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Estudos Disciplinares VIII ( QUESTIONÁRIOS UNIDADE I UNIDADE II TI

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Estudos Disciplinares VIII
UNIDADE I
	A orientação sexual da pessoa é uma opção?
		Resposta Selecionada:
	b.
 Não, a orientação sexual é o modo como as pessoas sentem atração física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto, ou por ambos os sexos. 
	Respostas:
	a. 
 Sim, pois a pessoa pode optar com quer se relacionar.
	
	b.
 Não, a orientação sexual é o modo como as pessoas sentem atração física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto, ou por ambos os sexos. 
	
	c. 
 Sim, pois é o caminho que indica que você se relaciona apenas com um sexo.
	
	d. 
 Sim, porque é normal.
 
	
	e. 
Não, porque é uma doença.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: B
Comentário: o próprio termo orientação sexual conota o conceito de que não é uma “opção”. A noção de “opção sexual” é entendida como escolha deliberada e supostamente realizada de maneira autônoma pelo indivíduo, independente do contexto social em que se dá.
 
Textos de apoio:
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011.
LOURO, Guacira Lopes. “Pedagogias da sexualidade”. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). “O corpo educado: pedagogias da sexualidade”. Belo Horizonte: Autêntica, 1999
_____. “Gênero, sexualidade e  educação”. 7. ed. Petrópolis: Vozes,
2004 (1. ed.: 1997).
BRITZMAN, Deborah. “O que é essa coisa chamada amor: identidade homossexual, educação e currículo”. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 21, n. 1, jan./jul. 1996.
Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	De acordo com o caderno 4 da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) – “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”, quando se fala em gênero, não se fala apenas de macho ou fêmea, mas de masculino e feminino, em diversas e dinâmicas masculinidades e feminilidades. Assim, de acordo com seus estudos, o que é gênero?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
 Gênero é uma forma de indicar as “construções culturais”- a criação inteiramente social de ideias sobre os papéis adequados a homens e mulheres. O gênero é uma convenção social utilizada para designar as relações sociais entre os sexos.
 
	Respostas:
	a. 
 Gênero são modelos de sociedades contrastantes.
 
	
	b.
Gênero não é uma forma de indicar as “construções culturais”- trata-se de uma criação inteiramente baseada na prática de ideias. O gênero não é uma convenção social utilizada para designar as relações sociais entre os sexos.
 
	
	c. 
Gênero é a orientação do desejo sexual.
	
	d. 
 Gênero é sinônimo de sexo.
	
	e.
 Gênero é uma forma de indicar as “construções culturais”- a criação inteiramente social de ideias sobre os papéis adequados a homens e mulheres. O gênero é uma convenção social utilizada para designar as relações sociais entre os sexos.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: E
Comentário: o termo gênero remete a construções sociais, históricas, culturais e políticas que dizem respeito a disputas materiais e simbólicas que envolvem processos de configuração de identidades, definições de papéis e funções sociais, construções e desconstruções de representações e imagens, diferentes distribuições de recursos e de poder e estabelecimento e alteração de hierarquias entre os que são socialmente definidos como homens e mulheres e o que é – e o que não é - considerado de homem ou de mulher, nas diferentes sociedades e ao longo do tempo.
 
Textos de apoio:
BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”. 2007.
SCOTT, Joan Wallach. (1995) “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação & Realidade. Porto Alegre: v. 20, n. 2, p.71-99.
 
	
	
	
Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O que é orientação sexual?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e afeto.
	Respostas:
	a. 
 Refere-se apenas às aulas sobre sexualidade.
 
	
	b. 
Refere-se a encontros que discutem a temática da reprodução humana.
 
	
	c. 
Refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e afeto.
	
	d. 
 Refere-se ao sexo em desafeto.
	
	e. 
 Refere-se ao sexo, à formação, ao biológico e à formação.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: C
Comentário: apesar de os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/1997) utilizarem o termo orientação sexual para indicar um processo sistemático e continuado de intervenção instrumental a ser realizado na escola, hoje esse termo é utilizado para se referir ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e afeto.
 
Textos de apoio:
BRASIL, “Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais”. Livro de conteúdo. Versão 2009. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”. 2007.
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011
	
	
	
Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quais são os três conceitos que ancoram a sexualidade?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
 Sexo biológico, identidade de gênero e orientação sexual.
 
	Respostas:
	a. 
 Sexo, corpo e prazer.
	
	b. 
 Sexo biológico, gênero e opção sexual.
	
	c. 
 Sexo biológico, corpo e opção sexual.
 
	
	d. 
Sexo, corpo e orientação sexual.
	
	e. 
 Sexo biológico, identidade de gênero e orientação sexual.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: E
Comentário: a sexualidade se ancora no sexo biológico, isto é, ser homem (XY) ou ser mulher (XX); identidade de gênero é o modo como nos sentimos homem ou mulher, como somos vistos e tratados pelas pessoas ao nosso redor e orientação sexual é a atração afetiva e erótica para onde aponta a nossa libido.
 
Texto de apoio:
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011.
	
	
	
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Qual é o conceito de sexualidade e sexo, respectivamente?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
Sexualidade forma a parte integral da personalidade de cada um, uma necessidade básica, um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos, e o sexo é a matriz biológica, que identifica uma pessoa como homem ou mulher, ou os processos fisiológicos e psicológicos que ocorrem no interior do indivíduo que determinam um relacionamento físico destinado à procriação e/ou prazer erótico.
 
