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AulaWEB_05_HistPolEnsSup

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AULA 5: ENSINOS PÚBLICO E PRIVADO 3 
INTRODUÇÃO 3 
CONTEÚDO 4 
RELEMBRANDO... 4 
PORTA DE ENTRADA DO ENSINO PRIVADO 5 
POLÍTICAS DE EXPANSÃO DO ENSINO SUPERIOR 6 
NOVO MODELO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR 7 
INCENTIVO AO ENSINO PRIVADO 8 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SETOR PRIVADO 9 
ENSINO SUPERIOR PRIVADO NO SÉCULO XXI 11 
ATIVIDADE PROPOSTA 12 
REFERÊNCIAS 12 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 13 
CHAVES DE RESPOSTA 16 
ATIVIDADE PROPOSTA 16 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 16 
 
 
 
 
 
 3 
Introdução 
Nesta aula, você saberá como o setor privado conquistou a possibilidade de 
atuar na Educação Superior do Brasil. 
 
O processo de privatização desse sistema educacional não foi generalizado e 
contínuo, mas incentivado por seu crescimento bem como pelo 
desenvolvimento do setor público no país. 
 
Vamos entender melhor o contexto em que o ensino privado universitário 
brasileiro se solidificou? 
 
Objetivo: 
Investigar o processo de consolidação do Ensino Superior privado no 
Brasil. 
 
 
 
 
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Conteúdo 
Relembrando... 
Para discutirmos sobre o estabelecimento do Ensino Superior privado1 no 
Brasil, precisamos retomar uma série de debates anteriores a respeito do 
contexto de luta para firmar a autonomia desse grau educacional universitário 
no país. 
 
Como vimos na primeira aula desta disciplina, a tensão que representava o 
nível político fez com que a população se reunisse, através de manifestações 
políticas, para demonstrar seu desejo de universalizar as demandas sociais. 
 
Em outras palavras, o povo queria revelar sua vontade de que todas essas 
solicitações fossem atendidas. Seguindo esse caminho, disputas e negociações 
começaram a ser travadas para avaliar os assuntos em pauta que, de fato, 
possuíam valor de verdade. 
 
Você se lembra da aula anterior, em que destacamos a força dos 
movimentos estudantis em prol da reforma universitária? 
 
Esses protestos – intensificados pela atuação da União Nacional dos Estudantes 
(UNE) e apoiados pela Universidade de Brasília (UnB) – tinham como objetivo 
provocar mudanças na Educação Superior pública. 
 
 
1 Ensino Superior privado 
De acordo com Bonamino (2003, p. 255), os movimentos de privatização do Ensino Superior 
no Brasil: 
 
“[...] considera[m] os diferentes mecanismos que levam ao encolhimento da presença do 
Estado e que incluem movimentos de diminuição do investimento e gasto estatal, de 
eliminação do papel produtivo e distributivo do Estado, ou mesmo que restringem as 
atividades estatais reguladoras e de gestão”. 
 
 
 5 
Porta de entrada do ensino privado 
Apesar de todo o esforço dos jovens em favor do projeto de reforma, muitas 
de suas demandas não foram incorporadas ao ensino público – especialmente 
nas universidades federais. 
 
Além de o governo não suprir as necessidades até então enfatizadas em 
protestos e planos de reestruturação educativa, não era possível ampliar o 
número de vagas2 para atender a demanda de acesso ao Ensino Médio 
(1947-1964) bem como ao Ensino Superior livre, o que impedia o projeto de 
ascensão social do povo. 
 
Essa estatística se traduziu em tensão entre sociedade e Estado e, de 
acordo com Martins (2009), foi uma das justificativas para que o setor privado 
começasse a ser valorizado no Brasil. 
 
 
Atenção 
 Podemos citar dois exemplos claros da relação conflituosa 
entre Estado e sociedade, que correspondem a períodos 
distintos da história do Brasil: 
 
 Início dos anos 1970 – a luta por uma vaga no 
Ensino Superior público; 
 Meados de 2013 – protestos contra o aumento das 
passagens de ônibus. 
 
