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Revoluçao industrial

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
RECIFE
2016
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
INTEGRANTES:
Victor Joás
Marcos André
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Trabalho a ser entregue a Docente Gui-
 lhermina Darc como requisito para 
 Obtenção de pontuação na disciplina 
 Fundamentos das Ciências Sociais
Recife
2016
Revolução Industrial
A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
A sociedade industrial capitalista, da qual fazemos parte iniciou-se em meados do século XVIII, na Inglaterra. Como já relatamos, esse fenômeno ficou conhecido como Revolução Industrial ocorreu pela necessidade da sociedade que na época estava caminhando para uma nova ideologia econômica, onde começaram a utilizar capital para gerar lucro e também o investimento na mão de obra, logo, sem capital e sem trabalho não tem como obter lucros ou negócios.
A Inglaterra foi nação pioneira a construir suas industrias pois reuniu todas as condições necessárias para realizar tal feito utilizando diversos mecanismo foi possível obter mão de obra suficiente. Também modernizou-se politicamente, investiu com muita força na pesquisa aplicada à produção pretendendo adquirir maneiras eficientes para elevar a taxa de produção, e subordinar o trabalhador as maquinas que passaram a ser suas ferramentas de trabalho uma vez que na atualidade era muito comum o trabalho artesanal.
Fazendo uma breve análise podemos entender que o valor pago por esse trabalho é sempre menor do que o valor produzido por este trabalhador. Essa é a forma em que a burguesia encontra para conseguir as suas taxas de lucros positivos, isso não é uma situação de exclusividade do período de início da industrialização, atualmente qualquer trabalhador por mais que tenha um alto piso salarial recebera menos do que produz, esta é a ideologia do sistema capitalista.
Podemos citar alguns efeitos marcantes em que a revolução industrial ocasionou: marcou o início da sociedade capitalista; Ela estabeleceu que a Burguesia (proprietária do capital) e o Proletariado (força de trabalho) são as novas classes sócias básicas; A utilização constante e cada vez maior de máquinas, que garantiram o aumento da produção de bens materiais até então nunca visto; Ela foi responsável pelo desaparecimento progressivo de artesãos e das corporações de ofício; A partir dela a sociedade passou a ser urbana. Cidades cresceram e a população no campo diminuiu, uma vez que até mesmo a agricultura foi mecanizada; Com o aumento da produção, a busca de mercados externos, fora das fronteiras nacionais, cresceu progressivamente; As péssimas condições de trabalho e de vida da classe trabalhadora (proletariado) fizeram surgir ideologias que defenderam o trabalhador e que foram fundamentais na organização dos mesmos, naquilo que se convencionou chamar de movimento operário.
O movimento operário de que fala este último trecho do texto destacado a cima, construiu mecanismos, por parte da classe trabalhadora, para garantir direitos e regulamentar seu trabalho. Para nós, hoje, descanso semanal, férias, licença médica, aposentadoria, em fim, os chamados direitos trabalhistas, são coisas naturais, mas nem sempre foi assim.
No princípio da industrialização a situação dos trabalhadores era extremamente crítica, de modo que as suas horas de serviço atingiam ou superavam 12 horas diárias sem nenhum tipo de direito, trabalho infantil e etc. É uma ilusão acreditar em um espetáculo de crescimento sem seu lado sombrio. Desde cedo a classe operária procurou, se organizar para garantir avanços, tais como: 
O ludismo, que foi a primeira forma de manifestação da classe trabalhadora na Inglaterra onde ocorreu um movimento de quebra de máquinas, inicialmente como causa do empobrecimento e das péssimas condições de trabalho. 
O cartismo, teve este nome porque sua ação se pautava na ideia de enviar um documento ao Parlamento Inglês, a fim de que este propusesse uma legislação que protegesse e regulamentasse o trabalho industrial.
Os sindicatos, este processo vai culminar com o apareceimento dos sindicatos, organizações que até hoje representam os interesses da classe trabalhadora.
Vale ressaltar que a industrialização que iniciou na Inglaterra, ao decorrer do século XVIII, expandiu-se pela Europa no Século XIX e, assim como na Inglaterra, produziu impactos sociais, significativos, impulsionando o surgimento de ideologias como o Socialismo que procuravam projetar a sociedade do ponto de vista dos interesses da classe trabalhadora, como exemplo: Socialismo Utópico, Socialismo Científico e Anarquismo.