	Respostas:
	a. 
 Sexualidade é apenas o erotismo e sexo é somente o relacionamento físico apenas para procriação.
	
	b. 
 Sexualidade é erotismo e sexo tem o mesmo conceito de gênero.
	
	c. 
 Sexualidade é a mesma coisa que sexo, são sinônimos.
	
	d. 
 Sexualidade é a integralidade, é uma energia que não pode ser sentida e sexo é o gênero.
 
	
	e.
Sexualidade forma a parte integral da personalidade de cada um, uma necessidade básica, um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos, e o sexo é a matriz biológica, que identifica uma pessoa como homem ou mulher, ou os processos fisiológicos e psicológicos que ocorrem no interior do indivíduo que determinam um relacionamento físico destinado à procriação e/ou prazer erótico.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: E
Comentário: a sexualidade é uma questão bastante complexa e compreendê-la exige olhar ao mesmo tempo várias questões. Quando citamos o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS), a sexualidade é uma energia que faz parte da personalidade de cada pessoa e não pode ser separado de outros aspectosbiopsicossociais. Isto é, segundo Nalu Faria e Míriam Nobre, a sociedade tenta impor normas que refletem o que se considera mais correto de acordo com os papéis sexuais definidos pela construção dos gêneros. Por isso, sabemos que há um maior controle da sexualidade das mulheres, o controle da função procriativa e a criminalização do aborto fazem parte da opressão em relação às mulheres. Dessa forma, a vivência da sexualidade foi desde vários séculos rodeada por tabus e mitos, que têm, como ponto comum, considerar pecado, desvio, doença, exagero, falta de pudor e até mesmo crime, as manifestações da sexualidade feminina. O sexo é a matriz biológica (homem/mulher) e a palavra sexo também é atribuída ao relacionamento sexual seja para procriação e/ou prazer erótico.
 
Textos de apoio:
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011
FARIA Nalu, NOBRE, Miriam. “O que é ser mulher? O que é ser homem? Subsídios para uma discussão das relações de gênero”. In. “Gênero e Educação caderno de apoio para a educadora e o educador”. Pág. 29- 43. 2003. Disponível em:< http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/Publicacoes2001_2007/GeneroEducacao.pdf>
	
	
	
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Qual é o conceito, respectivamente, dos termos heterossexual, homossexual e bissexual?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
Heterossexual é a atração física e afetiva pelo sexo oposto; homossexual é a atração física e afetiva pelo mesmo sexo e bissexual é a atração física e afetiva tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”. 
	Respostas:
	a.
Heterossexual é a atração física e afetiva pelo sexo oposto; homossexual é a atração física e afetiva pelo mesmo sexo e bissexual é a atração física e afetiva tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”. 
	
	b.
 Heterossexual é a atração física e afetiva pelo mesmo sexo; homossexual é a atração física e afetiva pelo sexo oposto e bissexual é a atração física e afetiva tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”. 
	
	c.
Heterossexual é a atração física e afetiva pelo sexo oposto; homossexual é a atração física e afetiva pelo mesmo sexo e bissexuais são os hermafroditas. 
	
	d.
Heterossexual é atração física e afetiva pelo mesmo sexo; homossexual é atração física e afetiva pelo sexo oposto e bissexual é a atração física e afetiva tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”.
	
	e. 
 A alternativa “b” e “d” estão corretas.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: A
Comentário: hoje são reconhecidos três tipos de orientação sexual, isto é, para onde aponta a nossa libido, ou seja, o sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e afeto: a heterossexualidade (atração física e afetiva pelo “sexo oposto”), a homossexualidade (atração física e afetiva pelo “mesmo sexo”) e a bissexualidade (atração física e afetiva tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”).
 
Textos de apoio:
BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”. 2007.
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011
	
	
	
Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Sexualidade e gênero são dimensões diferentes que integram a identidade pessoal de cada indivíduo. Ambos surgem, são afetados e se transformam conforme os valores sociais vigentes em uma dada época. São partes, assim, da cultura, construídas em determinado período histórico, ajudando a organizar a vida individual e coletiva das pessoas.
(BRASIL, “Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais”. Livro de conteúdo. versão 2009. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009. pág. 46)
  
Em síntese, o parágrafo anterior significa que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
É a cultura que constrói o gênero, simbolizando as atividades como masculinas e femininas.
 
	Respostas:
	a. 
 É o país que constrói o gênero, simbolizando as atividades como masculinas e femininas.
 
	
	b. 
É a cultura que constrói o gênero, simbolizando as atividades como masculinas e femininas.
 
	
	c. 
É a indústria fonológica que constrói o gênero, simbolizando as atividades como masculinas.
	
	d. 
 É a gramática que constrói as relações de gênero.
 
	
	e. 
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: B
Comentário: algo considerado adequado em um meio social é passível de ser inadequado em outro. Gestos, modos de se vestir, de sentir ou falar podem ser considerados femininos em alguns lugares, masculinos ou mesmo indiferentes em outros. Essa variação corresponde à cultura.
 
Textos de apoio:
BRASIL. “Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais”. Livro de conteúdo. Versão 2009. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011.
	
	
	
Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Um dos marcos do feminismo no século XX foi a publicação do livro “O Segundo Sexo”, em 1949, por Simone de Beauvoir. O livro se transformou em referência. Somente no idioma francês vendeu mais de um milhão e meio de cópias. A mulher, segundo Beauvoir, era resultado de uma elaboração cultural e histórica a partir de uma alteridade masculina, isto é, que essas estruturas de alteridade envolvem relações entre homens e entre grupos de homens, que são de natureza simétrica, já que todo sujeito se opõe a outro e é também outro para ele. Já no caso das relações entre homens e mulheres não há simetria. Qual é a frase célebre que Simone de Beauvoir citou para descrever a oposição assimétrica da dualidade de sexos, em que o termo masculino é ao mesmo tempo um termo positivo e o termo neutro, enquanto o termo feminino é apenas negativo?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b.
 “Não se nasce mulher: torna-se mulher: nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade. É o conjunto da civilização que elabora esse produto.”
	Respostas:
	a. 
“Se nasce mulher e deve utilizar roupas na cor rosa, pois é a cor biológica que define a forma que a fêmea humana vai ser na sociedade.”
	
	b.
 “Não se nasce mulher: torna-se mulher: nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade. É o conjunto da civilização que elabora esse produto.”
	
	c.
 “Quando se nasce mulher, a sociedade sabe o que é melhor para a menina; logo, devemos comprar brinquedos adequados como panelinhas, vassouras de brinquedo e roupas nas cores rosa e amarelo.”
	
	d. 
 As alternativas “a” e “c” estão corretas.
	
	e.
 “As mulheres, pensadas como grupo social específico, carregam longa história de exclusões, privações, discriminações, opressões, todas vivenciadas da mesma forma.”
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: B
Comentário: a autora sinaliza questões importantes referentes às construções sociais das quais estão ancoradas no modo em que as mulheres são socializadas, de como ainda educamos meninas e meninos presos a valores e mitos forjados pelo modelo masculino.
 
