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ATIVIDADE ESTRUTURADA AULA 1
TOQUE TERAPEUTICO
1°) Resumo do capítulo 1 do livro: Técnicas de massagens de Beard.
Os gregos antigos usavam amplamente a massagem para manter a saúde física e para assegurar uma beleza duradoura. Homero descreveu na Odisséia como soldados maltratados pela guerra eram massageados, o que lhes trazia de volta a saúde. Hipócrates também escreveu sobre esse assunto, tendo descrito muitos dos usos da massagem na prática médica. Ao discutir o tratamento em seguida á redução de um ombro deslocado Hipócrates disse: ‘’E é necessário friccionar o ombro suave e delicadamente. Pois a fricção pode fixar uma articulação que esteja demasiadamente frouxa e pode afrouxar uma articulação que esteja demasiadamente enrijecida.
Os romanos herdaram boa parte da tradição da massagem dos gregos e essa pratica era amplamente utilizada, especialmente em conjunto com banhos quentes. Diz-se que Júlio César fez com que ele próprio fosse ‘’beliscado’’ em todo o seu coro, para tentar a cura para uma doença similar á neuralgia.
A descoberta da circulação sanguínea por Harvey, em 1628 contribuiu para aumentar a aceitação da massagem, como medida terapêutica. Apesar desses avanços aparentemente importantes, os tratamentos, os tratamentos por massagem não se tornaram populares em toda Europa até o século XVII.
Pode-se argumentar que a mais famosa e duradoura influencia para a massagem é a contribuição dada por Pehr Henrik Ling (1776-1839). Ling desenvolveu seu próprio estilo de massagem e exercícios, que, mais tarde, adquiriram reconhecimento internacional (massagens e exercícios medicinas suecos). Na Holanda, johann mezger (1839-1909) também utilizou amplamente da massagem, tendo criado um estilo próprio. Por volta de 1900, técnicas modernas de massagem médica estavam em uso na maior parte do mundo desenvolvido e, certamente, continuaram a ser utilizadas nas culturas mais antigas.
Durante a primeira guerra mundial, o número de membros aumentou e, por volta de 1920, havia cerca de 5.000 membros praticantes. Nesse mesmo ano, a sociedade fundiu-se com o instituto de massagem e exercícios terapêuticos (em Manchester). Estas duas organizações receberam uma carta patente real, resultando então na ‘’Chartered society of massage and medical gymnastics), á medida que um grande número de soldados retornava de várias partes do mundo e que e que o papel da fisioterapia se tornava cada vez mais importante. A segunda guerra mundial presenciou o surgimento de uma nova profissão. Por outro lado, a massagem considerada isoladamente passou a se tornas cada vez menos importante, á medida que os outros modos de reabilitação iam se desenvolvendo por esse motivo ficou decidido que o nome da associação deveria ser mudado e em 1943 ela se tornou a chartered Socyet of physiooterapy(CSP), o nome é o mesmo até hoje.
Com o começos similares em muitos outros países, a profissão da fisioterapia, como a conhecemos atualmente, desenvolveu-se e ramificou-se na maioria dos países do mundo, crescendo diferentemente de cada lugar, de modo a suprir as necessidades especificas. A massagem foi amplamente substituída por outros tratamentos mais ativos, mas pertence sendo um dos modos mais importantes de desenvolvimento das habilidades manuais no terapeuta. Na pratica da fisioterapia, a massagem em tecido mole evoluiu para muitos tipos de técnicas de mobilização manual, que assumem a forma de grande variedade de manipulações, realizadas tanto nos tecidos moles como nas estruturas articulares. Em muitas culturas asiáticas antigas, como china, Japão e Índia, a massagem é ainda utilizada como parte dos métodos ‘’ tradicionais’’ de tratamento. As técnicas de massagem são utilizadas n promoção de uma sensação gera de relaxamento e bem-estar. Essas técnicas de massagem mais gerais, realizadas em pessoas que são basicamente saudáveis, podem ser chamadas “massagem recreacional”.
O Dorland’ Medical e ser tionary define a palavra “terapêutico” como “o que se refere a ciência e arte da cura”. Transparece nitidamente nesta definição a suposição da existência de um problema de saúde, que requer uma cura. Por essa razão, o termo “massagem terapêutica” é empregado no sentido de denotar um tratamento por massagem quando existe um problema de saúde especifico objetivando facilitar a cura.
Massagem recreacional pode ser definida assim: O uso de diversas técnicas manuais que objetivam aliviar o estresse e promover o relaxamento e o bem-estar geral em uma pessoa que não tem um problema de saúde definível.
Massagem terapêutica pode ser definida assim: O uso de diversas técnicas manuais que objetivam promover o alivio do estresse ocasionando relaxamento, mobilizar estruturas variadas, aliviar a dor e diminuir o edema, prevenir a deformidade e promover a independência funcional em uma pessoa que tem um problema de saúde especifico.
Outra técnica que parece assemelhar-se á massagem é denominada “toque terapêutico”. Esta técnica um tanto controversa deve ser nitidamente diferenciada da massagem terapêutica, embora, essencialmente, o nome implique o envolvimento do toque (contato) no conceito, na verdade, o toque terapêutico não exige que o terapeuta toque o paciente. Algumas técnicas que outrora gozavam de popularidade não serão consideradas aqui, por atualmente não serem mais aplicadas de forma significativa. Um excelente exemplo disso é dado pelos muitos tipos de manipulação nervosa. Outrora bastante populares, estas técnicas podiam envolver o alisamento, fricção ou estiramento diretos dos principais nervos periféricos.
Não se pode encontrar uma definição abrangente de massagem na literatura médica mais antiga. O thomas’s medical Dictionary (1886) oferece esta descrição: “Massagem, do grego, significado amassar. Ato de pressionar” no original, “Shampooing”, por “shampoo”, através do Hindi, significado “pressão”.
William Murrell (1853-1912) de Edimburgo e Londres, escrevendo mais ou menos na mesma época, foi mais especifico ao definir massagem como “o modo cientifico de tratamento de certas formas de doenças por meio de manipulações sistemáticas”. Murrel limitou a massagem ao campo da melhora da doença, mas, evidentemente, estava ciente da necessidade de um sistema para sua utilização. Ao mesmo tempo, Douglas Graham, de Boston, em seus artigos de 1884 a 1918, considerou massagem como”um termo atualmente aceito por médicos europeus e americanos como significado um grupo de procedimentos que são habitualmente realizados com as mãos, como fricção, amassamento, manipulações, rolamento e percussão dos tecidos externos do corpo, por diversos meios, tendo em vista um objetivo curativo, paliativo ou higiênico. Kleen, um contemporâneo de Graham, limitou as áreas envolvidas aos tecidos moles. Á mão como meio de administração da massagem, Kleen acrescentou os aparelhos auxiliares. Albert Hoffa (1859-1907), da Alemanha também limitou o meio da massagem á mão, mas adotou sua aplicação mais ampla a todos “Os procedimentos mecânicos que possam curar a enfermidade”.
Em 1932, John S. Coulter(1885-1971) disse: “De acordo com o significado atual e geralmente adotado da palavra, massagem consiste em um grande número de manipulações dos tecidos e órgãos do corpo, com finalidades terapêuticas”. Em 1952, Gertrude Beard (1887-1971) escreveu que massagem “é o termo usado para designar certas manipulações são efetuadas com maior eficiência com as mãos e são administrados com finalidade de produzir efeitos sobre os sistemas nervoso, muscular e respiratório e sobre a circulação sanguínea e linfática local e geral”.
Os termos empregados pelos vários defensores da massagem entre os gregos e romanos antigos, desde os tempos de Homero no século IX a.C. até os séculos IV e V d.C., constituíam uma terminologia relativamente consistente. “Fricção”, “atritamento” e “esfregamento” eram os termos mais frequentemente utilizados por estes autores. Celsus de Roma usou também o termo “unção”.
No início no século XIX, ocorreu uma mudança explícita na terminologia, evidentemente graçasa influencia de Ling Ling, que tem o crédito de ser o originador do sistema sueco de massagem medicinal, viajou muito por toda a Europa e incorporou em seu sistema os termos franceceses effleurage, pétrissage, massage á friction e tapotement. A estes termos, Ling acrescentou “rolamento”, “palmada”, “beliscameto”,”agitação”,”vibração” e “mobilização articular” (um exemplo especifico de uma parte do esforço atual na classificação dos movimentos da massagem).
