Buscar

DIREITO CIVIL IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Disciplina: DIREITO CIVIL IV (CCJ0015/2594412) 1021 
Plano de Ensino 
Contextualização 
A disciplina Direito Civil IV abrange os direitos reais, ou seja, as vinculações jurídicas 
estabelecidas entre uma pessoa, física ou jurídica, e um bem de expressão patrimonial, 
corpóreo ou incorpóreo. A denominação decorre da expressão "res" (coisa, em latim). É 
estudada a posse e toda a proteção jurídica construída para zelar e regulamentar o 
importante fato em que um sujeito se vale de um objeto para dele suprir necessidades da 
vida. Destaca-se também neste período letivo o estudo da propriedade privada, a qual está 
presente na vida de alguns brasileiros e nos sonhos de todos. Neste diapasão, a disciplina 
tem forte enfoque social, haja vista as finalidades democráticas estabelecidas para a 
propriedade, principalmente com o advento da Carta Magna vigente. Não mais se admite 
o abuso dos proprietários, a utilização da coisa sem comprometimento com o impacto 
social causado, bem como a submissão dos interesses particulares aos da coletividade. 
Com efeito, analisam-se as características e limitações do direito real para que não se 
firam direitos alheios, bem como o surgimento de novos institutos com o advento do novo 
Código de Processo Civil, tal como a usucapião extrajudicial ou administrativa. Por fim, 
transita-se pelos diversos vínculos reais em que se pode exercer poder sobre coisa alheia, 
tanto para fins de uso e gozo quanto para fins de garantir o pagamento de uma dívida. 
Ementa 
Conceito, classificac¸a~o e caracteri´sticas de Direito das Coisas. Obrigações propter rem. 
Posse. Propriedade. Usucapião e espécies. Registro de imóveis. Direitos de vizinhança. 
Condomínio e espécies. Direitos reais sobre coisas alheias. Espécies. O direito de laje 
inserido pela Medida Provisória 759/16. Direitos reais de garantia. Espécies. 
Objetivos gerais 
Elencar os direitos reais, analisando os princípios gerais, suas características, fonte, 
classificação e os sistemas a eles concernentes; 
Definir e compreender o fenômeno da posse, suas teorias, natureza jurídica, classificações 
e efeitos; 
Identificar cada um dos direitos reais, examinado conceito, principais características, 
efeitos e modos de extinção. 
 Objetivos específicos 
Conceituar os direitos reais e localizá-los no Código Civil e leis extravagantes; 
Diferenciar obrigações e direitos reais; 
Reconhecer as divergências entre os direitos reais e as obrigações propter rem.; 
Conceituar o fenômeno fático que implica na posse através das teorias clássicas; 
Diferenciar posse, propriedade e detenção; 
Identificar as diversas características da posse de acordo com diferentes critérios 
jurídicos; 
Compreender os principais efeitos da posse, em que se incluem os modos de proteção em 
eventuais violações.; 
Identificar e debater o momento da aquisição da posse, a classificação daí decorrente e os 
modos de tradição; 
Conceituar a propriedade antes e após a constitucionalização do direito privado; 
Analisar os diferentes modos de aquisição da propriedade, especialmente o registro de 
título, a usucapião e as acessões imobiliárias; 
Diferenciar as diversas formas de usucapião de imóveis. Identificar os fundamentos que 
inspiram o direito de vizinhança; 
Diferenciar a natureza do direito de vizinhança e da servidão predial; 
Diferenciar as diversas formas de condomínio: o voluntário, o necessário, o legal e o 
condomínio edifício; 
Apontar o direito real decorrente da promessa de compra e venda e compreender a sua 
natureza jurídica; 
Identificar as espécies de promessa de compra e venda a fim de analisar qual confere 
direito de aquisição; 
Diferenciar os direitos reais sobre coisas alheias; 
Identificar o direito de laje inserido pela Medida Provisória 759/16; 
Diferenciar os direitos reais de garantia. 
Conteúdos 
Unidade I - Direito das Coisas 
Conceito 
Características 
Classificação 
Diferença entre direitos reais e 
obrigacionais 
Objeto do direito das coisas 
Sujeitos 
Obrigação propter rem 
Unidade II - Posse 
 Evolução histórica, conceito e 
características 
Teoria subjetivista 
Teoria Objetivista 
Distinção entre posse, propriedade e 
detenção 
Classificação da posse e suas 
características 
Natureza jurídica - controvérsias 
Composse 
Efeitos da posse 
Aquisição 
Momento de início da posse 
Espécies de aquisição 
Meios de tradição da posse 
Acessão de posses 
Extinção 
 
Unidade III - Propriedade em Geral 
Propriedade em geral 
Evolução histórica, conceito e 
características 
Restrições legais de interesse particular e 
público 
Modos de aquisição da propriedade 
imobiliária 
Registro de título 
Acessões imobiliárias 
Usucapião 
Conceito e natureza jurídica 
Requisitos gerais e específicos 
Espécies e respectivos prazos 
Usucapião extrajudicial ou 
administrativa – introduzida pelo novo 
CPC 
Direito intertemporal 
Alegação em defesa e seus efeitos 
Modos de aquisição da propriedade 
mobiliária 
Espécies 
Distinção entre descoberta e ocupação 
Modos de perda da propriedade 
Propriedade superficiária 
Conceito e natureza 
Constituição e extinção 
Características e principais efeitos 
Conflito normativo 
 
Unidade IV - Direito de Vizinhança 
Conceito, princípios e natureza jurídica 
Espécies 
Diferenças dos direitos de vizinhança e 
servidões prediais 
Limitações ao direito de construir 
 
Unidade V - Condomínio 
Conceito, princípios e natureza jurídica 
Classificação e características 
Direitos e deveres dos condôminos 
Condomínio edilício no Código Civil 
 
Unidade VI - Direitos Reais sobre 
Coisas Alheias (de gozo ou fruição) 
Servidão predial 
Conceito 
Espécies 
Constituição 
Principais características 
Extinção 
Usufruto 
Conceito 
Espécies 
Constituição 
Principais características 
Extinção 
Correlação com o direito real de uso 
Correlação com o direito real de 
habitação 
Direito real do promitente comprador do 
imóvel 
Conceito 
Constituição 
Efeitos 
Necessidade do registro do título 
Propriedade superficiária 
Propriedade fiduciária 
Direito de laje (Medida Provisória 
759/16) 
 Unidade VII - Direitos Reais de 
Garantia 
Conceito e natureza jurídica 
Constituição 
Requisitos 
Características 
Principais diferenças entre a alienação 
fiduciária, penhor, hipoteca e anticrese 
Indicação do material didático 
Mapa conceitual 
 
Bibliografia Básica 
MELO, Marco Aurélio Bezerra de. Direito das Coisas. 4. Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 
2010. 
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, Vol. 4 - Direito das Coisas. São Paulo: Método. 4ª 
edição - revista e atualizada, 2012 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 7ª. Ed., vol. 5, Rio de Janeiro: 
Saraiva , 2010. 
 
Semana de Aula: 01 
Tema: Direito das Coisas 
Objetivos 
- Introduzir o aluno no direito das coisas; 
- Diferenciar direitos reais de direito das 
coisas; 
- Fornecer conceitos estruturais e as 
características comuns a todos os direitos 
reais. 
Unidade 1 - DIREITO DAS COISAS 
1.1. Conceito 
1.2. Características 
1.3. Classificação 
1.4. Diferença entre direitos reais e 
obrigacionais 
1.5. Objeto do direito das coisas 
1.6. Sujeitos 
1.7. Obrigação propter rem 
 
Caso Concreto 
Antônio celebrou contrato de compromisso de compra e venda de bem imóvel com 
Ricardo, em 02 de fevereiro de 2016, tendo por objeto seu apartamento situado no bairro 
do Recreio, no Rio de Janeiro, no valor de R$ 800.000,00. A escritura não foi registrada 
no respectivo Cartório de Registro de Imóveis.Diante da inadimplência desde o ano de 2014, o condomínio ajuíza a Ação de Cobrança 
(referente às cotas condominiais em atraso), em face do promitente vendedor, que alega 
ilegitimidade passiva. 
Sustenta Ricardo (promitente vendedor) que a promessa de compra e venda já teria 
transferido a responsabilidade pelo pagamento da cota condominial ao promitente 
comprador, e que a propriedade do bem imóvel fora transferida no ano de 2016 para 
Antônio. 
INDAGA-SE: 
a) A responsabilidade pelo pagamento de cotas condominiais tem qual natureza jurídica? 
b) No Código Civil Brasileiro há algum dispositivo legal acerca da responsabilidade pelo 
pagamento das cotas condominiais que possa ser utilizado pelo condomínio, na respectiva 
ação ajuizada? Explique a sua resposta com a devida fundamentação. 
c) Na hipótese narrada, pode-se afirmar que houve transferência da propriedade do bem 
imóvel, mediante o contrato celebrado entre Antônio e Ricardo? Explique sua resposta 
com a devida fundamentação. 
 