Tanto nos dias de hoje quanto naquela época, os brasileiros 
se uniram em prol de uma demanda comum e em oposição a 
uma ação do governo. Em ambos os casos, a sociedade 
conseguiu revogar uma posição consolidada pelo poder 
estatal. 
 
 
2 Número de vagas 
Em 1960, 29.000 estudantes não conseguiram vagas para estudar em instituições de ensino 
que os haviam aprovado. Em 1969, esse número aumentou, e 162.000 alunos continuaram 
com o mesmo problema. 
 
 
 6 
Políticas de expansão do Ensino Superior 
Diante de tanta pressão da população brasileira, o governo dos anos 1960 
começou a se mobilizar em torno do projeto de reforma, pensando em 
implementar políticas para ampliar o acesso ao Ensino Superior a partir da 
parceria que o Brasil mantinha, entre 1966 e 1969, com os Estados Unidos. 
 
O objetivo era desenvolver a economia brasileira, até porque essa relação entre 
ambos os países era sustentada por bases econômicas e caracterizada pela 
dominação – de natureza imperativa – do segundo sobre o primeiro. 
 
De acordo com Martins (2009, p. 20), as ações nesse sentido seguiam a filosofia 
da expansão por contenção, ou seja, pensava-se em “obter o máximo da 
demanda com menor custo financeiro”. 
 
Como resultado já apontado na aula anterior, em 1968, foi criado o Grupo de 
Trabalho (GT) para estudar a reforma universitária. 
 
Nele, o Ensino Superior privado não foi alvo de discussão propriamente dita, 
mas, a partir desse momento, os estabelecimentos isolados de ensino – aqueles 
de pequeno porte – foram se consolidando para, em seguida, servirem de apoio 
às instituições educativas de então. 
 
Em função da escassez de recursos3 que deviam ser direcionados ao setor 
público, nesse caso, a educação de caráter privado foi caracterizada como 
complementar ao tipo de ensino já existente no Brasil. 
 
3 Escassez de recursos 
Apesar dessa falta de recursos, o governo continuava investindo em ciência e tecnologia na 
formação voltada para a qualificação do indivíduo no Nível Superior de educação. Sendo 
assim, tanto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quanto a 
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) encaminhavam verba para o ensino público, a 
partir do Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico (FUNTEC). 
 
 
 
 7 
Novo modelo de Educação Superior 
Conforme aponta Martins (2009, p. 21), no novo modelo educacional brasileiro, 
a seleção para o Ensino Superior público passou a ser definida com base em 
dois planos: 
 
Social 
“No plano social, [as] vagas passariam a ser ocupadas por um grupo 
restrito de estudantes, dotados de razoável volume de capital econômico 
ou cultural.” 
 
Acadêmico 
“No plano acadêmico, procurava-se concretizar um elevado padrão de 
qualidade [educativa], fundado na associação entre ensino e pesquisa, 
no interior do qual a pós-graduação exerceria um papel central”. 
 
A partir de então, o Ensino Superior público começou a crescer bastante, mas 
não atendia a demanda de alunos 4 nele matriculados, o que abriu a 
possibilidade de expansão para o setor privado. 
 
Fortalecido pelo Conselho Federal de Educação (CFE)5, esse ensino ganhou 
espaço no contexto brasileiro. 
 
 
4 Demanda de alunos 
Os estudos de Martins (2009) destacam que, no período compreendido entre 1967 e 1980, 
o número de matrículas de estudantes no Ensino Superior passou de 88.000 para 500.000. 
Diante desse cenário, entre 1968 e 1972, dos 938 pedidos de abertura de novos cursos no 
setor privado, 759 foram atendidos. 
5 Conselho Federal de Educação (CFE) 
Órgão público criado pela Lei de Diretrizes e Bases de 1961 que deliberava sobre a abertura 
e o funcionamento do Ensino Superior no Brasil. Entre os indivíduos que participavam dessa 
ação, a maioria estava ligada ao ensino privado.8 
Incentivo ao ensino privado 
Martins (2009, p. 20) evidencia que, somente em 1969, com a elaboração do 
documento proposto pela “Equipe de Assessoria do Ensino Superior”, o ensino 
privado foi considerado necessário à ampliação da Educação Superior brasileira. 
 