Existe poucas descrições das técnicas individuais de massagem na literatura mais antiga. A análise que apresentamos se limita a uma descrição dos movimentos com base na informação disponível desde a época de Ling, os termos são os empregados habitualmente hoje em dia. Para que seja compreendido o significado dos termos utilizados pelos diversos autores, ajudará analisar os vários aspectos das técnicas, como a direção do movimento, a quantidade de pressão aplicada, qual parte da mão está sendo utilizada no desemprenho da técnica, o movimento que está sendo efetivamente realizado e os tecidos específicos do corpo aos quais o movimento está sendo aplicado.
Pétrissage: Várias técnicas se incluem sob a denominação geral de petríssage (do francês, significado pressão, amassar). Essencialmente, estas técnicas envolvem a aplicação de pressão aos tecidos em forma de amassamento. As técnicas podem ser efetuadas com toda a mão, com os dedos, ou apenas com o polegar. Podem ser realizadas com uma das mãos, ou com ambas, simultaneamente. Quando a técnica é efetuada com as duas mãos, uma reforça a outra. Despard também descreveu um tipo de pétrissage em que os tecidos são agarrados e compridos contra as estruturas subjacentes, ao mesmo tempo que eram apertados (amassamento com compressão). A direção é descrita como sendo centrípeta pela maioria dos autores. Hoffa é Mennell aplicavam a compressão transversalmente às fibras musculares, embora o movimento geral fosse centrípeto; e Bucholz afirmava que as manipulações podiam ser tanto como centrípetas como centrífugas.
Amassamento: diversos autores descreveram petríssage como um movimento de amassamento, tendo feito pouca distinção entre os dois. Outras descrições do amassamento eram muito similares às da petríssage. Mennell começava o amassamento dos membros na parte proximal de uma área, progredindo para a parte mais distante. Este amassamento é realizado com as duas mãos nos lados opostos do membro, quando toda a superfície palmar está em contato com a parte. Então, é aplicada uma pressão suave, habitualmente com as mãos funcionando em direções opostas. Mennell afirmava que a pressão é suave, onde alternadas de compressão e relaxamento são aplicadas a uma série de pontos, e a pressão é maior quando a mão está cuidando “parte mais baixa” da circunferência do círculo, menor quando se encontra no pólo oposto.
Fricção: As descrições para a fricção revelam grande função entre os praticantes desta forma de massagem. Kleen (1921) e Mennell, ao contrário de outros autores, usavam o plural “fricções”, embora não concordassem quanto a pressão exercida. Kleen preconizava que a pressão devia ser bastante intensa, e Mennell dizia que a pressão devia ser leve, progredindo lentamente para maior intensidade, dependendo das condições presentes. Hoffa afirmava que a pressão procura penetrar mais profundamente: Mitchell e Kellogg diziam que ela deve ser moderada. Graham dizia que a fricção pode ser circular ou retilínea (está última, paralela ou horizontal em relação ao eixo longitudinal do membro). De acordo kellogg, a direção é “debaixo para cima”, acompanhando as grandes veias, e o movimento é centrípeto, centrífugo, circular ou rotatório em espiral. Com relação aos tecidos aos quais a frecção deve ser aplicada, kelle, Mitchell e Mennell usavam essa técnica em pequenas áreas, enquanto Graham estendia cada movimento de uma articulação à outra. Parece haver duas ideias muito distintas relacionadas a este movimento. Uma defende que a fricção ocorre entre a mão e a superfície da pele (por exemplo, Dicke usa um padrão bem diferenciado de pequenos movimentos de tração em áreas especificas). A outra ideia (que parece, atualmente, ser a mais aceitável) preconiza que a parte da mão que está sendo usada seja mantida em contato com a pele, que os tecidos superficiais sejam mobilizados sobre os tecidos mais profundos (subjacentes).
Alizamento e Effleurage: estes movimentos são tão similares que podem ser discutidos em conjunto. Como o amassamento e a pétrissage, estes termos franceses e portugueses podem ser quase intercambiáveis. Concorda-se geralmente que a direção do movimento é centrípeta; contudo, Mennell e Kellogg têm pontos de vistas divergentes. Kellogg afirmava que a direção “acompanha a corrente do sangue arterial”, embora não estivesse mencionado a intensidade da pressão. Mennell dividia o alisamento em manipulações superficiais e profundas. O alisamento superficial pode ser centrípeto ou centrífugo mais a pressão, embora firme deve constituir-se no toque mais leve possível, permitindo a manutenção do contato. A alisamento profundo avança na direção do fluxo venoso e linfático. Ling disse que a pressão da effleurage varia desde o toque mais leve até “ o toque de força considerável”. Murrell e Kleen disseram que a pressão é variável, enquanto Hoffa e Bucholz usavam pressão leve no início do alisamento, aumentando a pressão sobre a parte carnosa do musculo e diminuindo-a novamente ao final. Quase todos os autores concordam que o alisamento e a effleurage devem ser aplicados sobre áreas extensas Mennell enfatizava que os músculos devem estar relaxados, Hoffa e buchotz disseram que o movimento deve acompanhar o delineamento anatômico dos músculos.
Componentes da massagem: Os fatores que deve ser levado em consideração na aplicação das técnicas de massagem terapêuticas tão a direção do movimento, a intensidade da pressão, a velocidade e o ritmo dos movimentos, os meios utilizados (inclusive outros instrumentos além da mão), a posição do paciente e do terapeuta e a duração e frequência do tratamento. Cada um destes fatores será considerado sob uma perspectiva histórica.
Direção: As contribuições de Hipócrates para a medicina são excepcionais, ele demostrou seu gênio no uso da massagem, e também em muitos outros tratamentos médicos. Hipócrates preferia a direção centrípeta para os movimentos da massagem. Ele ficou conhecido pela grande ênfase na observação clínica; assim, podemos assumir que a sua escolha de direção teve por base observações clínicas dos efeitos dos tratamentos. (A circulação do sangue não foi descrita se não perto de 2000 anos mais tarde.). Galeno, cinco séculos depois de Hipócrates, variava a direção dos movimentos da massagem, dependendo da sua finalidade e da sua relação com o exercício. No início do século XIX, Ling defendeu o alisamento suave numa direção centrífuga, e a pressão mais profunda com o movimento centrípetos. Estes conceitos se mantem valido até os dias atuais.
Estes escritores mais próximos da nossa época expressavam de forma muito clara quais os efeitos esperados com base nos movimentos de direção centrípeta, em comparação aos de direção centrífuga. Morrell (1886) afirmou que a direção devia ser “de baixo para cima” e na direção das fibras musculares.
Muitos autores defenderam o início do movimento na parte proximal (e não distal) de um segmento, mais com a direção da pressão em cada movimento concordando com a direção do fluxo venoso (centrípeta), ainda que a sucessão dos movimentos ocorresse na direção oposta (centrífuga).
Algumas técnicas de massagem, como a fricção profunda e a massagem do tecido conjuntivo (MTC), são especificas acerca da direção do movimento na área de sua aplicação.
2°) Fale sobre a importância da utilização dos recursos manuais em uma proposta terapêutica. 
Restabelecer a mobilidade natural do corpo, permite ao corpo realizar sua própria cura, o que lhe assegura um lugar de grande importância no quadro das medicinas naturais, esta prática necessita do conhecimentoperfeito da anatomia e fisiologia humana, exige que o profissional esteja habilitado a reconhecer as intervenções terapêuticas menos invasivas, que pode ser um catalisador a autocura e a regeneração.
3°) Faça uma correlação sobre os efeitos fisiológicos e psicológicos do TT.
Efeitos fisiológicos: restauração do equilíbrio orgânico, restauração do fluxo energético, harmonia interior, estimula a função imunológica da pele. Efeitos psicológicos: promove relaxamento físico, alivia a ansiedade e a tensão, alivia a dor, estimula a atividade física, regula as substancias químicas, sensação geral de conforto e bem-estar.
4°) Relate sobre a importância da postura profissional na recuperação do paciente.
Manter a confidencialidade da informação relacionada à saúde do paciente;
Explicação adequada do tratamento ao paciente; Padrões ideais de higiene e limpeza;