Questão objetiva - Sobre as obrigações propter rem é correto afirmar que: 
a. São obrigações que constituem verdadeiros direitos reais, uma vez que existem em 
função da existência desses. Portanto, o titular do direito real, será o titular da obrigação 
propter rem. 
b. Renúncia ao direito real libera sempre o renunciante da obrigação propter rem. 
c. Ocorrendo a transferência da coisa sobre a qual incide uma obrigação propter rem esta 
estará automaticamente extinta. 
d. São obrigações de natureza ambulatória, o que significa afirmar que a titularidade 
acompanha sempre o direito real, como é o caso do IPTU e da taxa de condomínio. Para 
a caracterização da obrigação propter rem importa identificar quem era o seu titular à 
época do fato gerador. 
 
 
Semana de Aula: 02 
Objetivos 
- Introduzir o aluno no estudo da posse; 
- Conceituar posse e situá-la no contexto 
da função social; 
- Classificar a posse conforme os 
critérios do Código Civil. 
Unidade 2 - POSSE 
2.1. Evolução histórica, conceito e 
características 
 2.1.1 Teoria subjetivista 
 2.1.1. Teoria objetivista 
2.2 Distinção entre posse, propriedade e 
detenção 
2.3 Classificação da posse e suas 
características 
2.4 Natureza jurídica: controvérsias 
2.5 Composse 
Caso Concreto 
Mariana emprestou a título gratuito o seu apartamento para Sandra, sem fixar prazo para 
devolução. Durante o tempo em que esteve no imóvel, Sandra fez todos os reparos 
necessários, além de ter construído um cômodo a mais para um de seus filhos morar com 
ela. Após 10 anos, Mariana solicitou de volta a casa, mas Sandra recusou-se a devolver, 
alegando que não teria outro lugar para ir e que, após 10 anos de utilização mansa, pacífica 
e sem oposição, já teria tempo suficiente para usucapir o bem. Considerando as 
informações acima, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: Qual a 
classificação da posse de Sandra, antes de Mariana pedir o imóvel de volta? (justa/injusta; 
boa -fé/má-fé; originária/derivada; direta/indireta) 
Questão objetiva 
No que diz respeito à posse é correto afirmar: 
(a) Para que haja composse é necessário que todos os copossuidores tenham ciência da 
posse dos demais; 
(b) O possuidor direto pode exercitar a repulsa legítima à invasão de sua esfera 
possessória por parte do possuidor indireto, ainda que não mais vigente o título jurígeno 
autorizador do desdobramento da posse; 
(c) Não se caracteriza a posse violenta quando alguém se apossa de propriedade onde não 
encontrou ninguém e depois tão-somente impede o dono de nela reentrar; 
(d) A companheira tem justo título na posse de bens comuns do casal, quando do 
falecimento do companheiro. 
 
Semana de Aula: 03 
Objetivos 
- Estudar os efeitos da posse quanto aos 
frutos e as benfeitorias; 
- Compreender, material e 
processualmente, as ações possessórias. 
UNIDADE 2: EFEITOS DA POSSE 
2.6 Efeitos da posse 
Caso Concreto 
Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo em 2015, afirmando ser 
proprietário de determinado imóvel, desde 2012. Porém, deixa de instruir a inicial com a 
escritura pública devidamente registrada, eis que não a possui. Rodrigo apresenta 
contestação na qual sustenta deter a posse do imóvel desde 2008, posse que lhe fora 
transmitida com a morte de sua mãe, possuidora mansa e pacífica do imóvel, desde 1998, 
com justo título e animus domini. Alega Rodrigo, em seu favor, a exceção de usucapião, 
requerendo a improcedência do pedido com o reconhecimento da prescrição aquisitiva, 
invocando, alternativamente, o direito de retenção por benfeitorias úteis, e protestando 
por prova testemunhal. Em audiência de conciliação considerou o magistrado estar 
comprovada a matéria de direito, inexistindo matéria de fato a ser considerada. Denega a 
produção de provas testemunhal e profere sentença de procedência do pedido inicial, sob 
os seguintes argumentos: 
a) que não cabe discussão acerca da posse ad usucapio nem e que restou comprovado o 
domínio do autor; 
b) que, por ser a posse um estado de fato, não é possível a sua transmissão; 
c) que não cabe o direito de retenção por benfeitorias, pois se trata de possuidor de má fé. 
Diante do caso concreto, pergunta -se: 
1. Como advogado(a) de Rodrigo, que direitos sustentaria para fundamentar sua defesa? 
2. Sem discutir a questão da usucapião, terá Emerson direito à posse do bem? Por quê? 
3. Como fica o direito de retenção por benfeitorias? 
4. E o direito aos frutos? 
Questão objetiva 1 
O possuidor de má fé: 
(a) Não tem direito à indenização independentemente do tipo de benfeitoria que tenha 
realizado no imóvel. 
(b) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis, m as só pode reter 
o imóvel em razão das necessárias. 
(c) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias, mas não tem direito de 
retenção do imóvel. 
(d) Tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e das úteis sem direito de 
retenção do imóvel. 
(e) Tem direito à indenização só das benfeitorias necessárias com direito de retenção do 
imóvel. 
Questão objetiva 2 
Assinale a alternativa incorreta: 
(a) O possuidor tem direito de ser mantido na posse em caso de turbação. 
(b) Considera-se possuidor aquele que, achando-se em relação de dependência para com 
outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções. 
(c) O Código Civil reconhece como injusta a posse que for violenta, clandestina ou 
precária. 
(d) A posse poderá ser desmembrada em direta e indireta. 
 
Semana de Aula: 04 
Objetivos 
- Estudar as formas de perda e aquisição da posse. 
Estrutura do Conteúdo 
UNIDADE 2: POSSE (continuação) 
2.7 Aquisição 
2.7.1 Momento de início da posse 
2.7.2 Espécies de aquisição 
2.7.3 Meios de tradição da posse 
2.7.4 Acessão de posses 
2.8 Extinção 
Caso Concreto 
Ana Paula vendeu a Sergio o seu apartamento, recebendo desde logo todo o preço 
ajustado, efetuando-se o registro da escritura no RJ. Como ainda não estava pronto o novo 
apartamento de Ana Paula, para o qual pretendia se mudar, Sergio permitiu que Ana Paula 
continuasse a morar no imóvel que lhe vendeu, por mais dois meses, pagando apenas as 
despesas de condomínio, IPTU, luz e gás. Em face do exposto, responda: 
a) Ana Paula continua sendo proprietária do imóvel que ocupa? 
b) Ana Paula continua sendo possuidora? Se positiva a resposta, a que título? 
c) Sergio é possuidor do imóvel que adquiriu? 
d) Se Ana Paula, ao término dos dois meses, não entregar o imóvel a Sergio, o que poderá 
este fazer? 
Questão objetiva 
Dá-se o traditio brevi manu, quando: 
a. o possuidor de uma coisa em nome alheiopassa a possuí-la como própria. 
b. o sucessor universal continua a posse do antecessor. 
c. a posse puder ser continuada com a soma do tempo do atual possuidor com a posse de 
seus antecessores. 
d. o possuidor de um imóvel em nome próprio passa a possui-lo em nome alheio. 
e. se exerce a posse em razão de uma situação de dependência econômica ou de um 
vínculo de subordinação. 
 
