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TEORIA NEOCLÁSSICA Prof. Paulo Argolo Prof. Paulo Argolo - MSc. 1 TEORIA NEOCLÁSSICA Idalberto Chiavenato • Termo introduzido no Brasil por Chiave- nato; • Não constitui propriamente uma teoria • Grupo de autores pós 1950, não formam uma escola bem definida, mas um movi- mento heterogêneo que revisitou as Teo- rias Clássica e Científica. Prof. Paulo Argolo - MSc. 2 TEORIA NEOCLÁSSICA Principais Características • Ênfase na prática administrativa: busca resultados concretos e palpáveis. A teoria precisa ser aplica- da na prática • Reafirmação relativa dos postulados clássicos: critica o excesso da influência das ciências do comportamento na gestão sobrepondo os aspectos econômicos e concretos Prof. Paulo Argolo - MSc. 3 TEORIA NEOCLÁSSICA Principais Características • Ênfase nos princípios gerais da administração: considera que os fundamentos da administração, entendidos como „leis‟ pelos clássicos, são critérios flexíveis. • Ênfase nos objetivos e resultados: todas as organi zações existem para um fim, ou seja, para alcançar objetivos e produzir resultados. Prof. Paulo Argolo - MSc. 4 TEORIA NEOCLÁSSICA Três Funções do Administrador • Tornar economicamente produtivos os recursos or- ganizacionais ,minimizando riscos e maximizando oportunidades • Tornar produtivos os recursos humanos fazendo as pessoas trabalharem juntas. • Desempenhar uma função pública: exercer sua fun ção na sociedade, pois constitui o elemento de lide rança na comunidade. Prof. Paulo Argolo - MSc. 5 TEORIA NEOCLÁSSICA Conceito de Eficiência para Herrington Emerson • Voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas. • Eficiência preocupa-se com os meios, com os méto dos e procedimentos. Prof. Paulo Argolo - MSc. 6 TEORIA NEOCLÁSSICA Conceito de Eficácia para Herrington Emerson • Voltada para o resultado esperado de um processo. • Eficácia é fazer a coisa bem-feita, ou seja, fazer certo as coisas que devem ser feitas. Prof. Paulo Argolo - MSc. 7 TEORIA NEOCLÁSSICA Conceito de Autoridade • É alocada em alguma posição, ou cargo, da organi- zação, e não a uma pessoa. • É aceita pelos subordinados, pois acreditam que os seus superiores possuem o direito de dar ordens. • Flui de cima para baixo (top down) por meio da hie- rarquia. Prof. Paulo Argolo - MSc. 8 TEORIA NEOCLÁSSICA Conceito de Responsabilidade • Dever de desempenhar a tarefa para a qual foi de- signado. • É delegada ao subordinado de modo que este res- ponda pelo resultado daquilo que realizou. • Deve ser delegada junto com a autoridade. Prof. Paulo Argolo - MSc. 9 TEORIA NEOCLÁSSICA Conceito de Delegação • Processo de transferir autoridade e responsabilida- de ao subordinado. • Delegar reduz a concentração de atividades em um só indivíduo, além de promover a descentralização. • Permite atender mais rapidamente às demandas do cliente e adaptar-se ao ambiente externo. Prof. Paulo Argolo - MSc. 10 • Define o número de subordinados que cada gestor poderá supervisionar; • Esse número depende de diversos fatores como tec- nologia, qualificação do trabalhador, tipo de trabalho, etc. Prof. Paulo Argolo - MSc. 11 Amplitude de Controle ou Amplitude Administrativa As pequenas amplitudes de controle se caracterizam pela rigidez de comando do gestor (supervisor) sobre seus subordinados. De modo geral, se dá em razão da baixa qualificação do empregado, que necessita maior supervisão. Amplitude de Controle ou Amplitude Administrativa Prof. Paulo Argolo - MSc. 12 Amplitude de Controle ou Amplitude Administrativa Nas grandes amplitudes há maior delegação de poder aos subordinados, em geral por possuírem maior qualificação e experiência para agir e tomar decisões. Necessitam, portanto, de pouca supervisão. Prof. Paulo Argolo - MSc. 13 Amplitude de Controle ou Amplitude Administrativa A tendência nas modernas organizações é a de amplitudes baixas, ou seja, estruturas achatadas aproximando a base da cúpula melhorando o fluxo de informações e de decisões. Poucos níveis hierárquicos Prof. Paulo Argolo - MSc. 14 CENTRALIZAÇÃO X DESCENTRALIZAÇÃO Amplamente discutido pela Teoria Neoclássica. Referem-se ao nível hierárquico no qual as decisões devem ser tomadas. Prof. Paulo Argolo - MSc. 15 CONCEITO DE CENTRALIZAÇÃO • As ordens são emanadas de um só lugar ou de uma só pessoa; • Decisões são do tipo top-down; • Os níveis intermediário e operacional são meros repetidores de ordens; • Os níveis inferiores não possuem autonomia para decisões, tampouco inovação. Fluxo de Decisão Pirâmide Hierárquica Prof. Paulo Argolo - MSc. 16 CONCEITO DE DESCENTRALIZAÇÃO • O processo decisório é delegado aos níveis intermediários e operacional, dentro de suas áreas de atuação; • O empowerment é um exemplo de descentralização; • Estimula a iniciativa dos participantes nos níveis inferiores; • É um meio de treinar e avaliar gestores por dar-lhes espaço para atuar e decidir. Prof. Paulo Argolo - MSc. 17 TEORIA NEOCLÁSSICA • Maior expoente deste período. • Considerado o “Pai da Administração Moderna”. • Afirmou que a Administração não é de empresas, mas pertinente a qualquer empreendimento huma no. Peter Drucker Prof. Paulo Argolo - MSc. 18 TEORIA NEOCLÁSSICA • Durante pesquisa na General Motors, Drucker sugeriu a Sloan uma mudança na linha de mon tagem (+/- 1950). • Considerava que a linha se movia no ritmo do operário mais lento, tornando os demais impro- dutivos e desmotivados. Alfred Sloan Jr Presidente da GM 1875-1966 Prof. Paulo Argolo - MSc. 19 TEORIA NEOCLÁSSICA Segundo Peter Drucker, a Administração trata de seres humanos, e tem como tarefa capacitar as pessoas a funcionar em conjunto, exaltando suas qualidades e tornando irrelevantes suas fraquezas. Prof. Paulo Argolo - MSc. 20 Administração por Objetivos – APO • Idealizada por Peter Drucker. • Tira a ênfase das atividades, dos meios (eficiência). • Passa a dar ênfase no resultado/objetivos (eficácia). • Passa a dar importância a “o que” fazer, ao invés de se preocupar em “como” fazer. Prof. Paulo Argolo - MSc. 21 - Estabelecimento de conjunto de objetivos entre o executivo e seu superior. - Estabelecimento de objetivos para cada departamento. - Integração dos objetivos departamentais. - Elaboração de planos táticos/operacionais. - Mensuração e controle dos resultados. - Sistema contínuo de avaliação. - Revisão e reciclagem do plano. - Participação atuante da chefia. - Apoio intensivo do staff. Características – APO Prof. Paulo Argolo - MSc. 22 - Devem traduzir claramente o que deseja a organização. - Devem agregar todos os órgãos da organização de forma que todos contribuam para atingi-los. - Devem considerar alternativas. - Devem ser comunicados aos envolvidos e que se garanta que estes compreenderam. - Devem ser periodicamente reexaminados e reformulados. Administração por Objetivos – APO Sobre os Objetivos Prof. Paulo Argolo - MSc. 23
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