Evitar exposição desnecessária e toque inadequado; Cobrir e posicionar o paciente corretamente; Evitar o uso de anéis, pulseiras, etc;
5. Resenha critica de um arquivo cientifico sobre a técnica de “shiatsu”.
Shiatsu: terapia chinesa que elimina a dor e mal-estar
Segundo o Ministério da Saúde Japonês pode ser descrito como: “ Forma de manipulação administrada pelos polegares, dedos e palmas, sem o uso de qualquer instrumento mecânico ou de outro tipo, para aplicar pressão à pele humana, corrigir disfunções internas, promover e manter a saúde e tratar doenças específicas”.
O Shiatsu consiste em aplicar pressão sobre determinados pontos chamados de “tsubos” que formam canais energéticos no corpo - os meridianos, que por sua vez relacionam-se entre sí e com os órgãos internos. No interior dos Canais de Meridianos circula dentre outras substâncias a energia vital, chamada de Ki pelos japoneses ou Chi pelos chineses.
O principal objetivo do Shiatsu é manter ou reestabelecer o equilíbrio energético, a fim de prevenir ou tratar disfunções que sejam causadas pelo desequilíbrio dessa energia. Segundo a visão da Medicina Oriental as doenças são originadas pela desregulação de energia nos meridianos.
Por ser uma técnica que visa reestabelecer o equilíbrio e funcionamento do organismo, o Shiatsu possui diversas indicações e aplicações sobre os diferentes sistemas do corpo humano. Citamos a seguir as principais:
Sistema muscular: Alívio das tensões, contraturas e dores musculares; Benefício à postura e tônus muscular; Melhora da dor e sensibilidade dos pontos gatilhos (trigger points); Auxílio ao tratamento de fibromialgia, tendinites, tenossinovites e paralisia muscular.
Sistema respiratório: Auxílio ao tratamento de gripes, resfriados, bronquite asmática; Alívio das crises de rinite e sinusite.
Sistema digestório: Alívio das dores em casos de espasmos gástricos, cálculos biliares e gastrite; Auxílio ao tratamento da gastrite nervosa, viroses e diarréia; Facilita o peristaltismo intestinal, sendo indicado nos casos de constipação.
Sistema cirulatório: Auxílio em combate à hipertensão arterial e arritmia cardíaca; Melhora da circulação sanguínea e linfática; Ajuda no combate às varizes e varicosas.
Sistema urinário: Alívio e diminuição das dores em casos de cólica renal; Auxílio ao tratamento da incontinência urinária e fecal; Auxílio ao tratamento de bexiga caída.
Sistema reprodutor: Auxílio ao tratamento de impotência sexual, frigidez; Alívio das cólicas menstruais; Complemento ao tratamento de distúrbios menstruais; Alívio dos sintomas da menopausa como fogacho, sudorese e cansaço.
Outros: Relaxamento físico, mental e emocional; Auxílio ao tratamento da depressão, síndrome do pânico, enxaqueca, artrose, artrite reumatóide e nevralgias; Alívio dos sintomas do bruxismo e distúrbios da ATM como dor na face, cansaço dos músculos da mastigação e dor de cabeça.
Contraindicações: Inflamações agudas, doenças com febre, doenças contagiosas, suspeita de fraturas e/ou luxações, gravidez (antes do 3º mês).
Referências:
- ANDERSON, S.K. The Practice of Shiatsu. Philadelphia: Elsevier, 2008.
- BERESFORD, C.C. TEORÍA Y PRÁCTICA DEL SHIATSU. Barcelona: Paidotribo, 2001.
- DUBITSKY, C. BodyWork Shiatsu: Bringing the Art of Finger Pressure to the Massage Table. Editora:Inner Traditions, 1997.
- JARMEY, C. &MOJAY, G. Shiatsu: Guía completa. Barcelona: Paidotribo, 2002.
- MENEZES, C.R.O.; MOREIRA, A,C,P & BRANDÃO, W.B. Base neurofisiológica para compreensão da dor crônica através da Acupuntura.Rev Dor. n.11; v.2, 2010.
- SOHAKU & BASTOS R.C. Shiatsu Tradicional: Fundamentos, Prática e Clínica de Shiatsuterapia. 2.ed. São Paulo: Sohhaku-in Gasho, 2000.
ATIVIDADE ESTRUTURADA 2
MASSAGEM- ATIVIDADE 1
1°) Resumo do capítulo 2 do livro: técnicas de massagem de Beard.
Preparação das mãos para a massagem:
	Como as mãos do terapeuta são sua ferramenta de trabalho, especialmente na modalidade de massoterapia, estas devem sempre estar limpas (sendo lavadas antes e depois de cada tratamento), bem cuidadas (hidratadas e sem nenhum tipo de lesão cutânea), fortes e flexíveis. As unhas, por sua vez precisam estar limpas, curtas e arredondadas, para evitar qualquer tipo de lesão no paciente, durante a prática. 
	É ideal que para a massagem as mãos devem estar macias, quentes, flexíveis e secas, ótimo para expressar sensibilidade, suavidade, firmeza e força.
	Também é importante que durante a aplicação da massagem o terapeuta esteja relaxado já que a maioria das técnicas utiliza o peso e a movimentação corporal para a execução dos movimentos.
Lubrificantes (pós, cremes e óleos):
	Lubrificantes facilitam a mobilização dos tecidos, não sendo, porém, de uso obrigatório. Deve-se tomar cuidado com o uso destes, já que podem desenvolver alergia no paciente ou no próprio terapeuta.
	O lubrificante em pó mais utilizado para a massagem, atualmente, é o talco neutro para uso infantil, já que não possui cheiro, evitando desagrado ou alergia, principalmente por parte do paciente. Este é o mais vantajoso entre os outros lubrificantes, já que permitem a manipulação de músculos mais profundos sem haver o risco das mãos escorregarem. Porém, deve ser utilizado com cautela já que se inalado pode ser um grande contaminante, e se cair no chão pode tornar o este escorregadio, propiciando situações de queda.
	Os cremes hidratantes são preferíveis aos óleos devido a sua melhor aplicação. Estes devem ser ligeiramente absorvidos pela pele, sem ficar pegajoso e para que não reste uma grande quantidade quando terminar a massagem, causando assim desconforto no paciente. A quantidade exata de creme dependerá do nível de hidratação do paciente e das mãos do terapeuta. O creme deve ser aplicado e aquecido nas mãos do terapeuta e posteriormente na região submetida à massagem, através de deslizamento superficial.
	Os óleos devem ser utilizados quando o objetivo do tratamento for à pele ou tecido subcutâneo, como cicatrizes ou pele seca, por exemplo. Podem ser utilizados óleos naturais (como azeite, de coco, de semente de uva etc.) ou óleos industrializados (como os de uso infantil). A aplicação do óleo na pele do paciente deve ser mediada pelas mãos do terapeuta, assim como a aplicação de lubrificantes cremosos. Óleos devem ser utilizados com cautela já que podem manchar as roupas do paciente ou o jaleco do terapeuta. 
	Antes e após a massagem a pele do paciente pode ser limpa com sabão (preferencialmente neutro e antibacteriano) e água morna, sendo imerso ou com ajuda de papel toalha.
 Acessórios, mesas e cadeiras de tratamento:
	Durante a prática da massagem, o paciente deve estar sentado ou deitado, confortavelmente, em cadeira ou maca apropriada regulada para a altura do terapeuta, visando, principalmente, sua saúde postural. 
	Durante a terapêutica pode ser utilizado também travesseiro para a região cervical, toalhas (ao redor das bordas dos orifícios para a face), almofada em formato de triângulo, ou outros objetos como sacos de areia, lençóis, etc., sempre com o objetivo de promover conforto ao paciente.
	É importante que todo o equipamento seja limpo apóso uso a cada paciente.
Cobertura e posicionamento do paciente:
	Para melhor terapêutica o paciente deve estar sempre confortavelmente posicionado e bem sustentado, promovendo, assim, um total relaxamento. 
	É interessante também que o paciente esteja em temperatura confortável, sendo aquecido quando necessário com lençóis ou cobertores. A sala deve estar ainda silenciosa e o atendimento deve ser feito preferencialmente de movo privativo.
	O uso de roupas não é aconselhado devido a grande possibilidade de manchar com um lubrificante, além de poder atrapalhar a circulação (uma calça dobrada para tratar a panturrilha do paciente, por exemplo).
2°) Fale sobre o desenvolvimento do uso da massagem clássica como terapia manual
A Massagem denominada clássica deriva das antigas formas de massagem aplicadas na Grécia, tendo sido sobretudo no início do séc. XIX que esta técnica voltou às "luzes da ribalta", tornando-se popular na Europa através do desenvolvimento dado pelo ginasta sueco Per Henrik Ling que aliou os seus conhecimentos de ginástica à prática da massagem aprendida na China, criando assim a técnica que ficou conhecida por Massagem Clássica. A Massagem clássica consiste em fazer pressão, sempre no sentido do fluxo sanguíneo, em diferentes pontos do corpo. Recorre-se também a técnicas de fricção para melhorar o retorno do sangue ao coração. Neste tipo de massagem costuma ser usual a aplicação de determinados óleos ou pó de talco, para reduzir a sensação de fricção. Os efeitos da massagem clássica podem ser divididos em: circulatórios, neuromusculares, metabólicos e reflexos.
