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Aula 1 vesiculopatias e pancreopatias (1)

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21/08/2016
1
Patologias das glândulas anexas: 
Vesiculopatias e Pancreopatias
Profa. Ms. Priscila Paiva Dias
Fortaleza - 2016
Fisiologia e Fisiopatologia
Hepática
• Funções: concentrar, armazenar e excretar a
bile produzida pelo fígado
• Composição da Bile
– Bilirrubina
– Sais biliares
– Colesterol
– Imunoglobulinas
• Digestão 
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Doenças da Vesícula Biliar
• Colelitíase
• Coledocolitíase
• Colecistite 
• Colangite Aguda
• Colangite Esclerosante 
• Colestase
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Fatores de risco para doenças biliares
• Idade avançada;
• Sexo feminino;
• Obesidade (> IMC)
• Desequilíbrio hormonal e uso de estrógenos;
• Medicamentos (anticoncepcionais, clofibrato,
colestiramina);
• Defeitos enzimáticos;
• Diabetes;
• Baixa ingestão de vitamina C
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Colelitíase
• Definida como a presença de cálculos biliares.
• A vesícula armazena a bile sem acidificá-la,
porém, o cálcio pode ficar menos solúvel e
precipitar.
• Os cálculos contém colesterol, bilirrubina e
pigmentos. O colesterol precipita sempre que for
mais [ ] que os ácidos biliares e fosfolipídios.
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Coledocolitíase
• A coledocolítíase se
desenvolve quando os
cálculos se deslocam para os
ductos biliares, produzindo
obstrução, dor e cólicas.
• Se a passagem da bile para o
duodeno é interrompida, a
colecistite pode se
desenvolver
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
21/08/2016
2
Prevenção de cálculos biliares
• Controle da perda de peso
• Dieta com baixo teor de energia e conteúdo alto
de gorduras durante perda de peso rápida.
• Redução da duração do jejum noturno
• Manutenção de pequena quantidade de gordura
na dieta
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Colecistite
• É a inflamação da vesícula
biliar, em geral ocasionada
pelos cálculos.
• Sintomas:
 dores abdominais 
(irradiando para as costas) 
 vômitos 
 náuseas 
 febre.
• Tratamento clínico, se
falhar, litotripsia ou
colecistectomia.
Escott- Stump, 2007;
Krause, 2010
Colecistite
• Colecistite crônica: formação
de cicatrizes levando à
rigidez da vesícula.
• Diagnóstico demorado e tto
insatisfatório = risco de
câncer.
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Objetivos nutricionais nas
doenças biliares
• Perda de peso, desde que não seja rápida
• Limitar alimentos que causam dor ou flatulência
• Prevenir a obstrução biliar, câncer e pancreatite
• Fornecer vitaminas lipossolúveis, se necessário
• Oferta adequada de vitamina C (frutas e vegetais,
se necessário, suplementar)
• Providenciar dieta adequada e controle das
calorias.
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Dietoterapia na Colecistite aguda
• Ataque agudo: alimentação oral é
descontinuada, pode ser utilizada a via
parenteral
• Via oral: dieta de baixo teor de gordura; ou 35
– 40g de gordura por dia
• Progredir com menos condimentos e vegetais
formadores de gases (distensão, aumento de
peristaltismo e irritação).
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Dietoterapia na Colecistite crônica
• Usar dieta com controle de gordura (25 a 30%) e
calorias para promover drenagem da vesícula;
• Consumir quantidades adequadas de HC,
especialmente em forma de fibras;
• Para colelitíase; dieta rica em fibra e qdo
necessário, pobre em calorias;
• Se necessário: repor vit. lipossolúveis;
• Aumentar vit. C (sucos e frutas cítricas)
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
21/08/2016
3
Colecistectomia
Colecistectomia
• Após colecistectomia, a ingestão de gordura deve
ficar limitada por vários meses para possibilitar
adaptação do fígado
• Inserir gorduras gradativamente
• Evitar quantidade excessivas de gorduras ou
alimentos volumosos em uma só refeição
• Controle do peso para evitar formação de novos
cálculos
• Evitar perda rápida de peso e jejum prolongado
• Controle do colesterol
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Classificação dos alimentos segundo sua 
tolerância nos distúrbios vesiculares
– Tolerância boa (Grupo I)
• Carne magra de vaca cozida, frango assado
sem pele, leite desnatado
– Tolerância média (Grupo II)
• Massas com ovos, frutas cruas inteiras, café
Krause, 2010
– Tolerância má (Grupo III)
• Carnes gordas, frituras, vegetais folhosos,
queijos cremosos
– Intolerância absoluta (Grupo IV)
• Ovos fritos, creme de leite, chocolate,
condimentos picantes
Classificação dos alimentos segundo sua 
tolerância nos distúrbios vesiculares
Krause, 2010
Colangite aguda
• Inflamação do ducto biliar.
• Pacientes com colangite
aguda necessitam de
reposição de líquidos e
antibióticos.
• Se o tratamento clínico
não for suficiente, pode
ser necessário colocação
de stent biliar ou a
colecistectomia
Krause, 2010
Colangite esclerosante
• Associada à hepatopatia;
• Inflamação fibrosante dos segmentos de ductos biliares
extra-hepáticos;
• Pode resultar em sepse ou insuficiência hepática;
• Pacientes tem deficiências de vitaminas lipossolúveis;
• Nenhum tratamento retarda a progressão da doença ou
melhora sobrevivência.
