho da investigação, pois trazem ao 
cientista/pesquisador a necessária dúvida sobre seus achados, permitindo 
uma vigilância metodológica, o que, possivelmente, garantirá o rigor do 
método empregado. 
 
Generalização dos resultados/novas descobertas/novas perguntas 
A princípio, uma investigação científica rigorosa e metódica pretende 
generalizar suas conclusões como leis. Mas a diversidade do mundo 
contemporâneo e a visão de ciência atual alertam que nem todos os achados 
e as descobertas científicas são generalizáveis, pois há exceções em todos os 
campos do saber. 
 
Inclusive, os resultados de determinado trabalho acadêmico podem implicar 
outras interpretações que nos farão desenvolver novas pesquisas, pensar em 
novas perguntas sobre o mesmo tema e, por fim, chegar a novas 
descobertas. 
 
Continuar a aprender... 
SEMPRE continuamos a aprender. Afinal, o ciclo nunca para! 
 
 
 14 
 
Aprenda mais 
 
Para saber mais sobre o assunto, leia o texto Definição de 
método científico. 
 
Atividade proposta 
Tomando por base o estudo do método científico, descreva as fases da 
pesquisa presentes no texto Ensino-pesquisa-extensão como 
fundamento metodológico da construção do conhecimento na 
universidade. 
 
Destaque as seguintes etapas: 
 
 Problematização; 
 Formulação/verificação das hipóteses; 
 Referencial teórico; 
 Instrumentos da pesquisa; 
 Conclusões. 
 
Referências 
DEMO, P. Praticar ciência: metodologias do conhecimento científico. São 
Paulo: Saraiva, 2011. 
 
FREIXO, M. J. V. Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. 
Lisboa: Instituto Piaget, 2010. 
 
RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de 
graduação e pós-graduação. São Paulo: Loyola, 2013. 
 
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS452/docs/Definicao_metodo_cientifico.pdf
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS452/docs/Definicao_metodo_cientifico.pdf
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS452/docs/Ensino_pesquisa_extensao.pdf
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS452/docs/Ensino_pesquisa_extensao.pdf
http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS452/docs/Ensino_pesquisa_extensao.pdf
 
 15 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
As palavras sãomapas que nos indicam ideias e, em sua maioria, têm raízes 
bem distantes das quais acabam se distanciando por seu uso continuado. 
Pensando nisso e no que estudamos, a palavra método tem sua raiz no grego 
methodos e significa: 
 
a) Pesquisa 
b) Caminho 
c) Utilização 
d) Instrumento 
e) Iniciação científica 
 
 
Questão 2 
De acordo com o que estudamos, são tipos de conhecimento: 
 
a) Simples e complexo. 
b) Local e internacional. 
c) Científico, abstrato e do senso comum. 
d) Restrito, abrangente e do senso comum. 
e) Científico, filosófico, teológico e popular ou do senso comum. 
 
 
 
 
 16 
Questão 3 
As características do conhecimento científico são: 
 
a) Regularidade e objetividade. 
b) Regularidade, objetividade, questionários e entrevistas. 
c) Regularidade, objetividade, rigor na investigação e comunicação. 
d) Regularidade, objetividade, rigor na investigação, redação com 
fórmulas e descrições detalhadas sem divulgação. 
e) Regularidade, objetividade, rigor na investigação e na redação, 
observação e experimentação, utilização de instrumentos e 
comunicação. 
 
 
Questão 4 
O método científico segue determinadas etapas ou fases. São elas: 
 
a) Observação, temática e conclusões. 
b) Observação, tematização e formulação/verificação das hipóteses. 
c) Observação, problematização e formulação/verificação das hipóteses. 
d) Observação, problematização, formulação/verificação das hipóteses e 
conclusões. 
e) Observação, problematização, formulação/verificação das hipóteses, 
conclusões e generalização dos resultados. 
 
 
 
 
 17 
Questão 5 
A documentação ou o registro bem como a análise dos dados devem: 
 
a) Perpassar todo o caminho da investigação. 
b) Ser apresentados somente ao final da pesquisa. 
c) Figurar apenas como ponto de partida para a pesquisa. 
d) Ser redigidos em linguagem de difícil compreensão, pois são ciência. 
e) Deixar de acompanhar a pesquisa porque atrapalham e confundem o 
pesquisador. 
 