3°)Faça uma correlação entre os mecânicos e fisiológicos da massagem clássica.
Promover o alivio do estresse ocasionando relaxamento, mobilização de estruturas variadas, aliviando a dor e diminuindo o edema prevenindo uma deformidade e promovendo um problema de saúde funcional em uma pessoa que tem um problema de saúde especifico.
4°)Faça uma exploração sobre as condições básicas para a aplicação da massagem terapêutica.
Conhecimento da anatomia de superficial: O uso efetivo das técnicas de massagem dos tecidos exige um conhecimento completo e a aplicação pratica da anatomia de superfície, considerando que as mãos do terapeuta estão mobilizando tecidos do paciente é essencial que o terapeuta esteja familiarizado com as estruturas anatômicas envolvidas especialmente ao realizar técnicas que visam afetar estruturas especificas por exemplo um tendão ou parte de um músculo , obviamente se uma técnica é realizada errada é improvável que o tratamento venha a ter êxito .
Preparação das mãos: O estado das mãos é extremamente importante tanto para o terapeuta tanto para o paciente, elas devem estar sempre limpas, e bem cuidadas, as unhas devem ser mantidas curtas e arredondadas não causando nem um dano no paciente. Normalmente as mãos ideais para a aplicação da massagem são carnudas, quentes, flexíveis e secas. Algumas pessoas apresentam uma certa habilidade natural de relaxar as mãos movimentando-as ritmicamente. As mãos devem ser lavadas antes e depois de ser aplicada a técnica, no tratamento por massagem nas mãos desempenha duas funções; dão movimento a pele, tecido moles, músculos e outras estruturas, elas devem ser vistas como sensores moveis transmitindo informações para o terapeuta sobre o estado dos tecidos que estão massageando. É importante que o terapeuta esteja relaxado durante a aplicação da massagem porque a maioria dos movimentos é realizado não só com as mãos, mas também mediante o uso do peso corporal e pela movimentação.
5°) Fazer uma correlação dos efeitos mecânicos, fisiológicos e reflexos dos movimentos de deslizamento, pressão, percussão, vibração e fricção.
Manipulação do Deslizamento: O deslizamento é útil para dar início a uma sequência de massagem, o deslizamento permite que o paciente se acostume a sensação transmitida pelas mãos do terapeuta e do mesmo modo a dá ao terapeuta uma oportunidade de sentir os tecidos do paciente. Quando realizado lentamente o deslizamento ajuda o paciente a relaxar, este movimento também se mostra útil na união da sequência de outros movimentos.
Manipulação de fricção: As fricções profundas objetivam mobilizam os tendões, ligamentos e outras estruturas, estão presentes inflamação ou aderências.
Manipulação da Vibração: Vibração é um movimento que objetivam principalmente ajudar soltar as secreções dos pulmões, a vibração também pode ser usada como técnica estimulante sobre tecido muscular visto que pode estimular o reflexo do estiramento.
Manipulação da Percussão: A percussão objetiva estimular os tecidos por meio de uma ação mecânica direta quando efetuada sobre os pulmões as ondas mecânicas ajudam a soltam secreções. Os tecidos são submetidos a golpes manuais com certa frequência, utilizando se a borda ulna, a mão espalmada ou fechada.
6°) Classifique e descreva os movimentos básicos da massagem clássica. 
Manipulação do Deslizamento: Um movimento de deslizamento é realizado com toda a superfície palmar de uma ou ambas mãos movimentos em qualquer direção na superfície do corpo.
Manipulação de fricção: As fricções profundas consistem de movimentos breves precisamente localizados e profundamente penetrados realizados numa direção circular ou transversal, estes movimentos profundos são habitualmente realizados pelas pontas dos dedos, embora a almofada do polegar ou a palmar também possam ser utilizados.
Manipulação da Vibração: Vibração é uma técnica praticada com uma ou duas mãos em que um delicado movimento de agitação ou tremor é transmitido aos tecidos pela mão pelas pontas dos dedos.
Manipulação da Percussão: A percussão é um movimento com uma ou ambas as mãos em concha golpeiam rapidamente a superfície cutânea comprimindo o ar provocando uma onda de vibração que penetra nos tecidos.
Manipulação do Amassamento: Uma manipulação em que os músculos e tecidos subcutâneo são alternadamente comprimidos e liberados o movimento ocorre e num sentido circular, durante a fase de pressão de cada movimento a mão e a pele se movem conjuntamente sobre as estruturas sobre mais profundas. Durante a fase de liberação a mão desliza suavemente até uma área adjacente e o movimento é repetido.
7°) Relate e justifique 5 contra indicação para o uso da massagem clássica.
Reumatismos inflamatórios em fase de desenvolvimento ou em fase aguda: Os efeitos vasomotores provocados pela massagem, são inoportunos nestes casos, pelo risco de aumentar e disseminar a inflamação. Não confundir com inflamações locais, como no caso das tendinites, sequelas das entroses, etc em que a massagem se mostra eficaz.
O aparecimento de “Dores Noturnas” são sinal que nos aconselha a parar com a massagem.
Doenças infecciosas em estado evolutivo: Porque corre o risco de espalhar e agravar a infecção, por um lado, porque devido ao aumento da temperatura local vai provocar uma vasodilatação que terá como consequência um maior aporte de sangue à zona, por outro lado, porque vai aumentar o fluxo sanguíneo e com isso incrementar a possibilidade de espalhamento.
Degeneração muscular: Porque a fragilidade muscular não suporta positivamente os efeitos da massagem, além que iria certamente aumentar os níveis de degeneração
Infecções cutâneas: situações como cancro, dermatoses, micoses, etc pelas razoes de agravamento do quadro patológico. 
Estados febris: É um “alarme” do corpo, sobre forma de aquecimento que denuncia uma doença, com a massagem este vai aumentar. 
ATIVIDADE ESTRUTURADA 2
MASSAGEM- ATIVIDADE 3
8°) Resenha crítica de um artigo cientifico de um dos temas.
Massagem é definida como um grupo de manobras, geralmente realizada com as mãos nos tecidos externos do organismo, com o propósito de produzir efeitos terapêuticos. Afeta todo sistema circulatório, musculoesquelético, neurológico, bem como o sistema imunológico. Além disso, a massagem pode produzir efeitos psico-comportamentais, como, por exemplo, melhorar ou ampliar o relacionamento e a interação pais-filhos. No extremooriente é bastante comum utilizar a massagem para bebês. A técnica é transmitida de mãe para filha com objetivo de proporcionar segurança e confiança para o bebê que, segundo a cultura do país, ficou desprotegido do ventre da mãe após o nascimento1. Frèderick Leboyer trouxe os conhecimentos de uma destas técnicas para o Ocidente. Denominada Shantala (nome da indiana que massageava seu bebê e se deixou fotografar por Leboyer)2, esta é a técnica de massagem para bebês mais conhecida e divulgada (se não a única) entre a população leiga. No entanto, existem outras técnicas como a massagem “do sul Ásia”3 e a massagem clássica adaptada para bebês (incluindo a técnica “toque da borboleta”)4, porém, todas elas utilizam manobras da massagem clássica associadas a mobilizações de segmentos corporais com objetivos terapêuticos. No Brasil, o ensino de massagem para bebês, tanto em situação acadêmica quanto em situações de ensino de condutas de saúde para população, não tem fortes vínculos nem com as escolas da área de saúde, nem com os hábitos e costumes do povo. No entanto, os benefícios desta conduta são relevantes do ponto de vista de desenvolvimento neuromotor, físico e emocional da criança quanto do estabelecimento de uma relação mãe-filho forte e saudável. Com objetivo de selecionar conteúdos para o ensino dos efeitos psico-comportamentais da massagem para bebês, visando uma população de mães leigas, foi realizada uma revisão bibliográfica dos últimos trinta anos. 
Fonte: file:///C:/Users/ariad/Downloads/v14n1a03%20(2).pdf
9°) Relate sobre componentes para a aplicação da massagem terapêutica. 
Direção: Os movimentos superficiais não têm sentido definido. Os movimentos mais profundos, exigem direção centrípeta, ou seja, direção da circulação venosa e das fibras musculares. Direção centrípeta (fluxo venoso), direção centrífuga (fluxo arterial). 
 