Krause, 2010
21/08/2016
4
Colestase
• Condição na qual pouca ou nenhuma bile é
secretada ou o fluxo da bile no trato digestório
está obstruído;
• Pode ocorrer em pacientes sem nutrição oral ou
enteral por um período prolongado, predispondo
à colecistite acalculosa;
• Prevenção: estimulação da mobilidade intestinal
e biliar e secreções por alimentação enteral
mínima.
Krause, 2010
Cuidado Nutricional nas 
Pancreatites
Pancreatite
 O pâncreas exócrino secreta
enzimas proteolíticas,
amilolíticas e lipolíticas para a
digestão dos nutrientes;
 A pancreatite permite que
ocorra autodigestão e liberação
prematura de enzimas;
 Desequilíbrio entre proteases
ativadas e inibidores
enzimáticos resulta em necrose
celular.
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Pancreatite
A pancreatite envolve inflamação acompanhada
de edema, necrose e exsudato celular
Escott- Stump, 2007
Pancreatite Aguda
 É um distúrbio que ocorre por
causa do abuso de álcool e
secundariamente, por
cálculos vesicais
(colelitíase/coledocolitíase);
 Outras causas: doença renal
terminal, LES, doença biliar,
traumatismo abdominal,
AIDS, hiperlipidemia ou
câncer de pâncreas.Escott- Stump, 2007
Sintomas da Pancreatite Aguda
 Dores abdominais súbitas e
intensas;
 Náuseas
 Vômitos
 Diarreias
 25% dos pacientes evoluem
para a pancreatite crônica
 A cirurgia pode ser indicada
Escott- Stump, 2007
21/08/2016
5
Estado Nutricional na Pancreatite Aguda
A pancreatite aguda determina aumento da resposta
metabólica, inflamatória e catabolismo
DITEN, 2011
DETERIORAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E GRANDE 
CONSUMO DE MASSA MAGRA
Objetivos nutricionais na
Pancreatite Aguda
 Inibir atividade e secreção das enzimas
pancreáticas, promovendo repouso e alívio da
dor;
 Evitar irritantes pancreáticos, como álcool e
cafeína;
 Corrigir desequilíbrios hidroeletrolíticos e
desnutrição
 Evitar superalimentação
Escott- Stump, 2007
Recomendações dietéticas 
 Iniciar com jejum total e alimentação intravenosa por 48
horas;
 NPT lenta com transição para SNE ou jejunostomia;
 Progredir para líquida restrita, verificando tolerância à
glicose;
 TCM pode ser tolerado
 Dieta fracionada em 6 refeições (utilizando enzimas
pancreáticas)
 Suplementação adequada de cálcio, vitaminas
lipossolúveis e vit. B12
 Micronutrientes adequados segundo DRIs
Escott- Stump, 2007; Krause, 2010
Recomendaçõesdietéticas 
 Em pancretatite aguda a terapia nutricional
enteral (TNE) só deve ser iniciada se não há
possibilidade do paciente receber por via oral
após 5 a 7 a dias
 Na pancreatite aguda grave, a TNE pode ser
iniciada assim que o paciente tiver estabilidade
hemodinâmica para evitar o catabolismo.
 Na impossibilidade da via enteral, a via
parenteral está indicada
DITEN, 2011
Pancreatite crônica
 A pancreatite crônica é um
estado patológico
necrótico e fibrótico em
que ocorre redução dos
processos enzimáticos,
dores abdominais, náusea,
vômito e distensão;
 Ocorre lesão permanente
do pâncreas
Escott- Stump, 2007
Causas da pancreatite crônica
 Abuso crônico de bebidas alcoólicas (60 a 70%
dos casos);
 Pancreatite tropical não-alcoólica;
 Ca de pâncreas
 Hipercalcemia;
 Fibrose cística;
 Deficiências enzimáticas.
Escott- Stump, 2007
21/08/2016
6
Sintomas da pancreatite crônica
 As dores abdominais podem ser constantes e
incapacitantes pacientes se viciam em
analgésicos.
 A pancreatectomia distal proporciona alívio das
dores e boa qualidade de vida em grande parte
dos pacientes
Escott- Stump, 2007
Estado nutricional na pancreatite crônica
 A piora do estado nutricional pode estar
relacionada com resultados negativos no
tratamento clínico e nutricional do paciente.
 O principal objetivo dietoterápico é controlar a
má-absorção e melhorar a condição nutricional
do paciente, evitando a evolução da desnutrição
proteico-energética.
DITEN, 2011
Objetivos dietoterápicos na 
pancreatite crônica
 Fornecer apoio nutricional adequado;
 Diminuir estimulação pancreática para
minimizar dores;
 Evitar álcool e cafeína;
 Corrigir balanço hidroeletrolítico, e
desnutrição;
 Aliviar esteatorréia;
 Evitar complicações
Escott- Stump, 2007
Recomendações nutricionais na 
pancreatite crônica
 Dieta elementar por jejunostomia, podendo ter
NPT;
 Dieta moderada a baixa em gordura, se
estatorreia, usar mais TCM;
 Dieta pobre em fibra;
 Micronutrientes adequados segundo DRIs,
podendo suplementar cálcio e vitaminas
lipossolúveis.
Escott- Stump, 2007
Recomendações nutricionais na 
pancreatite crônica
 Dieta normal associada com enzima pancreática;
 Suplementação via oral com proteína hidrolisada, rica
em vitaminas lipossolúveis, micronutrientes, com ou
sem TCM, qdo necessária.
 SNE é indicada em 5% dos pacientes
 Analgésicos antes das refeições para aliviar a dor e
consequentemente o estado nutricional do paciente.
DITEN, 2011
OBRIGADA PELA 
ATENÇÃO !
Profa. Priscila Paiva Dias

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