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Planejamento e Gestão Social aula 1

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Unidade I
PLANEJAMENTO E GESTÃO SOCIAL
Prof. Vanderlei da Silva
Conceitos de administração
 A administração é o conjunto de normas e funções que visa a 
disciplinar os elementos de produção, submetendo a 
produtividade a um controle de qualidade, com vista a uma 
maior eficácia.
 Assim, administrar envolve a elaboração de planos, projetos, 
pareceres, relatórios e laudos em que é exigida a aplicação de 
conhecimentos inerentes às técnicas de administração.
 O êxito do desenvolvimento administrativo de uma empresa 
é resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade 
dos seus gerentes, que devem cumprir o papel de 
orientar e facilitar os esforços dos seus subordinados 
para se desenvolverem.
Teorias administrativas, suas ênfases e seus 
principais enfoques
 Quando abordamos a história da administração, podemos 
afirmar que seu início teve por base a Administração Científica 
de Taylor, cuja ênfase era a divisão de tarefas. 
 Tal escola foi seguida pela Teoria da Administração Científica 
desenvolvida por Fayol, cuja ênfase passou a ser a estrutura.
 Podemos citar, ainda, a Escola Burocrática de Max Weber e, 
posteriormente, a sistematização da Teoria Estruturalista.
 Mais tarde surgem escolas administrativas baseadas nas 
teorias comportamentais e nas teorias do desenvolvimento 
organizacional, que apresentam como diferencial a 
ênfase nas pessoas.
Teorias administrativas, suas ênfases e seus 
principais enfoques
 As duas escolas que se seguiram, com ênfase no ambiente 
e na tecnologia, são oriundas da Teoria dos Sistemas e da 
Teoria da Contingência e levaram, finalmente, à ênfase 
na tecnologia.
 É importante destacar que o desenvolvimento de cada uma 
dessas teorias marcou e compôs a história da teoria geral da 
administração e, cada uma a seu tempo, privilegiou um 
enfoque em detrimento dos demais.
Resumo dos enfoques das teorias administrativas
 Ênfase em tarefas: administração científica que buscava a 
racionalização do trabalho no nível operacional.
 Ênfase na estrutura: teoria clássica e teoria neoclássica são 
norteadas pela organização formal, pelos princípios gerais da 
administração e pelas funções do administrador.
 Teoria da burocracia: baseada na organização formal 
burocrática e na racionalidade organizacional.
 Ênfase nas pessoas: teoria das relações humanas é baseada 
na organização informal, buscando motivação, liderança, 
comunicações e dinâmica de grupo.
 Teoria do desenvolvimento organizacional: mudança 
organizacional planejada, abordagem de sistema aberto.
Resumo dos enfoques das teorias administrativas
 Ênfase no ambiente: teoria estruturalista e teoria 
neoestruturalista enfocam a análise intraorganizacional 
e a análise ambiental; abordagem de sistema aberto.
 Teoria da contingência: análise ambiental (imperativo 
ambiental) e abordagem de sistema aberto.
 Ênfase na tecnologia: teoria dos sistemas foca na 
administração da tecnologia (imperativo tecnológico).
Ética na administração e responsabilidade social do
administrador
 A responsabilidade social das empresas é diretamente 
relacionada aos conceitos morais e éticos que norteiam 
seus administradores.
 A moral está relacionada com a escala de valores de cada 
pessoa, grupo ou empresa.
 Quando falamos de valores, estamos nos referindo ao que 
consideramos importante ou, em outras palavras, dos 
propósitos que irão definir o direcionamento da nossa vida 
e do sentido que daremos a ela. 
 A moral, sendo a ordenação de valores, orienta as decisões 
que tomamos a cada instante de nossa vida, o que produz um 
efeito em nossas relações sociais.
Ética na administração e responsabilidade social do
administrador
 A ética está relacionada com a forma como agimos norteados 
pela escala de valores que consideramos adequados para 
nossas vidas, ou seja, é o resultado da influência de nossos 
valores morais na nossa prática cotidiana, seja na vida 
pessoal ou profissional. 
 Podemos dizer, ainda, que a ética está diretamente 
relacionada à busca da compatibilização entre os valores que 
estabelecemos para nossa vida e nossa prática.
 Ao longo de nossa vida, em diversos momentos, nos vemos 
diante de questionamentos éticos, ou seja, nos questionamos 
se de fato estamos agindo de acordo com a escala de valores 
que adotamos. Tais questionamentos também atingem o 
mundo empresarial.