Textos de apoio:
MÉNDEZ, N. P. “A ‘descoberta’ do segundo sexo: intelectuais brasileiras e suas aproximações com o feminismo”. Fazendo Gênero 9 - Diásporas, Diversidades, Deslocamentos. 2010.
BEAUVOIR, S. “O Segundo Sexo”. V 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
ALMEIDA, M.B. “Nota sobre a Resenha das Estruturas Elementares do Parentesco por Simone de Beauvoir”. UNICAMP. Campos 8(1):191-193, 2007.
 
	
	
	
Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	 (Adaptação UFBA/2012) A partir do trecho do texto de Joan Scott, analise as afirmativas e marque V(para as verdadeiras) e F (para as falsas).
“O gênero é um elemento constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças sexuais percebidas entre os sexos, e o gênero é um primeiro modo de dar significado às relações de poder. [...] O gênero implica quatro elementos: primeiro, os símbolos culturalmente disponíveis que evocam representações simbólicas (e com frequência contraditória) [...]. Em segundo lugar, os conceitos normativos que põem em evidência as interpretações do sentido dos símbolos [...]. [Em terceiro,] as instituições e a organização social, [e, por fim], o quarto aspecto do gênero é a identidade subjetiva.” (SCOTT, 1990, p. 14-15).
 
A análise do texto e os conhecimentos sobre os estudos acerca do gênero realizados por Joan Scott permitem afirmar:
( ) Na perspectiva de Scott, a construção de gênero é essencialmente um processo de representação social, um meio de decodificar o sentido do mundo, estabelecido, primordialmente, através da linguagem.
(  ) O conceito de gênero desenvolvido pela autora baseia-se na valorização das relações de poder – significando que gênero não é apenas o primeiro, mas o mais importante campo de significação do poder na sociedade.
(  ) Ao construir um modelo teórico para explicitar o modo de estruturação das relações de gênero na sociedade, essa autora acaba também por oferecer um modelo operativo que desvela não apenas o modus operandi das estruturas de dominação, mas também estratégias de enfrentamento com vistas a uma possível mudança desse contexto.
( ) Para Scott, gênero é uma das principais formas pelas quais o poder político tem sido concebido, legitimado e também criticado, porque, ao tomar como referência a oposição masculino-feminino, cria uma percepção de permanência, de fixidez e de oposição binária.
(  ) Quando evoca a importância dos símbolos e dos conceitos normativos, a autora sinaliza para a interconexão entre essas dimensões, pois, para ela, as representações simbólicas precisam ser compreendidas em suas modalidades e remetidas a seus contextos de produção, através de conceitos normativos, divulgados e impostos por meio das instituições.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
V – F – V – V – V
 
	Respostas:
	a. 
 V – V – V – V – F
	
	b. 
 F – V – V – V – V
 
	
	c. 
V – F – V – V – V
 
	
	d. 
V – V – V – F – F
 
	
	e. 
F – V – V – F – F
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: C
Comentário: ao analisar o texto de apoio, você poderá responder à questão. Sendo que a alternativa falsa é apenas aquela que cita que o conceito de gênero desenvolvido pela autora não se baseia na valorização das relações de poder, mas sim na maneira de dar significado as relações de poder. As afirmativas posteriores estão de acordo com o texto base.
 
Texto de apoio:
SCOTT, Joan Wallach. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação & Realidade, Porto Alegre, vol. 16, nº 2, jul./dez. 1990, pp.5-22.
 
	
	
	
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	 Como a Organização Mundial da Saúde (2002) conceitua a sexualidade?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
 A sexualidade é o aspecto central do ser humano durante toda a vida e abrange o sexo, a identidade de gênero e papéis, a orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução.
	Respostas:
	a. 
 A sexualidade é a relação sexual.
	
	b. 
 A sexualidade é um aspecto central do ser humano durante toda a vida, é o sexo da pessoa e a identidade de gênero.
	
	c. 
 A sexualidade é fantasia e desejo sexual.
	
	d.
 A sexualidade é o aspecto central do ser humano durante toda a vida e abrange o sexo, a identidade de gênero e papéis, a orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução.
	
	e. 
 A sexualidade tem o mesmo conceito de pornografia, pois se relaciona a sexo.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: D
Comentário: a sexualidade humana forma parte integral da personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não do orgasmo. 
	
	
	
UNIDADE II
	A partir dos “Três ensaios da sexualidade”, de Freud (1969), ele percebeu em seus estudos que o conjunto de práticas que constituem a sexualidade normal e que dizem respeito à estimulação das zonas erógenas, espalhadas pelo corpo todo, é experimentado desde muito cedo na vida de um ser humano. Assim, ao que se refere à sexualidade da criança, o bebê aprende a brincar e ter prazer com o próprio corpo. Na faixa etária entre 3 e 4 anos de idade, denominado período de latência sexual da infância, as crianças gostam de brincar de fazer cócegas, tocar os próprios genitais, fazer perguntas sobre de onde vem os bebês, também chamada a fase dos “porquês”.
Como são chamadas essas “atividades” na criança de acordo com a teoria psicossexual de Freud?
		Resposta Selecionada:
	b. 
 Investigação sexual infantil.
 
