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 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
 CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 POLO SÃO SEBASTIÃO 
 GESTÃO PÚBLICA
 
 DISCIPLINAS NORTEADORAS
Administração Pública; Contabilidade Básica; Teoria Política; Matemática Financeira; Finanças Públicas e Orçamento Municipal.
 
 �
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
 
 DESAFIO PROFISSIONAL
 Nomes dos Acadêmicos:
 
 1692326139- Francisco Pereira Araújo
 1016447896- Silmara Chagas Dade
 2809683878 - Valdineia Neves dos Reis
 1001378924 - Wilker Alves da Conceição
 9918000979- Leila de Menezes Cardoso
 2865952782 Noel Bruno da Costa Borges
 Tutores: (EAD) Sandra (Presencial) Patrícia
 
 SÃO SEBASTIÃO/DF 2016
Sumário
INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------04/05
PESQUISA DA SITUAÇÃO DOS CATADORES DE LIXO QUE FREQUENTAM LIXÕES----------------------------------------------------------------------------------05
Descrição de situação dos lixões frequentados por catadores de lixo no País----05/06
Descrição do perfil das condições socioeconômicas destes catadores------------07/09
MAPEAMENTO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE ACOMETEM ESTES CATADORES----------------------------------------------------------------------------09/10
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE CRIAÇÃO DA COOPERATIVA DE CATADORES 
E IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA------------------------------------10
Difusão e enraizamento------------------------------------------------------------10/11
Lançamento da Coleta--------------------------------------------------------------11
Constituição do grupo de catadores-----------------------------------------------12/13
Condições básicas para implantação----------------------------------------------13/14
PRINCIPIOS BÁSICOS----------------------------------------------------------------14
Recipientes para entrega de matérias recicláveis--------------------------------14/15
Equipamentos para triagem e beneficiamento-----------------------------------15
Estabelecimentos de parcerias-----------------------------------------------------16
BENEFÍCIOS----------------------------------------------------------------------------16/17
PROPOSTA DE IMPLENTAÇÃO---------------------------------------------------17/18
PONTOS NEGATIVOS----------------------------------------------------------------18/19
POTENCIAL ECONÔMICO----------------------------------------------------------19
CONSIDERAÇÕES FINAIS-----------------------------------------------------------20
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS------------------------------------------------21
 
 Introdução
 
 Um dos maiores problemas de nosso século tem sido encontrar uma solução para o crescimento das cidades, pois a sociedade urbana é amplamente consumidora e, consequentemente, é também um grande produtor de lixo. Durante décadas o “lixo” foi colocado de lado na agenda das administrações governamentais e da própria sociedade, o crescimento populacional, o aumento do consumo e de produção de lixo, aliados a certo descaso na resolução do problema tem trazido consigo inúmeras consequências, como a queda da qualidade de vida dos cidadãos. 
 O problema do lixo envolve questões de saúde pública, saneamento e também vários problemas sociais, dessa forma, a questão do lixo envolve aspectos sanitários, ambientais e de saúde pública. “Essa situação tem sido agravada com a presença constante de catadores em lixões, e que com muita frequência tem sido desconsiderados ou relegados a um segundo plano pelos administradores públicos e privados”. Nossa preocupação é exatamente com a ponta desta cadeia: os catadores de material reciclável. O crescimento do desemprego juntamente com as modificações no mercado de trabalho e na própria organização econômica no Brasil e no mundo está desencadeando um forte processo de expansão de novas formas de organização do trabalho e da produção.
 Apresentaremos neste desafio profissional resultados de pesquisas da situação de catadores de lixo que frequentam lixões. O mapeamento dos principais problemas que acometem estes catadores e estratégias para elaboração de projetos para criação de cooperativas de catadores e implantação da coleta seletiva. Apresentaremos vários cenários de problemas sociais e comportamentais em que se evidencia a presença de pessoas em locais onde são depositados lixos urbanos. Essas pessoas se utilizam desse tipo material para sua sobrevivência financeira e se sujeitam a agravos, doenças infecciosas, acidentes quando do manuseiam esses tipos de resíduos, condições desumanas e estão expostas a muitos outros riscos. A proposta deste desafio profissional tem o objetivo melhorar as condições sociais das pessoas que utilizam o lixão como forma de trabalho e de obtenção de renda e vem acompanhada pela sugestão da implementação da coleta seletiva.
 Pesquisa da situação dos catadores de lixo que frequentam lixões
 Descrição da situação dos lixões frequentados por catadores de lixo no país
 De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares, e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõem seus resíduos em lixões.
Hoje se estima que 1 em cada 1000 brasileiros é catador e 3 em cada 10 catadores gostariam de continuar na cadeia produtiva da reciclagem mesmo que tivessem uma alternativa. Estes têm orgulho de ser Catador.
 O Catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou, melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte; seja caçando recicláveis pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado.
 Com esse “trabalho” a companhia de limpeza urbana deixa de pagar inúmeros kilos que seriam coletados e dispostos em aterro ou lixão. Na pior das hipóteses é uma economia. É um serviço a população já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de matéria prima virgem – recursos naturais esgotáveis – além da economia com coleta e disposição final.
 