Intensidade: A escolha da pressão depende da função do movimento. A pressão profunda pode promover uma forte estimulação e um aumento da tensão e dor, enquanto que uma pressão mais branda pode induzir o relaxamento e diminuir a dor. Geralmente a pressão deve ser leve no início, depois, moderada ou forte e diminuindo de intensidade no final. 
Velocidade e Ritmo: A velocidade depende da função específica do movimento. 
Manobras lentas: curtas durações têm efeito estimulante. Prolongadas efeito sedante, analgésica. 
 
Manobras rápidas curtas durações têm efeito estimulante. Prolongadas efeito desintoxica-te 
 
Manobras profundas lentas têm efeito calmante rápido efeito estimulante 
 
 Duração: No mínimo 5 minutos e no máximo de 30 minutos por região e em toda superfície corporal, cerca de 60 minutos. 
 
Frequência: Depende da área a ser tratada, do tipo de massagem, dos efeitos buscados, da idade e condições físicas do cliente. A duração do tratamento poderá ser reduzida à medida que sua aplicação for obtendo os resultados desejados.
ATIVIDADE ESTRUTURADA -3
D.L -ATIVIDADE-1
1°) Descreva a anatomia do sistema linfático, explicando importância de cada componente.
O sistema linfático é composto pelos vasos linfáticos. Eles estão distribuídos por todo o corpo, localizados mais precisamente entre as células dos tecidos. Estas são banhadas pelo líquido tissular, que sai dos capilares sanguíneos, nutrindo e oxigenando-as; e depois retorna à corrente sanguínea, levando consigo gás carbônico e excreções. 
Desse processo, fica ali certa quantidade desse líquido, que extravasou dos capilares. Os vasos linfáticos, então, captam esse excedente, devolvendo-o à circulação sanguínea. Para que isso ocorra, tal líquido é direcionado para dois ductos linfáticos, localizados na região torácica, e que se unem a duas veias, chamadas subclávias. 
Além dessa missão, os vasos linfáticos também absorvem gorduras do intestino, transportam resíduos para serem eliminados, e ajudam na defesa do organismo contra agentes estranhos.
2°) Relate os principais objetivos da aplicabilidade da Drenagem Linfática Manual.
 Diversos fatores estão envolvidos na drenagem linfática, Guyton & Hall1 citaram estes fatores, incluindo aí, as compressões externas. Isso significa que quando é exercida uma determinada força sobre os tecidos, é possível influenciar o fluxo linfático.
Outro importante fator a ser citado é que apenas o sistema linfático remove as proteínas do meio intersticial. Dessa forma, se o sistema linfático não funciona adequadamente, ocorre o acúmulo de proteína no interstício. Como a proteína possui carga negativa, ocorre aumento da concentração de sódio, que é carregado de carga positiva, levando também ao acúmulo de água.
Além disso, o aumento das pressões intersticiais favorece a tração dos filamentos de ancoragem, provocando a abertura das junções endoteliais, o que facilita a captação da linfa para o capilar linfático. A manipulação do tecido conectivo, externamente, pode manipular também os filamentos de ancoragem, com a subsequente abertura dos capilares linfáticos, levando ao aumento da captação de carga linfática para dentro do sistema linfático. 
3°) Fale sobre a formação e o movimento da linfa.
O sistema linfático tem sua origem embrionária no mesoderma, desenvolvendo-se junto aos vasos sanguíneos. Durante a vida intrauterina, algumas modificações no desenvolvimento embrionário podem surgir, constituindo assim, características morfológicas pessoais, que variam entre os indivíduos.
As moléculas de proteínas transportam oxigênio e nutrientes para as células dos tecidos, onde então removem seus resíduos metabólicos. Várias moléculas de proteínas que não conseguem ser transportadas pelo sistema venoso são retornadas ao sistema sanguíneo através do linfático. Consequentemente, o líquido linfático se torna rico em proteínas, mas também transporta células adiposas, e outras macromoléculas. A circulação normal de proteínas requer um funcionamento adequado dos vasos linfáticos, caso contrário, os espaços intersticiais podem ficar congestionados.
Capilares linfáticos: A rede linfática tem seu início nos capilares linfáticos, formando verdadeiros plexos que se entrelaçam com os capilares sanguíneos. Através dos vasos pré-coletores e coletores, a linfa prossegue até chegar ao canal linfático direito e ao ducto torácico, que desembocam na junção das veias subclávia e jugular interna.
ATIVIDADE ESTRUTURADA -3
D.L -ATIVIDADE-2
4°) Resenha crítica de um artigo científico de um tema a escolher:
O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres e pode levar a altas taxas de morbimortalidade. Dentre as cirurgias realizadas como parte do tratamento para o câncer de mama estão as mastectomias (radical e modificada) e as cirurgias conservadoras. Independente do tipo de cirurgia realizada, as técnicas podem ser acompanhadas do esvaziamento linfático axilar, trazendo como possível sequela o linfedema de membro superior. Ainda como parte do tratamento, a fisioterapia tem papel na reabilitação física pósoperatória, prevenindo e tratando complicações como o linfedema, diminuição da amplitude de movimento das articulações do membro superior, corrigindo o desalinhamento postural, as alterações sensitivas, e, assim, promovendo a recuperação funcional e propiciando melhor qualidade de vida. Após a cirurgia e excisão ou radiação das cadeias linfáticas regionais, a paciente pode apresentar, entre outras complicações, o linfedema de membro superior. Sua incidência depende de variáveis como extensão da cirurgia axilar, presença de obesidade, recorrência de câncer nos linfonodos axilares e da radioterapia. Pode ocorrer quase em seguida ao tratamento cirúrgico, durante o curso da radioterapia ou muitos meses ou anos após a conclusão do tratamento. O linfedema é definido como acúmulo excessivo e persistente de fluido e proteínas extravasculares e extracelulares nos espaços teciduais, devido à ineficiência do sistema linfático.Os sinais e sintomas associados ao linfedema são aumento do diâmetro do membro, tensionamento da pele com risco de rotura e infecção, rigidez e diminuição da amplitude de movimento (ADM) das articulações do membro acometido, distúrbios sensoriais na mão e uso reduzido do membro em tarefas funcionais. Assim, como consequência, pode resultar em deformidade estética, diminuição da habilidade funcional, desconforto físico, episódios de erisipela e estresse psicológico. O linfedema é, portanto, uma das principais intercorrências da cirurgia e radioterapia para o câncer de mama, sendo de extrema importância buscar alternativas para sua redução e controle. Devido à gravidade das complicações, resultantes do linfedema pós-cirúrgico, o objetivo desta revisão de literatura foi apresentar e discutir os resultados de estudos que investigaram a efetividade de diferentes modalidades fisioterapêuticas, utilizadas no tratamento dessa patologia. Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v17n5/pt_21.pdf
5°) Relacione as principais contra-indicações para a aplicação de D.L.M
As sessões de drenagem linfática são contraindicadas nos seguintes casos: pessoas com câncer, tumores malignos, tuberculose, infecções e processos inflamatórios agudos, edemas oriundos de insuficiências renais, hepáticas ou cardíacas não controladas, trombose venosa profunda, insuficiência cardíaca congestiva, hipertireoidismo, entre outros.
6°) Fale sobre as principais funções do sistema linfático, correlacionando com as manobras segundo LEDUC.
 A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica cuja ação principal é sobre o sistema linfático e devem obedecer alguns aspectos importantes quanto ao ritmo, manobras, pressão e harmonia dos movimentos. De acordo com Leduc (2000), a drenagem linfática é uma técnica que drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo assim, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Ela também é responsável pela evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo, melhorando a oxigenação e nutrição celular. Sabendo as indicações da DLM e algumas alterações que ocorrem no envelhecimento cutâneo, como, menor velocidade de troca e oxigenação dos tecidos, sugere-se então que a drenagem possa ser de grande valia para melhorar essa deficiência de nutrição e oxigenação do tecido, promovendo assim, uma melhora no aspecto dessa pele envelhecida.
7°) Descreva as manobras específicas da D.L.M segundo LEDUC
A drenagem linfática manual representada pela técnica de Leduc é baseada no trajeto dos coletores linfáticos e linfonodos, associando basicamente duas manobras: manobras de captação ou de reabsorção e manobras de evacuação ou de demanda. Na captação ou reabsorção, os dedos imprimem sucessivamente uma pressão, sendo levados por um movimento circular do punho. Na evacuação ou demanda, os dedos desenrolam-se a partir do indicador até o anular, tendo contato com a pele que é estirada no sentido proximal ao longo da manobra. Preconiza-se a utilização de cinco movimentos. A combinação destes movimentos forma seu sistema de massagem
Drenagem dos linfonodos: realizada por meio do contato direto dos dedos indicador e médio do terapeuta com a pele do paciente, posicionados sobre os linfonodos e vasos linfáticos de maneira perpendicular. É executada com pressão moderada e de forma rítmica, baseada no processo de evacuação. A drenagem dos linfonodos visa à evacuação da linfa e deve ser realizada diretamente sobre as regiões ganglionares. Os dedos estabelecem contato com a pele, e em posição quase perpendicular exercem leve pressão no nível dos gânglios linfáticos. De acordo com a região anatômica, esta manobra pode ser feita com os dedos indicadores e médios, com todos os dedos ou com os dedos de uma mão sobre a outra.
Movimentos circulares com os dedos: realizados de maneira circular e concêntrica, utilizando desde o dedo indicador até o mínimo. A manobra de círculos fixos visa à captação de linfa, e é realizada no percurso das vias linfáticas ou em direção a essas vias. É realizada em movimentos circulares dos dedos, a pele é deslocada sob os dedos, ou seja, os dedos não deslizam sobre a pele. A pressão deve ser intermitente, no início e no final do círculo, a pressão deve ser zero. A pressão maior do círculo deve coincidir com a direção do fluxo linfático. Devem ser leves, rítmicos e obedecer a uma pressão intermitente na área edemaciada, seguindo o sentido da drenagem fisiológica. 
8°) Relacione as principais diferenças entre EDEMA e LINFEDEMA.
Edema comum: quase sempre é generalizado, possuindo em sua composição água e sal.
Linfedema: é um edema localizado formado pelo acúmulo de linfa. Ocorre quando há obstrução dos canais linfáticos, ou então, estes foram destruídos, como nos casos de retirada de linfonodos na cirurgia de neoplasias mamárias. O esvaziamento ganglionar torna mais fácil o aparecimento deste tipo de edema no braço. Outro exemplo é a elenfantíase, gerando linfedema nos membros inferiores.
9°) Explique a fisiologia e formação de um edema
O desequilíbrio entre as forças de Starling é o mecanismo que desencadeia a formação de todo o tipo de edema. Esse desequilíbrio pode ser devido:
Aumento da pressão hidrostática no interior do capilar: o que determina uma maior saída de fluido do capilar para o interstício. A partir do momento em que a capacidade de os vasos linfáticos de retornar o líquido em excesso para a circulação sanguínea é ultrapassada, teremos o desenvolvimento de edema.
Aumento da pressão oncótica intersticial: Se a pressão oncótica intersticial aumentar haverá uma maior atração de água para o interstício – maior ultrafiltração. Se o acúmulo de ultrafiltrado ultrapassar a capacidade de drenagem dos capilares linfáticos, teremos, também, o desenvolvimento de edema.
10°) Fale sobre a importância da Terapia de compressão no tratamento do edema.
O conceito de terapia de compressão está num simples e eficiente princípio mecânico: a aplicação de uma peça de roupa elástica ao redor da perna. Ao aplicar uma compressão gradual no membro forte no tornozelo e mais amena conforme sobe pelas pernas, as meias medicinais de compressão ajudam o retorno venoso, diminuindo a pressão venosa, prevenindo a estase venosa e o dano às paredes das veias, aliviando com eficiência a dor e a sensação de pernas pesadas. Este tratamento é prescrito por um médico para tratar flebite, trombose, tratamento após cirurgia de veias e alívio das manifestações de doença venosa crônica (pernas pesadas, varizes, edemas, úlceras de perna,etc.). Também pode ser prescrito para prevenir problemas venosos durante a gravidez e viagens longas.
ATIVIDADE ESTRUTURADA
MOBILIZAÇÃO PASSIVA-1
1°) Faça a relação entre os tipos de movimentos passivo,ativo e assistido.
 PASSIVO: É um movimento realizado dentro da amplitude máxima de movimento (ADM) livre para um segmento, que é produzido inteiramente por uma força externa; não há contração muscular voluntária.
São aqueles exercícios que são executados por força da intervenção de quem trata o paciente, já que o mesmo não pode, por si mesmo, realizá-los.
A principal finalidade do exercício passivo consiste em evitar as contraturas e a formação de aderências.
 ATIVO: Movimento dentro da ADM livre para um segmento, que é produzido por uma contração ativa dos músculos que cruzam aquela articulação. São ativos, quando o paciente executa um movimento completo sem ajuda com o aumento da força muscular, podem-se usar resistências, para, conforme o caso, aumentar mais rapidamente a força ou a capacidade de resistir à fadiga.
 