	Respostas:
	a. 
 Investigação sexual do adulto.
	
	b. 
 Investigação sexual infantil.
 
	
	c. 
Investigação sexual do adolescente.
	
	d. 
 Investigação perversa.
	
	e. 
 Investigação sexual desorganizada.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: B
Comentário: a chamada “investigação sexual infantil”, definida por Freud, são situações em que a criança experimenta sensações agradáveis e percebe o próprio corpo e do outro. A investigação sexual infantil é uma fase importante na criança para a construção do pensamento. Kupfner (1990) afirma que é decisivo, pois é nessa etapa que “decidem-se os desejos do saber”, é fase em que a criança tem muita curiosidade em saber as coisas, a fase dos “porquês”.
 
Fonte:
KUPFER, Maria Cristina M. “Freud e a Educação: o mestre do impossível”. São Paulo: Scipione, 1988. v. 1. 104 p.
GONÇALVES. Maria Margareth. “A noção de inteligência em Freud”. [on line] http://www3.fe.usp.br/secoes/semana07/completos/mmg.swf
ALBERTI, Sonia. “A perversão, o desejo e a pulsão”. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2005, vol.5, n.2, pp. 341-360. ISSN 1518-6148. 
FREUD. Sigmund. “Um caso de histeria, Três ensaios sobre sexualidade e outros trabalhos (1901-1905)”. Vol. 3. Imago. 1969.
 
Textos de apoio:
ALBERTI, Sonia. “A perversão, o desejo e a pulsão”. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2005, vol.5, n.2, pp. 341-360. ISSN 1518-6148. 
 
Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A questão da sexualidade, do corpo e do gênero chega à educação a partir de quais documentos oficiais no Brasil?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN).
	Respostas:
	a. 
 Da legislação sobre os direitos e os deveres do cidadão.
	
	b. 
 Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN).
 
	
	c. 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Superior (PCN).
 
	
	d.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN).
	
	e. 
 Nenhuma das alternativas está correta.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: D
Comentário: a partir desses documentos oficiais, em específico o RCNEI, é recomendado que nessa etapa da escolarização, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.  O PCN para o Ensino Fundamental I recomenda que os alunos sejam capazes de conhecero próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) cita que o processo de escolarização deve contribuir com a educação geral do indivíduo, desenvolvendo aspectos da vida cidadã, como saúde, sexualidade, vida familiar, trabalho, ciência e tecnologia, cultura e linguagem (BRASIL, 1998).
 
Textos de apoio:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. “Referencial curricular nacional para a educação infantil” (RCNEI) / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. “Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais” / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.126p. Volume 10.2 Orientação sexual.
	
	
	
Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Ao que se refere à construção da identidade feminina são concedidos alguns atributos às mulheres. Rocha e Coutinho (1994) citam alguns como: fragilidade, intuição, abnegação, docilidade, cuidado, maternidade e fidelidade são qualidades atribuídas às mulheres, e frequentemente são vistas como parte inerente ou imutável da natureza feminina ou da feminilidade. Por exemplo, antes mesmo de nascermos, nossa identidade de gênero vai sendo constituída, a primeira pergunta que fazem a nossos pais é “é menina ou menino?”. A partir de então, o futuro da criança vai sendo construído, incluindo atividades ou esportes que poderão ou não participar (balé ou futebol) e tipos de carreiras que poderão seguir.
(Rocha-Coutinho, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher brasileira nas relações familiares”. Rio de Janeiro: Rocco)
 
As expectativas de nossos pais e da sociedade são fortes influências para a construção da identidade feminina ou masculina. Assim, o que é importante levar em consideração ao que se refere a essas expectativas?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
 Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou físicos, mas são papéis sociais construídos para os homens e as mulheres. É importante questionar essas características e expectativas que são impostas, para que não limitem as aspirações de cada homem e mulher.
	Respostas:
	a.
 Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou físicos, mas são papéis sociais construídos para os homens e as mulheres. É importante questionar essas características e expectativas que são impostas, para que não limitem as aspirações de cada homem e mulher.
	
	b.
 Essas expectativas se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou físicos das mulheres. O importante de questionar essas características e expectativas que são impostas é para que se limitem as aspirações de cada mulher.
	
	c.
 Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou físicos dos homens. O importante de questionar essas características e expectativas que são impostas é para que se limitem as aspirações de cada homem.
	
	d.
Essas expectativas se baseiam em limitações naturais das mulheres. O importante de questionar essas características é para colocar as mulheres em seus limites sociais.
	
	e. 
 Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: A
Comentário: perceber que esses atributos são construções sociais e que não devem interferir nas atividades e brincadeiras de meninos e meninas.
 
Textos de apoio:
ROCHA-COUTINHO, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher brasileira nas relações familiares”. Rio de Janeiro: Rocco.
“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, cidadania e saúde” / Promundo; Salud e Gênero; ECOS; Instituto PAPAI; World Education – Rio de Janeiro: Promundo, 2008.
	
	
	
Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), a sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois independentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com o prazer, necessidade fundamental dos seres humanos. A sexualidade, para o adolescente e o adulto, tem caráter estritamente erótico e está ligada apenas à realização desses desejos. O erotismo genital relaciona-se com o período da puberdade, com o amadurecimento genital e com o processo da genitalidade que determinará a própria sexualidade. Diferentemente acontece na criança que, ao explorar o próprio corpo, o faz para conhecê-lo. A criança cedo aprende a brincar e a tirar prazer de seu próprio corpo e isso faz parte de seu desenvolvimento tanto quanto engatinhar, andar ou falar.
Nesse sentido, a sexualidade na criança:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
 Não é genitalizada porque ainda não passou pelo desenvolvimento das gônadas sexuais.
	Respostas:
	a. 
 Não é genitalizada porque ainda não passou pelo desenvolvimento das gônadas sexuais.
	
	b. 
 É genitalizada porque tem amadurecimento suficiente.
	
	c. 
 Faz parte da genitalidade ativa e nada tem a ver com os processos de desenvolvimento.
	
	d. 
 As investidas da criança são sexuais e genitalizadas, diferente do adulto que não é genitalizado.
 
	
	e. 
Não é genitalizada porque já tem amadurecimento das gônadas sexuais.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: A
Comentário: a sexualidade da criança faz parte do desenvolvimento e é extremamente importante para conhecer o mundo, aguçar a curiosidade, além de proporcionar o desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança.
 