 São 400 mil catadores de resíduos sólidos em todo o Brasil. Somados os membros das famílias, chegam a 1,4 milhão de brasileiros que sobrevivem do lixo. A maioria dos catadores é formada por homens jovens, negros ou pardos. Eles têm baixa escolaridade e vivem nas cidades com uma renda média de R$ 571,56. O estudo também descortina uma série de contrastes. Um deles é a diferença da situação do Nordeste em relação às demais regiões. O Nordeste é pior em tudo. Em seguida, em uma situação quase semelhante, aparece a região Norte. Outro aspecto que chama a atenção nessa pesquisa é o fato de que apenas 10% do contingente de catadores estão organizados em cooperativas.
 Foram encontradas estatísticas positivas em meio a esse grupo social. Mais da metade deles (58%) contribui com a Previdência Social. Como estão basicamente em grandes ou médias cidades, 99% moram em residências com energia elétrica e 48% usufruem de sistema de saneamento básico. A maior das surpresas foi constatar que somente 4,5% das famílias de catadores sobrevivem com menos de R$ 70 per capita mensais, a cifra que estabelece a linha abaixo da pobreza absoluta.Descrição do perfil das condições socioeconômicas destes catadores:
ASPECTOS URBANOS Um dos dados constatados neste diagnóstico é que 93% dos catadores são urbanos. Esse número supera a taxa de urbanização do país: 85%. Eles moram em residências com aproximadamente quatro pessoas e a taxa de coabitação com crianças é maior do que a média nacional. Essas crianças que residem em casa com catador têm de zero a três anos e 22,7% frequentam creche.
MORADIA Nos domicílios com algum catador, há 99% de acesso à energia elétrica e 49,8% usufruem de saneamento básico, com água encanada e rede de esgoto. Seguindo a diferenciação por região, no Norte, 12% usufruem desse serviço, até porque, na Amazônia, o saneamento básico existe em poucas cidades. Outra novidade é que 17,7% dos domicílios de catadores têm computador.
MULHERES Inicialmente uma atividade masculina, as mulheres já representam 31,1% do total de brasileiros que se declararam ao IBGE catadores de resíduos. Esse percentual varia muito entre os estados. No Amazonas, as catadoras chegam a 40%, enquanto são apenas 17% no Rio Grande do Norte e 15% em Roraima. Em nenhum estado o número de mulheres supera o de homens.
Contudo, quando os catadores se organizam em cooperativas, as mulheres superam os homens.
 O coordenador da pesquisa relata que, ao visitar vários lixões pelo Brasil, é comum ouvir relatos de catadores que consideram a insalubridade do lixo melhor do que viver de pequenos bicos nas ruas. “Eles dizem que catar lixo pode parecer mais degradante, higienicamente mais constrangedor, mas, de alguma maneira, é mais garantido porque é um ponto. A rua tende a ser mais violenta, até porque trabalham isoladamente”, explica.
TRABALHO E RENDA O estudo constata que, em 2010, o rendimento médio dos catadores era de R$ 571,56. Todavia, há variações regionais. Ao cruzar os dados, percebeu-se que, no Nordeste, a renda média é de R$ 459. No Sudeste, R$ 629. Quando se considera os domicílios em que há pelo menos um catador, a renda média per capita da família cai para R$ 235,60. Contudo, é três vezes e meia acima da linha da miséria absoluta – são aqueles cuja renda familiar per capita está abaixo de R$ 70 mensais. Entre os estados, a maior renda ficou com Santa Catarina (R$ 701) e a menor com a Paraíba (R$ 391). São Paulo é o estado com o maior número absoluto de catadores, quase 80 mil, 20% do total. A Paraíba é o estado onde os catadores estão em pior situação econômica.
 “Os catadores e suas famílias são alvo de preocupação e, sobretudo, das políticas públicas de inclusão social e geração de renda”.