Semana de Aula: 05 
Objetivos 
- Estudar a formação histórica da 
propriedade e seus elementos estruturais; 
- Identificar as restrições ao direito de 
propriedade. 
Unidade 3 - PROPRIEDADE EM GERAL 
3.1. Propriedade em geral 
3.2. Evolução histórica, conceito e características 
3.3. Restrições legais de interesse particular e público 
Caso Concreto 
Jonas, proprietário de terreno adquirido de Lauro por meio de escritura de compra e venda 
registrada em 2016, propõe ação reivindicatória em face de Geraldo, no mesmo ano, 
alegando que este ocupa o imóvel injustamente. Geraldo, em contestação, alega que, em 
2014, comprou e pagou o preço do imóvel a Estevão, procurador em causa própria 
constituído por Lauro, obtendo deste um recibo de aquisição do bem, além do que tem 
conduta consentânea com a função social da propriedade. 
Pergunta -se: 
a) Quem é o atual proprietário do bem e sob qual fundamento? 
b) Está correta a ação proposta por Jonas? Esclareça. 
c) Na hipótese, poderia Jonas ingressar com ação de reintegração de posse? Justifique. 
d) O que é função social da propriedade? Há previsão no direito brasileiro? 
Questão objetiva 
(DPE SE 2012) Com relação ao direito de propriedade, direito real por meio do qual o 
proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la do 
poder de quem injustamente a possua ou detenha, assinale a opção correta. 
a). A lei admite a intervenção na propriedade, por meio da desapropriação, sempre que o 
agente público entendê-la conveniente e necessária aos interesses da administração 
pública, tendo, nesse caso, o proprietário direito a justa indenização. 
b). Presume-se, até que se prove o contrário, que as construções ou plantações existentes 
na propriedade sejam feitas pelo proprietário e às suas expensas. Entretanto, aquele que 
semeia, planta ou edifica em terreno alheio, ainda que tenha procedido de boa-fé, perde, 
em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções. 
c). Caso o invasor de solo alheio esteja de boa-fé e a área invadida exceda a vigésima 
parte do solo invadido, o invasor poderá adquirir a propriedade da parte invadida, mas 
deverá responder por perdas e danos, abrangendo os limites dos danos tanto o valor que 
a invasão acrescer à construção quanto o da área perdida e o da desvalorização da área 
remanescente. 
d). Uma das formas de aquisição da propriedade de bens móveis ocorre por intermédio 
da usucapião, segundo o Código Civil brasileiro em vigor, aquele que possuir, de boa-fé, 
coisa alheia móvel como sua, de forma justa, pacífica, contínua e inconteste, durante cinco 
anos ininterruptos, adquirir-lhe-á a propriedade. 
e). A propriedade do solo abrange também a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, 
incluindo –se as jazidas, minas e demais recursos minerais, bem como os potenciais de 
energia hidráulica, mas não os monumentos arqueológicos, os rios e lagos fronteiriços e 
os que banham mais de uma unidade federativa. 
 
Semana de Aula: 06 
Objetivos: 
- Analisar o registro como forma de 
aquisição da propriedade; 
- Estudar os princípios e características 
do registro público; 
- Entender o procedimento de registro de 
imóveis; 
- Examinar as acessões como formas de 
aquisição da propriedade. 
Unidade 3: Aquisição da Propriedade Imóvel 
3.4. Modos de aquisição da propriedade imobiliária 
 3.4.1 Registro de título 
 3.4.2 Acessões imobiliárias 
Caso Concreto 
Júlio é proprietário de um terreno cujos limites são demarcados por um pequeno córrego. 
Em setembro de 2011 obras da Prefeitura Municipal provocaram alteração permanente 
do curso natural das águas o que promoveu a seca definitiva do leito do córrego. Júlio, 
curioso por natureza, procura seu escritório, conta-lhe os fatos e lhe pergunta a quem 
pertencerá o leito do córrego seco: à Prefeitura ou pode incorporar ao seu terreno? 
Responda fundamentadamente a pergunta. 
Questão objetiva 
No sistema brasileiro: 
a. a propriedade móvel se adquire com o contrato de compra e venda; 
b. a propriedade imóvel se adquire no momento em que o bem é transferido ao comprador; 
c. tanto a propriedade móvel como a imóvel se adquire pela cláusula constituti; 
d. a propriedade móvel se adquire pela tradição e a imóvel pelo registro; 
e. a propriedade imóvel se adquire pela escritura pública de compra e venda. 
 
Semana de Aula: 07 
Objetivos 
- Compreender o fenômeno da usucapião; 
- Identificar os requisitos de todas as modalidades de usucapião; 
- Aplicar as regras de transição à usucapião. 
UNIDADE 3: Usucapião de imóveis 
3.4.3. Usucapião 
 3.4.3.1 Conceito e natureza jurídica 
 3.4.3.2. Requisitos gerais e específicos 
 3.4.3.3. Espécies e respectivos prazos 
 3.4.3.4. Direito intertemporal 
 3.4.3.5. Alegação em defesa e seus 
efeitos 
Caso Concreto 
Gustavo e Rodolfo dissolveram em 2012 sua união homo-afetiva em que conviveram 
desde 2000. Gustavo voltou para a casa dos seus pais e Rodolfo permaneceu no 
apartamento em que viviam e que adquiriam de forma onerosa durante a união. Como a 
dissolução da união foi litigiosa, Gustavo decidiu deixar todas as contas relativas ao 
imóvel para Rodolfo pagar, tais como, o IPTU e as taxas condominiais, já que não mais 
iria morar no bem. Após 4 anos morando com os seus pais, Gustavo decide contratar você 
como advogado(a), para postular o seu direito à metade do apartamento, eis que comprou 
o bem em copropriedade com Rodolfo e até o momento não tinham partilhado o referido 
imóvel. Pergunta-se: Gustavo conseguirá obter em Juízo o seu direito à metade (meação) 
do apartamento? Fundamente sua resposta. 
 
Questão objetiva 
Por 10 anos, sem interrupção nem oposição, Fábio possuiu, como seu, bem imóvel no 
qual estabeleceu sua moradia habitual, podendo: 
A). depois de mais cinco anos requerer ao juiz que declare adquirida a propriedade do 
bem, independentemente de justo título e boa-fé. 
B). requerer ao juiz que constitua desde logo, em seu favor, a propriedade do bem, 
somente se possuir justo título e boa-fé. 
C). depois de mais cinco anos requerer ao juiz que constitua, em seu favor, a propriedade 
do bem, desde que possua justo título e boa-fé. 
D).requerer ao juiz que declare desde logo adquirida a propriedade do bem, 
independentemente de justo título e boa-fé. 
E. requerer ao juiz que constitua em seu favor, a partir do trânsito em julgado da sentença, 
a propriedade do bem, independentemente de justo título e boa-fé. 
 
Semana de Aula: 08 
Objetivos 
- Estudar as formas de aquisição da propriedade móvel; 
- Analisar a usucapião de bens móveis. 
UNIDADE 04: Aquisição da propriedade móvel 
3.5. Modos de aquisição da propriedade 
mobiliária 
 3.5.1 Espécies 
 3.5.2 Distinção entre descoberta e 
ocupação 
Caso Concreto 
Adriano, contumaz receptador de veículos furtados, adquiriu um veículo Honda em 
janeiro de 2006, alterando-lhe a placa e o chassi. Desde então, Adriano vem utilizando 
contínua e ininterruptamente o veículo. No entanto, em maio de 2016 Adriano foi parado 
em uma blitz que apreendeu o veículo, mesmo tendo este afirmado que como já estava na 
posse do bem há mais de dez anos, tinha lhe adquirido a propriedade por usucapião. 
Pergunta-se: bens furtados ou roubados podem ser objeto de usucapiãopor pessoa que 
conhece sua origem? Justifique sua resposta. 
Questão objetiva 1 
Sobre a aquisição e perda da propriedade, analise as afirmações abaixo: 
I - A usucapião é forma de aquisição de propriedade. 
II - A usucapião no direito brasileiro, quanto aos bens imóveis poderá ser, entre outras 
espécies, ordinária, extraordinária, urbana e rural. 
III - A aquisição da propriedade por especificação somente é aplicável aos bens móveis. 
Quais são corretas? 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas II. 
e) Todas as alternativas. 
Questão objetiva 2 
Sobre a descoberta e ocupação, é correto afirmar que: 
a. A apropriação de uma coisa sem dono (res nullius) constitui um negócio jurídico uma 
vez que resulta da intenção de assenhorar-se do bem. 
b. Para efetivar-se a ocupação é essencial a apreensão da coisa com as próprias mãos. 
c. A coisa perdida é suscetível de ocupação. 
d. O tesouro pode ser considerado na legislação brasileira uma forma de ocupação uma 
vez que pode ser caracterizado como res nullius ou res derelicta. 
e. O usufrutuário não terá direito à parte do tesouro encontrado por outrem, quando o 
usufruto recair sobre universalidade ou quota-parte de bens. 
 