Ética no mundo empresarial
 Quando pensamos na ética que norteia essas relações, 
destacamos duas atitudes como possíveis:
1. A ética voltada para nosso próprio interesse, ou seja, 
quando agimos movidos unicamente pelo atendimento 
daquilo que consideramos importante para nossa vida. 
 No mundo empresarial, essa visão é traduzida pela certeza de 
que o único objetivo da empresa é perseguir o lucro em 
detrimento de qualquer outro valor.
2. A ética voltada para o bem-estar do coletivo, ou seja, quando 
prioriza a valorização e o crescimento comum, por acreditar 
que dessa forma se atinge o crescimento da empresa.
A relação entre ética, moral e lei
 A “moral” é a escala de valores que estabelecemos para 
nossas vidas, e “ética” é a forma como traduzimos nossos 
atos em consonância com a escala de valores que 
estabelecemos.
 No convívio social, existem valores considerados 
consensuais, sendo as “leis” criadas para normatizar regras 
de conduta, baseadas em tais valores. 
 Assim, a “lei” é uma regra que determina uma conduta ética 
baseada em um valor consensual.
Uma nova visão de empresa
 A empresa não é um fim em si mesmo, e sim um instrumento 
na consecução de um objetivo maior.
 Em uma visão moderna, o sucesso da empresa está 
diretamente relacionado ao conhecimento tecnológico e ao 
seu desenvolvimento organizacional que, como 
consequência, gerarão a acumulação de capital.
 Assim, a propriedade dos meios de produção por si só, não 
será capaz de gerar o crescimento da empresa, já que o 
conhecimento tecnológico e organizacional implica no 
investimento e no crescimento de seu principal capital, 
o ser humano.
Interatividade
Das alternativas a seguir, qual corresponde ao conjunto de 
normas e funções que visa a disciplinar os elementos de 
produção, submetendo a produtividade a um controle de 
qualidade, com vista a uma maior eficácia?
a) Legislação.
b) Administração.
c) Responsabilidade social.
d) Programação.
e) Controle.
Diferenças entre gerenciamento e liderança
 Liderança é um conceito mais amplo do que gerenciamento. 
 A diferença básica entre os dois conceitos reside no termo: 
objetivos organizacionais.
 Ocorre liderança sempre que uma pessoa tenta influenciar o 
comportamento de um indivíduo ou grupo, sem 
necessariamente relacionar o motivo. 
Características dos gerentes
 Administram as atividades.
 Dão suporte às pessoas.
 Confiam nos controles.
 Perspectivas de curto prazo.
 Aceitam a situação.
 Perguntam quando e como.
 Centram-se nos sistemas e nas estruturas.
Características dos líderes
 Inovam suas realizações.
 Desenvolvem as pessoas.
 Inspiram confiança.
 Têm perspectivas de longo prazo.
 Desafiam a situação.
 Perguntam o quê? Por quê?
 Centram-se nas pessoas.
Características necessárias ao gerente do futuro
 Procurar a mudança observando as realidades externas.
 Promover treinamento visando a eliminar o medo.
 Criar especialização.
 Possuir uma visão de negociação para solucionar problemas, 
valorizando as diferenças.
 Deve administrar com participação, desenvolvendo o poder 
das equipes, buscando a qualidade.
Principais desafios das organizações
 Administração em um ambiente global.
 Projetoestruturado de forma a reestruturar atividades.
 Melhoria constante da qualidade e da competitividade.
 Reação às mudanças do ambiente.
 Ética e moral.
Ética administrativa
 Ética é um conjunto de valores e regras que define a conduta 
como certa ou errada.
 A ética é uma necessidade em todos os níveis da organização 
de negócios, desde a alta administração até os segmentos 
operacionais.
 Os códigos de conduta, quando documentados, são escritos 
como políticas das empresas e servem de orientação geral de 
comportamento; entretanto, as interpretações dessas 
orientações variam de um indivíduo para outro.
Fatores que afetam a ética administrativa
 Organização: políticas, códigos de conduta, comportamento 
dos supervisores, comportamento dos pares.
 Administrador: influência da família, valores religiosos, 
padrões e necessidades pessoais.
 Ambiente externo: regulamentações governamentais, normas 
e valores da sociedade, clima ético da organização.
Responsabilidade social
 A RS da organização ou responsabilidade social coletiva é a 
obrigação que uma organização tem de agir de maneira que 
sirva tanto os interesses próprios como interesses da 
sociedade.