ESCOLARIDADE Quanto ao nível de escolaridade, 20,5% dos catadores se declararam analfabetos. Ou seja, são aqueles que não sabem escrever sequer o próprio nome. No Nordeste, 34%; no Sudeste, 13,4%. Ou seja, a taxa de analfabetismo entre eles é acima da média nacional, de 7,9% da população com mais de 18 anos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, o Pnad 2011. Um olhar mais detalhado revela que 24,5% dos catadores com 25 anos ou mais têm pelo menos o ensino fundamental completo. Esse número evidencia a baixa escolaridade entre os que passaram pela escola e que, provavelmente, estudaram somente três ou quatro anos. Estes integram a massa de analfabetos funcionais. Por outro lado, 11% dos catadores com mais de 25 anos declararam ter o ensino médio.
PREVIDÊNCIA O estudo revela que 58% dos catadores contribuem para a Previdência como autônomos ou facultativos. Ao verem esse dado, os técnicos deduziram que os catadores que integram esse percentual podem estar em momento de entrada ou de saída de emprego e, para não perder o vínculo, continuam pagando a contribuição previdenciária.
BUSCA DA IDENTIDADE A pesquisa traçou o perfil dos catadores por regiões, estados e microrregiões. Os dados revelaram que a maioria dos catadores é do sexo masculino (68,9%) e a população negra e parda entre eles é mais elevada do que a média nacional em todas as regiões: 66,1%. 
INCLUSÃO SOCIAL Feita o diagnóstico, vem a receita. Ou seja, depois dos governos federal, estaduais e municipais tomarem conhecimento dessa radiografia pormenorizada dos 400 mil catadores de resíduos, o que as autoridades públicas pretendem prescrever para buscar promover a inclusão social, melhores condições de trabalho e o acesso de 1,4 milhão de familiares (sendo 700 mil crianças) aos serviços públicos? O Plano Nacional de Resíduos Sólidos veio para tentar resolver o problema dos lixões do ponto de vista técnico e econômico, obrigando os municípios a criarem aterros sanitários, dentre outras medidas. Mas também prevê a inclusão social e profissional dos catadores.
 Mapeamento dos principais problemas que acometem estes catadores
 Os mais frequentes agentes presentes nos resíduos sólidos e nos processos de manuseio do lixo, capazes de interferir na saúde humana e no meio ambiente são:
 Agentes físicos: Gases e odores emanados dos resíduos; materiais perfuro cortantes, tais como vidros, lascas de madeira; objetos pontiagudos; poeiras, ruídos excessivos, exposição ao frio, ao calor, à fumaça e ao monóxido de carbono; posturas forçadas e incômodas;
 Agentes químicos: Líquidos que vazam de pilhas e baterias; óleos e graxas; pesticidas/herbicidas; solventes; tintas; produtos de limpeza; cosméticos; remédios; aerossóis; metais pesados como chumbo, cádmio e mercúrio.
 Agentes biológicos: Micro-organismos patogênicos: vírus, bactérias e fungos.
 Os acidentes de trabalho nesse tipo de ambiente geralmente acontecem em decorrência da precarização e falta de condições adequadas de trabalho, traduzidos em ferimentos e perdas de membros por atropelamentos e prensagem em equipamentos de compactação e veículos automotores, além de mordidas de animais (cães, ratos) e picadas de insetos. A questão estética, nem sempre lembrada, é bastante importante, uma vez que a visão desagradável dos resíduos pode causar desconforto e náusea nesses trabalhadores (Ferreira e Anjos, 2001).
 Outro bloco de possibilidades de risco à saúde e qualidade de vida desses catadores refere-se às questões psicossociais. A história de vida dos catadores de materiais recicláveis é marcada pela vergonha, humilhação e exclusão social; sua ocupação é sentida como sendo desqualificada e carente de reconhecimento pela sociedade.
 