Semana de Aula: 09 
Objetivos 
Ao final dessa aula, o aluno deverá ser capaz de: 
- Compreender as formas de perda da propriedade; 
- Compreender a estrutura da propriedade fiduciária. 
UNIDADE 04: Perda da propriedade. Propriedade fiduciária. 
3.6 Modos de perda da propriedade 
Caso Concreto 
Uma confecção de São Paulo encomendou a uma outra empresa a confecção de diversas 
etiquetas para serem acrescentadas aos seus produtos. Quanto às etiquetas, após 
costuradas nos produtos, pode –se afirmar que houve o fenômeno da adjunção ou da 
especificação? Justifique sua resposta. 
Questão objetiva 1 
Sobre as causas de perda da propriedade, pode-se afirmar que: 
a). O abandono que dá origem à res derelicta não autoriza a perda da propriedade móvel 
ou imóvel. 
b). A desapropriação é forma de perda da propriedade e só pode ter fundamento 
necessidade e interesse público. 
c). A renúncia à propriedade é considerada negócio jurídico bilateral pelo qual o titular 
expressa a vontade de excluir a coisa de seu patrimônio, gerando efeitos independente do 
registro do ato renunciativo, ainda que o bem seja imóvel. 
d). A desapropriação indireta não pode ser considerada forma de esbulho possessório, 
uma vez que o Poder Público não se sujeita aos interditos. 
e). Não há direito sem objeto, portanto, perecendo a coisa móvel ou imóvel extinta estará 
a respectiva propriedade. 
Questão objetiva 2 
Sobre a desapropriação é correto afirmar que: 
a). A desapropriação é uma das formas de perda voluntária do domínio para atender 
necessidade ou utilidade pública ou interesse social. 
b). Todos os bens móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos, podem ser objeto de 
desapropriação. No entanto, os direitos de personalidade não são passíveis de 
desapropriação. 
c). O desapropriado não terá direito de preferência caso a Administração Pública desista 
de dar finalidade pública prevista no ato desapropriatório. 
d). Utilidade pública possui a conotação de urgência, algo indispensável para suprir 
carências. Necessidade é a qualidade do que acrescenta, dá funcionalidade, mas não se 
revela imprescindível. 
e). O apossamento administrativo é considerada prática lícita e admitida pelo 
ordenamento brasileiro. 
 
Semana de Aula:10 
Objetivos 
Ao final dessa aula, o aluno deverá ser capaz de: 
- Compreender a propriedade superficiária; 
- Diferenciar a superfície da enfiteuse; 
- Identificar os limites à propriedade decorrentes dos direitos de vizinhança. 
 
 
UNIDADE 04: Propriedade superficiária. Direitos de vizinhança. 
3.7. Propriedade superficiária 
 3.7.1. Conceito e natureza 
 3.7.2. Constituição e extinção 
 3.7.3. Características e principais efeitos 
 3.7.4. Conflito normativo 
UNIDADE 4 - DIREITO DE VIZINHANÇA 
4.1. Conceito, princípios e natureza 
jurídica 
4.2. Espécies 
4.3. Diferenças dos direitos de 
vizinhança e servidões prediais 
Caso Concreto 
Antenor dos Anjos, proprietário de uma casa localizada no Bairro de Piedade, construiu 
uma janela a menos de metro e meio do imóvel de Soraia. Dois anos depois, Soraia 
construiu um muro, observando o Código de Posturas Municipais e as regras da legislação 
civil, reduzindo, entretanto, a circulação de ar e a claridade na residência de Antenor, que 
inconformado, promoveu uma Ação Demolitória. Analise a situação narrada, com base 
na legislação civil brasileira, e aponte a quem assiste razão e fundamente a sua reposta. 
Questão objetiva 1 
(TJPE 2013) O direito de superfície é concedido a outrem pelo: 
a. proprietário, por escritura pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis, 
sempre outorgando àquele o direito de executar obras no subsolo. 
b. proprietário, em decorrência de contrato de locação e de comodato, quando autorizadas 
construções ou plantações, devendo o instrumento ser registrado no Cartório de RGI. 
c. proprietário ou possuidor, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em 
terreno do concedente, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente 
registrada no Cartório de Registro de Imóveis. 
d. proprietário, caracterizado pelo direito de construir ou de plantar em terreno do 
concedente, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada 
no Cartório de Registro de Imóveis. 
e. proprietário, por escritura pública ou escrito particular, conferindo àquele o direito de 
construir ou de plantar em terreno do concedente, por prazo determinado ou 
indeterminado, e independentemente do registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
Questão objetiva 2 
(DPE PI 2009) Norma alugou um apartamento no primeiro andar de um prédio e, dois 
dias após sua mudança, sentiu-se incomodada por ruído excessivo. Apurou o fato e 
descobriu que o ruído advinha de um assoalho de madeira instalado em apartamento do 
terceiro andar. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a. Norma deve procurar a locadora, para que esta proponha a ação cabível, já que detém 
apenas a posse do bem e esta é uma questão de vizinhança. 
b. A ação cabível deve versar sobre direito de vizinhança, sendo que a responsabilidade 
pelo distúrbio deve ser apurada sob o critério objetivo. 
c. Não existe, nessa hipótese, típica situação que envolva direito de vizinhança, até porque 
os andares do prédio não são confinantes. 
d. O barulho que incomoda Norma, na verdade, constitui um ato ilícito que desencadeia 
Responsabilidade civil, independentemente da aplicação das regras do direito de 
vizinhança. 
e. A hipótese deve ser tratada sob o crivo do direito de vizinhança, contudo, apurado que 
quem construiu o assoalho foi o antigo proprietário do apartamento, este deve responder 
pelo caso. 
 