 Visão clássica: afirma que a única responsabilidade da 
administração é conduzir os negócios com o 
máximo de lucro.
 Visão socioeconômica: assegura que qualquer organização 
deve se interessar pelo social externo e não somente pelos 
lucros corporativos.
Graus de responsabilidade social (estratégias)
 Estratégia obstrucionista: evita a responsabilidade social e 
prioriza as atividades econômicas.
 Estratégia defensiva: procura proteger a organização, fazendo 
o mínimo legalmente requerido para satisfazer as 
expectativas sociais.
 Estratégia acomodativa: aceita as responsabilidades sociais e 
vai tentar satisfazer critérios legais econômicos, fazendo o 
mínimo requerido.
 Estratégia proativa: preenche todos os critérios de 
desempenho social, com iniciativas e lideranças no 
campo social.
Interatividade 
Como é denominado um conjunto de valores e regras que 
definem a conduta como certa ou errada?
a) Administração.
b) Gestão.
c) Ética.
d) Comunicação.
e) Participação.
Compromissos que a empresa assume
 São compromissos que dizem respeito às condições de 
trabalho, à capacitação dos seres humanos ligados à 
empresa, à utilização de métodos participativos, entre 
outras ações.
 No entanto, é necessário cuidado para que não se transfira 
para empresa o conjunto de obrigações sociais definidas 
constitucionalmente como de responsabilidade do 
Poder Público.
 A via correta a ser seguida é a que respeita e se baseia no 
tripé administrativo que valoriza as questões econômicas, 
humanas e sociais.
A relação entre ética e responsabilidade social
 A ética da empresa e a responsabilidade social são condutas 
que não se contradizem, pelo contrário, se complementam.
 Na gestão dos negócios, o administrador se vê 
constantemente premido a tomar decisões, nas quais o 
posicionamento ético da empresa é fundamental.
 Assim, quando o valor principal e exclusivo, em termos de 
responsabilidade social da empresa, é o de ter lucro, qualquer 
outro passará, automaticamente, ao segundo plano.
A relação entre ética e responsabilidade social
 Se a ética for a da solidariedade, a empresa será a 
comunidade de pessoas. 
 Se, por outro lado, for a ética da sobrevivência, a empresa 
tenderá a se transformar em mercadoria a ser comercializada 
pelo melhor preço possível.
 Empresas que investem em responsabilidade social recebem, 
cada vez mais, reconhecimento no mercado, além de 
conquistarem mais credibilidade e maior poder competitivo, 
agregando valor aos seus produtos e serviços e tornando-se 
referência perante a sociedade.
A participação das empresas na sociedade
 Atualmente, a maioria das empresas percebeu a sua função 
como partícipe no contexto das mudanças sociais e, com 
isso, o setor privado tomou consciência da importância de 
sua participação no ambiente social e comunitário, até 
porque como parte integrante dele depende de seu 
correto funcionamento.
 O cenário empresarial que investe socialmente e está 
modificando seu próprio conceito, pois melhora a qualidade 
de vida de seus funcionários, apresenta maior produtividade, 
melhor acesso ao capital investido e promove 
desenvolvimento de forma sustentável.
A prática da responsabilidade social pela empresa tem 
como objetivos
 Proteger e fortalecer a imagem da marca e sua reputação, 
favorecendo a imagem da organização, pois a credibilidade 
passa a ser uma importante vantagem, um diferencial.
 Visão positiva da empresa, uma vez que passa a satisfazer 
não só seus acionistas, mas principalmente os consumidores.
 Geração de mídia espontânea com a formação de seu 
mercado futuro, quando contribui para o desenvolvimento da 
comunidade, está formando os futuros consumidores.
 Fidelização dos clientes ao oferecer mais do que é 
sua obrigação, a empresa conquista o cliente.
A prática da responsabilidade social pela empresa tem 
como objetivos
 Atrair e manter talentos. Os profissionais preferem as 
empresas que os valorizam, onde se sentem respeitados, o 
que os leva a conhecer os objetivos da empresa, fazendo o 
máximo para atingi-los.
 Portanto, empresas com responsabilidade social são aquelas 
que, com criatividade, gerenciam e contribuem com projetos 
sociais bem administrados, atuando ao lado de entidades da 
sociedade civil e do Poder Público, na busca de alternativas 
para a melhoria da qualidade de vida.
 Responsabilidade social, hoje, pode ser a diferença 
entre sobreviver ou não no mercado. É, portanto, um 
conceito estratégico.