O governo passou, então, a estimular esse setor, oferecendo auxílio financeiro 
a alunos que não dispunham de recursos para efetivar suas matrículas em 
instituições privadas. 
 
Seu crescimento também teve o apoio de proprietários de colégios particulares 
de caráter não confessional, que deslocavam investimentos para esse nível de 
ensino. 
 
As articulações políticas entre esses proprietários, que mantinham relação com 
os valores financeiros do governo vigente, criaram condições para a efetivação 
do setor privado. Mas essas articulações perderam força com a fundação da 
Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES)6. 
 
O fato é que o ensino privado conquistou seu lugar na Educação Superior 
brasileira. Veja, a seguir, um resumo do contexto em que ocorreu essa 
consolidação. 
 
 
 
6 Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES) 
De acordo com Martins (2009, p. 23), a ABMES tratou de construir uma identidade 
institucional para o setor privado de ensino, organizando a “defesa de interesses junto ao 
poder público e perante a sociedade civil”. 
 
 
 9 
Evolução histórica do setor privado 
Para que você possa entender o contexto de crescimento do Ensino Superior 
privado no Brasil, vamos destacar os fatos que marcaram a reestruturação da 
educação no país: 
 
1965-1980 
O número de matrículas no Ensino Superior privado aumentou de 142.000 para 
885.000. 
 
1980-1985 
A quantidade de matrículas no Ensino Superior privado caiu de 885.000 alunos 
para 811.000. Essa queda ocorreu em função da insatisfação de diversos 
grupos quanto à qualidade desse ensino. Como resposta, o governo passou a 
incentivar, neste período, a educação pública. 
 
1985-1996 
O número de universidades passou de 20 para 64 estabelecimentos. 
 
1988 
Conforme aponta Martins (2009, p. 24), a nova Constituição – conhecida como 
Constituição Cidadã – possibilitou ao Ensino Superior privado “criar e 
extinguir cursos na própria sede das instituições e remanejar o número de 
vagas dos cursos oferecidos, sem o controle burocrático dos órgãos oficiais”. 
 
Início dos anos 1990 
O ensino privado correspondia a 62% do número de matrículas dos estudantes 
de Nível Superior. 
 
 
 
 
 10 
1995 
O CFE foi substituído pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que viabilizou 
a autorização, o reconhecimento e o credenciamento das instituições de Ensino 
Superior privado. 
 
1996 
O Provão7 foi criado na expectativa de regular a qualidade do Ensino Superior. 
Como exame de referência nacional, esse instrumento avaliativo trouxe para a 
área da educação universitária um caráter competitivo. 
 
1995-2000 
As Instituições de Ensino Superior privadas cresceram de 63 para 84 unidades, 
enquanto que o setor público ficou estagnado neste período. 
 
 
Atenção 
 Entre os anos 1990 e 2000, o ensino privado concentrou um 
número significativo de matrículas para dar conta de uma 
demanda não suprida pelo setor público. Vejamos se esse quadro 
se manteve no século XXI. 
 
 
 
7 Provão 
Sistema de avaliação do Ensino Superior. 
 
 
 11 
Ensino Superior privado no século XXI 
Baseando-se na Constituição de 1988 e em textos legislativos anteriores, 
Bonamino (2003, p. 257) afirma que o ensino precisa assumir: 
 
“[...] o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, na coexistência de 
instituições públicas e privadas. [...] O ensino é livre à iniciativa privada, desde 
que algumas condições8 sejam atendidas”. 
 