 Elaboração do projeto de criação da cooperativa de catadores e implantação da coleta seletiva
 A implantação bem sucedida de um projeto de cooperativa de catadores, associada a um programa de coleta seletiva, exige uma participação intensa da sociedade, em todas as fases do seu desenvolvimento. 
 A educação ambiental desenvolve-se ao longo de todo processo de construção da cooperativa. E há mais duas fases que devem ser intensificadas:
 A primeira é a de difusão e enraizamento do projeto; e a segunda: lançamento e operacionalização da coleta seletiva.
Difusão e enraizamento
Algumas Ações de sensibilização e organização:
A realização de seminários, mesas redondas e outros tipos de fóruns de discussão podem ser usados com o objetivo direto de é atrair lideranças e entidades da comunidade, apoiadores e multiplicadores da iniciativa.
Formação de grupo de apoio para criar canais de comunicação entre a coordenação da cooperativa e a sociedade;
Inserção do projeto nos diversos órgão da prefeitura;
Elaboração de materiais de divulgação;
Divulgação junto á mídia local;
 seminário de difusão do projeto
Lançamento da coleta
 Nessa fase é preciso buscar todas as formas de comunicação para que se consiga levar as informações ao maior contingente possível da população atingida pelo projeto, que deve estar mobilizada para ajudar e ciente de como participar.
Várias formas podem ser utilizadas: 
Colocar faixas nos dias anteriores ao inicio da coleta;
Distribuir cartazes no comércio,escolas, clubes e universidades;
Fazer reuniões para divulgação em associações de bairro ou enviar cartas aos moradores;
Implantação de plano de educação ambiental nas escolas;
Divulgação na mídia local;
Reuniões e palestras em condomínios, empresas, associações e igrejas;
Utilização de folhetos;
Constituição do grupo de catadores:
A constituição do grupo de catadores envolve uma série de procedimentos que podem ser resumidos a seguir:
Cadastramento e análise de dados dos trabalhadores;
Seleção dos catadores;
Capacitação e definição do grupo;
Formação de futuros cooperados;
Capacitação de catadores no galpão
 Após a formação dos grupos de trabalho outros temas também são importantes:
Criação de um regimento interno, definição de responsabilidade, legalização da cooperativa-associação e elaboração do manual de procedimentos.
Condições básicas para implantação
 A implantação de uma cooperativa de catadores requer um conjunto de condições básicas para transporte, triagem, beneficiamento e comercialização dos materiais recicláveis, bem como apoio aos catadores.
Equipamentos necessários a coleta dos materiais recicláveis:
Veículos para transporte:
Carrinhos de tração humana;
Carretas com trator e carroças com tração animal;
Caminhão betoneira;
Caminhão compactador; caminhão baú;
Contêineres;
 