Textos de apoio:
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011
FREUD, S. (1905). “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”. In: “Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud”. Trad. sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.7. p.162-216.
FREUD, S. (1917). “A vida sexual dos seres humanos/ O desenvolvimento da libido e as organizações sexuais”. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Trad. sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.16. p. 355-395.
 
	
	
	
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Igualdade significa a relação entre os indivíduos em virtude da qual todos são portadores dos mesmos direitos fundamentais, que provêm da humanidade e definem a dignidade da pessoa humana. No entanto, na história, nem sempre o conceito de igualdade tinha o mesmo significado com o conceito hoje. Por exemplo, ser um cidadão ateniense no século VII não era uma condição de que usufruíam todos os habitantes de Atenas. Naquela sociedade, as mulheres, os escravos e os estrangeiros não eram considerados cidadãos. Hoje, no Brasil, temos o Programa Pró-Equidade de Gênero do BNDES - que confere a indústrias e instituições o selo Pró-Equidade de Gênero que é um atributo que distingue a empresa como instituição comprometida com o combate à discriminação e com a promoção da igualdade entre homens e mulheres no mundo do trabalho.
O que é igualdade/equidade de gênero?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
 Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito pelas diferenças existentes entre homens e mulheres e às transformações das relações de poder que se dão na sociedade em nível econômico, social, político e cultural.
	Respostas:
	a.
Refere-se à igualdade entre os homens, os acolhimentos das demandas do homem, isto é, aumentar as frentes de trabalhos destinados aos homens.
	
	b. 
 Refere-se à negociação de jornada de trabalho extensa para as mulheres no período de licença-maternidade.
	
	c. 
 Refere-se às mães trabalhadoras e é de extrema importância que seus filhos não atrapalhem sua jornada de trabalho.d.
 Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito pelas diferenças existentes entre homens e mulheres e às transformações das relações de poder que se dão na sociedade em nível econômico, social, político e cultural.
	
	e. 
 As alternativas “b” e “c” estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: D
Comentário: as políticas de equidade social com vistas a consolidar os direitos humanos como direito de todas as pessoas e que, por isso, é preciso promover o reconhecimento da diversidade sexual e de gênero, garantir o respeito aos direitos e promover a cidadania de todos os indivíduos e grupos. Com políticas de equidade/igualdade de gênero pretende‐se uma integração de forma sistemática das políticas de igualdade de gênero, estabelecendo um quadro prioritário de intervenção. Isso passa necessariamente pela eliminação de todas as formas de discriminação, legais ou outras, contra as mulheres, além de garantir o seu total desenvolvimento em todas as áreas, nomeadamente no plano político, civil, econômico, social e cultural; de modo a assegurar‐lhes o exercício dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.
 
Textos de apoio:
Programa Pró- equidade de Gênero: oportunidades iguais respeito às diferenças. 2008.
II Conferência Ministerial de responsáveis pela Igualdade de Género da CPLP subordinada ao tema “Género, Saúde e Violência”. Lisboa. Disponível em:< http://www.spm.gov.br/Articulacao/articulacao-internacional/cplp/plano-estrategico-versao-final-cplp.pdf>
	
	
	
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Josefina, professora de uma creche, estava entretida com um grupinho de crianças (a maioria delas com três anos de idade) que se travestiam das mais diferentes personagens. Algumas passavam batom, outras colocavam chapéu, cintos, capas; outras, salto alto e algumas meninas pediram para Josefina pintar-lhes as unhas da mão. De repente, vem o Toninho e pede que ela pinte também as suas. Era a primeira vez que assim acontecia. Nossa professora ficou confusa, preocupada com o que as mães e os pais pudessem achar disso e para ganhar tempo enquanto pensava como proceder perguntou para ele:
- Você já pintou as unhas antes? Seu pai pinta as unhas?
E ele respondeu prontamente:
- Ah, eu nunca pintei antes. Meu pai não pinta também.
Bela resposta, pensou, e eu, o que faço? Pergunto mais alguma coisa, quem sabe ele muda de ideia.
- De que cor você quer pintar?
E decidido, Toninho responde:
- VER-ME-LHO.
E agora? Lá se foi meu emprego... Bom, mais uma pergunta, e quem sabe tudo se resolve
- Mas porque vermelho?
E Toninho responde todo feliz:
- É a cor do Schumacher! 
Ana Lúcia Goulart de Faria (2006), ao citar a história do “Toninho”, pretende introduzir uma questão complexa que acontece na educação. Que temática complexa é essa que a autora cita?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
 As questões de relações de gênero na Educação Infantil.
 
	Respostas:
	a. 
 As questões de relações de gênero na Educação Infantil.
 
	
	b. 
A temática da sexualidade no Ensino Fundamental I.
	
	c. 
 As questões da educação integral em que todas as crianças podem fazer o que desejam.
	
	d. 
 As questões de relações de desigualdade em que as meninas estão expostas.
 
	
	e. 
As alternativas “c” e “d” estão corretas.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: A
Comentário: o mal-estar da professora em situações em que na cultura existe uma predeterminação de brinquedos considerados “certos” e “errados” para cada sexo. Nesse exemplo fica claro o quanto é difícil para as professoras lidarem com as situações de gênero, em que são atribuídos comportamentos estanques para meninos e meninas.
 
Textos de apoio:
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011
FARIA, A. L. G. “Pequena infância, educação e gênero: subsídios para um estado da arte”. Pagu. 279-287. 2006.
 