 
 
 
 
 18 
Atividade proposta 
Neste texto, podemos destacar as seguintes fases do método científico: 
 
Problematização (p. 1) 
“Considerando os objetivos deste texto, não avançaremos análises referentes 
a modelos de educação superior em suas relações com a indissociabilidade 
ensino-pesquisa-extensão, mas acreditamos importante registrar nossa 
adesão ao modelo que a toma como princípio básico, tanto por suas 
dimensões ético-políticas quanto por suas dimensões didático-pedagógicas. 
Neste sentido, sem preterir a importância da primeira dimensão, é sobre a 
segunda que discorreremos mais acuradamente. Para tanto, primeiramente, 
versaremos sobre alguns preceitos gerais acerca do ensino superior para, na 
sequência, focalizar a referida indissociabilidade com um de seus 
fundamentos metodológicos”. 
 
Formulação/verificação das hipóteses (p. 3-4) 
“Por tais razões, inclusive, a dupla função do ensino superior não pode ser 
dissociada. Se, por um lado, ele é via de formação profissional, implicando a 
aprendizagem de um conjunto de conhecimentos e domínios metodológico-
técnicos, é, também, via estruturante de recursos afetivo-cognitivos 
imprescindíveis para que os educandos possam conhecer com o devido rigor, 
cientificidade e criticidade não apenas as dimensões técnicas de seu futuro 
exercício profissional como também as condições histórico-sociais nas quais 
este exercício ocorrerá, dado que reafirma a importância da indissociabilidade 
ensino-pesquisa-extensão”. 
 
Referencial teórico (p. 4-8) 
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996; 
• Phillipe Perrenoud; 
 
 19 
• Vasquez (1968); 
• Duarte (1998); 
• Saviani (1984); 
• Vigevani (2001); 
• Rosemberg (2002); 
• Moraes (2001); 
• Resolução UNESP nº 102/00, que dispõe sobre o Regimento Geral da 
Extensão Universitária na UNESP; 
• Plano Nacional de Extensão (2000). 
 
Instrumentos da pesquisa 
Pesquisa bibliográfica baseada em literatura da área e na legislação. 
 
Conclusões (p. 9-10) 
Trecho do tópico “Considerações finais”. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 – B 
Justificativa: O método corresponde a um caminho e é aplicado em pesquisas 
como o registro do percurso da investigação. 
 
Questão 2 – E 
Justificativa: De fato, lidamos com todos esses níveis de aprofundamento do 
saber, mas, conforme a tipologia apresentada e mais usualmente aceita, o 
conhecimento é classificado em, pelo menos, quatro tipos – popular ou do 
senso comum, científico, filosófico e teológico. 
 
 
 
 20 
Questão 3 – E 
Justificativa: Para ser considerado como científico, o conhecimento precisa 
apresentar regularidade, objetividade, rigor na investigação e na redação, 
observação e experimentação, utilização de instrumentos e comunicação. 
 
Questão 4 – E 
Justificativa: De acordo com as normas aceitas, as etapas do método 
científico contemplam a observação, a problematização, a 
formulação/verificação das hipóteses, as conclusões e a generalização dos 
resultados. O não cumprimento de uma dessas fases poderá enviesar e 
falsear os dados e resultados obtidos. 
 
Questão 5 – A 
Justificativa: De acordo com o que estudamos, uma pesquisa que se pauta no 
método científico deve ser acompanhada do início ao fim pela documentação 
ou pelo registro, bem como pela análise sistemática dos dados e resultados. A 
documentação em forma de registro – escrito ou fotográfico, por exemplo – é 
muito importante, pois garante ao pesquisador o armazenamento do 
caminho/método percorrido na investigação, além de subsidiar futuras 
pesquisas. Também é pela documentação que a comunicação dos achados da 
investigação pode ser divulgada e confrontada pela comunidade científica e 
pela sociedade de maneira geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atualizado em: 25 abr. 2014

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