Semana de Aula: 11 
Objetivos 
Ao final dessa semana, o aluno deverá 
ser capaz de: 
- Aplicar as normas atinentes à limitação 
ao direito de construir. 
- Compreender o conceito, os elementos 
e as características do condomínio; 
- Classificar as várias espécies de 
condomínio; 
- Identificar os direitos e deveres que 
surgem nos condomínios voluntário e 
necessário. 
Unidade 4 DIREITO DE VIZINHANÇA (continuação) 
4.4. Limitações ao direito de construir 
Unidade 5 CONDOMÍNIO 
5.1. Conceito, princípios e natureza jurídica 
5.2. Classificação e características 
5.3. Direitos e deveres dos condôminos 
Caso Concreto 
Selma, proprietária de uma unidade localizado no Condomínio do Edifício Vivendas doSol, localizado no Recreio dos Bandeirantes, resolveu ocupar parte da área térrea contínua 
a sua área de serviço; a utilização já perdura por mais de 5 (cinco) anos. A área, que é 
utilizada por Selma, pertence a área comum do condomínio edilício. Na qualidade de 
proprietária do imóvel, ela recentemente construiu um muro no local, impedindo que os 
demais condôminos e os respectivos funcionários do condomínio tenham acesso à área 
em questão. O síndico do condomínio, a pedido dos demais condôminos, (decisão 
em Assembleia) ingressa com uma Ação Judicial objetivando a demolição do muro 
construído. Ao tomar conhecimento do fato Selma, imediatamente, ingressa com uma 
Ação Judicial para ver reconhecida a usucapião da respectiva área. INDAGA-SE: 
A - Diante do caso narrado, a legislação brasileira e/ou a jurisprudência prevê á 
possibilidade jurídica de Selma ter a sua pretensão judicial julgada procedente? Explique 
a sua resposta com a devida fundamentação jurídica 
B - A legislação brasileira permite que o condômino pode utilizar-se de área comum do 
Condomínio com exclusividade impedindo o uso dos demais? Há exceções previstas na 
legislação vigente? Explique as indagações com as respectivas respostas fundamentadas. 
Questão objetiva 1 
(PC GO 2008) Na tutela dos direitos reais, distingue-se a proteção à posse daquela 
conferida especificamente ao domínio. Entretanto, admite o ordenamento jurídico 
brasileiro a tutela daquela com fundamento neste. Assim, considerando-se a disputa da 
posse com base no domínio, é CORRETO no direito brasileiro: 
a. Não se deve julgar a posse em favor daquele a quem evidentemente não pertencer o 
domínio, em razão de dispositivo expresso de lei. 
b. Não provado o domínio por qualquer das partes, não há que se aplicar, em caráter 
absoluto, o favor do domínio evidente. 
c. A ação em que o autor pleiteia a posse fundada no domínio tem natureza possessória 
em razão do pedido. 
d. O pleito de posse fundado no domínio tem natureza petitória em razão da causa de 
pedir, além do pedido. 
Questão objetiva 2 
(TJAL 2008) Silvana, Teresa e Sandra adquiriram uma casa em região praiana com o 
objetivo de lá se hospedarem em finais de semana, férias e feriados, exceto no período de 
março a agosto, em que nenhuma das três utilizará a casa. Diante dessa situação, assinale 
a opção correta. 
a. Se ficar acordado que Silvana passará as férias de janeiro na casa, não é preciso 
autorização das demais condôminas para que ela empreste a casa a uma amiga naquele 
período. 
b. Considerando que nenhuma das três utilize a casa no período de março a agosto, se 
Teresa resolver alugá-la temporariamente a uma clínica de estética, cujo imóvel esteja em 
reforma, nada obstará esse comportamento, desde que o lucro obtido seja repartido entre 
as três condôminas. 
c. A situação descrita na situação hipotética é exemplo de elisão do princípio da 
exclusividade que se dirige ao domínio, dado o estado de indivisão do bem entre as três 
condôminas. 
d. Se Silvana possuir o maior quinhão, terá preferência legal na administração do imóvel. 
e. Caso Sandra contraia dívida em proveito do condomínio durante sua estada no imóvel, 
só ela ficará obrigada ao pagamento diante do terceiro. 
 
Semana de Aula: 12 
Objetivos 
Ao final dessa semana, o aluno deverá ser capaz de: 
- Identificar os direitos e deveres dos condôminos no condomínio edilício, bem como as 
sanções cabíveis ao descumprimento dos deveres; 
- Diferenciar as áreas comuns das áreas sujeitas à utilização exclusiva e entender a 
relevância prática dessa diferenciação; 
- Compreender a administração do condomínio edilício; 
- Entender como ocorre a formação e a extinção do condomínio edilício. 
Unidade 5 CONDOMÍNIO (continuação) 
5.4. Condomínio edilício e o Novo Código Civil 
Caso Concreto 
Aqua Service Serviços Ltda., em ação de cobrança em que é ré Sônia, pleiteia o 
pagamento de despesas realizadas na prestação de serviços de captação, tratamento e 
distribuição de água, esgoto, limpeza das ruas, pavimentação, paisagismo, segurança e 
demais despesas de conservação do complexo habitacional do qual a ré faz parte. Alega, 
como fundamento do pedido, que tais despesas devem ser rateadas por todos aqueles que 
se beneficiam dos serviços oferecidos. Em contestação, a ré sustenta que jamais celebrou 
contrato com a autora, motivo pelo qual não se vê obrigada a pagar qualquer 
contraprestação. Aduz não existir condomínio algum no complexo habitacional em que 
reside, constituído de lotes autônomos, razão pela qual não se pode falar em despesas 
condominiais. Indaga-se: 
a) Pode-se afirmar que há, na hipótese, um condomínio? Em caso positivo, de que 
natureza? 
b) Há obrigação de rateio de despesas? Justifique. 
Questão objetiva 
Em relação ao condomínio edilício, assinale a alternativa correta. 
a. O condômino pode dar à sua fração ideal destinação outra que não a destinação do 
condomínio, por sua condição de proprietário. 
b. O proprietário ou titular de direito à aquisição de unidade poderá fazer obra que 
modifique a fachada do prédio, na dependência de obtenção de aquiescência de um terço 
dos votos dos condôminos. 
c. A participação e voto nas deliberações dos condôminos nas assembleias nunca 
dependem de estarem quites quanto ao pagamento dos encargos a que estão sujeitos. 
d. As despesas originadas pelo condomínio edilício, a serem suportadas pelos 
condôminos, não devem ser consideradas relações de consumo, não se aplicando, 
portanto, as regras do Código de Defesa do Consumidor. 
 
Semana de Aula:13 
Objetivos 
Ao final dessa aula, o aluno deverá ser capaz de: 
- Compreender a estrutura dos direitos reais sobre coisas alheias; 
- Identificar as servidões e diferenciá-las do direito de passagem forçada; 
- Aplicar o regime jurídico do usufruto, e diferenciá-lo do uso e da habitação. 
Unidade 6 - DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA (DE GOZO OU 
FRUIÇÃO) 
6.1. Servidão predial 
 6.1.1. Conceito 
 6.1.2. Espécies 
 6.1.3. Constituição 
 6.1.4. Principais características 
 6.1.5. Extinção 
6.2. Usufruto 
 6.2.1. Conceito 
 6.2.2. Espécies 
 6.2.3. Constituição 
 6.2.4. Principais características 
 6.2.5. Extinção 
 6.2.6. Correlação com o direito real de 
uso 
 6.2.7. Correlação com o direito real de 
habitação 
 
 
Caso Concreto 
Júlio, nu-proprietário, ajuizou ação de extinção de usufruto em face do espólio de Plínio 
Santoro, tendo em vista o falecimento do usufrutuário. Realizada a citação, o réu requer 
a extinção do feito sem julgamento do mérito, sob o argumento de que não há a 
necessidade do provimento jurisdicional para extinguir usufruto por morte do 
usufrutuário. Pergunta-se: 
a) Como se extingue o usufruto? 
b) Há fundamento jurídico na manifestação do réu? Justifique sob a ótica legal e 
posicionamento jurisprudencial. 
Questão objetiva 1 
(TJRO 2012) Assinale a alternativa correta: 
a. O usufrutuário pode alugar o imóvel sob o qual detém o usufruto, e a renda deste obtida 
reverte em seu favor. 
b. O bem gravado com usufruto não pode ser alienado. 
c. O usufruto não pode ser estipulado por tempo determinado. 
d. Direito a usufruto e direito real de habitação são o mesmo instituto. 
 
Semana de Aula:14 
Objetivos 
Ao final dessa aula, o aluno deverá ser capaz de: 
- Identificar os requisitos legais que conduzem o contrato de compra e venda a ser causa 
do direito real do promitente comprador; 
- Compreender as normas gerais aplicáveis aos direitos reais de garantia. 
Unidade 6 - continuação 
6.3. Direito real do promitente 
comprador do imóvel 
 6.3.1. Conceito 
 6.3.2.Constituição 
 6.3.3. Efeitos6.1.4. Necessidade do registro do título 
Unidade 7 - DIREITOS REAIS DE GARANTIA 
7.1. Conceito e natureza jurídica 
7.2. Constituição 
7.3. Requisitos 
7.4. Características 
 
 
 
 
Caso Concreto 
Otávio prometeu comprar, de Augusto, um imóvel não loteado em 50 prestações de R$ 
3.000,00 (três mil reais) e quitou a obrigação em 26 de março de 2015. Diante da recusa 
do promitente vendedor em outorgar voluntariamente a escritura definitiva, viu-se na 
contingência de ajuizar ação de adjudicação compulsória em face de Augusto que, citado, 
alega não estar obrigado a fazer a escritura, pois o compromisso não se encontra 
devidamente registrado nos termos do artigo 1.418, do Código Civil, e não é esse o 
entendimento do Supremo Tribunal Federal. Indaga-se: 
a) O promitente comprador do imóvel tem direito real? Justifique. 
b) Está correta a afirmação de Augusto de que há necessidade de registro do negócio 
jurídico para fins de ação de adjudicação compulsória? Esclareça. 
Questão objetiva 
(IAPJM Advogado 2010) Quanto aos efeitos dos direitos reais de garantia, assinale a 
opção correta. 
a. No direito brasileiro, vigora a regra de que o crédito real prefere ao pessoal, salvo se 
este gozar de privilégio. 
b. O credor de uma segunda hipoteca efetuada sobre determinado imóvel perderá a 
garantia do bem hipotecado. 
c. Ainda que não convencionado, o pagamento parcial de uma dívida importará a 
liberação de garantia na proporção do pagamento efetuado. 
d. Os herdeiros do devedor pignoratício poderão remir parcialmente o penhor, na 
proporção de seus quinhões. 
e. O credor tem o direito de penhorar o imóvel afetado ao pagamento da dívida de quem 
quer que o detenha. 
 