ASSISTIDOS: Um tipo de ADM ativa, na qual a assistência é feita por uma força externa, manual ou mecânica, porque os músculos que iniciaram o movimento precisam de assistência para completá-lo. São ativos-assistidos, quando o paciente pode realizá-los, mas somente com ajuda de quem o assiste, de dispositivos mecânicos, ou na água, pois não tem força suficiente para executá-los de outra forma.
2°) Relate os principais objetivos e descreva os efeitosterapêuticos da mobilização articular passiva.
Redução da dor; diminuição da proteção muscular; alongamento ou aumento do comprimento do tecido conjuntivo da articulação (especialmente em tecidos capsulares e ligamentares; efeitos reflexo gênicos que inibem ou facilitam o tônus muscular ou o reflexo de alongamento e efeitos proprioceptivos para melhorar a consciência postural e cinética.
3°) Faça uma tabela descrevendo os principais movimentos dos MMSS e MMII, tronco, cabeça com seus respectivos graus de ADM.
	Articulação
	Movimento
	Graus de Amplitude
	Ombro
	Flexão
	0 a 180
	 
	Extensão
	0 a 60
	 
	Abdução
	  0 a 180
	 
	Rotação medial
	0 a 70
	 
	Rotação lateral
	0 a 90
	Cotovelo
	Flexão
	  0 a 150
	Antebraço
	Pronação
	0 a 80
	 
	Supinação
	0 a 90
	Punho
	Extensão
	0 a 70
	 
	Flexão 
	0 a 80
	 
	Desvio radial
	0 a 20
	 
	Desvio ulnar
	0 a 30
	Quadril
	Flexão
	0 a 120
	 
	Extensão
	0 a 30
	 
	Abdução
	0 a 45
	 
	Adução
	0 a 30
	 
	Rotação lateral
	0 a 45
	 
	Rotação medial
	0 a 45
	Joelho
	Flexão
	0 a 135
	
	
	
	Tornozelo
	Flexão dorsal
	0 a 20
	 
	Flexão Plantar
	0 a 50
	 
	Inversão
	0 a 35
	 
	Eversão
	0 a 15
	Coluna Cervical
	Flexão
	0 a 45
	Coluna Torácica
	Extensão
	0 a 45
	 