 
 Princípios Básicos
 Os princípios estão alicerçados na qualidade ecológica e global, atendendo diferenciados tipos de coletas seletivas como: papel, plástico, vidro e metal, trabalhando no aprimoramento constante das ações transformadoras e no relacionamento conjunto social. Trata-se de cooperativas que se preocupam com a qualidade de vida de toda uma sociedade e particularmente de seus colaboradores, oferecendo a eles formas de sobrevivência e de benefícios. 
Recipientes para entrega de materiais recicláveis:
Galpão ou central de triagem;
 baia com garrafas de vidro esteira de triagem
Equipamentos para triagem e beneficiamento
Como regra básica recomenda-se adquirir apenas equipamentos que facilitem o trabalho e/ou agreguem valor aos materiais, pois implicam investimentos e custos de operação e manutenção.
A seguir são descritos alguns equipamentos;
Balança, balcão, mesa ou esteira, bags ou bombonas, prensa, caçamba, empilhadeira, EPIs (equipamentos de proteção individual) e uniformes.
 
 Estabelecimentos de parcerias
 A implantação de cooperativa comporta diferentes formas de parcerias e de caminhos para construí-las. Os formatos mais comuns são descritos a seguir:
Iniciativas de órgãos oficiais e ONGs;
A Administração pública como instituição promotora ou parceira do projeto;
Projetos independentes do poder publico;
 A COLETA SELETIVA é uma alternativa ecologicamente correta que desvia do destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados. Com isso alguns objetivos importantes são alcançados:
A vida útil dos aterros sanitários é prolongada; 
O meio ambiente é menos contaminado;
 Além disso, o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais.
 Benefícios
 
 As adoções de ações de sustentabilidade garantem a médio e longo prazo um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.
 
Imagens de ações sustentáveis. 
 Proposta de implantação
 Propomos que este projeto seja aprovado e apoiado pelos órgãos competentes, que juntamente conosco e toda a sociedade civil, se sensibilizem quanto à questão socioambiental que vive o nosso planeta. 
Nossa ideia é que forças conjuntas caminhem em direção a uma via transformadora, que venha infundi a coleta seletiva de lixo a todos os destinos precisos e urgentes.
Para tal projeto solicitamos tais atividades a serem desenvolvidas.
Dispor de empregos, oficinas e projetos sociais a esses catadores de lixo.
Estabelecer propostas de ações, divulgações e repercussões informacionais.
Palestras com profissionais a respeito da valorização da Cooperativa e da Coleta Seletiva.
Garantia da qualidade de vida e cidadania.
Exposição do projeto junto ao Poder Público, população, instituições e os catadores de lixo.
Formação de grupos sociais
Oficina de exposição dos trabalhos criados pelos catadores de lixo
 Mobilização e/ou passeata cívica nas ruas com palestras, cartazes, faixas, e apresentações musicais e teatrais.
Exposição final de todo o trabalho.
 A implantação consiste em um trabalho progressivo e cooperativo entre toda a população, catadores de lixo, instituições e órgãos competentes, integrados dos problemas que interferem no processo ambiental para dar-lhe solução adequada e assim reduzirmos, reciclarmos e reutilizamos os materiais, transformando-os em novos objetos.
 Pontos negativos
 Apesar da clara importância que os catadores têm por contribuir para a gestão dos resíduos sólidos nas cidades (mesmo que de modo informal), seja coletando, separando ou vendendo o resíduo reciclável, não conseguem desenvolver seus direitos de cidadania e emancipar-se política, econômica e socialmente. Isso resulta numa massa de desempregados que, por sua idade, condição social ou baixa escolaridade, não encontram mais lugar no mercado de trabalho formal. 
 Existem aqueles que a despeito de serem um pouco mais escolarizados, também não conseguem uma posição profissional num mundo marcado pelo compasso tecnológico e digital. Por fim, há um grupo de homens e mulheres com histórias de vida muitas vezes assinaladas pela violência, pelo sofrimento e pelo preconceito. 
 De modo geral, são explorados pelos comerciantes intermediários (conhecidos como “sucateiros”) e donos de lixões, para quem entregam seus materiais a preços muito inferiores aos praticados no mercado. O crescimento da atividade de catação tem fortes vínculos com níveis extremos de pobreza. Parte dessas pessoas busca materiais recicláveis em sacos de lixo na rua ou marca presença nos lixões à procura desses resíduos. 
 Entretanto, a maioria coleta resíduos recicláveis para vender, o que lhes permite sustentar suas famílias, cuja qualidade de vida é péssima, em especial para as crianças, sujeitas aos riscos de viver no lixo e do lixo.
 Sublinhamos também aqui, a desvalorização desses agentes que de contrapartida estão sujeitos a contraírem graves doenças, que venham causar suas mortes.
 Potencial econômico
 