Autogestão e economia solidária
 Ao tratarmos de economia solidária, estamos falando de 
diversas experiências que incluem: diferentes formas de 
agricultura familiar, empresas industriais ou rurais 
recuperadas por meio da autogestão, redes de catadores e 
recicladores, incubadoras de empresas, cooperativas 
populares, inúmeras experiências de finanças solidárias, 
clubes de trocas etc.
 A partir da consolidação do conceito “economia solidária”, na 
última década, iniciou-se um processo aglutinador de diversas 
experiências e de diversos campos de atividades, 
possibilitando articulá-los com outras experiências em torno 
de um amplo movimento social.
Inserção da economia solidária no mercado
 É fundamental compreender que os empreendimentos de 
economia solidária se encontram inseridos no mercado e, por 
isso, estão sujeitos às regras mercadológicas, sendo 
necessário cuidar do design dos produtos e do marketing
da empresa.
 Porém, um elemento novo introduzido pela economia solidária 
é estar e se manter no mercado, sem se submeter à busca do 
lucro máximo, como se evidencia na prática do preço justo 
pelos seus empreendimentos.
 Quando um empreendimento econômico abre mão da 
possibilidade de ampliar o lucro em função de uma 
perspectiva social e ecológica, mostra que a empresa tem 
uma postura solidária dentro da troca mercantil.
Economia solidária e a nova lógica do pensamento 
econômico
 Na economia solidária, “solidariedade” não é um mero 
adjetivo, mas é fundamental e dá nova forma à lógica do 
pensamento econômico.
 A expressão economia solidária aponta para a compreensão 
de que a economia não é um fim em si mesmo, ou o objetivo 
fundamental da ação, mas apenas um instrumento que tem 
por finalidade o sustento da vida e a melhoria da 
condição humana.
 A economia solidária nos leva à reflexão de que a empresa 
moderna não é mais a empresa capitalista voltada, 
exclusivamente,para seus interesses.
Novas relações entre fornecedores e consumidores
 As experiências de cooperação entre produtores e/ou 
consumidores que, cada vez mais, se apresentam como 
alternativas para redução de custos, na medida em que 
eliminam os atravessadores, pautam-se na mudança da lógica 
das relações mercantis e no rompimento com a lógica 
estabelecida nas relações capitalistas tradicionais. 
 O que vem provocando a mudança gradativa da visão do 
mercado é o desafio ético de construir novos estilos de vida, 
de assumir a prática do consumo solidário, incorporando o 
valor da austeridade, de buscar uma economia que articule 
eficiência com suficiência.
Interatividade
Dentre as alternativas abaixo, qual corresponde à expressão 
que aponta para a compreensão de que a economia não é um 
fim em si mesmo, ou o objetivo fundamental da ação, mas 
apenas um instrumento que tem por finalidade o sustento da 
vida e a melhoria da condição humana?
a) Responsabilidade social.
b) Política social.
c) Economia solidária.
d) Globalização.
e) Capitalismo.
Os limites da autogestão
 Atualmente, o trabalho profissional envolve saberes 
especializados e se insere em uma cultura cada vez mais 
técnica com complexas divisões de tarefas.
 O excesso de divisão de trabalho provoca sempre uma certa 
alienação que não pode, simplesmente, ser eliminada, já que 
faz parte da cultura produtiva.
 Dessa forma, as normas que regem o mercado produtivo terão 
de ser observadas, inclusive, nas atividades produtivas 
autônomas, pois estarão predeterminadas por um sistema, 
não podendo ser livremente redefinidas.
 O trabalho em grupos autônomos não suprime as normas, 
apenas as desloca.
Autonomia e submissão às normas coexistem
 Como não existimos independentes do nosso entorno, a 
autonomia sempre é relativa, é autonomia dependente.
 É preciso reconhecer a incompletude e os limites do humano, 
e que as normas do mercado não estão excluídas da 
lógica solidária.
 A autogestão não é suficiente para romper com o 
comportamento capitalista tradicional, que busca o lucro a 
qualquer custo. É importante observar que mesmo as 
atividades autogeridas, apesar de serem democráticas, não 
têm garantias de escapar à lógica do capital.
O papel social das organizações
 Nos dias atuais, nota-se uma preocupação nas organizações 
com a promoção de ações dentro do universo do 
desenvolvimento sustentável. 
 A partir dessa preocupação, há investimentos nas pessoas e, 
consequentemente, na sociedade.
 Com tais atitudes, elas agregam valor aos seus produtos e 
serviços e transformam-se em referências na sociedade.