	Flexão lateral
	0 a 60
	 
	Rotação
	-
	 
	Flexão
	0 a 80
	Coluna Lombar
	Extensão
	0 a 25
	 
	Flexão lateral
	0 a 45
4°)Resenha crítica de um artigo científico sobre a utilização dos mov.Articulares passivos no processo de reabilitação.
Os acidentes de trânsito constituem um grande problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de óbito no mundo: 1,2 milhão de pessoas morrem todos os anos por acidentes de trânsito, sem contar lesões que deixam um número maior de pessoas com sequelas graves e incapacitadas. Com relação aos motociclistas, o maior risco de óbito foi verificado entre os jovens de 15 a 39 anos. Em 2006, a maior parte das internações nos hospitais do SUS no Brasil ocorreu devido ao atropelamento de pedestres, seguida pelos acidentes com motocicleta. Para os indivíduos de 15 a 19 e de 20 a 39 anos, os acidentes de moto são a principal causa (37,8% e 40,1% dos casos, 2 respectivamente), seguidos pelos atropelamentos. Entre os indivíduos de 40 a 59 anos, o atropelamento vem em primeiro lugar (38% dos casos) e depois, os acidentes com moto (20,5%) e os de causa indeterminada (20%) (SBOT, 2006). Como sabe-se o trânsito exige decisões rápidas e é necessário considerar o estilo de conduzir, os julgamentos e a tomada de decisões, entre elas, as de ultrapassagem, mudança de pista e avançar sinal. Geralmente nos jovens, a tomada de decisões é marcada pela impulsividade, ousadia e confiança excessiva em sua própria destreza. O consumo de álcool é o fator mais associado aos acidentes no transito, pois altera as habilidades psicomotoras e a capacidade da tomada de decisão. Por sua vez o trânsito brasileiro é considerado um dos piores e mais violentos do mundo e, na medida em que aumenta o número de veículos em circulação, aumentam as vítimas de acidentes. De acordo com o departamento de transito do estado de Roraima no ano de 20012 tivemos um total de 4922 vítimas que sofreram algum tipo de lesão corporal. Dentre as sequelas físicas presentes nos acidentados no transito destacasse a fratura em membros inferiores, a fratura é a perca de continuidade óssea, podendo ocorrer por uma ação direta de uma força ou indireta por tração, torção ou compressão do osso lesado. Diz-se fratura fechada quando não há contato com o exterior, aberta quando há comunicação com o meio exterior e exposta quando a peça óssea fraturada se insinua para fora do corpo. Além disso, as fraturas podem ser dividas em transversais, obliquas, espirais ou comunicativas. O modo como um osso se fratura geralmente está relacionada com o modo de como a força é aplicada. A tíbia e a fíbula são componentes ósseos da parte distal da perna e são responsáveis pelo apoio de peso e pela inserção muscular. A tíbia é o osso longo que mais sofre fraturas, as fraturas são normalmente por um trauma direto sobre a área. As complicações após a imobilização decorrente do período de recuperação e consolidação de fratura são rigidez articular, atrofia muscular da parte distal da perna e possivelmente da musculatura da parte proximal da coxa e quadril, assim como um padrão anormal da marcha. É importante que o fisioterapeuta realize uma avaliação para determinar o tipo de conduta e tratamento há ser executado na reabilitação inclusive é importante observar amplitude de movimento, mobilidade articular, flexibilidade muscular, comprometimento de força, propriocepção, equilíbrio e marcha, o fisioterapeuta precisa também determinar as necessidades funcionais que serão impostas ao paciente e estabelecer objetivos a curto e a longo prazo de acordo com essas necessidades. Segundo Greve e Amatuzzi (1999), a prevenção de tais complicações deve ser o princípio básico de qualquer plano de tratamento, particularmente no tratamento que, para bons resultados, deve ter início precoce. O tratamento precoce minimiza os efeitos negativos do imobilismo, propiciando uma reabilitação total e mais rápida do paciente, diminuindo seu tempo de recuperação e melhorando sua qualidade de vida, mesmo posterior a sua limitação. Não é raro encontrarmos pacientes apresentando sinais do imobilismo enquanto aguardam, por exemplo, a consolidação óssea de fraturas, ou quando permanece por um tempo prolongado em tração esquelética no leito. Portanto este presente artigo vem com o intuito de reafirmar o que as literaturas dizem a respeito da intervenção fisioterapêutica precocemente no processo de reabilitação de pacientes vítimas acidente de transito como sequelas motoras após imobilização.
FONTE:http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/33/233_-_A_imp._da_interv._da_fisiot._no_processo_de_reab._de_pcts_vitima_de_acid._no_trYnsito_com_fratura_em_tYbia_e_fYbula.pdf
Atividade Estruturada
Manobras Miofasciais-1
1°) Descreva a técnica de Pompage justificando, suas principais indicações.
Pompage são manobras utilizadas para relaxar a musculatura em torno das articulações. Estas manobras são realizadas de forma precisa e têm determinadas características que proporcionam relaxamento da musculatura estática, facilitam consideravelmente as mobilizações articulares na recuperação funcional; no sentido da descompressão têm como objetivo principal a recuperação dessa frouxidão fisiológica, permitindo a fisiologia ligamentar.
Indicações: contraturas musculares não agudas; estase liquida (ausência do liquido intersticial); encurtamento de tenções musculares. 
2°) Justifique as contra-indicações para as manobras de Pompage.
Contra-indicações: Estiramento muscular; Estiramento ligamentar; Contraturas musculares agudas; Rupturas ligamentares e faciais.
3°) Faça uma correlação dos efeitos mecânicos, fisiológicos e reflexos na aplicação da manobra de Pompage na liberação miofascial.
ATIVIDADE ESTRUTURADA 
PONTO GATILHO-1
1°) Associe os sintomas causados por pontos gatilhos com algumas patologias dolorosas.
A síndrome mio-fascial caracteriza-se pela presença de locais sensíveis nas bandas musculares tensas do músculo esquelético, os pontos-gatilho. Estes, quando estimulados por palpação, geram dor local, à distância ou referida, sensibilidade local disfunção motora, diminuição da força muscular, limitação da amplitude de movimento. Definida como uma disfunção neuromuscular regional tem como característica principal, sintomas sensórios motores e autonômicos, causados por um ponto-gatilho mio-fascial, o músculo específico, ou grupo muscular que pode ser identificado. Além disso, tem a presença de regiões sensíveis em bandas musculares contraturadas, tensas que produzem dor referida em áreas.
2°) Diga qual a localização do P.G miofascial com as seguintes queixas:
1.Dor no Maxilar: Pgs ativos no músculo temporalé comum, sendo descrita como dor sentida amplamente em toda regiao da tempora, ao longo da sobrancelha, atrás do olho, em qualquer um ou em todos os dentes superiores e ATM.
3°) Descreva as técnicas para inibição dos P.G
Digito Pressão: Os pontos gatilhos são nódulos dolorosos no tecido  muscular degenerado, a dor ou contratura referida pode ser evocada por estímulos mecânicos. Pode manter-se assintomáticos até que a movimentação ou a pressão provoque dor intensa ou espasmo muscular. Desenvolve-se geralmente após espasmo ou tensão muscular prolongada ou como seqüela de traumatismos agudos ou por micro traumatismos crônicos tais como os gerados por contração muscular e movimentos inadequados.
4°) Faça um desenho mostrando os P.G da região anterior e posterior do corpo.
5°) Resenha crítica de um artigo científico sobre tratamento de dor crônica.