 Em muitos locais no Brasil, a coleta de lixo é um contrato licitado por empresas privadas, a mesma coisa pode acontecer com a administração do aterro sanitário: vai ter o público e em muitos lugares haverá licitações para uma empresa privada gerir. Enquanto isso não se resolver, o Brasil perde dinheiro e um meio ambiente saudável. A prova disso está no resultado da pesquisa Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos para Gestão de Resíduos Sólidos, publicada pelo Ipea em 2010, que considerou apenas cinco elementos presentes no lixo factíveis de reciclagem – alumínio, aço, vidro, celulose e plástico.
 A pesquisa demonstra que o valor de R$ 8 bilhões representa a estimativa dos benefícios potenciais da reciclagem para a sociedade brasileira. “Em outras palavras, se todo o resíduo reciclável que atualmente é disposto em aterros e lixão fosse encaminhado para a reciclagem, os benefícios gerados seriam da ordem de R$ 8 bilhões para a sociedade”, registrao estudo.
 
 Considerações finais
 
 Verificamos que os principais problemas vividos pelos catadores se referem à sua situação social e econômica precária, à falta de conhecimento dos riscos a que estão expostos e que esses problemas são agravados pela mistura de resíduos depositados nos lixões, sem observar seus riscos e os critérios de separação dos materiais descartados, materiais estes que poderiam ser coletados de forma seletiva constituindo uma fonte de renda e melhorando a dignidade dessas pessoas. 
 A Diante disto, propusemos uma série de ações a serem seguidas através da criação de cooperativas de catadores e implantações de projetos de coleta seletiva a fim de servir como instrumento de intervenção política para incluir essas pessoas socialmente e de forma a proporcionar a elas maior renda e melhores condições humanas e de dignidade através das cooperativas e da coleta seletiva de lixo que tem função essencial enquanto componente da solução contemporânea na gestão dos resíduos sólidos municipais. 
 Ao longo do processo de criação da cooperativa de catadores e a implantação da coleta seletiva, propomos ao Poder Público, que disponha de todo o suporte financeiro, informacional, tecnológico, locomotivo, capacitação e treinamento profissional para a realização de toda essa ação, favorecendo assim os aportes e recursos fundamentais para a execução desse projeto. Analisaremos os avanços e as dificuldades pressupostas no decorrer deste trabalho. No entanto, contamos com a contribuição da população em aceitar essa proposta social e modificar seus hábitos e costumes, participar de grupos do projeto, terem responsabilidade social e cidadã, para juntos obtermos o sucesso de um resultado tão almejado.
Referências Bibliográficas
http://www.ipea.gov.br
http://www.lixo.com.br/
Pesquisa realizado por Ferreira e Anjos (2001).
FUNASA. Suest/MS. Visita associação catadores em Campo Grande. Disponível em:
 hppt:// www.funasa.gov.br>. Acesso em: 11 maio. 2016.
PMCG. Prefeitura Municipal de Campo Grande. Disponível em: 
hppt:// www.capital.ms.gov.br>. Acesso em: 12 maio. 2016.
Fundação Nacional de Saúde. FUNASA. Disponível em: 
 hppt:// www.pt.m.wikipedia.org>. Acesso em: 13 maio. 2016.
O que são cooperativas. Sebrae. Disponível em: <hppt://
 www.Sebrae.com.br>. Acesso em: 13 maio. 2016.
 
 
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