	
	
	
Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No Ensino Fundamental I devemos trabalhar a questão corpo, gênero e sexualidade de que maneira?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade social, dos direitos e de responsabilidades em relação à vida pessoal passam a ser discutidos na escola de maneira transversal, enfatizando os aspectos biopsicossociais.
	Respostas:
	a. 
 Não devem ser trabalhados na escola.
	
	b. 
 Não são importantes, pois as crianças podem conversar sobre esses temas somente com os pais.
 
	
	c. 
Trabalhar com livros e apostilas, falando apenas sobre o biológico.
	
	d. 
 Trabalhar apenas na disciplina de biologia.
 
	
	e.
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade social, dos direitos e de responsabilidades em relação à vida pessoal passam a ser discutidos na escola de maneira transversal, enfatizando os aspectos biopsicossociais.
	Feedback da resposta:
	 Alternativa: E
Comentário: de acordo com o PCN, a recomendação é que a temática corpo, gênero e sexualidade deve ser trabalhada de maneira transversal, partindo da realidade social, dos direitos e das responsabilidades, enfatizando os aspectos biopsicossociais.
 
Textos de apoio:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. “Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais” / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.126p. Volume 10.2 Orientação sexual.
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011
	
	
	
Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O documento “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”, editada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), do Ministério da Educação, visa promover o reconhecimento e o respeito em relação à diversidade sexual e discutir as consequências da homofobia para os indivíduos, as relações e as comunidades. Sabemos que as atitudes preconceituosas, discriminatórias e de ameaças que chegam a agressões físicas são constantemente contra a população homossexual. Quando essas atitudes acontecem na escola faz com que aconteça evasão escolar por violência homofóbica.
 
Nesse sentido podemos afirmar em relação à homofobia:
 
I) A homofobia não afeta somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais: comumente desde que um indivíduo não corresponda às normas de gênero, passa a ser tratado, sobretudo, como potencial homossexual e discriminado como tal.
II) A evasão escolar por violência homofóbica parece ser uma realidade nas escolas, mas se desconhece em que medida ou com qual intensidade a homofobia tem provocado a queda no rendimento escolar de estudantes ou até mesmo a interrupção dos estudos.
III) Pesquisas demonstram a existência de uma gama de formas de discriminações e agressões para além dos crimes de ódio, sendo que a escola ocupa um lugar considerável em incidência desses casos, ocupando o segundo ou terceiro local de maior índice de violência homofóbica.
IV) A homofobia afeta somente heterossexuais.
 Dentre as alternativas, quais estão corretas?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
 Somente as alternativas I, II e III.
 
	Respostas:
	a. 
 Somente as alternativas I e IV.
 
	
	b. 
Somente as alternativas II, III e IV.
	
	c. 
 Somente as alternativas I, II e III.
 
	
	d. 
Somente as alternativas II e III.
 
	
	e. 
Somente as alternativas I e III.
 
	Feedback da resposta:
	 Alternativa: C
Comentário: torna-se evidente no ambiente escolar as atitudes de discriminação. A pesquisa da Reprolatina evidencia que há um discurso do ensino religioso que aborda o ensino das religiões. No entanto, na prática houve um reconhecimento que os símbolos religiosos e outros cultos presentes estariam fortalecendo a construção de uma cultura machista, que valoriza e reproduz a heterossexualidade,discriminando outras orientações sexuais e identidades de gênero e favorecendo a homofobia.
 
Textos de apoio:
BRASIL, “Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais”. Livro de conteúdo. versão 2009. – Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
Reprolatina-Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva. “Estudo qualitativo sobre a homofobia no ambiente escolar em 11 capitais brasileiras”. Projeto Escola sem Homofobia - Relatório técnico final. 2011.
	
	
	
Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Pesquisas realizadas pela UNESCO (2010) demonstram que programas de educação em sexualidade que compartilham certas características podem colaborar para:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
Abster-se ou retardar o início de relações sexuais, reduzir a frequência de atividade sexual sem proteção, reduzir o número de parceiros sexuais eaumentar o uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante relações sexuais.
	Respostas:
	a. 
 Estimular a iniciação sexual e aumentar a frequência de atividade sexual.
 
	
	b. 
Aumentar a gravidez na adolescência já que falar sobre sexualidade estimula a iniciação sexual.
	
	c.
 Antecipar o início de relações sexuais, reduzir a frequência de atividade sexual sem proteção,  aumentar o número de parceiros sexuais e diminuir o uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante relações sexuais.
	
	d.
Abster-se ou retardar o início de relações sexuais, reduzir a frequência de atividade sexual sem proteção, reduzir o número de parceiros sexuais eaumentar o uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante relações sexuais.
	
	e. 
Estimular a iniciação sexual e diminuir o uso de proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante relações sexuais.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: D
Comentário: de acordo com a UNESCO (2010), uma revisão independente identificou algumas características comuns de programas de educação em sexualidade existentes e avaliados. Entre as contribuições fundamentais estão a sua efetividade em aumentar conhecimentos, esclarecer valores e atitudes, desenvolver habilidades e, às vezes, ter impacto sobre comportamentos.
 
Texto de apoio:
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura. “Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade: Uma abordagem baseada em evidências para escolas, professores e educadores em saúde”. V.1 UNESCO. Jun 2010.
	