Essa situação diminui a responsabilidade do Estado pela educação. 
 
Com a mudança de governo no Brasil, no ano de 2003, uma nova política 
educacional foi implementada. 
 
O então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), retomou o debate sobre o 
projeto de reforma universitária, a fim de recuperar o papel do Estado de 
direcionar o sistema superior de ensino, regulando o funcionamento da 
Educação Superior pública e privada. 
 
 
Aprenda mais 
 
Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula, 
sugerimos a seguinte leitura: 
 
CUNHA, L. A. Educação, estado e democracia no Brasil. 
4. ed. São Paulo: Cortez; Niterói: Universidade Federal 
Fluminense; Brasília: FLACSO do Brasil, 2001. 
 
8 Condições 
Nos termos do Artigo 209 da Carta Magna, entre estas condições, estão: 
 O “cumprimento das normas gerais da educação nacional”; 
 A “autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público”. 
 
 
 12 
Atividade proposta 
Como vimos ao longo desta aula, através da luta estudantil, muitas reformas 
foram feitas na educação brasileira. A partir delas, surgiram as universidades 
privadas. 
 
Mas, em 2010, o então presidente Lula ainda discutia sobre o difícil acesso à 
universidade – uma preocupação que foi retratada na letra da música de 
Renato Russo, intitulada Química. 
 
Como você explica essa dificuldade de acesso ao Ensino Superior, mesmo 
depois de tantas mudanças históricas e políticas no Brasil? 
 
 
Referências 
BONAMINO, A. M. C. O público e o privado na educação brasileira: inovações 
e tendências a partir dos anos de 1980. Revista Brasileira de História da 
Educação, Rio de Janeiro, n. 5, p. 253-276, jan./jun. 2003. 
 
MARTINS, C. B. A reforma universitária de 1968 e a abertura para o Ensino 
Superior privado no Brasil. Revista Educação & Sociedade, Campinas, v. 
30, n. 106, p. 15-35, jan./abr. 2009. 
 
 
 
 
 
 13 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
Com base neste estudo, é INCORRETO afirmar que o setor privado de ensino: 
 
a) É papel do Estado. 
b) Elimina a função produtiva e distributiva do Estado. 
c) Inclui movimentos de diminuição do investimento e gasto estatal. 
d) Tem suas atividades reguladoras e de gestão limitadas pelo Estado. 
e) Considera os diferentes mecanismos que levam à diminuição do Estado. 
 
 
Questão 2 
Como vimos ao longo desta aula, em 1960, 29.000 estudantes não 
conseguiram vagas para estudar em instituições de ensino que os haviam 
aprovado. Em 1969, esse número aumentou, e 162.000 alunos continuaram 
com o mesmo problema. Essa estatística se traduziu em tensão entre sociedade 
e Estado. 
 
Diante dessa situação, o governo se mobilizou para dar conta da demanda de 
alunos não atendida pela Educação Superior pública. Finalmente, através da 
elaboração do documento proposto pela “Equipe de Assessoria do Ensino 
Superior”, em 1969, o ensino privado foi considerado necessário à expansão 
do Ensino Superior brasileiro. 
 
O governo estimulava essa ampliação por meio: 
 
a) Da Constituição de 1988. 
b) De políticas educacionais. 
c) De recursos e incentivos financeiros. 
d) Do Conselho Nacional de Educação (CNE). 
e) Da parceria que mantinha com os Estados Unidos. 
 
 
 14 
Questão 3 
A questão que justificou, em larga medida, o crescimento do Ensino Superior 
privado no Brasil foi: 
 
a) A incompetência da educação pública. 
b) A ampliação de vagas no Ensino Médio. 
c) O demasiado investimento em pesquisa. 
d) A impossibilidade de aumento do número de vagas no setor público. 
e) N.R.A. 
 