Semana de Aula: 15 
Objetivos 
Ao final dessa aula, o aluno deverá ser capaz de: 
- Compreender as normas aplicáveis ao penhor. 
- Aplicar as normas relativas ao regime jurídico da hipoteca; 
- Aplicar as normas relativas ao regime jurídico da anticrese. 
Unidade 7 - DIREITOS REAIS DE GARANTIA 
7.5. Principais diferenças entre penhor, hipoteca e anticrese. 
 
Caso Concreto 
Caio e Alessandra, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, firmaram contrato 
de mútuo junto à Instituição Financeira IF para investimento em clínica médica da qual 
são os únicos sócios. Deram como garantia hipotecária o único imóvel que tinham, que 
residiam com sua família. Após o vencimento do contrato, o casal não pagou o valor 
acordado. Nesse caso, é possível que Caio e Alessandra percam o imóvel pela excussão 
da hipoteca, mesmo sendo bem de família? JUSTIFIQUE E FUNDAMENTE. 
Questão objetiva 1 
O negócio jurídico pelo qual o devedor entrega ao credor bem móvel como garantia de 
cumprimento de sua obrigação é denominado: 
a) caução 
b) penhor 
c) hipoteca 
d) antricrese 
e) garantia fiduciária 
Questão objetiva 2 
(OAB SP 2008) A anticrese constitui: 
a. Modo de aquisição da propriedade imóvel. 
b. Direito real de garantia. 
c. Direito do promitente comprador. 
d. Direito ao uso de bem móvel de propriedade do devedor 
 
Semana de Aula: 16 
Objetivos 
Fixar o conteúdo ministrado durante o semestre através de exercícios. 
Revisão de conteúdo. 
Mesmo conteúdo do plano de ensino. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- (TJRS 2012) Considere as assertivas abaixo. 
I. A servidão não se constitui se o dono do prédio dominante é proprietário em 
condomínio do prédio serviente. 
II. O prazo mínimo para o possuidor de um terreno urbano de 400 m 2, com intenção de 
dono, sem justo título, sobre o qual construiu uma casa que serve de sua residência, 
usucapi-lo, é de 10 (dez) anos. 
III. O condômino pode pedir, para uso próprio, a retomada do imóvel comum 
locado, mesmo sem a concordância dos demais condôminos. 
Quais são corretas? 
a. Apenas I 
b. Apenas II 
c. Apenas III 
d. Apenas II e III 
e. I, II e III 
 
2- (TJRR 2006) A respeito dos direitos das coisas, assinale a opção correta. 
a. A preferência das hipotecas entre os vários credores hipotecários ocorre pela ordem 
cronológica do vencimento do título constitutivo, ou seja, paga-se integralmente ao credor 
hipotecário cujo título vença primeiro e, depois de satisfeito este, paga-se ao segundo 
credor ou ao terceiro, conforme a ordem cronológica do vencimento do título. 
b. O direito de retenção consiste na faculdade do possuidor de boa-fé de manter o poder 
fático sobre a coisa alheia, objetivando receber do retomante a indenização pelas 
benfeitorias necessárias e úteis nela realizadas. 
c. No usufruto, a propriedade é fracionada, pois, enquanto o usufrutuário retira proveito 
econômico da coisa, remanesce em poder do nu-proprietário o conteúdo do direito, ou 
seja, a faculdade de disposição da coisa em sua substância, podendo este alienar, instituir 
ônus real ou dar qualquer outra forma de disposição ao objeto. Assim, o usufrutuário tem 
a posse direta e justa do bem alheio, podendo desfrutar da coisa como se fosse própria, 
contudo sem alterar-lhe a substância. Na defesa da posse, o usufrutuário pode valer-se 
dos remédios possessórios contra terceiros, mas não contra o nu- proprietário, que tem a 
posse indireta. 
d. A tolerância do poder público quanto à ocupação dos bens públicos de uso comum ou 
especial por particulares faz nascer, para estes, direito assegurável pelos interditos 
possessórios, transmudando -se a posse precária em permissão de uso. 
 
3- (CEDAE RJ 2012) O usufruto é disciplinado pelo Código Civil. Segundo o regime 
aplicado, leia as 
assertivas abaixo: 
I. O usufrutuário é obrigado a dar ciência ao dono de qualquer lesão produzida 
contra a posse da coisa, ou os direitos deste. 
II. Se a coisa estiver segurada, incumbe ao usufrutuário pagar, durante o usufruto, as 
contribuições do seguro. 
III. Se o usufrutuário fizer o seguro, ao mesmo caberá o direito dele resultante 
contra o segurador. 
IV. Se um edifício sujeito a usufruto for destruído sem culpa do proprietário, será 
este obrigado a reconstruí-lo. 
V. Incumbem ao usufrutuário as despesas extraordinárias de conservação dos bens no 
mesmo estado em que os recebeu. 
A alternativa correta é: 
a. I e II são verdadeiras. 
b. I, II e III são verdadeiras 
c. I, IV e V são falsas 
d. IV e V são verdadeiras 
e. I, II e V são falsas 
 
4- (TJRJ 2012) Quanto à servidão, é correto afirmar: 
a. Constituída para certo fim, a servidão poderá ser ampliada para usos diferentes. 
b. A servidão pode ser removida, de um local para outro, pelo dono do prédio serviente e 
à sua custa, se em nada diminuir as vantagens do prédio dominante, ou pelo dono de ste 
e à sua custa, se houver considerável incremento da utilidade e não prejudicar o prédio 
serviente. 
c. Se as necessidades da cultura, ou da indústria, do prédio dominante impuserem à 
servidão maior largueza, o dono do serviente é obrigado a sofrê-la, sem direito à 
indenização pelo excesso. 
d. As servidões prediais têm como característica a divisibilidade, podendo ser instituídas 
em favor de parte ideal do prédio dominante e incidir sobre parte ideal do prédio serviente. 
 
5- (TRE MS 2013) A respeito dos direitos reais, assinale a opção correta. 
a. Aquele que, trabalhando em matéria-prima totalmente alheia, obtiver espécie nova a 
perderá para o dono do material utilizado, ainda que haja boa-fé. 
b. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a hipoteca firmada 
entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posteriormente à celebração da 
promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel. 
c. O exercício do usufruto não pode ser transferido a título oneroso. 
d. É possível a estipulaçãode cláusula que proíba o proprietário de alienar o imóvel 
hipotecado. 
e. Os encargos e tributos que incidirem sobre imóvel que esteja sob o regime de exercício 
do direito de superfície permanecerão a cargo do proprietário e não do superficiário. 
 
6- (MPE RR 2012) Assinale a opção correta com referência ao direito das coisas. 
a. A venda a non domino não constitui exemplo de propriedade aparente. 
b. A detenção irregular de bem público de uso comum do povo comporta indenização das 
benfeitorias. 
c. A coletividade desprovida de personalidade jurídica também pode ser possuidora. 
d. O constituto-possessório ocorre quando o possuidor possui em nome alheio e passa a 
possuir em nome próprio. 
e. É incabível a usucapião de bens pertencentes à sociedade de economia mista que 
explore atividade econômica. 
 