	
	
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	“Quando lembramos a temática referente aos direitos das mulheres e equidade de gênero, não podemos esquecer as questões históricas referentes à socialização das mesmas. Na história houve mulheres que questionaram a desigualdade de direitos entre mulheres e homens. Na Revolução Francesa, Olimpia de Gouges foi guilhotinada por seus companheiros de luta por ter  sido redatora da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, na qual reivindicava a igualdade de direitos das mulheres frente aos homens. Já faz mais de 100 anos que aconteceram em diferentes partes do mundo as lutas das mulheres pelo direto ao voto, à cidadania e a melhores condições de vida e de trabalho.”
(“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, cidadania e saúde” / Promundo; Salud e Gênero; ECOS; Instituto PAPAI; World Education – Rio de Janeiro: Promundo, 2008. p.17)
 
Quando se fala em gênero e políticas públicas, quais são os aspectos dialógicos no Brasil?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
 O empoderamento feminino, a licença-maternidade, aleitamento materno no período do trabalho, as discussões frente à legalização do aborto; o planejamento familiar e a discussão, desde a adolescência até a idade adulta, sobre a quem cabe à prevenção de uma gravidez.
	Respostas:
	a.
 As mulheres devem ficar no ambiente familiar, não participar a quem cabe à prevenção de uma gravidez, não discutir temas tabus como sexo e aborto.
	
	b.
 A reclusão feminina; não à licença-maternidade, já que o ambiente familiar é o local exclusivo da mulher; as discussões frente à proibição do aborto, o planejamento familiar cabe exclusivamente ao homem.
	
	c.
 O empoderamento feminino, a licença-maternidade, aleitamento materno no período do trabalho, as discussões frente à legalização do aborto; o planejamento familiar e a discussão, desde a adolescência até a idade adulta, sobre a quem cabe à prevenção de uma gravidez.
	
	d. 
As mulheres devem exercer atividades externas ao lar e os homens atividades internas do lar como já acontece. 
	
	e. 
 Apenas as alternativas “a” e “d” estão corretas.
 
	Feedback da resposta:
	Alternativa: C
Comentário: os aspectos de diálogo no Brasil são: o empoderamento feminino é encorajar as mulheres a pensar de maneira ativa a respeito de seu futuro (apoio as suas aspirações; tomar decisões autônomas sobre seu corpo, saúde e sexualidade; controlar sua renda e recursos pessoais, tomar decisões autônomas sobre educação e trabalho, ter consciência de seus direitos e das iniquidades de gênero e como elas afetam as vidas de mulheres e homens). A licença- maternidade como um direito alcançado, não ser discriminada e não conseguir um emprego por estar grávida ou por ter filhos; as discussões referentes ao aborto como algo que diz respeito à mulher e que faz parte dos direitos sexuais e reprodutivos; o direito de serem informadas e de terem acesso aos métodos eficientes, seguros e aceitáveis de planejamento familiar.
 
	
	
	
TI
	O campo de estudos de gênero consolidou-se no Brasil no final dos anos 1970, concomitantemente ao fortalecimento do movimento feminista no país. (FARAH, 2004). Quais principais avanços alcançados pelo movimento feminista?
		Resposta Selecionada:
	a.
O empoderamento feminino, a licença-maternidade; o aleitamento materno no período do trabalho, as discussões frente à legalização do aborto, o planejamento familiar e a discussão, sobre a prevenção.
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o relato abaixo e responda.
Um aspecto curioso de minha trajetória foi o processo de explicar a minha imagem para as crianças de uma escola municipal. Fui encaminhada para desenvolver oficinas de Arte com crianças de uma escola de periferia, na cidade de Montenegro/RS, no projeto Ações Comunitárias Fundarte. Ao chegar à escola, a diretora sugeriu que todos os alunos, dos sete aos 17 anos, fossem para uma sala. Como eles não falavam sobre a (visível) situação [...], respondia a perguntas simples até que um aluno comentou acerca do estudo das lagartas que estavam fazendo na aula do 1o ano. Foi quando a diretora o interrompeu e disse que tiraria as lagartas daquele lugar porque naquele momento isso não era importante. Levei à mão à caixa e disse para a diretora que a deixasse ali mesmo, pois seria a partir das lagartas que eu iria falar sobre transformação. Comecei perguntando aos alunos sobre o que acontecia com as lagartas – viravam borboletas –, para, a seguir, explicar que eu também havia passado por uma transformação, que eu era um menino e que “um dia” decidi me transformar... Em outras palavras, disse-lhes que vivia em um corpo estranho porque não me sentia um homem e, sim, uma mulher, e que essa transformação demorou muito tempo: eu cresci, estudei, me profissionalizei e fiz a transformação. Depois desta fala surgiram várias perguntas. Eles conversaram e perguntaram sobre várias coisas acerca das quais tinham curiosidade – segundo a diretora, essa havia sido a melhor aula que o grupo já tivera nos últimos tempos.
Fonte: SANTOS. Henrique Sacchi dos; RIBEIRO. Paula Regina Costa (orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: instâncias e práticas de produção nas políticas da própria vida. Relato de Experiência – Marina Riedel. Explicando o possível: ser aceita pelas crianças. p. 131. Rio Grande. FURG, 2011.
 O relato acima identificaa pessoa enquanto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
 transexual.
	
	
	
Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Acompanhamos desde 2006 o Projeto de Lei da Câmara no 122 (PL 122/2006), que altera a Lei no 7.716/1989, o Decreto-Lei no 2.848/1940 e o Decreto-Lei no 5.452/1943. O projeto tem a finalidade de coibir a discriminação de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. Em dezembro de 2013, o relator votou pela aprovação e “define e pune os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência”. Diante de seus conhecimentos como você define “identidade de gênero”?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
 O modo como nos sentimos homem ou mulher. Como somos vistos e tratados pelas pessoas ao nosso redor.
	