 
Questão 4 
Martins (2009) afirma que a ABMES se constituiu como uma instituição 
poderosa,porque: 
 
I. Construiu uma identidade institucional para o Ensino Superior privado. 
II. Selecionou professores e catedráticos efetivos para o Ensino Superior 
privado. 
III. Defendia os interesses do Ensino Superior privado junto ao poder 
público. 
IV. Protegia os interesses do Ensino Superior privado frente à sociedade civil 
e aos professores. 
V. Dialogava bem com o Presidente da República. 
 
Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S): 
 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) Apenas III 
d) I, III e IV 
e) Apenas V 
 
 
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Questão 5 
Como órgão público criado pela Lei de Diretrizes e Bases de 1961, o CFE 
fortaleceu o Ensino Superior privado no Brasil. Entre sua(s) função(ões), 
está(ão): 
 
I. Deliberar sobre a abertura e o funcionamento do Ensino Superior. 
II. Legislar sobre o funcionamento do Ensino Superior. 
III. Incentivar políticas educacionais voltadas para o Ensino Superior 
privado. 
IV. Servir de articulador entre o governo e o Ensino Superior privado. 
V. Figurar como mediador entre o Ensino Superior privado e público. 
 
Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S): 
 
a) Apenas I 
b) I e II 
c) II e III 
d) I e V 
e) N.R.A. 
 
 
 
 
 16 
Atividade proposta 
A função da universidade era formar a elite brasileira. Tais estabelecimentos 
educacionais atendiam, quase que exclusivamente, a essa camada da 
sociedade, com um número reduzido de indivíduos cursando o Ensino Superior. 
 
A reforma universitária redesenhou, em grande medida, esses espaços, mas 
não deu conta da procura por esse nível de ensino. 
 
Se levarmos em consideração a configuração do Brasil na época da reforma, 
perceberemos que houve redução do papel do Estado e pouca aplicação de 
capital e gastos em assuntos estatais. O governo passou a investir, de forma 
desigual, na educação. 
 
Assim como ocorreu com os projetos para o Ensino Médio – propostos de 1947 
a 1964 –, não foi possível ampliar o número de vagas para o Ensino Superior. 
Desse modo, a demanda desse novo segmento da educação tornou-se um 
problema grave para a sociedade brasileira, o que permitiu o surgimento do 
ensino privado – solução imediata para acolher os alunos que não tiveram suas 
matrículas aprovadas. 
 
Exercícios de fixação 
Questão 1 – A 
Justificativa: De acordo com Bonamino (2003, p. 255), os movimentos de 
privatização do Ensino Superior no Brasil: 
 
“[...] considera[m] os diferentes mecanismos que levam ao encolhimento da 
presença do Estado e que incluem movimentos de diminuição do investimento 
 
 
 17 
e gasto estatal, de eliminação do papel produtivo e distributivo do Estado, ou 
mesmo que restringem as atividades estatais reguladoras e de gestão”. 
 
Questão 2 – C 
Justificativa: A efetivação do Ensino Superior privado é incentivada no Brasil 
por meio de recursos ou auxílios financeiros ao setor. 
 
Questão 3 – D 
Justificativa: De acordo com Martins (2009), o crescimento do ensino privado 
no Brasil pode ser justificado pela impossibilidade de ampliação do número de 
vagas para atender a demanda de acesso à Educação Superior, o que impedia 
o projeto de ascensão social do povo. Esse problema também foi reflexo de 
situação semelhante que aconteceu no contexto do Ensino Médio (1947-1964). 
 
Questão 4 – D 
Justificativa: De acordo com Martins (2009, p. 23), a ABMES tratou de construir 
uma identidade institucional para o setor privado de ensino, organizando a 
“defesa de interesses junto ao poder público e perante a sociedade civil”. 
 
Questão 5 – A 
Justificativa: O CFE deliberava sobre a abertura e o funcionamento do Ensino 
Superior no Brasil. Entre os indivíduos que participavam dessa ação, a maioria 
estava ligada ao ensino privado. 
 
 
 
 
 
 
 
Atualizado: 17 mar. 14

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