7- (TJPR 2011) Aponte se as assertivas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F) e 
assinale a única alternativa CORRETA: 
( ) Ocorrendo turbação ou esbulho, o possuidor direto ou indireto tem o direito de ser 
mantido ou reintegrado na posse através dos interditos proibitórios. 
( ) A ação de dano infecto é uma medida preventiva que o proprietário ou possuidor de 
um prédio pode propor contra o vizinho para assegurar segurança sossego e saúde aos 
moradores que o habitam. 
( ) A lei civil consagra a usucapião extraordinária o prazo de 15 anos, sem interrupção e 
sem oposição para a usucapião extraordinária geral; são de 10 anos quando o possuidor 
estabelecer moradia habitual, ou nele realizar obras e serviços de caráter produtivo, 
denominando usucapião extraordinária de forma abreviada. 
( ) O possuidor de área urbana com até 250 metros quadrados, que, por cinco anos 
ininterruptos e sem oposição, utilizar para guarnecer a sua família, poderá adquirir o 
domínio, desde que não seja proprietário de imóvel rural ou urbano. 
 
a. V,F,F,V. 
b. V,V,V,V. 
c. F,V,V,V . 
d. V,V,F,V. 
 
8- (TJMS 2012) A construtora Y adquire terreno urbano para fins de edificação de prédio 
de apartamentos. Assim, leva a efeito a incorporação imobiliária e toma financiamento 
junto ao Banco X, de modo a permitir a edificação. Institui em favor do Banco X dupla 
garantia, que consiste na hipoteca do terreno e na alienação fiduciária dos créditos. Todas 
as unidades autônomas, três anos depois, já são objeto de compromissos de compra e 
venda com os adquirentes dos apartamentos. Ocorre que a construtora não paga o 
financiamento e o banco é negligente no que tange ao exercício de seus direitos frente à 
cessão fiduciária dos créditos. Ao fim e ao cabo, o Banco X decide excutir a hipoteca, 
promovendo a penhora do terreno e da totalidade da edificação, em sede de execução de 
título extrajudicial que tem no polo passivo apenas a incorporadora. O edifício já está, a 
essa altura, pronto, tendo a posse sobre as unidades autônomas sido entregue aos 
promitentes compradores. Diante desses fatos, afirma-se: 
 
I. A excussão da hipoteca deverá afetar todas as unidades autônomas, que 
permanecem como garantia do débito, ante o princípio da indivisibilidade da garantia 
real. 
II. O incorporador tinha o dever jurídico? portanto, cogente - de constituir patrimônio de 
afetação destinado à consecução da incorporação correspondente e à entrega das unidades 
imobiliárias aos respectivos adquirentes. 
III. A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior 
à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do 
imóvel, de modo que estes poderão desconstituir a penhora por meio de embargos de 
terceiro. 
IV. Somente com expressa anuência do agente financiador poderiam os promitentes 
compradores excluir suas unidades autônomas do âmbito da hipoteca, exceto se 
assumissem pessoalmente a parcela da dívida do incorporador, hipótese em que estaria 
configurada a sub-rogação legal. 
 
Está(ão) CORRETA(S): 
a. Apenas as assertivas I, II e IV. 
b. Apenas a assertiva III. 
c. Apenas as assertivas I e IV. 
d. Apenas as assertivas II e III. 
e. Apenas a assertiva II. 
 
9- (MP AP Analista 2012) Considere: 
I. Clotilde é possuidora de um terreno na cidade de Macapá por quinze anos, sem 
interrupção, nem oposição, não possuindo título e nem boa-fé. 
II. Vera Lúcia é possuidora de área de terra em zona rural com cem hectares, por cinco 
anos ininterruptos, sem oposição, tornando-a produtiva pelo seu trabalho e tendo nela sua 
moradia, não sendo proprietária de imóvel rural ou urbano. 
III. Tatiana exerce, por três anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com 
exclusividade, sobre um apartamento de cem metros quadrados na cidade de Mazagão 
que utiliza como sua moradia e cuja propriedade dividia com seu ex-cônjuge, Lindoval, 
que abandonou o lar, não sendo proprietária de outro imóvel urbano ou rural. 
De acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, adquirirá o domínio integral dos 
respectivos imóveis aquelas indicadas APENAS em: 
a. I e III. 
b. II e III. 
c. I e II. 
d. I. 
e. III. 
 
10- (PC GO 2008) O direito brasileiro oferece ampla tutela para os direitos sobre as 
coisas, disciplinando, inclusive, intervenções entre prédios. Considerando-se que as 
servidões prediais são restrições à propriedade, constituídas em favor de um prédio sobre 
outro, é CORRETO afirmar: 
a. A servidão não pode ser instituída em favor de parte ideal do prédio dominante ou 
incidir sobre parte ideal do prédio serviente. 
b. A servidão não aparente pode ser estabelecida por meio de permissão de passagem, 
sendo dispensável a transcrição no registro de imóveis. 
c. A servidão é obrigação do titular do domínio do imóvel serviente à prestação de fato 
negativo em favor do titular do imóvel dominante. 
d. Nas servidões prediais, em razão da necessária relação entre si, é essencial a 
contiguidade entre prédios dominante e serviente. 
 
11- (TCM BA 2011) Na hipoteca e no penhor é: 
a. Válida a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não 
for paga no vencimento, se o bem tiver o mesmo valor da dívida ou se o credor restituir 
a diferença do valor em dinheiro. 
b. Nula a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, s e a dívida não 
for paga no vencimento, e, em nenhuma hipótese, poderá ocorrer a dação em pagamento. 
c. Anulável a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, se a dívida 
não for paga no vencimento, mas, após o vencimento, poderá o devedor dar a coisa em 
pagamento da dívida. 
d. Anulável a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, se a dívida 
não for paga no vencimento, e, em nenhuma hipótese, poderá ocorrer a dação em 
pagamento. 
e. Nula a cláusula que autoriza o credor a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não 
for paga no vencimento, mas, após o vencimento, poderá o devedor dar a coisa em 
pagamento da dívida. 
 
12- (MPE SP 2012) "X" edificou casa, em área urbana, na certeza de lhe pertencer a 
totalidade da área descrita junto à matrícula imobiliária. Constatou, porém, já concluída 
a construção, que por um erro na descrição das linhas limítrofes, a edificação invadiu uma 
vigésima parte do terreno de seu vizinho. Considerando isso, assinale a seguir a 
alternativa correta. 
a. "X" adquirirá a propriedade da área invadida, devendo pagar o décuplo do valor do 
terreno lindeiro e a desvalorização da área remanescente. 
b. Embora "X" estivesse de boa-fé, deverá demolir a parte da construção que invadiu o 
terreno alheio, ainda que com grave prejuízo para a edificação. 
c. Estando "X" de má-fé, adquire a propriedade da área invadida apenas se o valor da 
construção exceder o doterreno. 
d. Estando "X" de boa-fé, adquire a propriedade da parte do solo invadido e responde, por 
perdas e danos, correspondentes ao valor que a invasão acrescer à construção, mais o da 
área perdida e o da desvalorização da área remanescente. 
e. A posse justa exercida por "X" e a boa-fé empreendida na construção serão suficientes 
para justificar pedido de usucapião da área invadida, o que deve ser requerido, porém, no 
lapso de 3 anos após a edificação. 
 
13- (TJPB 2011) Com base na jurisprudência do STJ e na doutrina, assinale a opção 
correta acerca dos institutos da posse e dos direitos reais. 
a. A confusão não extingue a hipoteca, pois a garantia pode incidir em bem próprio. 
b. Um particular que ocupar, de boa-fé, lotes localizados em terras públicas terá direito a 
indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis, sob pena de retenção. 
c. O penhor convencional, que só pode decorrer de ato entre vivos, exige que as partes 
acordem sobre o valor e as condições de pagamento. 
d. O direito real de uso é instituído pelas mesmas modalidades do usufruto e, tal como 
este, pode ser cedido a título gratuito. 
e. A renúncia ao usufruto não alcança o direito real de habitação, que decorre de lei e se 
destina a proteger o cônjuge sobrevivente, mantendo-o no imóvel destinado à residência 
da família. 
 