	
	
Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Borrillo (2009) cita que:
No cerne do tratamento discriminatório, a homofobia tem um papel importante, dado que é uma forma de inferiorização, consequência direta da hierarquização das sexualidades, que confere à heterossexualidade um status superior e natural. Enquanto a heterossexualidade é definida pelo dicionário como a sexualidade (considerada normal) do heterossexual, e este, como aquele que experimenta uma atração sexual (considerada normal) pelos indivíduos do sexo oposto, a homossexualidade, por sua vez, encontra-se desprovida dessa normalidade. Nos dicionários de sinônimos, a palavra “heterossexualidade” nem sequer aparece; por outro lado, androgamia, androfilia, homofilia, inversão, pederastia, pedofilia, socratismo, uranismo, androfobia, lesbianismo, safismo e tribadismo são propostos como equivalentes ao termo “homossexualidade”. E, se o dicionário considera que um heterossexual é simplesmente o oposto de um homossexual, são muitos os vocábulos que apresenta para designar esse último: gay, homófilo, pederasta, enculé, bicha-louca, homo, bichona, bichinha, afeminado, bicha-velha, maricona, invertido, sodomita, travesti, traveco, lésbica, gomorreia, tríbade, sapatão, bi, gilete.
Fonte: LIONÇO, Tatiana; e DINIZ, Debora (org). Homofobia & Educação: um desafio ao silêncio.  A homofobia. Daniel Borrillo. 15-46. Brasília: LetrasLivres : EdUnB, 2009.
 Diante do exposto percebemos que a visão hegemônica reforça alguns vocábulos baseados em heteronormatividades. Como podemos reverter tal situação a fim de reduzir esta forma de preconceito?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
O desafio é adotar uma prática pedagógica reflexiva sobre os preconceitos sexuais e as situações de desigualdade e de violência que são gerados a partir de uma moral sexual.
	
	
	
Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o relato abaixo e responda:
 
Botafogo e Figueirense entram em campo [...], no Orlando Scarpelli, pela terceira fase da Copa do Brasil. O duelo não traz boas recordações ao Glorioso que, em 23 de maio 2007, sofreu um duro golpe, ao ver a equipe catarinense se classificar para a final do campeonato em pleno Maracanã, em um jogo que ficou marcado por erros da bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que anulou dois gols legítimos do Botafogo.
 
Fonte: Memória: Ana Paula erra, e Botafogo é eliminado pelo Figueirense em 2007. Disponível em:< http://sportv.globo.com/site/programas/e-gol/noticia/2013/07/ana-paula-erra-botafogo-vence-mas-figueira-vai-final-da-copa-do-brasil.html>
 
Após esse episódio, Roseli Sayão, escreveu para a Folha de São Paulo expressando sua opinião acerca do acontecimento.
 
Pelo que li, ela errou na arbitragem de um jogo de futebol importante, e isso rendeu penalidade e mil e um comentários. Minha atenção foi fisgada pelo fato de o erro dela ter estimulado muitos comentários machistas, ou seja, formulados apenas pelo fato de ela ser uma mulher que exerce uma atividade dominada pela presença masculina. [...] Talvez esse seja um bom momento para pensarmos a respeito de aspectos da educação que não relevamos, principalmente em relação aos meninos.
 
Fonte: SAYÃO. Rosely. Preconceito de gênero. 2007. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3105200719.htm>
 
De acordo com o relato acima e com seus conhecimentos identifique e conceitue qual o tipo de preconceito?
 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b.
 Preconceito de gênero ou sexismo é uma atitude social que diminui ou exclui as pessoas de acordo com o seu sexo. Em geral, as mulheres são as mais afetadas. Envolve ideias, palavras e atos que, frequentemente, nem são percebidos.
	
	
	
Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	A questão da sexualidade, do corpo e do gênero chega à educação a partir de quais documentos oficiais no Brasil?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN).
	
	
	
Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	No Ensino Fundamental I devemos trabalhar a questão corpo, gênero e sexualidade de que maneira?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
Trabalhar a partir de temas que partem da realidade social, dos direitos e de responsabilidades em relação à vida pessoal passam a ser discutidos na escola de maneira transversal, enfatizando os aspectos biopsicossociais.
 
	
	
	
Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	De acordo com Vianna e Unbehaum (2004), no final dos anos de 1980, foram intensas as mudanças na educação brasileira. Entre as mudanças em meados de 1990, está a incorporação do gênero nas políticas públicas de educação. Cite quais os documentos importantes nesse período na área da educação?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
 Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN)
 
	
	
	
Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	As crianças pensam “o corpo a partir de suas mentes e de suas emoções”, da ação, da fantasia, da intuição, da razão, da imitação, da emoção, das linguagens, das lógicas e da cultura. Assim, observe o diálogo entre duas crianças de cinco anos de uma escola.
Antônio está brincando de casinha com Joana, após varrer o pátio entra na casa e dirige-se ao bebê, e diz: – “já vou colocar o leite para esquentar e preparar a mamadeira”. Joana, que estava arrumando a casa, ao ouvir o que Antonio falou, se volta zangada para ele e fala: – “Não Antônio eu sou a mãe” (Diário de Campo, em 03/05/04)
Fonte: GUERRA, Judite. "Dos segredos sagrados": gênero e sexualidade no contexto de uma escola infantil. Porto Alegre, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação, UFRGS, 2005.
Responda: o ambiente da Educação Infantil é propício à vivência de situações lúdicas diárias, esse momento ilustrado pela pesquisadora indica que a menina:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
já naturalizou os saberes e as práticas da maternidade do grupo sociocultural a que pertence.
 
	
	
	
Pergunta 10
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	O Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil em 2013, média de uma morte a cada 28 horas. O número é 7,7% menor que os crimes de 2012 (quando ocorreram 388 assassinatos), mas a entidade assinala que as mortes de homossexuais aumentaram 14,7% desde a posse da presidente Dilma Rousseff. Os ativistas acusam as autoridades estaduais e federal de não garantir "a segurança da comunidade LGBT". Conforme o GGB, "a falta de políticas públicas dirigidas às minorias sexuais mancha de sangue as mãos de nossas autoridades. E 2014 começa ainda mais sanguinário: só neste último janeiro foram documentados 42 homicídios, um a cada 18 horas".
 
Fonte: BIAGGIO. Talento. GGB registra 312 assassinatos de gays em 2013. Disponível em: <http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1568348-ggb-registra-312-assassinatos-de-gays-em-2013>Diante dos dados apresentados e de acordo com os conteúdos estudados, quais as três intervenções que o GGB recomenda contra os crimes homofóbicos?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
Educar a população para promover e respeitar os direitos humanos; exigir que a polícia e a justiça punam com toda severidade a homofobia; prevenir que os próprios gays e travestis se coloquem em situações de risco.

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