 No momento em que as organizações adotam posturas éticas 
e compromissos sociais com a comunidade, esse quesito se 
torna, em um prazo mais estendido, um diferencial 
competitivo e também um indicador de rentabilidade e 
sustentabilidade.
Critérios para avaliar a solidariedade em uma empresa
1. Indicadores ambientais:
 sustentabilidade, como a gestão de água e resíduos;
 uso eficiente dos recursos conforme sua capacidade de 
reposição, no caso de atividades extrativas.
2. Indicadores sociais:
 os valores predominantes;
 a capacidade do empreendimento em permitir o fortalecimento 
da identidade e do processo de empoderamento local. 
 A capacidade de incorporar as dimensões de etnia e 
gênero, verificando inclusive se existem diferenças nos 
rendimentos auferidos.
Critérios para avaliar a solidariedade em uma empresa
3. Indicadores culturais:
 inserção de pessoas excluídas;
 condição de saúde dos trabalhadores;
 condições de vida dos trabalhadores.
4. Indicadores econômicos:
 presença de exploração do trabalho;
 diferença nos rendimentos entre dirigentes e demais 
trabalhadores;
 percentagem de trabalhadores assalariados;
 ritmo do trabalho;
 presença de trabalho infantil.
As ações de uma empresa que pratica a 
responsabilidade social e ambiental
 Interação e comprometimento com stakeholders, empregados, 
consumidores, fornecedores, comunidade, meio ambiente e 
com os próprios acionistas.
 Compromisso com a promoção do desenvolvimento pessoal 
de todos, direta ou indiretamente.
Equilíbrio entre lucros e ética, por meio das seguintes ações:
 Recompensar empregados afastados de ações 
comprometedoras.
 Considerar questões éticas no processo seletivo.
 Incentivar aqueles que possam orientar moralmente os 
empregados.
A livre iniciativa e a livre concorrência
 A livre iniciativa pressupõe o quanto é provável que qualquer 
pessoa interessada exerça livremente alguma atividade 
econômica.
 A livre iniciativa transfere das mãos do Estado para as 
empresas particulares o direito de exercer alguma atividade 
econômica, excetuando-se aquelas enumeradas no artigo 173, 
da Constituição Federal.
 Cabe ao Estado oferecer condições para que o exercício da 
atividade econômica empresarial transcorra dentro dos limites 
aceitáveis para uma saudável competição.
 Livre iniciativa é a exploração de modos privados de produção 
dentro de um modelo econômico que possa garantir 
direitos sociais.
A livre iniciativa e a livre concorrência
 O Brasil adotou o regime econômico capitalista a partir 
de um modelo econômico-social que garanta a defesa 
da concorrência.
 Com essa postura, o país defende a manutenção das 
empresas no mercado e evita a possibilidade de abusos de 
poder econômico ou de atos de concentração de mercado.
 Assim, a livre iniciativa transcende uma exploração privada 
dos meios de produção e estabelece a liberdade da empresa 
dentro do modelo econômico adotado. 
 Além disso, ela garante oportunidades de exercício de uma 
atividade econômica a todos os interessados.
O desenvolvimento sustentável
 A atual política de economia globalizada gerou um 
crescimento econômico com muitos desequilíbrios 
econômicos, sociais e políticos.
 Nesse contexto, a ideia de desenvolvimento sustentável 
mostra-se como necessária, pois ela busca a conciliação entre 
o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental 
como meta de se chegar ao fim da pobreza no mundo.
 A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de 
uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as 
necessidades do presente sem comprometer as habilidades 
das futuras gerações em encontrar suas próprias 
necessidades (Agenda 21).
A Agenda 21
 A Agenda 21 é um programa de ação, baseado em um 
documento de 40 capítulos, que constitui a mais ousada e 
abrangente tentativa já realizada de promover, em escala 
planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando 
métodos de proteção ambiental, justiça social e 
eficiência econômica.
 Trata-se de um documento consensual para o qual 
contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 
países em um processo preparatório que durou dois anos e 
culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, no Rio de 
Janeiro, também conhecida por ECO-92.
Interatividade
Das alternativas a seguir, qual corresponde à exploração de 
modos privados de produção dentro de um modelo econômico 
que possa garantir direitos sociais?
a) Livre iniciativa.
b) Concorrência.
c) Desenvolvimento sustentável.
d) Agenda 21.
e) Solidariedade.
ATÉ A PRÓXIMA!

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