Segunda Revolução Industrial
Vivemos atualmente um período de revolução tecnológica, velocidade na informação, a forte característica do século XXI, foi o desenvolvimento de equipamentos e tecnologias. 
	A Segunda Revolução Industrial, foi resultado de novas descobertas científicas aplicadas ao processo industrial. Principalmente duas: as novas matrizes energéticas e os novos materiais. Apesar de tudo o seu sistema não se alterou a classe trabalhadora ainda era explorada, até a segunda metade do século XIX. A principal fonte energética era o carvão mineral, para obter o vapor. 
	O que geral como resultado o aumento significativo da Produção Industrial, sendo assim houve um necessidade de garantir novos mercados e fornecedores de matérias-primas, dando início ao fenômeno que se chama expansão imperialista, isso fez com que devido suas localidades ficarem cada vez mais distantes, fossem aplicados investimentos em infra estrutura principalmente no quesito transporte, podemos citar alguns exemplos como a popularização de trens e navios a vapor, com o tempo de viagem reduzido e as máquinas com grande capacidade de armazenamento gerou capital para os mercados.
	Tudo colaborou para o crescimento econômico da humanidade. É claro que este crescimento se deu à custa do sofrimento, da exploração e do extermínio de culturas inteiras nas áreas exploradas, também cresciam as teses e os mitos de superioridade racial, para explicar a exploração cada vez maior de populações inteiras.
	Pode-se observar, a segunda metade do século XIX foi marcada por uma intensa contradição; de um lado o enriquecimento da classe burguesa e das potências capitalistas europeias e de outro as crescentes dificuldades da classe trabalhadora e a exploração de nações, principalmente na África e na Ásia. As grandes indústrias concentravam capital em um velocidade jamais vista; controlavam tudo: desde a obtenção da matéria-prima até a comercialização do produto final. Formavam-se trustes, cartéis, holding, modalidades diferentes de concentração de capital. Assim deu início a fase do capitalismo monopolista financeiro, na qual as grandes indústrias garantiram à burguesia um controle político na mesma proporção, o que lhes permitiu influenciar políticas governamentais que favoreciam seus interesses econômicos. 
	As grandes metrópoles se urbanizavam e se modernizavam. Paris sofreu uma grande reforma na segunda metade do século XIX, modernizou-se através do aço e do vidro, as construções se verticalizavam, as tuas se alargavam, o processo se materializava nessas reformas. Não só Paris, mas os grandes centros urbanos passavam por reformas que buscavam apresentar o desenvolvimentoe o processo da nação. A ideia de progresso tomou conta do indivíduo, nas suas ações e no seu entendimento. Simultaneamente ao lado do crescimento econômico, da modernização dos grandes centros urbanos, funcionava um universo paralelo de pobreza e miséria. E não estamos falando da periferia das áreas dominadas do continente africano ou da Índia. Estamos falando de Londres ou Paris, seus bairros operários e de uma classe trabalhadora completamente separada desse universo de riqueza e progresso. Estamos falando da multidão apressada pelas ruas do centro de Paris ou de Londres.
	Se nas rodas mais abastadas da sociedade europeia falava-se do futuro, falava-se de grandeza, nas ruas a multidão caminhava em outra direção, e eis que na aurora do novo século (XX) a euforia dava lugar a melancolia; a riqueza e o progresso davam lugar ao indescritível espetáculo da pobreza.
Conclusão 
Conclui-se que o evento da revolução industrial, tanto em sua primeira fase como na segunda fase foi fator primordial para o desenvolvimento da sociedade, podemos afirmar que mais uma vez a humanidade demostrou nesse espaço de tempo, o quanto ela é dinâmica em relação a se adaptar as suas necessidades, o que foi uma força resultante que impulsionou tal evento. 
	Contudo apesar de suas evoluções, expos o lado sombrio da sociedade no qual explorou de uma forma desumana a classe social trabalhadora, e vale ressaltar a forma em que a classe social mais alta obtinham privilégios e dominava a classe mais pobres, onde a burguesia se desenvolvia e tinha a oportunidade de crescer, enquanto a sociedade mais pobre era explorada. Logo foi de suma importância para que a sociedade trabalhadora tivesse noção de que era necessário subverter essa situação, indo em busca dos seus direitos trabalhistas, o que motivou o surgimento dos primeiros movimentos trabalhistas. Sendo assim, a revolução industrial mesmo com seus pontos positivos e negativos foi um evento de suma importância para que a sociedade pudesse dar continuidade ao seu ciclo evolutivo.

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