14- (TJSE 2008) A respeito da propriedade e da posse, assinale a opção correta. 
a. O direito de retenção consiste na faculdade do possuidor de boa-fé ou o detentor de 
coisa imóvel de manter o poder fático sobre a coisa alheia, objetivando proteger a sua 
posse ou receber a indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis realizadas no imóvel. 
b. Se o proprietário, por meio de contrato verbal de comodato, permitir o uso gratuito de 
um imóvel por tempo indeterminado, o comodatário exerce legitimamente a posse e, sem 
a notificação necessária de que não mais tem interesse em manter o comodato, não há 
constituição em mora e, sem ela, também o proprietário não pode postular a reintegração 
de posse. 
c. O convalescimento da posse adquirida de forma violenta, clandestina ou precária é 
permitido pela cessação da violência ou da clandestinidade e pelo decurso de ano e dia. 
Cessado o vício, a posse torna-se justa e o possuidor passa a ser considerado de boa-fé, 
reconhecendo-se-lhe o direito de retenção, seja por acessões seja por benfeitorias 
necessárias, úteis ou voluptuárias. 
d. A descoberta é um modo de aquisição originária da propriedade móvel, segundo a qual 
aquele que encontrar coisa alheia, sem dono ou abandonada torna-se seu depositário e, 
transcorridos três anos sem que o proprietário a reclame, a propriedade consolida-se na 
pessoa do possuidor. 
e. Adquire-se a propriedade por abandono de álveo quando houver acréscimo de terras às 
margens de um rio, provocado pelo desvio de águas ou afastamento dessas, descobrindo 
parte do álveo. 
 
15- (TRF 2a. Região 2009) Com referência à disciplina legal relativa à posse, assinale a 
opção correta: 
a. Havendo colheita antecipada, o possuidor deverá devolver os frutos colhidos no caso 
de ter cessadoa boa-fé. 
b. No que tange à indenização pelos danos causados ao bem, faz diferença ser a posse de 
boa -fé ou de má-fé. 
c. Aquele que detiver a posse injustamente não poderá se utilizar dos interditos 
possessórios, mesmo em face de terceiros que não tenham posse. 
d. O dono da posse deve indenizar as benfeitorias necessárias pelo seu valor atual, mesmo 
ao possuidor de má-fé, sob pena de enriquecimento sem causa. 
e. O possuidor de boa-fé não responde pela perda da coisa, mas responde por sua 
deterioração, ainda que não lhe dê causa. 
 
16- (OAB 2011) Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há cinco anos e, de 
com um acordo, haviam regularmente delimitado as suas propriedades pela instalação de 
uma singela cerca viva. Recentemente, Félix adquiriu um cachorro e, por essa razão, o 
seu vizinho, Joaquim, solicitou -lhe que substituísse a cerca viva por um tapume que 
impedisse a entrada do cachorro em sua propriedade. Surpreso, Félix negou-se a atender 
ao pedido do vizinho, argumentando que o seu cachorro era adestrado e inofensivo e, por 
isso, jamais lhe causaria qualquer dano. Com base na situação narrada, é correto afirmar 
que Joaquim: 
a. Poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse na sua 
propriedade, contanto que arque com metade das despesas de instalação, cabendo a Félix 
arcar com a outra parte das despesas. 
b. Poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em 
sua propriedade, cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de instalação. 
c. Não poderá exigir que Félix instale o tapume, uma vez que a cerca viva fora instalada 
de comum acordo e demarca corretamente os limites de ambas as propriedades, 
cumprindo, pois, com a sua função, bem como não há indícios de que o cachorro possa 
vir a lhe causar danos. 
d. Poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em 
sua propriedade, cabendo a Félix arcar com as despesas de instalação, deduzindo -se desse 
montante metade do valor, devidamente corrigido, correspondente à cerca viva 
inicialmente instalada por ambos os vizinhos. 
 
17- (TJRO 2011) Acerca do Direito das Coisas, avalie as assertivas abaixo: 
I. Os interditos possessórios previstos em nosso ordenamento são a Ação de Reintegração 
de Posse, a Ação de Manutenção de Posse, o Interdito Proibitório e a Ação 
Reinvidicatória. 
II. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância, mas quando o detentor 
exerce poderes de fato sobre a coisa é considerado possuidor para todos os fins. 
III. É de boa-fé a posse quando o possuidor, embora não ignore os vícios ou obstáculos 
que impedem a aquisição da coisa, está comprometido em sanar o vício ou remover os 
obstáculos em um prazo determinado. 
IV. O direito à indenização por benfeitorias necessárias é devido ao possuidor de má -fé. 
 
Está(ão) CORRETA(S): 
a. Apenas as assertivas I e IV. 
b. Apenas as assertivas II e III. 
c. Apenas a assertiva I. 
d. Apenas a assertiva IV. 
e. Todas as assertivas. 
 
18- (TJMA Titular de Serviços de Notas e Registros 2011) Assinale a alternativa correta: 
a. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel fungível que o devedor, 
com escopo de garantia, transfere ao credor. 
b. Nos condomínios edilícios, o condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito 
aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de dois por cento ao mês 
e multa de até um por cento sobre o débito. 
c. Aquele que por quinze anos, houver estabelecido no imóvel sua moradia habitual, sem 
interrupção, nem oposição, possuindo-o como seu, adquiri-lhe a propriedade, 
independentemente de título de boa fé, podendo requerer ao juiz que assim o declare por 
sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
d. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo 
notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente 
repelido. 
 
19- (TJSE 2008) No que concerne aos direitos reais, assinale a opção correta. 
a. A garantia real, no direito civil, ocorre quando o devedor, ou alguém por ele, destina 
determinado bem do seu patrimônio para a garantia de uma dívida. Essa sujeição cria 
preferência, ou prelação, para o credor, que, na venda do bem, será o primeiro a receber, 
sem se sujeitar a concursos ou rateios. 
b. Um pai poderá garantir a dívida de um seu descendente, hipotecando os seus bens 
particulares, sem a autorização de seu cônjuge e dos demais herdeiros.. 
c. O direito de superfície é a concessão para se construir ou plantar em solo alheio. A 
constituição desse direito opera- se por contrato oneroso, durante a sua vigência, e o 
detentor da propriedade superficiária poderá modificar unilateralmente a destinação da 
utilização do terreno, quando essa não beneficiar a propriedade economicamente. 
d. O direito real de servidão de passagem exige, para o seu reconhecimento, o 
encravamento do imóvel dominante, consistente na ausência de saída pela via pública, 
fonte ou porto. É passível de proteção possessória e pode ser adquirido por usucapião, 
mesmo que a posse seja descontínua e não aparente. 
e. O penhor, por ser contrato real que só se aperfeiçoa com a tradição do bem, exige a 
transferência efetiva da posse pelo devedor ao credor do bem empenhado, qualquer que 
seja a espécie de penhor. 
 
20- (TJPI 2007) Acerca da posse e da propriedade, assinale a opção correta. 
a. Se os ramos de uma árvore, cujo tronco estiver na linha da divisa de duas propriedades, 
ultrapassarem a extrema de um dos prédios, o dono do prédio invadido deverá dar ciência 
ao seu confinante para que tome as providências necessárias para sanar o problema e, em 
caso de recusa ou omissão do vizinho, ele poderá cortar os ramos invasores, às expensas 
daquele. 
b. Para que a posse exercida sobre um bem seja considerada de boa-fé, exige-se que seja 
examinada a inexistência de vícios extrínsecos que a infirmem ou, caso existentes, que o 
possuidor os ignore ou que tenha tomado conhecimento do vício da posse, em data 
posterior à sua aquisição, ou mesmo que, por erro inescusável, ou ignorância grosseira, 
desconheça o vício ou obstáculo jurídico que lhe impeça a aquisição da coisa ou do direito 
possuído. 
c. A posse mantém o mesmo caráter de sua aquisição, podendo ser adquirida pelo próprio 
interessado, por seu procurador e pelo constituto possessório. Assim, se a aquisição foi 
violenta ou clandestina, esse vício se prende à posse enquanto ela durar, isto é, não 
convalesce, pois será sempre considerada posse injusta. 
d. A posse ininterrupta e incontestada pelo prazo de 15 anos gera a propriedade de um 
bem imóvel por meio da usucapião ordinária, independentemente de título e de boa-fé, 
quando o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua morada, ou nele houver realizado 
obras ou serviços de caráter produtivo. 
e. Se o possuidor houver adquirido a posse do bem imóvel por meio de comodato verbal, 
por prazo indeterminado, a notificação ou interpelação do comodatário para a restituição 
e desocupação do imóvel é suficiente para constituí-lo em mora. Se o comodatário não 
desocupar o imóvel no prazo que lhe foi concedido, sua recusa constitui esbulho à posse 
do comodante, reparável por meio da ação reintegratória.

Outros materiais