A dor crônica é um importante problema de saúde pública contemporâneo, assim como a crescente demanda por serviços de saúde e recursos tecnológicos para a abordagem das diversas dimensões envolvidas na incapacidade e sofrimento resultantes. Ao lado disso, lidar com o cuidado da pessoa com dor crônica tem representado um grande desafio para os profissionais de saúde. Nos últimos cinquenta anos, o estudo da dor tem contribuído com mudanças profundas na compreensão da dinâmica e complexidade do sistema nervoso; tem impulsionado o reconhecimento da importância das dimensões socioculturais e psíquicas na experiência e expressão do fenômeno doloroso, além de proporcionado a diversificação de recursos terapêuticos mobilizados no cuidado da dor crônica. Um dos aspectos mais fascinantes da dor é a ambiguidade de sua presença entre o corpo e a mente. A dor é definida como sendo “uma experiência sensorial e emocional desagradável relacionada com o dano real ou potencial de algum tecido ou que se descreve em termos de tal dano”. Este conceito reflete mudanças nucleares na concepção da dor, absorve o visível e o invisível impostos pela dor, notadamente, a dor crônica. Estudos etnográficos e teóricos, no campo da Antropologia Médica, têm explicitado as implicações práticas e morais sobre os doentes e suas famílias a partir da escolha sobre o tipo de explicação e prática clínica adotada no cuidado do doloroso crônico. Para Kirmayr, ao médico cabe, em seu cotidiano clínico, reconhecer a importância da dor em três perspectivas: como um elemento de orientação do diagnóstico e tratamento, como a base para a compreensão empática da experiência do doente e como um traço da significância moral das queixas e do sofrimento. Neste artigo exploramos a prática através de seus praticantes no contexto da clínica, buscando compreender os sentidos e os significados atribuídos à dor crônica por médicos na Clínica de Dor. Partiu-se do pressuposto de que “tornar-se terapeuta de dor” expõe este médico à experiência de lidar com situações limites, exigindo explorar habilidades não valorizadas na formação biomédica, revelando ligações da prática clínica com valores éticos e morais postos pela biomedicina.
ATIVIDADE ESTRUTURADA
TRAÇÃO MANUAL-1
1°) Defina a tração da técnica de tração manual.
Aplicada pela ação do terapeuta que exerce uma força de tração manual sobre a coluna vertebral do sujeito. Este tipo de tração é normalmente aplicado por alguns segundos de duração ou pode ser aplicado como um tracionamento rápido súbito.
2°) Justifique os principais efeitos da aplicação da tração espinhal.
 Alongamento mecânico da coluna: causa a separação mecânica das vértebras que alonga os músculos espinhais, tenciona os ligamentos e cápsulas das facetas articulares, alarga o forame intervertebral, retifica as curvaturas espinhais, causa um deslizamento das facetas articulares. 
Relaxamento muscular: com o relaxamento muscular ocorre a diminuição da dor devido a proteção ou espasmo muscular e maior separação vertebral. Alguns fatores influenciam na quantidade do relaxamento como: posição do paciente, posição da coluna, duração da aplicação e força. 
A tração ajuda aliviar a reação inflamatória de raízes do nervo, melhorando a circulação aos tecidos e reduzindo o inchaço dos tecidos. A alteração delicada de esticar e de relaxar as estruturas musculares do tecido da coluna cervical impede a formação das adesões musculares. 
Redução da dor: a redução da dor pode ocorrer devido a efeitos mecânicos como a melhora da circulação; diminuição da compressão sobre a raiz nervosa; diminuição da compressão das superfícies facetarias; alongamento mecânico do tecido retraído; e também devido a efeitos neurofisiológicos como: a estimulação dos mecanoceptores e a inibição da proteção reflexa que diminui desconforto dos músculos em contração. Alguns fatores influem na quantidade de redução da dor como: posição do paciente, posição da coluna e força e duração da tração. 
3°) Faça uma justificativa da principais indicações e contra-indicações da tração espinhal manual.
A principal indicação para este tratamento - uma hérnia de disco em qualquer fase do seu desenvolvimento. Ele deve incluir o testemunho e outras doenças da coluna vertebral, que pode ser acompanhado por uma hérnia, e mesmo quando ela era a causa de seu desenvolvimento. Estas patologias incluem: achatamento da lordose lombar; Espondilite anquilosante; ciática; espondilose.
A falta de habilidade para aplicação de tração constitui a maior contraindicação para seu uso, pois é a mais comumente desprezada. 
A instabilidade ligamentar cervical, que pode ser vista em artrite reumatóide ou outras condições, é uma contraindicação absoluta para tração cervical, evitando assim subluxação atlantoaxial e comprometimento medular. Existindo uma doença do sistema arterial ventro-basilar, em combinação com tração feita com a cabeça impropriamente estendida ao invés de fletida, pode ocorrer comprometimento da circulação. 
Qualquer condição ou processo de doença da coluna no qual o movimento está contraindicado. 
4°) Resenha crítica de um artigo científico sobre uma indicação para aplicação da tração espinhal cervical ou lombar.
A tração vertebral (cervical, dorsal ou lombar) é um procedimento amplamente utilizado no tratamento fisioterápico para o alívio de certas condições clínicas da coluna vertebral que são causadas pela redução do espaço intervertebral. A perda de altura dos discos intervertebrais é um comportamento biomecânico natural das unidades funcionais, porém existem certas condições em que a diminuição de altura dos discos intervertebrais excede o normal e então, temse um quadro de dor por compressão de estruturas nervosas ou compressão de estruturas articulares facetárias ou do corpo vertebral. Assim, o objetivo da tração é produzir uma separação dos corpos vertebrais, promovendo um aumento da negatividade da pressão hidrostática dos discos intervertebrais para que estes absorvam fluídos e reganhem altura. O aumento no espaço intervertebral visa reduzir a protusão dos discos intervertebrais e aliviar o estresse mecânico colocado sobre certas estruturas vertebrais (como as terminações nervosas e facetas articulares) que podem provocar dor). Apesar do grande número de formas e métodos de tração (tração contínua, sustentada ou intermitente, gravitacional, inversão gravitacional e auto-tração) utilizados para a tração da coluna vertebral ainda não são bem definidos os parâmetros relativos à magnitude e ao tempo de aplicação das cargas de tração. Alguns estudos sugerem que as cargas de tração devem ser prescritas em função da massa corporal e afirmam que cargas de aproximadamente 10% do peso corporal são satisfatórias para promover uma separação vertebral. Outros estudos utilizam cargas muito maiores, como a tração gravitacional, a inversão gravitacional e a carga de 60% do peso corporal. Tal discrepância sugere que os parâmetros utilizados para a prescrição das cargas precisam de critérios mais objetivos para serem estabelecidos. Alguns estudos sugerem que tempos menores da aplicação da tração vertebral são suficientes para obteruma separação dos corpos vertebrais; alguns estudos sugerem a aplicação de 5 a 10 minutos de tração. Outro sugere 15 minutos de tração e outro estudo ainda, relata aplicação de tração de forma mais fracionada, 5, 10 e 15 minutos. Outro estudo indica 30 minutos de aplicação de tração gravitacional ou 30 minutos na mesa de tração, 3 a 4 horas com períodos de repouso de 15 a 20 minutos. O tempo em que estas cargas são aplicadas varia de acordo com a patologia, mas de modo geral cada estudo coloca um tempo aleatório, não precisando a explicação da escolha deste tempo de tração, ou seja, o fator tempo também não está claramente definido e precisa ser estudado. O tempo de duração dos benefícios da aplicação de tração mecânica sobre a coluna vertebral não é totalmente esclarecido, uma vez que as forças que tendem a reduzir o espaço intervertebral são impostas imediatamente após o término da aplicação das forças de tração. Um estudo demonstrou que a recuperação prostração pode ocorrer em até 20 minutos após o término da aplicação de forças externas adicionais e demonstraram aumentos importantes no comprimento total da coluna vertebral após um período de inversão gravitacional. 3 parece existir uma relação importante de interação entre a magnitude e o tempo de aplicação das cargas de tração impostas sobre a coluna vertebral. A definição entre as relações de carga e tempo de aplicação das forças de tração in vivo é de fundamental importância para a compreensão das modificações e adaptações da coluna vertebral à tração. O conhecimento destas relações pode auxiliar a prescrição deste procedimento e os seus benefícios sejam alcançados. O objetivo deste estudo é determinar o comportamento dos discos intervertebrais submetidos às cargas de tração. Este estudo tem como objetivos específicos a definição dos parâmetros que determinam a magnitude da carga de tração, bem como a definição do tempo de aplicação das cargas de tração e determinação do tempo de duração dos benefícios da tração mecânica sobre a coluna vertebral.
FONTE:http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/516/Disserta%E7%E3o.pdf;jsessionid=C571A0DA254082893EB58C469F68B32D?sequence=2
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